sábado, 18 de janeiro de 2014

JURÔMETRO E INDEXAÇÃO



JURÔMETRO E INDEXAÇÃO 

O Jurômetro ( Fiesp-Ciesp)  é um alerta aos cidadãos sobre o que gastamos somente pagando juros. Essa é uma dívida que o governo assume em nome de todos os brasileiros, prejudicando o nosso desenvolvimento. Neste placar você acompanha em tempo real os valores gastos com juros no Brasil e o que poderia ser feito em benefício da sociedade com todo esse dinheiro.

ESTE ANO O GOVERNO JÁ GASTOU  PAGANDO JUROS AOS BANCOS: R$ 19.342.595.031,80 (DIA 18/01/2014 ATÉ ÀS 11:00 HORAS) 

ESTE DINHEIRO É SUFICIENTE PARA:
·         Manter na Escola 8.854.824 crianças
·        Fazer 7.894 km de ferrovia
·        Equipar 46.315 escolas
·        Construir 330.115 Casas Populares
·        Construir 20.705 escolas
·        Realizar 8.905.482 Ligações de água
·        Pagar 31.166.678 Salários Mínimos
·        Inaugurar 29 Aeroportos
·        Comprar 57.349.492 Cestas Básicas
·        Construir 330.178 Casas Populares
·        Construir 14.579 km de Rodovias
·        Fazer 5.670.742 Ligações de Esgoto
·        Conceder 79.975.000 Benefícios Bolsa-Família.

ENTENDA O JURÔMETRO
  1. 1. O que pretende o Jurômetro Fiesp-Ciesp ao mostrar os juros pagos pelo Governo Brasileiro?
O Jurômetro Fiesp-Ciesp é um instrumento para democratizar o acesso às informações sobre o quanto o setor público paga de juros pelo que toma emprestado. O Jurômetro Fiesp-Ciesp mostra ao público três coisas:
a) o quanto o governo paga de juros pela dívida que tem (juros nominais pagos);
b) se o que o governo paga em juros é pouco ou muito (ranking de taxas);
c) se o governo não pagasse tantos juros, o que poderia ser feito em benefício dos cidadãos brasileiros.
  1. 2. Mas o Governo tem dívida?
Sim. Em setembro de 2011, segundo dados do Banco Central, a dívida líquida do Governo Brasileiro (diferença entre o que o deve e o que devem a ele), representava aproximadamente 37,2% do PIB (Produto Interno Bruto) acumulado em 12 meses. No passado, esse valor foi maior. Em setembro de 2002, por exemplo, a Dívida Líquida do Setor Público – DLSP - atingiu 62,9% do PIB acumulado em 12 meses.
  1. 3. E por que o setor público se endivida?
Por vários motivos, uns bons, outros ruins. O setor público pode contrair uma dívida para financiar um investimento para o qual não tem recursos no momento, mas que supõe que gerará, no futuro, recursos suficientes para arcar com a amortização da dívida e com o pagamento dos juros. É como quando você pega dinheiro emprestado, contando que, lá na frente, vai conseguir pagar a dívida, com juros e tudo. Ao tomar recursos da sociedade, o setor público deve ter em mente que os investimentos que faz geram empregos e renda (salários e lucros), o que aumenta a arrecadação de impostos. Essa arrecadação é que cobre as despesas com a amortização do principal da dívida e o pagamento dos juros. O setor público também pode se endividar quando, por descontrole, gasta mais do que arrecada. Nesse caso, o estoque da dívida é mero acúmulo de déficits nominais passados.
  1. 4. Por que o setor público paga juros por sua dívida? Não poderia ser uma dívida sem juros?
Não. O setor público precisa de dinheiro emprestado e, para isso, paga juros, como todo mundo. Assim as pessoas físicas ou jurídicas são estimuladas a lhe emprestar parte do que poupam.
  1. 5. Quanto o setor público paga de juros?
Considerando os últimos 12 meses até setembro de 2011, segundo dados do Banco Central, o setor público pagou cerca de 5,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em juros. Esse valor depende de dois fatores: do estoque da Dívida Líquida do Setor Público – DLSP –, que já vimos anteriormente, e da taxa média de juros paga por ela. Essa taxa, representada pela taxa de juros implícita acumulada em 12 meses, estava em 16,7% ao ano, em setembro último. Já em setembro de 2003, essa taxa era de 19,6% ao ano.
  1. 6. O Setor Público paga muito ou pouco em juros?
Para saber se é muito ou pouco, vamos comparar o que o governo brasileiro paga com o que é pago por outros países. Por exemplo, os títulos públicos brasileiros de três meses pagavam juros de 12,0% ao ano em agosto de 2011. Títulos públicos mexicanos semelhantes pagavam juros de 4,2% ao ano no mesmo período. Descontada a inflação, essas taxas de juros seriam respectivamente de 4,4% e 2,0% ao ano.
  1. 7. Quais são as consequências do pagamento de juros altos?
Ao pagar juros altos, o setor público usa recursos que poderiam ser utilizados para produzir bens, oferecer, melhorar e ampliar os serviços públicos. Por exemplo, entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2011, o setor público gastou R$ 177,5 bilhões em juros. Com esse dinheiro seria possível construir 192 mil escolas modelo.

COMENTÁRIOS: 

Marks Werneck · Quem mais comentou · Arapiraca
Que sensação ruim de ver o povo sendo roubado, pagando juros maiores do que os cobrados por agiotas, e não poder fazer muito, a não ser dizer: Acorda, povo!

"É bom que as pessoas da nação não entendam nosso sistema bancário e monetário, porque se souberem, acredito que uma revolução aconteceria amanhã mesmo."

--Henry Ford

Isso só favorece os banqueiros e quebram as empresas nacionais mais ainda com esses juros abusivos em tudo, quero ver quando eles terminarem de quebrar as empresas nacionais com juros exorbitantes na matéria prima ou em tantas outras coisas, ai sim quero ver como irão fazer para pagar a divida externa, ou será que eles acham que as multinacionais irão continuar aqui ou então pensão que os bancos irão sanar os problemas de dividas de todas as empresas quando o mercado entrar em colapso ..

Essa iniciativa é importante para nós cidadãos, que, na maior parte das vezes não temos ascesso e nem conhecimento de um valor aproximado de juros que pagamos todos os dias. Deu para esclarecer bastantes duvidas, e também para que não fiquemos ingênuos diante dos fatos sobre a distribuição de nosso dinheiro. E que tenhamos um olhar mais amplo e critico perante o que nos é apresentado pelo Estado.


INDEXAÇÃO

A indexação, em economia, é um sistema de reajuste de preços, inclusive salários e aluguéis, de acordo com índices oficiais de variação dos preços. Em conjunturas inflacionárias, a indexação permite corrigir o valor real dos salários e aluguéis e demais preços da economia, reajustando-os com base na inflação passada. No entanto, a indexação automática pode realimentar a inflação futura.

Em 1994, a inflação anual no Brasil era de quase 5.000%, e os preços subiam quase diariamente. Os salários, a fim de acompanhar os preços, também eram reajustados através do chamado "gatilho" inflacionário – que determinava uma correção automática dos valores assim que a inflação atingisse um determinado nível.
No Brasil, o Plano Real, implantado em julho de 1994, deu início à estabilidade econômica, reduzindo a inflação anual para cerca de 4%. No entanto, ainda permanece alguma indexação na economia, embora não automática. Os reajustes anuais de salários, por exemplo, ainda são negociados com base no índice inflacionário do ano anterior.
Dada a conjuntura atual de estabilidade monetária, a correção automática de contratos, via indexação, foi desaparecendo do cenário econômico brasileiro. Os preços não são mais reajustados com base na variação mensal dos índices de preços do IBGE. A inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), baixou em junho de 2006 para 4,03%. Os preços administrados, ou seja, os monitorados pelo governo federal – tais como gasolina, energia elétrica, telefonia, planos de saúde, remédios, gás de cozinha, passagens aéreas e transporte público – os quais em 1999 aumentaram 20,9%, em 2006 aumentaram somente 4,4% . Os preços administrados eram apontados como os responsáveis pelo aumento contínuo da inflação. Também, os índices de serviços não-comercializáveis (cabeleireiro, escola, aluguéis etc), os quais de 2001 a 2005, que aumentaram entre 6 e 7%, tiveram aumento menor (4,4%) entre julho de 2005 e junho de 2006.
A inflação em queda possibilitou a desindexação de grande parte da economia brasileira. No entanto, é senso comum entre os economistas que uma desindexação total não é possível. Há alguns "vilões" que eventualmente provocam aumentos de preços.
Interessante é o que acontece no Brasil, os “vilões” que provocam aumentos de preços,  são os governos Federal, Estaduais e Municipais que todos os inícios de anos aumentam as suas taxas e preços controlados de suas estatais e concessionárias de acordo com a inflação do ano passado e muitas vezes com valores maiores que a inflação anunciada.
Aumentam: IPVA, SEGUROS, TAXAS, IPTU, ENERGIA, ÁGUA, GASOLINA, GÁS, ÓLEO DIESEL, QUEROSENE, SALÁRIOS DE ALGUNS DIRIGENTES E DE DEPUTADOS, SENADORES E MINISTROS.
Resultado: existe indexação para o governo e para o povo e as empresas não, isto é, ninguém é obrigado a aumentar os salários da ativa e dos aposentados e também os preços de suas mercadorias e bens produzidos.
Assim que os desarranjos na política fiscal do governo Dilma ficaram mais evidentes, as agências internacionais de avaliação de riscos ajustaram os radares para um acompanhamento mais atento das contas do país. Agora, algumas nuances do perfil fiscal brasileiro frequentam relatórios dessas agências. Há pouco, a Moody’s, cuja nota de perspectiva para a solvência do Brasil caiu de “positiva” para “estável”, em setembro, alerta que a economia brasileira tem uma “flexibilidade limitada” para conter gastos.
É fato. À medida que despesas de difícil corte começaram a ser expandidas, o Orçamento entrou numa espécie de fôrma de gesso. As dificuldades para reduções de despesas por medida administrativa se devem a razões políticas — nos gastos ditos sociais — ou a obstáculo legal. Neste caso, está a folha do funcionalismo, protegida pela norma da estabilidade de emprego. A alternativa do administrador costuma ser, quando politicamente possível, deixar a inflação corroer o valor efetivo dos salários e/ou não repor vagas abertas por aposentadorias e mortes.
A Moody’s chama a atenção para a grave peculiaridade de que 80% do Orçamento estão comprometidos com salários, aposentadorias e benefícios sociais. Há estimativas menos dramáticas, mas não muito. Esta parcela nunca é superior a 70%.
A margem de ação de qualquer governo é estreita. E como, depois de 2005, estes gastos cresceram bastante, a margem de manobra de Dilma em 2014 é mesmo apertada. Para piorar a situação, há a regra de indexação do salário mínimo criada em 2011 — um retrocesso, porque o país precisa de menos mecanismos que projetem para frente a inflação do passado, e não mais.
Baseada na soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) com a variação do PIB de dois anos atrás, a fórmula estabeleceu um reajuste de 6,78% para o mínimo deste ano, de R$ 724 — um aumento de 6,78%, contra uma inflação de 5,9%. Além de os aumentos do salário-base não guardarem qualquer relação com os ganhos (ou perdas) de produtividade na economia, eles indexam uma miríade de benefícios previdenciários/sociais. A ponto de, hoje, cada R$ 1 a mais no SM injetar quase R$ 340 milhões adicionais na conta da despesa pública. Em termos líquidos — considerando o crescimento da arrecadação devido à subida do salário —, estima-se que o novo mínimo já estabeleceu um gasto em 2014 de R$ 14,2 bilhões, cerca de meio Bolsa Família.
Com a economia em expansão a taxas razoáveis, é até possível alguma compensação pelo lado da arrecadação tributária e previdenciária. Mas não nos últimos dois anos. Nem neste e no próximo. O tema é espinhoso em ano eleitoral. Mas a revisão desta indexação terá de ser feita pelo próximo presidente, até porque a regra vencerá em 2015 e já fez o possível na recuperação do poder de compra do SM. A questão também é impedir que a inflação corroa os ganhos obtidos. Até por isso, é importante desmontar a fórmula.
Os governos, em todas as esferas, precisam cortar as “despesas”, como todos nós fazemos, para poder investir em setores prioritários como: educação, saúde, segurança,  mobilidade e saneamento.
Não vejo nenhum programa dos candidatos a Presidente que detalha como irão proceder quando eleitos. Todos eles, falam em seus programas que precisam melhorar estes setores, mas, não detalham as suas ações. Sendo assim, não são obrigados a fazer nada quando eleitos, pois, não prometeram nada ao povo.





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