segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PARA SER UM PROFESSOR



PARA SER UM PROFESSOR

Ao poeta, dramaturgo e escritor
um jornalista inventou de perguntar:
o que é preciso para poder ensinar
se alguém quiser ser educador?
a resposta que ouviu não foi ser doutor
nem tampouco saber bem falar
para boas aulas poder ministrar
pode até se cometer algum engano
para ser um professor, disse ariano
é bom saber também representar.

O aluno pensa que o professor sabe
e o professor nem sabe o que o aluno pensa
existe entre ambos distância imensa
até o momento que a dúvida se acabe
de repente nas mentes um clarão invade
o que a educação só tem a ganhar
se ali, então, o educador iniciar
um saber falado com um lado humano
para ser um professor, disse ariano
é bom saber também representar.
Em qualquer área do conhecimento
é muito importante o multiplicador
seja professor, mestre, chame lá o que for
àquele que exerce o ensinamento
ele evita que o aluno fique feito jumento
só ouvindo a voz de o dono mandar
faz a sala de aula num palco mudar
e o espetáculo começa, sobe o pano
para ser um professor, disse ariano
é bom saber também representar.

Eu digo até que, além de ser ator
o professor tem que ser muito mais
fazer o que quase ninguém é capaz
como planejar, sendo improvisador
e em alguns casos, se preciso for
deve até a si mesmo se superar
sendo ele ga(gago), falar sem gaguejar
e sendo rico, ser como franciscano
para ser um  professor, disse ariano
é bom saber também representar.

Hoje louvo a todo aquele que ensina
uma arte, uma ciência ou um ofício
pois ninguém prescinde do benefício
dos que têm o magistério como sina
do saber fazem uma eterna oficina
quase até pagando para trabalhar
mesmo assim nunca deixam de sonhar
apesar de levar vida de cigano
para ser um professor, disse ariano
é bom saber também representar.


ANTONIO LEITE VASCONCELOS

Nascido em 1952, em São José do Egito (PE), terra de famosos repentistas. Aposentado pelo Banco do Brasil, é arquiteto por formação, educador e vive em Recife, escrevendo, talhando, pintando e cuidando das plantas e das galinhas e do primeiro netinho, desde 29/01/2013.
 


sábado, 23 de novembro de 2013

ATRAPALHANDO O CIRCUITO


Atrapalhando o circuito


O corpo humano é um imenso circuito elétrico movido pela eletricidade: elétrons circulam em nosso sistema nervoso o tempo todo. Por meio dos impulsos elétricos desse sistema, somos capazes, por exemplo, de ver, ouvir e nos movimentar:
As imagens que vemos, chegam às nossas retinas na forma de fótons de luz. Elas sensibilizam a retina sendo transformadas em impulsos elétricos pelo nervo óptico e levados ao nosso cérebro que, por sua vez, "reconhece" essas imagens.
Os sons que ouvimos chegam ao cérebro porque as ondas sonoras foram transformadas em impulsos elétricos pelo aparelho auditivo.
Os músculos que movimentam nossas pernas obedecem a comandos elétricos emitidos pelo cérebro.
 
O nosso sistema nervoso é bidirecional, ou seja, os impulsos elétricos vão para o cérebro e também dele emanam. Eles são de uma amplitude muito pequena, medida em miliampères. Um miliampère equivale a 1 ampère dividido por 1000; para se ter uma ideia, uma lâmpada de 100 watts consome 0,91 ampères se estiver ligada em 110 volts.
A corrente elétrica que circula em nosso corpo dificilmente ultrapassa os 25mA (miliampères). Para medir essa corrente, que é muito pequena, os médicos necessitam de aparelhos muito sensíveis, como o usados para eletroencefalogramas, eletrocardiogramas e eletroneuromierografias.
 
Atrapalhando o circuito

O que acontece quando tomamos um choque elétrico? Antes de mais nada, o que é um choque elétrico? Um choque elétrico é a passagem de corrente elétrica através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração.
No corpo humano, o choque elétrico é função de três fatores: tensão (ou diferença de potencial elétrico), resistência e área de contato.
A tensão é medida em Volts (V) e é também conhecida por voltagem. Em nosso dia a dia, temos desde os 1,5V de uma pilha pequena, passando pelos cerca de 110/220V de nossas residências e pelos 13.800V de tensão primária da companhia distribuidora de energia elétrica, até os 88.000V ou mais das linhas de transmissão.
A resistência é medida em ohms e quanto menor ela for maior poderá ser o choque que levaremos.
A área de contato é muito importante, pois quanto maior ela for e quanto mais umidade contiver, maior também será o choque elétrico.
 
Quando levamos um choque, é o nosso corpo que oferece resistência à passagem da corrente elétrica e, como na média ela equivale a 300 Ohms, podemos ter uma ideia da corrente que poderemos sofrer caso levemos um choque em nossa residência.
Normalmente, a resistência elétrica de nossa pele é grande e limita o estabelecimento de uma corrente elétrica caso a tensão aplicada não seja muito grande. Com a pele seca, por exemplo, não tomamos choque se submetidos à tensão de 12 V, mas se a pele estiver úmida a resistência elétrica cai muito e podemos levar um choque considerável.
 
É a partir dos 30mA que a corrente pode começar a provocar efeitos danosos em nosso corpo, indo desde um leve formigamento, passando pela paralisia momentânea e pela tetanização (rigidez total dos músculos), podendo chegar a fibrilação (movimentos descoordenados do coração), parada cardíaca ou respiratória. A tabela a seguir dá um exemplo de como essa corrente pode afetar nosso corpo em função de sua magnitude. 

Saiba mais sobre os efeitos fisiológicos da corrente elétrica

Tetanização: é a paralisia muscular provocada pela circulação de corrente através dos nervos que controlam os músculos. A corrente supera os impulsos elétricos que são enviados pela mente e os anula, podendo bloquear um membro ou o corpo inteiro, e de nada vale, neste caso, a consciência do indivíduo e a sua vontade de interromper o contato.
Parada respiratória: quando estão envolvidos na tetanização os músculos dos pulmões, isto é, os músculos peitorais são bloqueados e pára a função vital da respiração. Isto é um caso muito grave, pois todos nós sabemos que o humano não aguenta muito mais que 2 minutos sem respirar.
Queimaduras: a corrente elétrica circulando pelo corpo humano é acompanhada pelo desenvolvimento de calor produzido pelo efeito Joule, podendo produzir queimaduras em todos os graus, dependendo da intensidade de corrente que circular pelo corpo do indivíduo. Nos pontos de contato direto a situação é ainda mais crítica, pois as queimaduras produzidas pela corrente são profundas e de cura mais difícil, podendo causar a morte por insuficiência renal.
Fibrilação: atingindo o coração, a corrente elétrica poderá perturbar o seu funcionamento, os impulsos periódicos que em condições normais regulam as contrações (sístole) e as expansões (diástole) são alterados e o coração vibra desordenadamente (perde o passo). A fibrilação é um fenômeno irreversível que se mantém mesmo depois do fim do contato do indivíduo com a corrente, só podendo ser anulada mediante o emprego de um equipamento conhecido "desfibrilador".
 
Perigo: alta tensão!

Você já deve ter visto placas dizendo: "Perigo - alta voltagem", ou "Perigo - alta tensão". Mas é a voltagem ou a corrente que fará mal?
Alta voltagem, ou alto potencial (ou alta tensão), não causa mal algum. Alta voltagem pode dar lugar a uma intensa corrente, e esta é que produz o dano. Um pombo, pousando num fio de alta voltagem, não é afetado por esta, porque nenhuma corrente passa através do seu corpo. Mas se ele tocar dois fios ao mesmo tempo...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PILHA ECOLÓGICA



Pilha ecológica que funciona ao ser mergulhada na água é lançada na Suíça

Genebra, 21 nov (EFE).- Uma pilha ecológica, fabricada sem a utilização de substâncias tóxicas, nem de metais pesados, que funciona depois de ser mergulhada na água durante alguns minutos, começará a ser vendida no mercado suíço nos próximos dias.

"Para ativar a pilha é necessário apenas submergi-la durante cinco ou dez minutos na água para fazer com que os íons positivos e negativos se misturem", explicou Olivier Chauffat, um dos três acionistas suíços da marca que distribui a pilha.

Esta alternativa às pilhas alcalinas é fabricada com polipropileno, um plástico cuja taxa de reciclagem é de 85%, contra 50% das baterias convencionais, e é bastante leve (12-13 gramas).

A pilha ecológica, ao contrário das pilhas convencionais que começam a perder carga quando saem da fábrica, não tem voltagem e não emite eletricidade antes de ser ativada, por isso pode ser armazenada indefinidamente, garantiram os fabricantes.

Estas pilhas podem ser utilizadas em aparatos com um consumo de energia médio como rádio-relógios, walkie-talkies, lanternas com luz LED ou controles remoto, onde têm uma vida aproximada de dois anos.

No entanto, não são recomendadas para aparelhos que exigem maior fornecimento energético, como um MP3 ou uma câmera digital.

Os suíços poderão adquirir pilhas AA (as mais utilizadas) e as AAA (o modelo menor) em grandes lojas e através da internet, enquanto o resto dos países europeus terão que esperar que a bateria comece a ser comercializada no próximo ano.

"Nosso objetivo não é concorrer com outras marcas, mas oferecer uma alternativa", disse Chauffat.

Os representantes do produto decidiram lançá-lo primeiro na Suíça devido ao caráter ecológico do país, que recicla 70% das pilhas usadas. "Do ponto de vista tecnológico e ecológico, a Suíça é um país onde nos parecia importante estar presentes", afirmou outra acionista, Patrice Horowitz.

Esta tecnologia foi concebida pelo holandês Niels Bakker há cinco anos na China, onde a marca espera produzir entre três e cinco milhões de pilhas ecológicas por mês em 2014.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

ENTREVISTAS DE EMPREGO



Veja 10 perguntas mais usadas pelos recrutadores e saiba como respondê-las

Nas entrevistas de emprego, as respostas do candidato para os questionamentos do selecionador são decisivas e podem determinar o sucesso ou o fracasso.
Por isso a gerente nacional de recrutamento e seleção da ManpwerGroup, Lisângela Melo, elaborou uma lista com as dez perguntas mais utilizadas pelos recrutadores em processos seletivos de empregos.
A especialista ainda dá dicas sobre o que é importante dizer e destacar nas respostas. Confira:
1 – Fale-me sobre você.
Descreva o que já realizou na sua vida profissional. Evite mencionar interesses ou atividades que não estão relacionadas com a sua atividade laboral. Mantenha uma linha sequencial de raciocínio e acontecimentos.
2 – Quais são seus objetivos a curto e longo prazo?
Analise a empresa antes da entrevista. Seja específico e tente aproximar os seus objetivos aos da companhia.
3 – Porque deixou o seu último emprego?
Mantenha sempre um tom positivo. Evite mencionar problemas graves ocorridos na empresa anterior e nunca mencione conflitos com os seus superiores ou efeitos colaterais causados pelo antigo emprego como estresse, por exemplo.

4 – O que fez para melhorar os seus conhecimentos técnicos no último ano?
Mencione os cursos e treinamentos realizados durante as últimas experiências profissionais e especifique o objetivo de cada um. Esclareça quais foram custeados pela empresa anterior e quais foram pagos por você.
5 – Porque você quer trabalhar nesta organização?
Essa pode ser a sua resposta mais importante. Baseie-se na pesquisa que fez sobre a organização. Seja absolutamente sincero, já que qualquer falsidade poderá causar a sua eliminação.
6 – Explique como você pode ser um parceiro útil para nossa organização.
Destaque os seus pontos mais positivos, características e experiências, especialmente aqueles que mais se relacionam com a oportunidade.
7 – Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
O selecionador espera que você seja capaz de identificar uma situação problema e sua capacidade de analisar alternativas e consequências para decidir a melhor forma de resolvê-lo.
8 – O que você faz no seu tempo livre?
Seja sincero e lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, mas também preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.
9 – Que avaliação você faz da sua última experiência profissional?
Fale sobre o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa. Evite apontar defeitos para não causar uma má impressão no selecionador.
10 – Quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?
Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais.

Veja os 7 erros mais comuns durante uma entrevista de emprego

Elaborar um bom currículo e escolher a melhor roupa não são garantia para se dar bem em uma entrevista de emprego. Por isso, Silvinei Cordeiro Toffanin, diretor da empresa Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, destaca que o candidato precisa apresentar calma, firmeza e objetividade nesse momento decisivo da seleção para uma vaga. Veja a seguir sete erros comuns que você deve evitar em entrevistas de emprego: Shutterstock

1 -Dar respostas prontas e usar clichês: esses são erros muitos comuns em entrevistas de emprego. Um bom exemplo é definir o perfeccionismo como o seu maior defeito. Seja sincero, prepara-se e fuja desses clichês

2 - Pedir um salário exagerado: é importante estar informado sobre a realidade do mercado e pedir, no máximo, 30% a mais do que você recebe

3 - Querer conduzir a entrevista: alguns candidatos costumam não responder às perguntas dos selecionadores, comentando só aquilo que estão interessados em destacar. Evite esse tipo de conduta e procure ser claro e objetivo em todas as respostas

4 - Perguntar sobre detalhes pouco importantes: evite questionar, em uma primeira entrevista, sobre quando você irá tirar férias, qual modelo de celular a empresa oferece e se ela costuma emendar os feriados, por exemplo

5 - Falar mal de empresas em que atuou e de ex-colegas de trabalho: este é outro erro que pode acabar com as suas chances em uma seleção. Ninguém quer contratar uma pessoa que não teve boas relações em empregos anteriores

6 - Omitir o real motivo de desligamentos anteriores: procure ser sincero e não minta sobre o que levou à sua saída das empresas em que já trabalhou

7 - Demonstrar ansiedade: tente mostrar firmeza em suas respostas e evite excessos. Ligar todos os dias para saber o andamento do processo seletivo, por exemplo, pode ser muito prejudicial



A maioria dos profissionais que estão em busca de uma nova oportunidade de trabalho se prepara para responder perguntas clássicas das entrevistas de emprego como “quais são seus pontos fortes e fracos?” ou “por que escolheu trabalhar nesta empresa?”. Mas o que dizer quando entrevistador lhe questiona sobre o refrigerante de sua preferência, a quantidade de aviões que estão no céu ou... anões de jardim?

PERGUNTAS BIZARRAS  DE ENTREVISTAS DE EMPREGO:

"Diga cinco utilidades para um grampeador sem grampos" - EvaluServe (para o cargo de analista de negócios)
"Distraia-me por cinco minutos. Eu não vou dizer nada" - Acosta (para associado do programa de desenvolvimento de liderança)
"Como se sente em relação aos palhaços do Congresso?" - Consolidated Electrical (para o cargo de trainee)
"Pepsi ou Coca-Cola?" - United Health Group (para o cargo de gerente de projetos)
"Por favor, soletre a palavra 'diverticulite'" - EMSI Engineering (para o cargo de gerente de contas)
"Quantos aviões estão voando sobre o Kansas?" - Best Buy (para o cargo de analista de planejamento)
"Como você colocaria um elefante dentro da geladeira?" - Horizon Group Properties (para o cargo de gerente)
"Quantas pessoas acessam o Facebook numa sexta-feira, às 2h30, em São Francisco?" - Google (para o cargo de gerente de relacionamento de vendas)
"Quanto dinheiro os moradores de Dallas gastaram com gasolina em 2008?" - American Airlines (para o cargo de gerente de finanças)
"O que você pensa sobre anões de jardim?" - Trader Joe's

ENCHENTE SEM PRECEDENTES NO RIO GRANDE DO SUL DESDE O ANO DE 1941

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