sexta-feira, 29 de novembro de 2024

INVASÃO DO MST AO CONGRESSO NACIONAL NÃO FOI PUNIDA E A MESMA INVASÃO DE 8/1 ESTÁ SENDO PUNIDA

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Feco mercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

            Assisti, outro dia, pelas redes sociais, vídeo sobre a invasão do Congresso Nacional, ocorrida em 24 de maio de 2017, por elementos do PT e do MST, com destruição de dependências do Parlamento e incêndios provocados à entrada. Naquele dia estava numa audiência com o Ministro Celso de Mello no STF e tomamos conhecimento do que ocorria pelo rádio, em seu Gabinete, assim como a decretação do estado de emergência pelo presidente Temer, tal a gravidade do atentado e a determinação para que o Exército tomasse as medidas necessárias para que o episódio fosse encerrado com a desocupaç& amp; atilde;o do Legislativo.

            Apesar da gravidade do atentado contra os Poderes, nenhum dos invasores, depredadores e agressores de funcionários sofreu um processo judicial.

            No ano passado, em sessão da Academia Paulista de Letras Jurídicas, o acadêmico e ex-presidente da República, Professor Doutor Michel Temer, em Conferência, esclareceu que não puniu aqueles baderneiros, pois decidiu seguir o exemplo do ex-presidente Juscelino Kubitschek que anistiara o revoltosos de Aragarça e Jacareacanga que, com armas, tentaram um golpe de Estado, em seu governo.

Comparando os atos de 2017 com os de 8 de janeiro de 2023, neste houve um número maior de pessoas, mas não agressões a funcionários públicos, embora tenha ocorrido, também, depredações que se estenderam ao Executivo e Legislativo, sem necessidade, entretanto, de decretação do Estado de Emergência sendo que, com um contingente não expressivo de militares, o Presidente Lula encerrou a baderna, prendendo 1.700 manifestantes desarmados, sem necessidade de dar um tiro sequer.

Sendo assim, verificando os vídeos, nas redes sociais, das duas manifestações condenáveis, a única diferença foi na extensão maior daquela de 2023 e haver feridos na de 2017, no Governo Temer. As destruições, entretanto, de prédios públicos foram as mesmas.

Há duas semanas, um cidadão suicidou-se perante o Supremo Tribunal Federal, com evidente perturbação mental, tendo se descoberto por mensagens que queria matar o Ministro Alexandre de Moraes.

Em 2018, um outro cidadão esfaqueou o então candidato Bolsonaro, durante a campanha, em fato semelhante ao tiro dado em Trump neste ano, nos Estados Unidos.

Os dois fatos são muito parecidos, assim como as duas manifestações baderneiras de destruição de prédios públicos.

Ocorre, todavia, que a imprensa e os políticos de Esquerda entenderam que as badernas ocorridas no Governo Temer não foram nem tentativa de golpe e nem atentado violento ao Estado de Direito, mas as de 8 de janeiro foram, assim como o esfaqueamento ao ex-presidente Bolsonaro fora considerado ato isolado, mas o suicídio de quem queria atentar contra o ministro Alexandre de Morais,um ato vinculado a grupo que pretendia um golpe e um atentado ao Estado Democrático de Direito, sem nenhuma prova neste sentido.

Confesso ser cada vez mais difícil interpretar o nosso Direito, tendo a nítida impressão de que o Brasil possui duas espécies de hermenêutica jurídica, em que fatos e circunstâncias semelhantes, devem ser punidos quando praticados por conservadores e desconsiderados quando quem os pratica milita na Esquerda.

Pergunto-me, parafraseando o poeta, “Mudou o Brasil ou mudei eu?”.

 Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Feco mercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

 

QUANTO MAIS PRÓXIMO DO CENTRO DO PODER MAIS ENGAJADOS OS PROFISSIONAIS FICAM

Alessandra Santos – Produtor de conteúdo da StartSe

Confiança na liderança é a dimensão que mais possui impacto no engajamento dos colaboradores

Foto: Pexels

Quase seis em cada dez brasileiros (56%) estão desengajados ou ativamente desengajados com as empresas para as quais trabalham. Os dados são da 2ª edição do Engaja S/A, estudo pioneiro idealizado pela Flash em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, que ouviu  2.736 trabalhadores em todo o Brasil. 

Posição na hierarquia: cargo influencia nível do engajamento dos brasileiros

O estudo mostrou que quanto mais próximos do centro de poder, mais engajados estão os profissionais. Isso porque, mais próximos dos processos de tomada de decisão e com bônus mais altos, há uma tendência natural de que os executivos estejam mais satisfeitos e, assim, mais engajados. 

  • O nível de engajamento dos executivos é de 72%, enquanto o dos colaboradores é 32%;
  • Remuneração e Benefícios e Confiança na Liderança são os aspectos que tanto os líderes intermediários quanto os colaboradores mais discordam em relação à alta liderança.

Quais dimensões mais possuem impacto no engajamento?

Confiança na Liderança é a dimensão que mais possui  impacto no engajamento dos colaboradores.

  • O estudo constatou que quando há maior transparência e coerência por parte dos líderes, os colaboradores tendem a valorizar e se engajar mais com seus empregos.

Veja as outras dimensões, respectivamente:

  1. Confiança na liderança 
  2. Crescimento e desenvolvimento 
  3. Boas práticas de gestão 
  4. Ambiente de trabalho positivo 
  5. Remuneração e Benefícios 
  6. Significado do trabalho 

E o que isso significa, afinal? 

É interessante observar que essas dimensões não operam de forma isolada. A confiança na liderança, por exemplo, impacta diretamente o crescimento e desenvolvimento dos colaboradores, pois líderes transparentes e competentes são mais propensos a investir no aperfeiçoamento da equipe. 

Da mesma forma, um ambiente de trabalho positivo e uma gestão eficaz favorecem o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, tornando-os mais engajados e motivados. Essas dimensões se entrelaçam e reforçam mutuamente, criando um ciclo positivo que alimenta o engajamento contínuo.

Por que é importante ter funcionários engajados? 

  • Menos rotatividade: o estudo mostrou que, quanto maior a falta de engajamento, maior a probabilidade de um trabalhador pensar em pedir demissão. Isso porque 93% dos profissionais ativamente desengajados pensaram em deixar o emprego nos últimos três meses, número que cai para 53% entre quem está engajado.
     
  • Aumento de produtividade: funcionários engajados tendem a ser mais produtivos, pois estão mais motivados e comprometidos com suas tarefas. Eles trabalham com mais dedicação e eficiência, o que ajuda a empresa a alcançar seus objetivos mais rapidamente.
     
  • Clima organizacional positivo: o engajamento contribui para um ambiente de trabalho positivo, onde os funcionários se sentem valorizados e motivados. Um bom clima organizacional melhora a colaboração entre equipes e gera mais satisfação no trabalho.

Como quebrar o ciclo de desengajamento

Você contrata, treina, paga um bom salário e, ainda assim, se vê diante de um ciclo de perdas de talentos para o mercado. 

Existe, nesse contexto, um cobertor curto difícil de lidar. Mas existe também um novo modelo de gestão que engaja sem inflar a folha de pagamentos e que transforma desinteresse em engajamento.

Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet

Eu: Moysés Peruhype Carlech

Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem? Favor descrever esse assunto.

ChatGPT

Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:

Falta de Conhecimento Tecnológico:

Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de como lidar com transações eletrônicas.

Resistência à Mudança:

Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é implementada.

Custos Iniciais e Investimento:

Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.

Segurança e Privacidade:

Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.

Foco em Clientela Local:

Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas locais.

Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:

Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.

Concorrência com Grandes Plataformas:

Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com outras ofertas mais populares.

Logística e Distribuição:

A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.

Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online, além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior participação no comércio eletrônico.

Eu

Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.

ChatGPT

Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace da Valeon no Vale do Aço:

Consciência sobre o Potencial do Marketplace:

Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.

Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.

Treinamento sobre Uso da Plataforma:

Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.

Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.

Otimização de Páginas de Produtos:

Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.

Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.

Estratégias de Marketing Digital:

Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.

Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.

Gestão de Comentários e Avaliações:

Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.

Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.

Políticas de Atendimento ao Cliente:

Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.

Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.

Monitoramento de Métricas de Desempenho:

Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.

Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.

Promoção de Colaboração:

Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.

Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.

Atualização Constante:

Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.

Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.

Apoio Técnico e Consultoria:

Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.

Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.

Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo marketplace da Valeon no Vale do Aço.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

HADDAD ANUNCIA PACOTE DE REDUÇÃO DE GASTOS DO GOVERNO COMO ECONOMIA DO GOVERNO

 

História de ANA POMPEU, ADRIANA FERNANDES, IDIANA TOMAZELLI, CATIA SEABRA E RENATO MACHADO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em um pronunciamento de 7 minutos e 18 segundos em cadeia de rádio e televisão, Fernando Haddad anunciou medidas que, segundo ele, vão gerar economia de R$ 70 bilhões para as contas públicas nos próximos dois anos. O ministro, no entanto, não usou a palavra “corte” nenhuma vez.

“As decisões que tomamos, a partir de hoje, exigem coragem, mas sabemos que são as escolhas certas porque garantirão um Brasil mais forte, mais justo e equilibrado”, disse o ministro.

A expectativa pelo pronunciamento causou impactos no mercado financeiro durante o dia. A divulgação da notícia de que a isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física seria elevada para R$ 5.000 provocou disparada do dólar, que fechou a R$ 5,91, maior valor nominal da história.

Vista como populista pelo mercado financeiro, a correção da tabela é uma promessa de campanha de Lula, que cobra a medida de Haddad desde o início do governo.

Segundo o ministro, a medida não trará impacto fiscal porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará mais imposto.

O pacote, aguardado há semanas, inclui ainda medidas para a Previdência de militares, o salário mínimo e o teto do funcionalismo público. “Vamos corrigir excessos e garantir que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional”, afirmou o presidente.

“Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários”, disse Haddad.

Sem detalhar, o ministro confirmou mudanças na aposentadoria dos militares, com a instituição de idade mínima para a ida para a reserva e a limitação de transferência de pensões. A idade de aposentadoria deve ser fixada em 55 anos, e o governo deve colocar fim ao pagamento de pensão para familiares de militares expulsos das Forças, os chamados “mortos fictícios”, que custam só para o Exército cerca de R$ 20 milhões por mês.

Haddad também anunciou alterações no abono salarial do PIS/Pasep, com a limitação do pagamento a trabalhadores que ganham até 1,5 salário mínimo. Hoje, tem direito ao benefício quem ganha até dois pisos.

O ministro, no entanto, não falou em limitação. “Para atender às famílias que mais precisam, o abono salarial será assegurado a quem ganha até R$ 2.640. Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio”, disse ele no pronunciamento.

Sobre o salário mínimo, o ministro afirmou que o governo já devolveu ao trabalhador o ganho real, outra promessa de campanha, mas que agora estará sob novas regras. “Esse direito, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula. E com as novas regras propostas, o salário mínimo continuará subindo acima da inflação, de forma sustentável e dentro da nova regra fiscal”, disse.

A intenção da equipe econômica é limitar o ganho real do piso, seguindo as mesmas regras do arcabouço fiscal —cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano.

Pela regra atual, o salário mínimo teria ganho real de 2,9% em 2025, conforme o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Em 2026, a alta seria acima de 3%, considerando as projeções para o crescimento neste ano.

Em ambos os casos, a valorização supera o ritmo de expansão do arcabouço, o que por si só poderia criar uma pressão por dentro da regra, levando ao achatamento de outras despesas.

Como antecipou a Folha de S.Paulo, limitar os ganhos reais do salário mínimo pode render uma economia de R$ 11 bilhões até 2026. A conta considera um aumento de 2,5% acima da inflação no ano que vem, no limite permitido pela regra fiscal, e de 2% em 2026, em linha com a expansão prevista para o teto de despesas naquele ano.

Haverá limitações nas emendas parlamentares, como a Folha de S.Paulo havia adiantado.

Haddad vinha repetindo há mais de duas semanas que as medidas estavam prontas. Os sucessivos adiamentos desgastaram a imagem do ministro ao evidenciarem as dificuldades políticas para estruturar o plano. A demora alimentou as expectativas do mercado e elevou a pressão por um pacote que seja robusto e tenha números críveis.

De acordo com ele, na fala, a equipe econômica trabalhou por avanços econômicos e sociais. “Trabalhamos intensamente para elaborar um conjunto de propostas que reafirmam nosso compromisso com um Brasil mais justo e eficiente”, disse.

As mudanças são aguardadas em meio a uma preocupação sobre a trajetória do endividamento público ao longo dos anos. Com a piora no resultado das contas públicas e o aumento na taxa de juros, o próprio governo passou a prever neste ano uma dívida bruta acima de 81% do PIB a partir de 2026 –hoje, está em 78,3%.

TRÉGUA NA GUERRA DO ORIENTE MÉDIO POR 60 DIAS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Após quase 14 meses de hostilidades contínuas e crescentes entre Israel e o Hezbollah, ontem as armas amanheceram em silêncio. A anunciada trégua pode até se provar tênue, mas é uma boa e relativamente inesperada notícia: quando o mundo inteiro temia uma conflagração regional, pela primeira vez desde 7 de outubro de 2023, data do ataque do Hamas a Israel, há uma perspectiva de redução das hostilidades no Oriente Médio.

O acordo entre Israel e Líbano prevê um cessar-fogo de 60 dias. O Hezbollah deve manter-se a 30 km da fronteira, enquanto Israel gradualmente removerá suas tropas do sul do Líbano, que será ocupado pelas forças libanesas com a missão de desmantelar estruturas militares do Hezbollah e impedir seu rearmamento. Um comitê de cinco países liderados por EUA, França e uma unidade de observação da ONU monitorará o cumprimento do acordo.

No primeiro dia após o ataque bárbaro do Hamas, o Hezbollah lançou foguetes contra Israel, prometendo que o combate não terminaria até um cessar-fogo em Gaza. Quase 70 mil israelenses foram retirados e por meses a troca de hostilidades seguiu num ritmo calculado para não escalar, até Israel lançar uma ofensiva em setembro. A liderança do Hezbollah foi decapitada e seu estoque de munição foi imensamente degradado. Destruir totalmente a organização militar do Hezbollah nunca foi o objetivo. Mas as operações foram bem-sucedidas em quebrar o elo entre o Hezbollah e o Hamas. O teste final será a reinstalação dos israelenses que tiveram que sair de suas casas.

Israel deixou a maior força militar não estatal do mundo numa posição muito mais vulnerável que em 2006 – quando Israel e Hezbollah se enfrentaram –, e expôs a superioridade tática da inteligência e da tecnologia israelenses em relação ao Irã. Em dois meses, apesar das condenações das boas almas da ONU e do mantra da “desescalada” em Washington, Israel conseguiu a paz pela força, afastou o risco de uma guerra aberta com Teerã, restaurou as condições que a ONU estabeleceu em 2006, mas nunca implementou, e abriu janelas para a diplomacia. Para não repetir os erros de 2006, Israel impôs uma cláusula que lhe permite reagir a “ameaças iminentes” caso o Hezbollah quebre as condições do acordo. Os deslocamentos e a destruição no Líbano foram terríveis. Mas o governo libanês tem uma chance de impor limites aos domínios de um Hezbollah debilitado.

A dois meses da inauguração do mandato de Donald Trump nos EUA, Israel está numa posição estratégica de força. Trump provavelmente dará ao premiê Benjamin Netanyahu muito mais licença para agir. Mas isso não é necessariamente uma má notícia para os palestinos. Os sinais ainda são ambivalentes. Por um lado, Trump nomeou Mike Huckabee, apologista da anexação dos territórios palestinos, como embaixador em Jerusalém. Mas foi Trump, em seu primeiro mandato, quem elaborou o plano mais detalhado para uma solução de dois Estados desde os Acordos de Oslo e lançou as bases dos Acordos de Abraão para normalizar as relações entre Israel e Estados árabes.

O cessar-fogo está apenas começando. Ninguém pode subestimar a volatilidade do Oriente Médio. Mas há razões para um moderado otimismo.

IMPACTO CAUSADO PELA REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO NO SERVIÇO PÚBLICO

 

História de José Pastore e Hélio Rocha – Jornal Estadão

Sem diminuir os salários, a PEC da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) altera o artigo 7.º, XIII da Constituição para reduzir a extensão do trabalho de 44 para 36 horas e de 6 para 4 dias por semana. O descanso semanal de um dia passará para três, o que exige a alteração do Inciso XV do mesmo artigo.

Isso significa que será ilícito cumprir as 36 horas ao longo de cinco ou seis dias e conceder um descanso menor do que três dias por semana.

São mudanças de enorme impacto econômico. A redução das horas elevará o custo do fator trabalho em, no mínimo, 18; e a redução dos dias, em 33%. São aumentos estratosféricos.

Já se alertou muito sobre a possibilidade de quebra de empresas, geração de desemprego e aumento da informalidade. Mas pouco se disse sobre o aumento expressivo das despesas dos governos, pois o art. 39, § 3.º da Constituição estende aos servidores públicos civis os mesmos limites de tempo de trabalho estabelecidos no art. 7.º, XIII, para os trabalhadores em geral.

PEC proposta pela deputada Erika Hilton atingiu número de assinaturas necessário para começar a tramitar Foto: Wilton Junior/Estadão

PEC proposta pela deputada Erika Hilton atingiu número de assinaturas necessário para começar a tramitar Foto: Wilton Junior/Estadão

Não é difícil imaginar os enormes problemas que adviriam se os servidores públicos passassem a trabalhar apenas quatro dias por semana para prestar os serviços judiciais, previdenciários, escolares, hospitalares, policiais, etc. A qualidade desses serviços cairia drasticamente. Ademais, eles têm de ser prestados todos os dias em decorrência de previsões normativas. Ou seja, a União, Estados e municípios terão de contratar mais pessoal, o que representa aumento das despesas permanentes e de alto custo, quando o setor público está sendo obrigado a cortar gastos para recompor o equilíbrio fiscal. É claro que isso é inviável.

Isso mostra que a imposição do limite de quatro dias por semana é tão relevante quanto a redução para 36 horas. E as duas medidas combinadas são explosivas.

Por mais procedentes que sejam os argumentos em favor de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, há que pensar na viabilidade de uma mudança tão profunda e tão abrupta como essa, e, ademais, descolada de um necessário aumento de produtividade. Os países avançados que reduziram o tempo de trabalho o fizeram por negociação e pari passu com aumentos da produtividade.

Pelo caráter populista de tais mudanças, os parlamentares estão sendo pressionados via redes sociais. Não é correto. Eles precisam dispor de todas as informações sobre a mesa para bem avaliar os reflexos dessa PEC.

PACOTE DE HADDAD É ROTEIRO PARA CAMPANHA DE REELEIÇÃO DE LULA

 

Blog do Caio Junqueira – CNN Brasil

Ministro apresenta a economia como eixo central das conquistas do governo a serem apresentadas ao eleitor

Haddad anuncia corte de gastos e isenção de IR | CNN PRIME TIME

O pronunciamento em rede nacional do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite desta quarta-feira (27) traz um roteiro prévio da campanha à reeleição do presidente Lula em 2026.

Ela apresenta a economia como eixo central das conquistas do governo Lula 3 a serem apresentadas ao eleitor juntamente com comparações de dados do governo atual com os anteriores.

Cita, por exemplo, um crescimento do país “de forma consistente”, o desemprego “que castigava no período anterior, está entre os mais baixos da história” e a volta do “ganho real do salário mínimo”.

O combate aos privilégios, um discurso com forte apelo eleitoral, também é citado por três vezes na fala de Haddad.

Ele disse que, no passado, “a falta de justiça tributária manteve privilégios para os mais ricos”; que “o combate a privilégios e sonegação nos permitiu melhorar as contas públicas” e que “as medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade”, uma alusão á expectativa de aprovar o projeto que combate os supersalários.Play Video

É o “Brasil Mais Forte. Governo eficiente. País justo”, o lema apresentado no perfil do governo do YouTube antes do pronunciamento.

Outro fio condutor que endossa o viés eleitoral do pronunciamento é a comparação frequente com o passado.

Haddad disse que “o Brasil recuperou o tempo e o espaço perdidos”, “voltou a ocupar seu lugar de destaque no mundo”, e que o “desemprego, que castigava nossa gente no período anterior”.

Também lembra que, “no passado recente, a falta de justiça tributária manteve privilégios”, que “já devolvemos ao trabalhador e à trabalhadora o ganho real no salário mínimo”, “esse direito, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula”, que “vamos aperfeiçoar os mecanismos de controle, que foram desmontados no período anterior” e que “o Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente”.

Chama a atenção a forma como as conquistas econômicas e as comparações com o passado aparecem muito mais do que os programas sociais que foram ou revitalizados ou anunciados no governo Lula 3, mostrando que a economia mesmo é que deve embalar o discurso oficial em 2026.

“Programas como o Minha Casa, Minha Vida e Farmácia Popular ganharam um novo impulso. E novos programas como o Pé-de-Meia, o Desenrola e o Acredita chegaram para combater a evasão escolar, ajudar as pessoas a recuperarem o crédito e apoiar quem quer empreender”, disse Haddad, deixando apenas um dos 15 parágrafos do discurso para os programas.

Tudo isso com música ao fundo, a bandeira do Brasil ao lado esquerdo de Haddad e a fotografia de Lula ao fundo. Só falta chegar 2026.

DEPUTADOS APRESENTAM PEC ALTERNATIVA AO CORTE DE GASTOS DO GOVERNO

 

História de Levy Teles – Jornal Estadão

BRASÍLIA – Os deputados Kim Kataguiri (União-SP), Júlio Lopes (PP-RJ) e Pedro Paulo (PSD-RJ) apresentaram, nesta quarta-feira, 27, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com medidas de ajuste fiscal e contenção de gastos, como um pacote alternativo ao que deve ser anunciado pelo governo federal nesta noite e encaminhado ao Congresso Nacional. A coleta de assinaturas começará ainda nesta quarta – são necessárias 171 assinaturas para o texto ser protocolado.

O texto quer desvincular os gastos com Previdência, como aposentadorias e pensões, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda – da política de valorização do salário mínimo.

A proposta também prevê combater os supersalários, desconstitucionalizar os pisos da Saúde e da Educação (hoje atrelados à arrecadação do governo), rever critérios para a inatividade dos militares, limitar o montante das emendas parlamentares e instaurar um programa de equilíbrio fiscal estrutural.

Kim Kataguiri é um dos autores da PEC. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Kim Kataguiri é um dos autores da PEC. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados© Fornecido por Estadão

Os parlamentares estimam que essa PEC traria uma economia de R$ 1,1 trilhão em cinco anos e de R$ 3 trilhões em dez anos, com base em cálculos da Consultoria de Orçamento da Câmara. “São medidas para a gente acabar com a quantidade de gastos obrigatórios e liberar mais o Orçamento para políticas públicas”, afirma Kim Kataguiri.

Na leitura dos deputados, a PEC faz um contraponto à proposta do governo em um momento em que seria preciso fazer mudanças no médio e longo prazo para equilibrar as contas públicas do País.

“Precisamos dar um choque bastante vigoroso na redução de gastos públicos. A gente tem visto no governo essa dúvida e uma falta de crença na potência que significa uma redução dos gastos públicos. A nossa ideia é apresentar essa PEC como uma alternativa nesse debate”, diz Pedro Paulo.

Medidas

A redação da proposta quer limitar as emendas parlamentares ao orçamento discricionário (não obrigatório), com o fim da vinculação à receita corrente líquida e um “incentivo positivo” – quanto mais o Congresso cortar despesas obrigatórias, mais espaço as despesas discricionárias terão.

Além disso, a emenda limitaria as indenizações no Judiciário a 30% do valor do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), institui a idade mínima de 55 anos além de 35 anos de contribuição para a integralidade da previdência dos militares e institui o programa de equilíbrio fiscal estrutural (Pefe).

O programa propõe ajustes num prazo entre 2026 e 2031. Os benefícios e pisos serão corrigidos apenas pela inflação, incentivos e benefícios federais de natureza tributária em vigor serão reduzidos em mínimo 10%, sendo no mínimo 2% em 2026 e de no mínimo 1,25% ao ano de 2027 a 2031.

A partir de 2032 em diante, o presidente da República pode definir uma revisão dos critérios estabelecidos.

DIA DE SÃO TIAGO MARCA E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta quinta-feira, é celebrado o Dia de São Tiago de Marca, o santo de hoje morreu dizendo “Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus”, isso porque a sua vida foi toda dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391, numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.

Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.

Dormia apenas três horas por noite e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.

Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1º de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: “Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua comecei a pregar em são Miniato de Florença”. Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte ocorrida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.

Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus (tema constante de suas homilias, a exemplo do seu mestre, são Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.

Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de são Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene dele. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou. Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabe quem inventou o espelho e como ele é feito?

O primeiro espelho como conhecemos hoje surgiu em meados de 1830, criado pelo químico alemão Justus von Liebig. A mistura utilizada pelo inventor usava nitrato de prata para garantir uma boa reflexão.

Os fabricantes usam três camadas. A principal é uma superfície de metal superpolida, que reflete muito bem a luz e fica no meio do espelho. Por trás dela, existe uma camada escura, normalmente de tinta preta, que absorve a luz que vem de trás do espelho e impede que ela “vaze” pela camada refletora de metal.

Nos espelhos planos, as imagens são formadas por prolongamentos de raios refletidos. Para que possamos enxergar o nosso reflexo em alguma superfície refletiva, esta deve promover a reflexão regular da luz, ou seja, refletir raios de luz com ângulo igual ao ângulo incidente.

As primeiras superfícies capazes de refletir imagens começaram a ser feitas há cerca de 5 mil anos na antiga Suméria – região no atual Iraque, englobando áreas próximas à cidade de Bagdá. Os espelhos dessa época não produziam imagens nítidas, pois eram placas de bronze polidas com areia.

Na Antiguidade, esses instrumentos de metal chegaram às mãos dos gregos e romanos e a partir daí foram se espalhando pela Europa até se tornarem conhecidos em todo o continente no final da Idade Média.

“Até por volta do século 13, os espelhos eram feitos de metal polido, ligas de prata ou bronze duras o suficiente para agüentar o processo de polimento mecânico e não riscar facilmente”, diz o engenheiro Hélio Goldenstein, da USP.

Os primeiros espelhos de vidro só surgiriam no início do século 14, criados por artesãos de Veneza, na Itália, que desenvolveram uma mistura de estanho e mercúrio que, aplicada sobre um vidro plano, formava uma fina camada refletora.

Os espelhos venezianos eram famosos pela qualidade e seu método de fabricação era mantido em segredo. Mas, além do alto custo, a produção causava problemas aos artesãos, que se contaminavam com mercúrio, material altamente poluente. “

Só no século 19 foram descobertas formas de espelhar o vidro com prata química, sem a necessidade do mercúrio”. A nova técnica, mais segura, simples e barata, popularizou os espelhos pelo mundo.

Você sabe o que acontece se o bicho-de-pé não for retirado?

O bicho-de-pé é uma pequena pulga, que normalmente é encontrada no solo e pelo de animais e que pode entrar na pele, levando ao aparecimento de um nódulo esbranquiçado com um ponto preto no centro.

A transmissão do bicho-de-pé acontece quando há contato direto da pele com o solo contaminado. Esses solos costumam ser pontos úmidos e lamacentos, com areia e pouca luminosidade.
Embora geralmente não seja um problema sério, este parasita pode causar deformidades ou perda das unhas e favorecer a infecção da pele, em alguns casos.

Em caso de suspeita de bicho-de-pé é recomendado consultar um clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e início do tratamento mais adequado, que geralmente envolve a retirada do parasita da pele.

A demora em obter um diagnóstico pode levar a estágios mais avançados da infecção. Pacientes podem relatar incapacidade de andar, desfiguração e até mutilação dos pés.

Por esse motivo, ao sentir os sintomas citados, é importante procurar a ajuda de um médico para diagnosticar essa condição de saúde.

Principais sintomas

• Mancha vermelha na pele;
• Nódulo esbranquiçado na pele;
• Ponto preto na pele com um entorno esbranquiçado;
• Dor e desconforto;
• Coceira no local.

Como é o tratamento
O bicho-de-pé normalmente melhora sem necessidade de tratamento específico em poucas semanas. No entanto, é importante tirar o bicho-de-pé da pele para evitar a infecção do local por bactérias e outros microorganismos.

Para tirar o bicho-de-pé, normalmente, é utilizada uma agulha estéril, que permite remover o parasita completamente da pele onde está instalado. No entanto, é recomendado procurar um clínico geral ou dermatologista para fazer isso com segurança e evitar a infecção do local.

ESFORÇO ENORME DE ALEXANDRE DE MORAIS E A PF PARA EVITAR O DEPOIMENTO DE DEPUTADO NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES

 

História de Heitor Pires – IstoÉ

Há um esforço imenso da Polícia Federal e do ministro-relator do inquérito dos atos antidemocráticos, Alexandre de Moraes, do STF, para evitar que Filipe Martins, o ex-assessor de assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, deponha sobre a sua prisão.

Ele ficou detido por seis meses após uma suposta tentativa de fuga para os Estados Unidos, informação nunca comprovada. A PF, há dias, chegou a informar que ele teria tramado uma fake news para fugir e enganar as autoridades, o que também não procede, segundo sua defesa.

Um depoimento de Martins em sua defesa, no Congresso Nacional neste momento, seria um tiro contra o inquérito. Moraes negou pedido da Comissão de Relações Exteriores da Câmara para ouvir o ex-assessor. A Comissão havia aprovado requerimento do deputado Marcel van Hattem (NOVO-RS).

É ESSENCIAL NO MUNDO GLOBALIZADO TER A CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO COM DIFERENTES CULTURAS

 

Priscila Schmidt – Colunista da StartSe

Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, a capacidade de se comunicar de forma eficaz com pessoas de diferentes culturas tornou-se uma habilidade essencial para qualquer profissional.

Foto: Pexels

O diferencial para quem quer ser uma liderança internacional 

Em um mundo onde as fronteiras se diluem e as organizações são cada vez mais compostas por pessoas de múltiplas origens, um líder eficaz não pode se dar ao luxo de ignorar as nuances culturais. 

Mais do que nunca, a comunicação entre culturas não é apenas um desafio; é uma ferramenta essencial para a liderança que busca não só impactar, mas também influenciar e persuadir. 

Saber adaptar a forma de comunicação de acordo com o contexto cultural é uma habilidade que diferencia o líder comum daquele que é verdadeiramente capaz de construir pontes, transformar as diferenças em ativos e criar uma equipe coesa e engajada.

A leitura do contexto: a virtude de um líder sagaz

Imagine-se no comando de uma equipe multicultural. Há profissionais de diferentes regiões, com históricos e costumes variados. Cada um interpreta e responde aos mesmos sinais de forma distinta. 

Aqui, o primeiro passo para o líder é ler o contexto com precisão, entendendo a composição, as expectativas e as sensibilidades presentes. Essa habilidade é a base da liderança adaptativa.

Ler o contexto significa perceber o que não é dito, compreender nuances, desde o tom de voz até os gestos e o espaço pessoal. Por exemplo, enquanto em algumas culturas o contato visual direto demonstra respeito e atenção, em outras, ele pode ser visto como confrontador. A sagacidade do líder está em captar essas sutilezas e ajustar seu comportamento e sua fala para construir conexões autênticas e respeitosas.

Comunicação não verbal: o peso dos gestos, expressões e espaço pessoal

Quando falamos de comunicação intercultural, muitas vezes pensamos nas diferenças de idioma. Mas a comunicação vai muito além das palavras. Sinais não verbais, como expressões faciais, gestos, tom de voz e até a proximidade entre as pessoas, variam amplamente entre culturas e podem causar mal-entendidos quando não compreendidos.

  • Por exemplo, latinos, de modo geral, costumam ser mais expansivos em suas interações, tanto gesticulando quanto expressando emoções com mais intensidade. 

Em contraste, culturas orientais tendem a adotar uma comunicação mais contida, em que o espaço pessoal é mais valorizado, e o toque físico é menos frequente. Essa diferença pode criar desconforto ou interpretações equivocadas se não houver essa sensibilidade.

  • Até mesmo dentro do Brasil, existem diferenças. No Rio de Janeiro, é comum cumprimentar com dois beijos, em São Paulo, com um, e em Porto Alegre, com três. Para quem não está familiarizado com essas variações, a situação pode ser constrangedora ou confusa. 

O líder atento percebe esses sinais e adapta seu comportamento, reconhecendo que os detalhes da comunicação não verbal são fundamentais para evitar interpretações errôneas.

Adaptar o estilo de comunicação não verbal também envolve ajustar o tom de voz, usar expressões faciais que transmitam emoção ou, em casos necessários, até ser mais explícito nos gestos para garantir clareza. Com essa abordagem, o líder demonstra respeito pelos códigos culturais dos outros, construindo uma base de confiança e respeito.

Estratégias para comunicar-se com efetividade e respeito

Para liderar em ambientes multiculturais, algumas estratégias são fundamentais:

  • Praticar a escuta ativa: Essa habilidade vai além de apenas ouvir. É perceber o que está por trás das palavras, captar os gestos, o tom de voz e as expressões faciais que complementam a fala. A escuta ativa demonstra respeito e interesse, permitindo que o líder entenda melhor as perspectivas únicas de cada membro da equipe.
  • Adaptar o estilo de comunicação verbal e não verbal: Em contextos onde as diferenças culturais são acentuadas, o líder precisa adaptar sua forma de se comunicar, buscando simplicidade e clareza. Usar uma linguagem acessível, evitar jargões, ajustar o tom de voz e até o espaço pessoal são práticas que facilitam a compreensão e o engajamento.
  • Construir confiança: A confiança é a base de qualquer relacionamento, especialmente em ambientes culturais diversos. Para cultivá-la, o líder deve ser transparente, demonstrar respeito pelas opiniões alheias e incentivar um espaço onde todos se sintam seguros para se expressar.
  • Valorizar e celebrar a diversidade: Reconhecer e valorizar as contribuições culturais individuais fortalece a coesão do grupo. O líder que celebra a diversidade não apenas enriquece a dinâmica da equipe, mas também abre portas para a inovação, ao permitir que diferentes formas de pensar e ver o mundo se manifestem.

Transformando desafios em oportunidades de influência

Ao desenvolver essas competências, o líder transforma os possíveis desafios da diversidade cultural em oportunidades de influência. 

Quando alguém sente que suas origens e sua identidade cultural são respeitadas e apreciadas, ele se torna mais receptivo e propenso a se engajar. 

  • A comunicação intercultural eficaz fortalece os vínculos e facilita a influência de forma natural.

Ao adaptar sua comunicação ao contexto cultural, o líder não só conquista a confiança e a lealdade da equipe, mas também cria uma rede de relacionamentos sólida e duradoura. 

Com essa base, ele pode influenciar e persuadir de forma mais profunda, pois as pessoas tendem a seguir líderes que se mostram flexíveis e atentos às suas realidades.

A comunicação como alicerce da liderança contemporânea

O mundo corporativo atual exige muito mais do que habilidades técnicas. Ele demanda líderes que saibam ler o ambiente cultural em que estão inseridos, que tenham sensibilidade para adaptar sua comunicação e que consigam transformar a diversidade em uma vantagem. 

  • A habilidade de comunicar-se eficazmente entre culturas é, portanto, uma das maiores qualidades de um líder moderno e eficaz. 

Aqueles que dominam essa arte não apenas evitam conflitos e mal-entendidos, mas, mais importante, são capazes de construir equipes verdadeiramente coesas, criativas e inovadoras.

Ao invés de sentir-se vítima do desafio de lidar com times diversos, cada vez mais compostos por pessoas com diferenças de gênero, gerações e culturas, enxergue nisso uma oportunidade de se destacar como um líder em potencial para posições internacionais, com uma visão ampla e uma leitura de cenário que se diferencia da maioria. 

  • A maioria enxerga a partir do seu próprio ponto de vista; poucos conseguem enxergar a partir da perspectiva do outro.

Assim, ao desenvolver uma comunicação adaptativa e sensível às diferenças culturais, o líder transforma sua atuação em um diferencial estratégico, destacando-se como alguém que inspira e influencia em um mundo cada vez mais plural e interconectado.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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