EMPREENDEDORISMO
Para ajudar empreendedores a tirarem a ideia de negócio do papel em
2014, MIguel Krigsner, fundador da maior franquia do Brasil (O Boticário)
listou, a pedido do UOL, dez dicas para criar um negócio de sucesso; em 2013, o
Grupo Boticário, que também engloba as marcas Eudora, Quem disse, Berenice? e
The Beauty Box, faturou acima dos R$ 8 bilhões no varejo, segundo a própria
empresa Arte/UOL
1. Escolha um ramo do qual goste: segundo Krigsner,
o empresário precisa ter paixão pelo que faz e ser feliz no dia a dia da
empresa, afinal, a maior parte do tempo será dedicada a ela; "eu gosto
muito de empreender e do segmento em que atuo, acordo todo dia com vontade de
trabalhar", diz Thinkstock
2. Tenha um diferencial: para o fundador da rede O
Boticário, ter um diferencial competitivo é fundamental para que pequenas
empresas consigam fazer frente às grandes; o diferencial não precisa ser algo
inovador, diz Krigsner; atender bem o cliente, cumprir prazos e oferecer
produtos de qualidade são pontos que podem fazer um cliente se tornar fiel ao
negócio Shutterstock
3. Assuma riscos: empreender é uma atividade de
risco, por isso, é necessário sempre se planejar e calcular cada passo da
empresa para minimizar as chances de fracasso, segundo Krigsner; "é
preciso coragem para assumir riscos e enfrentar as dificuldades, principalmente
no início", afirma Shutterstock
4. Valorize a equipe: nenhum empresário alcança o
sucesso sozinho, ele precisa de uma equipe que faça o negócio prosperar;
segundo Krigsner, é importante que todos os funcionários envolvidos nas
conquistas da empresa sejam reconhecidos, valorizados e estimulados a
permanecerem na corporação Thinkstock
5. Seja transparente: a credibilidade de uma
empresa se constrói com honestidade e transparência, de acordo com o criador do
grupo O Boticário; prometer apenas o que pode ser cumprido e não subestimar
clientes e fornecedores são algumas atitudes que podem contribuir para a
construção de uma imagem sólida Shutterstock
6. Tenha visão de negócio: segundo Krigsner, o
empreendedor precisa olhar à frente, ter clareza de onde quer chegar, ter
objetivos claros e não enxergar o negócio apenas como um ganha-pão; "nunca
me passou pela cabeça que a rede O Boticário chegaria aonde chegou, mas sempre me
passou pela cabeça o sonho de fazer algo grande", declara Thinkstock
7. Preocupe-se com a comunidade: uma empresa, no
entanto, não deve ser focada somente em resultados financeiros, segundo
Krigsner; é preciso considerar o impacto causado na comunidade e pensar em
formas de melhorar a vida dessas pessoas Shutterstock
8. Aperfeiçoe-se com o tempo: de acordo com
Krigsner, o empresário não pode parar no tempo, é necessário investir no
aperfeiçoamento pessoal; "não existem fórmulas prontas para o sucesso, mas
o empreendedor tem de buscar informação e usar a própria experiência no mercado
para melhorar o negócio e fazer a empresa crescer", diz Shutterstock
9. Levante-se após um tombo: para o criador de O
Boticário, um empresário deve ter a capacidade de se levantar após um tombo e
retomar o curso do negócio; segundo ele, nem todas as ações de um negócio são
bem-sucedidas e, por isso, é necessário avaliar os erros e recomeçar de uma
maneira diferente Thinkstock
10. Tenha paciência: é normal que um empreendedor,
especialmente no início do negócio, espere resultados e lucro rápidos, mas
Krigsner diz que prosperidade, maturidade e experiência vêm com o tempo;
"uma empresa sólida não é construída de uma hora para outra, é preciso ter
paciência para entender e aceitar isso como um processo natural", afirma Shutterstock
“Empreendedor é o termo utilizado para identificar o indivíduo que
dá início a uma organização. Muitos como Bill Gates
e Mark
Zuckerberg ficaram famosos por criarem organizações que realizaram
inovações em seus setores. Apesar disso, o empreendedor não é somente aquele
que inova, com muitos empreendedores criando empresas em setores tradicionais,
como o banqueiro Amador Aguiar.
Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização.
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais orrespondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.
A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.
Descrevem-se
aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):
- Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.
- O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.
- O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.
- O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.
- O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.
- O mão –na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.
- O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.
- O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.
Síndrome do Empregado
O termo síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".A síndrome do empregado designa um empregado:
- Desajustado e infeliz, com visão limitada;
- Dificuldade para identificar oportunidades;
- É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;
- Sem criatividade;
- Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade;
- Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho;
- Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;
- Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe;
- Mais faz do que aprende;
- Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;
- Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem;
- Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços;
- Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;
- Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor)".
NOTA: Empreender algum negócio infelizmente não é
para todos. Apesar de muitos terem vontade de abrir um negócio próprio ficam
com medo do fracasso e não o fazem. Ganhar ou perder faz parte do jogo. Empreender
não se aprende na escola e sim na experiência da vida diária. É lógico que
algumas técnicas ensinadas podem auxiliar, mas é preciso ter feeling empreendedor
para se sair bem nos negócios e muita sorte.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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