Karla Neto – Colunista Correspondente
Nesta quinta-feira, é celebrado o Dia de São Tiago de Marca, o santo de hoje morreu dizendo “Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus”, isso porque a sua vida foi toda dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391, numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.
Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.
Dormia apenas três horas por noite e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.
Sabemos também a data da sua profissão religiosa: 1º de agosto de 1416. Seis anos depois, com o sacerdócio, tornou-se pregador: “Em 1422, na festa de santo Antônio de Pádua comecei a pregar em são Miniato de Florença”. Esta será a ocupação principal de sua vida, até a morte ocorrida em 28 de novembro de 1476 em Nápoles.
Por mais de meio século percorreu a Europa oriental e centro-setentrional não só para pregar o nome de Jesus (tema constante de suas homilias, a exemplo do seu mestre, são Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões por encargo dos papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III.
Os últimos dezoito anos da vida passou-os quase inteiramente pregando nas regiões italianas. Encontrava-se em Áquila na morte de são Bernardino de Sena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma a canonização solene dele. Seguia-o devotamente frei Venâncio, pelo qual sabemos que durante uma missão pregada na Lombardia, foi feita a frei Tiago de Marca a proposta de eleição para bispo de Milão que o humilde frade recusou. Frei Venâncio, após a morte do mestre, escreveu uma vida na qual conta muitos milagres operados por ele durante a vida e depois da morte.
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabe quem inventou o espelho e como ele é feito?
O primeiro espelho como conhecemos hoje surgiu em meados de 1830, criado pelo químico alemão Justus von Liebig. A mistura utilizada pelo inventor usava nitrato de prata para garantir uma boa reflexão.
Os fabricantes usam três camadas. A principal é uma superfície de metal superpolida, que reflete muito bem a luz e fica no meio do espelho. Por trás dela, existe uma camada escura, normalmente de tinta preta, que absorve a luz que vem de trás do espelho e impede que ela “vaze” pela camada refletora de metal.
Nos espelhos planos, as imagens são formadas por prolongamentos de raios refletidos. Para que possamos enxergar o nosso reflexo em alguma superfície refletiva, esta deve promover a reflexão regular da luz, ou seja, refletir raios de luz com ângulo igual ao ângulo incidente.
As primeiras superfícies capazes de refletir imagens começaram a ser feitas há cerca de 5 mil anos na antiga Suméria – região no atual Iraque, englobando áreas próximas à cidade de Bagdá. Os espelhos dessa época não produziam imagens nítidas, pois eram placas de bronze polidas com areia.
Na Antiguidade, esses instrumentos de metal chegaram às mãos dos gregos e romanos e a partir daí foram se espalhando pela Europa até se tornarem conhecidos em todo o continente no final da Idade Média.
“Até por volta do século 13, os espelhos eram feitos de metal polido, ligas de prata ou bronze duras o suficiente para agüentar o processo de polimento mecânico e não riscar facilmente”, diz o engenheiro Hélio Goldenstein, da USP.
Os primeiros espelhos de vidro só surgiriam no início do século 14, criados por artesãos de Veneza, na Itália, que desenvolveram uma mistura de estanho e mercúrio que, aplicada sobre um vidro plano, formava uma fina camada refletora.
Os espelhos venezianos eram famosos pela qualidade e seu método de fabricação era mantido em segredo. Mas, além do alto custo, a produção causava problemas aos artesãos, que se contaminavam com mercúrio, material altamente poluente. “
Só no século 19 foram descobertas formas de espelhar o vidro com prata química, sem a necessidade do mercúrio”. A nova técnica, mais segura, simples e barata, popularizou os espelhos pelo mundo.
Você sabe o que acontece se o bicho-de-pé não for retirado?
O bicho-de-pé é uma pequena pulga, que normalmente é encontrada no solo e pelo de animais e que pode entrar na pele, levando ao aparecimento de um nódulo esbranquiçado com um ponto preto no centro.
A transmissão do bicho-de-pé acontece quando há contato direto da
pele com o solo contaminado. Esses solos costumam ser pontos úmidos e
lamacentos, com areia e pouca luminosidade.
Embora geralmente não
seja um problema sério, este parasita pode causar deformidades ou perda
das unhas e favorecer a infecção da pele, em alguns casos.
Em caso de suspeita de bicho-de-pé é recomendado consultar um clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e início do tratamento mais adequado, que geralmente envolve a retirada do parasita da pele.
A demora em obter um diagnóstico pode levar a estágios mais avançados da infecção. Pacientes podem relatar incapacidade de andar, desfiguração e até mutilação dos pés.
Por esse motivo, ao sentir os sintomas citados, é importante procurar a ajuda de um médico para diagnosticar essa condição de saúde.
Principais sintomas
• Mancha vermelha na pele;
• Nódulo esbranquiçado na pele;
• Ponto preto na pele com um entorno esbranquiçado;
• Dor e desconforto;
• Coceira no local.
Como é o tratamento
O bicho-de-pé normalmente melhora sem
necessidade de tratamento específico em poucas semanas. No entanto, é
importante tirar o bicho-de-pé da pele para evitar a infecção do local
por bactérias e outros microorganismos.
Para tirar o bicho-de-pé, normalmente, é utilizada uma agulha estéril, que permite remover o parasita completamente da pele onde está instalado. No entanto, é recomendado procurar um clínico geral ou dermatologista para fazer isso com segurança e evitar a infecção do local.
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