sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PILHA ECOLÓGICA



Pilha ecológica que funciona ao ser mergulhada na água é lançada na Suíça

Genebra, 21 nov (EFE).- Uma pilha ecológica, fabricada sem a utilização de substâncias tóxicas, nem de metais pesados, que funciona depois de ser mergulhada na água durante alguns minutos, começará a ser vendida no mercado suíço nos próximos dias.

"Para ativar a pilha é necessário apenas submergi-la durante cinco ou dez minutos na água para fazer com que os íons positivos e negativos se misturem", explicou Olivier Chauffat, um dos três acionistas suíços da marca que distribui a pilha.

Esta alternativa às pilhas alcalinas é fabricada com polipropileno, um plástico cuja taxa de reciclagem é de 85%, contra 50% das baterias convencionais, e é bastante leve (12-13 gramas).

A pilha ecológica, ao contrário das pilhas convencionais que começam a perder carga quando saem da fábrica, não tem voltagem e não emite eletricidade antes de ser ativada, por isso pode ser armazenada indefinidamente, garantiram os fabricantes.

Estas pilhas podem ser utilizadas em aparatos com um consumo de energia médio como rádio-relógios, walkie-talkies, lanternas com luz LED ou controles remoto, onde têm uma vida aproximada de dois anos.

No entanto, não são recomendadas para aparelhos que exigem maior fornecimento energético, como um MP3 ou uma câmera digital.

Os suíços poderão adquirir pilhas AA (as mais utilizadas) e as AAA (o modelo menor) em grandes lojas e através da internet, enquanto o resto dos países europeus terão que esperar que a bateria comece a ser comercializada no próximo ano.

"Nosso objetivo não é concorrer com outras marcas, mas oferecer uma alternativa", disse Chauffat.

Os representantes do produto decidiram lançá-lo primeiro na Suíça devido ao caráter ecológico do país, que recicla 70% das pilhas usadas. "Do ponto de vista tecnológico e ecológico, a Suíça é um país onde nos parecia importante estar presentes", afirmou outra acionista, Patrice Horowitz.

Esta tecnologia foi concebida pelo holandês Niels Bakker há cinco anos na China, onde a marca espera produzir entre três e cinco milhões de pilhas ecológicas por mês em 2014.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

ENTREVISTAS DE EMPREGO



Veja 10 perguntas mais usadas pelos recrutadores e saiba como respondê-las

Nas entrevistas de emprego, as respostas do candidato para os questionamentos do selecionador são decisivas e podem determinar o sucesso ou o fracasso.
Por isso a gerente nacional de recrutamento e seleção da ManpwerGroup, Lisângela Melo, elaborou uma lista com as dez perguntas mais utilizadas pelos recrutadores em processos seletivos de empregos.
A especialista ainda dá dicas sobre o que é importante dizer e destacar nas respostas. Confira:
1 – Fale-me sobre você.
Descreva o que já realizou na sua vida profissional. Evite mencionar interesses ou atividades que não estão relacionadas com a sua atividade laboral. Mantenha uma linha sequencial de raciocínio e acontecimentos.
2 – Quais são seus objetivos a curto e longo prazo?
Analise a empresa antes da entrevista. Seja específico e tente aproximar os seus objetivos aos da companhia.
3 – Porque deixou o seu último emprego?
Mantenha sempre um tom positivo. Evite mencionar problemas graves ocorridos na empresa anterior e nunca mencione conflitos com os seus superiores ou efeitos colaterais causados pelo antigo emprego como estresse, por exemplo.

4 – O que fez para melhorar os seus conhecimentos técnicos no último ano?
Mencione os cursos e treinamentos realizados durante as últimas experiências profissionais e especifique o objetivo de cada um. Esclareça quais foram custeados pela empresa anterior e quais foram pagos por você.
5 – Porque você quer trabalhar nesta organização?
Essa pode ser a sua resposta mais importante. Baseie-se na pesquisa que fez sobre a organização. Seja absolutamente sincero, já que qualquer falsidade poderá causar a sua eliminação.
6 – Explique como você pode ser um parceiro útil para nossa organização.
Destaque os seus pontos mais positivos, características e experiências, especialmente aqueles que mais se relacionam com a oportunidade.
7 – Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
O selecionador espera que você seja capaz de identificar uma situação problema e sua capacidade de analisar alternativas e consequências para decidir a melhor forma de resolvê-lo.
8 – O que você faz no seu tempo livre?
Seja sincero e lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, mas também preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.
9 – Que avaliação você faz da sua última experiência profissional?
Fale sobre o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa. Evite apontar defeitos para não causar uma má impressão no selecionador.
10 – Quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?
Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais.

Veja os 7 erros mais comuns durante uma entrevista de emprego

Elaborar um bom currículo e escolher a melhor roupa não são garantia para se dar bem em uma entrevista de emprego. Por isso, Silvinei Cordeiro Toffanin, diretor da empresa Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, destaca que o candidato precisa apresentar calma, firmeza e objetividade nesse momento decisivo da seleção para uma vaga. Veja a seguir sete erros comuns que você deve evitar em entrevistas de emprego: Shutterstock

1 -Dar respostas prontas e usar clichês: esses são erros muitos comuns em entrevistas de emprego. Um bom exemplo é definir o perfeccionismo como o seu maior defeito. Seja sincero, prepara-se e fuja desses clichês

2 - Pedir um salário exagerado: é importante estar informado sobre a realidade do mercado e pedir, no máximo, 30% a mais do que você recebe

3 - Querer conduzir a entrevista: alguns candidatos costumam não responder às perguntas dos selecionadores, comentando só aquilo que estão interessados em destacar. Evite esse tipo de conduta e procure ser claro e objetivo em todas as respostas

4 - Perguntar sobre detalhes pouco importantes: evite questionar, em uma primeira entrevista, sobre quando você irá tirar férias, qual modelo de celular a empresa oferece e se ela costuma emendar os feriados, por exemplo

5 - Falar mal de empresas em que atuou e de ex-colegas de trabalho: este é outro erro que pode acabar com as suas chances em uma seleção. Ninguém quer contratar uma pessoa que não teve boas relações em empregos anteriores

6 - Omitir o real motivo de desligamentos anteriores: procure ser sincero e não minta sobre o que levou à sua saída das empresas em que já trabalhou

7 - Demonstrar ansiedade: tente mostrar firmeza em suas respostas e evite excessos. Ligar todos os dias para saber o andamento do processo seletivo, por exemplo, pode ser muito prejudicial



A maioria dos profissionais que estão em busca de uma nova oportunidade de trabalho se prepara para responder perguntas clássicas das entrevistas de emprego como “quais são seus pontos fortes e fracos?” ou “por que escolheu trabalhar nesta empresa?”. Mas o que dizer quando entrevistador lhe questiona sobre o refrigerante de sua preferência, a quantidade de aviões que estão no céu ou... anões de jardim?

PERGUNTAS BIZARRAS  DE ENTREVISTAS DE EMPREGO:

"Diga cinco utilidades para um grampeador sem grampos" - EvaluServe (para o cargo de analista de negócios)
"Distraia-me por cinco minutos. Eu não vou dizer nada" - Acosta (para associado do programa de desenvolvimento de liderança)
"Como se sente em relação aos palhaços do Congresso?" - Consolidated Electrical (para o cargo de trainee)
"Pepsi ou Coca-Cola?" - United Health Group (para o cargo de gerente de projetos)
"Por favor, soletre a palavra 'diverticulite'" - EMSI Engineering (para o cargo de gerente de contas)
"Quantos aviões estão voando sobre o Kansas?" - Best Buy (para o cargo de analista de planejamento)
"Como você colocaria um elefante dentro da geladeira?" - Horizon Group Properties (para o cargo de gerente)
"Quantas pessoas acessam o Facebook numa sexta-feira, às 2h30, em São Francisco?" - Google (para o cargo de gerente de relacionamento de vendas)
"Quanto dinheiro os moradores de Dallas gastaram com gasolina em 2008?" - American Airlines (para o cargo de gerente de finanças)
"O que você pensa sobre anões de jardim?" - Trader Joe's

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SÁBIOS RECADOS



SÁBIOS RECADOS – NÃO À CORRUPÇÃO 

“Quando você perceber, que para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores, quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em autosacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. (Ayn Rand).  

Rui Barbosa, nos ensina identificar os desonestos: “Os políticos incapazes de ter princípios, ou habituados a não conhecê-los, senão para os violar, são precisamente os que não têm mãos a medir no luxo de invocá-los, para se deturpar à mercê dos interesses de ocasião”.

Foi o próprio Rui Barbosa quem disse que as primeiras condições de respeitabilidade de todo poder, de todo agente de autoridade, em qualquer país, são a sua competência e a sua honestidade.

Quem tem legitimidade para repelir o crime, seja ele qual for, onde e quando praticado, é o Estado. Se seus agentes também bandeiam para o vício, a  devassidão e os desvios de conduta, a autoridade perde vigor e respeitabilidade.

Mais uma vez a autoridade de Rui Barbosa: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."


ESTATÍSTICAS NO FUTEBOL



Livro derruba mitos e mostra como os números podem revolucionar o futebol

Jones Rossi
Do UOL, em São Paulo 

Repare bem. Nenhum escanteio cobrado pelo Barcelona é lançado diretamente na área. O time prefere cobrar para alguém perto da linha de fundo e dali iniciar alguma jogada de ataque. A ideia não é obra do acaso, ou mera preferência do treinador argentino Tata Martino.
A equipe na verdade está aceitando o que dizem os números: mais escanteios não significam mais gols, não adianta comemorar quando seu time consegue aquele tiro de canto aos 45 minutos do segundo tempo. É o que dizem Chris Anderson e David Sally, autores do livro Os Números do Jogo - Por que tudo o que você sabe sobre futebol está errado (Ed. Paralela, 362 páginas). Segundo análise dos autores feita levando em contra 134 partidas da Premier League (1.434 escanteios), um time faz um gol de escanteio a cada dez jogos, ou seja, 89% das finalizações a gol geradas pelos escanteios são desperdiçadas.
Os escanteios são apenas apenas a parte vísivel do iceberg de números que Anderson, ex goleiro de um time de quarta divisão da Alemanha, mas hoje um respeitado professor de estatística na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e Sally, ex-jogador de beisebol e atualmente professor na Escola de Negócios da Faculdade Dartmouth, em New Hampshire, mostram estar se tornando cada vez mais comum no oceano do futebol.
O exemplo do escanteio do Barcelona (não aplicável a todos os times, obviamente) chama a atenção justamente por se pensar que o futebol era, ao contrário de esportes como basquete, beisebol e futebol americano, incapaz de ser quantificável, fluído demais para ser resumido em números. O livro mostra que essa percepção está errada. Há técnicos, times e empresas, inclusive no Brasil, usando todos os recursos possíveis para deixar o mínimo possível relegado ao imponderável (que, segundo os autores do livro, corresponde a 50% do resultado).

"Os técnicos vão ter de ceder para encontrar novas maneiras de ganhar"





Veja o exemplo do técnico David Moyes - hoje no Manchester United - ainda em seus tempos de Everton (o livro foi finalizado pouco antes do fim da temporada passada na Europa, antes de algumas transferências). Antes de um jogo, sua equipe examinava pelo menos cinco partidas anteriores do rival, compilando relatórios estatísticos e combinando-os com os dados de programas que monitoram as ações dos rivais em campo. "Usando dados e vídeos, observam o estilo, forma de jogar, forças e fraquezas, posicionamento, pontos fracos e defesas dos adversários. Tudo isso é apresentado a Moyes, que condensa os números e apresenta à equipe", contam os autores.
Há programas atualmente que fazem o trabalho pesado para as comissões técnicas. Aferem o número de toques dados por um jogador, finalizações erradas, certas, quantos quilômetros correu, por que faixas do campo mais esteve, a velocidade… nada passa desapercebido.
A primeira empresa a fazer isso no futebol foi a inglesa Opta Sports, em 1990, medindo o índice de desempenho de jogadores: passes, chutes e defesas, em videocassetes. Hoje softwares como Amisco e Prozone utilizam câmeras instaladas acima do campo que seguem os jogadores para mostrar o quanto eles correram e a que velocidade, entre outras informações. O livro mostra como o futebol está entrando, aos poucos, no reino da informação.
Um dos primeiros clubes do Brasil a fazer esse tipo de trabalho foi o Botafogo, em 2009, ainda sob o comando do técnico Ney Franco. Hoje são três profissionais que trabalham no Centro de Inteligência do Clube, sob a coordenação do analista de desempenho Marcelo Xavier. "Fora do Brasil são de nove a 12 pessoas trabalhando em média", diz Xavier. A Udinese, time de médio para pequeno da Itália, conta com 50 pessoas para fazer análise estatística e de vídeo no mundo inteiro. Nas últimas três temporadas, ficou entre os cinco primeiros no Campeonato Italiano.
No Brasil, por enquanto, os clubes sequer possuem uma nomeclatura definida para quem faz esse tipo de trabalho. Mas, ao contrário do que pode parecer, onde o trabalho já está estabelecido ele é bem aceito pelos jogadores e pelos técnicos, que não temem a chegada dos números. "O Seedorf já tinha essa cultura", conta Xavier. "Mas quando chego para trabalhar os outros jogadores vêm com pendrives para eu passar os números deles."
Quanto ao treinador, a aceitação é ainda maior. "Ele é o que mais utiliza as informações", diz Xavier, que também sobre com o calendário apertado do futebol brasileiro. "Às vezes ficamos até às três horas da manhã compilando tudo. Dois dias entre um jogo e outro é muito pouco tempo", reclama.
Mas,como o escanteio na área abandonado pelo Barcelona, vale a pena quando um lance treinado à exaustão com base nos números acaba virando gol. "A gente se sente parte disso", diz Xavier.
A nova meta de Xavier é criar discípulos de seu trabalho. Um deles, Thiago Larghi, ex-Botafogo, hoje é analista de desempenho da seleção brasileira e trabalha diretamente com Carlos Alberto Parreira. Formado em educação física na UERJ, Xavier se reuniu recentemente com membros da universidade para criar uma disciplina eletiva de análise de desempenho. Ele quer ver mais Thiagos Larghis. "É o mercado mais exponencial do futebol brasileiro."