BRASÍLIA (Reuters) – O governo brasileiro observa em silêncio os
ataques do governo da Venezuela e, até o momento, não pretende responder
ao que vê como uma escalada de oratória voltada para o público interno,
mas admite que as relações estão cada vez mais frágeis, de acordo com
fontes ouvidas pela Reuters.
Nesta quarta-feira, o governo venezuelano chamou de volta a Caracas,
para consultas, o embaixador do país em Brasília, Manuel Vadell, ao
mesmo tempo e que chamou o encarregado de negócios da embaixada
brasileira em Caracas, Bruno Herman, para conversas na chancelaria — a
embaixadora brasileira, Glivânia de Oliveira, não está no país.
Em linguagem diplomática, o gesto é sinal de profundo desagrado com alguma atitude de outro país.
Além disso, o presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Jorge
Rodríguez, pediu que seja aprovada uma moção declarando o assessor
especial da Presidência, Celso Amorim, persona non grata no país. A
votação deve acontecer na quinta-feira.
De acordo com uma das fontes, o Brasil, ao menos por enquanto, não
planeja retribuir o gesto do governo de Nicolás Maduro. Da mesma forma,
Amorim — que na terça-feira classificou de inaceitável o fato de Israel
ter classificado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como persona non
grata — optou por não responder a provocação, ao menos por enquanto.
A avaliação das fontes brasileiras é que a relação entre os dois
governos vem ficando crescentemente mais difícil, mas não partirá do
Brasil a decisão de romper ou congelar de vez. A visão é que é preciso
manter os canais abertos para tentar ainda influenciar positivamente a
situação, quando possível.
A crise atual, iniciada quando o Brasil, depois das eleições
venezuelanas, passou a exigir a apresentação das atas de votação e se
recusou a reconhecer a anunciada vitória de Maduro, ganhou um novo
capítulo com a decisão do Brasil de vetar a entrada do país vizinho nos
Brics.
Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados na terça-feira,
Amorim confirmou que o Brasil não quis a presença da Venezuela no bloco
por acreditar que na atual situação o país não tem condições de
contribuir ou de representar a América Latina entre os países
associados.
Uma das fontes ouvidas pela Reuters avalia que, em algum momento, a
“poeira vai baixar” e será possível voltar a um diálogo razoável com a
Venezuela. “Não acredito que eles queiram aumentar ainda mais o
isolamento”, disse.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O MPF (Ministério Público Federal) diz
considerar insuficiente a atuação da ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar) para garantir o equilíbrio econômico entre consumidores e
as operadoras de planos de saúde.
Em um documento do dia 21 de outubro, o MPF aponta que esse
desequilíbrio seria uma das razões para os reajustes abusivos dos planos
médicos -colocando o consumidor em posição de vulnerabilidade- e ainda
faz uma série de recomendações à agência.
O texto foi elaborado pela 3ª Câmara de Coordenação e Revisão
(Consumidor e Ordem Econômica) do MPF, que cuida da defesa do
consumidor, da concorrência e da regulação da atividade econômica.
Ele pede que seja aprimorada a fiscalização e regulamentação por parte da ANS junto às operadoras.
Segundo o MPF, a atual regulamentação permite maior liberdade para
reajustes de planos de saúde coletivos em comparação aos individuais,
cujos aumentos são fixados anualmente.
A instituição critica essa liberdade, alegando que ela resulta em
reajustes abusivos nos planos coletivos, o que prejudica consumidores.
Outra consequência da falha regulatória seria a escassez na oferta de
planos individuais ou familiares, o que dificulta o acesso ao sistema
de saúde suplementar aos indivíduos que não se qualificam para os planos
coletivos, por meio de empregadores ou grupos específicos.
As recomendações são para que a agência passe a cumprir de forma mais
eficaz a função de regulamentar os planos coletivos, “uma vez que a sua
condução do setor regulado, neste particular aspecto, tem trazido
consequências danosas aos consumidores, que ficam à mercê das
operadoras”.
Conforme levantamento feito pela agência a pedido da Folha de
S.Paulo, de 2018 a 2023, as reclamações contra o setor saltaram 263% -de
97.336 para 353.784.
Enquanto isso, também de acordo com a ANS, o lucro líquido do setor
de operadoras de planos de saúde foi de R$ 5,1 bilhões no primeiro
semestre deste ano, alta de 255% ante o mesmo período do ano passado.
Outros apontamentos do texto são para que a ANS discipline a
proibição de cancelamento dos planos coletivos pelas operadoras sem dar
ao cliente outras condições adequadas fora dos casos já previstos na
legislação.
Também sugerem que a agência apresente proposta regulatória para
obrigar as empresas a oferecerem um plano individual equivalente em
benefícios e coberturas caso o plano coletivo seja cancelado.
Os procuradores ainda recomendam que a ANS apresente alternativa para
determinar que as operadoras monitorem periodicamente os custos de
operação.
A agência deve estabelecer um parâmetro para os reajustes aplicáveis
aos preços dos planos coletivos, de preferência mediante o aumento do
“pool de risco” (aplicação do mesmo percentual de reajuste a todos os
contratos de mesmo porte) para abranger todos aqueles com até 99 vidas.
A recomendação do MPF é uma forma de alertar o órgão sobre um
determinado problema, ainda que de forma extrajudicial. O prazo para
resposta é de 30 dias e, caso não seja atendido, a Justiça pode ser
acionada.
O documento é assinado pelos procuradores da República Hilton Melo,
Fabiano de Moraes, Niedja Kaspay, Marcus Vinicius Macedo e Thiago
Corrêa, além do subprocurador Luiz Augusto Lima.
Procurada, a ANS disse que não identificou o recebimento do referido
documento até a presente data, mas que atua na defesa do interesse
público e, dessa forma, promove o aprimoramento da regulação de forma
permanente.
Em relação ao equilíbrio econômico entre consumidores e operadoras de
planos de saúde, a agência diz que estão em andamento até esta
quinta-feira (31) duas tomadas públicas de subsídios que tratam,
primordialmente, de questões relacionadas a preço e reajuste de planos.
“São medidas que podem vir a: ampliar a concorrência no setor;
facilitar o acesso de consumidores ao setor de planos de saúde; trazer
maior diluição do risco para os contratos de pequenos grupos de planos
coletivos; trazer maior transparência sobre as metodologias de cálculo
de reajuste utilizadas para os planos coletivos; e colaborar para a
manutenção da sustentabilidade do setor.”
A SEGUIR, A ÍNTEGRA DA RESPOSTA DA ANS
“Inicialmente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa
que não identificou o recebimento do referido documento até a presente
data.
A respeito do trabalho realizado pela ANS, é importante ressaltar que
a Agência atua na defesa do interesse público e, dessa forma, promove o
aprimoramento da regulação de forma permanente.
Especificamente sobre o equilíbrio econômico entre consumidores e
operadoras de planos de saúde, a ANS ressalta que estão em andamento até
31/10/2024 duas Tomadas Públicas de Subsídios (nº 4 e nº 5) que tratam,
primordialmente, de questões relacionadas a preço e reajuste de planos.
São medidas que podem vir a: ampliar a concorrência no setor; facilitar
o acesso de consumidores ao setor de planos de saúde; trazer maior
diluição do risco para os contratos de pequenos grupos de planos
coletivos; trazer maior transparência sobre as metodologias de cálculo
de reajuste utilizadas para os planos coletivos; e colaborar para a
manutenção da sustentabilidade do setor.
O conjunto de temas proposto pela ANS reflete a continuidade de um
trabalho iniciado pela Agência em 2015, que já resultou em medidas como a
definição da metodologia de cálculo do reajuste de planos individuais
publicada em 2018 e implementada em 2019. Com a pandemia, foi necessário
focar a atuação da reguladora em assuntos que se mostraram mais
urgentes em razão da gravidade da situação. Na sequência, a Agência
retomou as discussões de assuntos, alguns que inclusive constam da
Agenda Regulatória 2023-2025, e agora foram levados para ampliação do
debate com toda a sociedade.
A Tomada Pública de Subsídios nº 4 trata dos temas:
Reajuste de planos coletivos
· Definição do tamanho do agrupamento -atualmente, os agrupamentos
são compostos por contratos com até 29 beneficiários. A ideia é ampliar
esse universo para maior diluição do risco e, consequentemente, obtenção
de reajustes mais equilibrados;
· Definição de parâmetros para as cláusulas de reajuste –objetivo é
dar ao consumidor maior transparência sobre o cálculo realizado para a
definição do percentual.
Mecanismos financeiros de regulação (coparticipação e franquia)
· Definição do limite financeiro do fator moderador por procedimento -percentual máximo que poderá ser cobrado por procedimento;
· Definição dos limites financeiros mensal e anual;
· Definição dos procedimentos não elegíveis (sobre os quais não poderá haver cobrança por realização).
Venda on-line
· Avaliação quanto à obrigatoriedade de venda on-line, a fim de
facilitar o acesso dos consumidores a diferentes opções de produtos, de
forma isonômica;
· Avaliação da necessidade de aprimoramento da Resolução Normativa nº 413/2016.
Revisão técnica de preços de planos individuais/familiares
· Definição dos critérios de elegibilidade -estabelecimento de
requisitos para que operadoras possam solicitar reajustes excepcionais
para o conjunto da carteira individual em razão de desequilíbrio
econômico-financeiro em determinado contrato;
· Definição de indicador que caracterize ameaça ao equilíbrio econômico-financeiro da operadora;
· Definição de indicador que caracterize participação efetiva da
carteira individual no âmbito da carteira total da operadora
(representatividade);
· Definição do tempo e volume que caracterizem existência e continuidade de atuação no mercado de planos individuais;
· Definição de contrapartidas;
· Comercialização de planos individuais;
· Definição de prazo de implementação e frequência dos pedidos.
Em paralelo, está sendo realizada a Tomada Pública de Subsídios nº 5,
que tem como objetivo receber contribuições da sociedade sobre a
reformulação das regras dos planos ambulatoriais. O objetivo da ANS é
promover a participação direta da sociedade na revisão e aprimoramento
das regras atuais, a fim de incentivar a venda de planos com cobertura
para realização de consultas e exames de forma segura para o consumidor.
Atualmente, o setor de planos de saúde conta com 51,4 milhões de
beneficiários em planos de assistência médica -o que corresponde a 25%
do total da população brasileira- , além de 33,8 milhões de
beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Por ano, a saúde
suplementar realiza cerca de 2 bilhões de procedimentos, entre
consultas, exames, terapias e cirurgias.”
BRASÍLIA- O governo Lula tem apostado muitas fichas em tentar atrair
investimentos internacionais para o País. Nesta quarta-feira, 30, em Londres, o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, foi o garoto-propaganda da vez. Na semana que vem, será o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deverá ir para a Europa com o mesmo objetivo. Na metade deste mês, a missão foi dada ao diretor de Política Monetária do Banco Central e futuro presidente da instituição, Gabriel Galípolo, na China.
“Estou aqui para atrair investimento internacional”, disse o secretário Guimarães, no Reino Unido, ao Estadão/Broadcast.
Enquanto Guimarães conversava com investidores no Reino Unido, no
Brasil, a importância da atração de recursos era pauta durante evento da
indústria no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Investimento é tudo o que o Brasil precisa para ter um crescimento sustentável”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin diante de empresários nacionais.
“Recebi investidores da Suíça, da China e dos Emirados Árabes e todos
são unânimes em afirmar que o Brasil é a bola da vez”, comentou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
No Brazil-UK Insurance Forum, Guimarães apresentou o cenário
macroeconômico do Brasil. O secretário executivo destacou as reformas
estruturais recentes e a melhoria institucional que têm impulsionado o Produto Interno Bruto (PIB) e o mercado de trabalho.
Ele também abordou desafios importantes, como a implementação da reforma tributária,
o controle da dívida pública e medidas para fortalecer a
competitividade do País. A palavra “fiscal” consta 27 vezes em sua
apresentação com 137 slides. Guimarães comentou ainda sobre os erros
constantes em relação às projeções para o PIB e as notas do Brasil
espalhadas pelas principais agências de rating internacionais.
Além do fórum, ele participa de uma agenda de reuniões com
investidores, compartilhando oportunidades de negócios e o potencial
econômico do Brasil.
A equipe econômica alimentou expectativas de que o governo
apresentaria um consistente pacote de corte de gastos para reequilibrar
as contas públicas assim que as eleições municipais fossem encerradas.
Ventilou-se um cardápio de medidas a ser apresentado ao presidente que
poderia gerar uma economia estimada entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões.
Obstinado com a recuperação do grau de investimento, Lula da Silva
estaria disposto a acatá-las. Findas as disputas regionais, as
discussões voltaram ao ramerrão de sempre, deixando claro que nada mudou
no governo.
Há duas semanas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dizia que
enfrentar a dinâmica de crescimento do gasto público e seu impacto na
dívida pública era algo premente e que estava na ordem do dia do
governo. As medidas, segundo ele, seriam submetidas ao Congresso antes
mesmo do envio da reforma tributária sobre a renda.
Na última terça-feira, no entanto, o ministro disse que ainda terá
muitas reuniões com Lula da Silva sobre o assunto e que não há prazo
para a apresentação do tal pacote. Afirmou não haver veto do presidente
sobre essas propostas, mas evitou fazer qualquer projeção sobre a
economia gerada pelas ações a serem adotadas. “Nunca divulguei o número
para vocês”, afirmou.
Foi um balde de água fria. Como esperado, o mercado reagiu mal a
tanta indefinição e o dólar fechou a R$ 5,76, maior valor desde 2021. No
dia seguinte, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, tentou
apaziguar os ânimos, disse que o plano deve ficar para novembro e
afirmou que a prioridade será rever políticas públicas ineficientes – um
ato para o qual, segundo ela, é preciso ter “coragem”. Haddad, por sua
vez, afirmou que a Casa Civil está alinhada com a equipe econômica e que
haverá um esforço para compatibilizar os gastos aos limites do
arcabouço fiscal.
É com fastio que este jornal volta a debater a necessidade óbvia de
corte de gastos. Mas, ao contrário do que se esperava, o desfecho das
eleições municipais não fará essa agenda avançar. As vitórias da
centro-direita e o desempenho sofrível dos candidatos apoiados pelo PT
nas urnas acenderam o alerta para a disputa presidencial de 2026.
Certamente haverá quem defenda aumentar ainda mais os gastos para fazer
frente a esse cenário político desafiador, o que dificulta, em vez de
facilitar, os planos da equipe econômica.
Há, por óbvio, motivos externos para a instabilidade da moeda. O
dólar se fortaleceu com as indicações do Federal Reserve (banco central
americano) de que o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos não será
tão rápido quanto se imaginava. As chances de que Donald Trump vença as
eleições não são desprezíveis, e os planos do republicano de sobretaxar
as importações e deportar imigrantes aumentariam a pressão sobre o
mercado de trabalho, a inflação e, portanto, sobre os juros americanos.
Mas o Brasil também tem suas próprias questões internas. A
expectativa do mercado para a inflação deste ano já superou o teto da
meta, os juros futuros continuam a subir a despeito das sinalizações de
aumento da Selic pelo Banco Central e a dívida bruta deve superar o
patamar de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2032, fazendo
picadinho do arcabouço fiscal.
Por melhores que tenham sido os resultados da arrecadação, não será
possível apostar apenas na recuperação de receitas para zerar o déficit
primário. O governo, no entanto, não demonstra pressa e afirma que as
medidas de corte visam a cumprir a meta de 2026. As poucas ações em
estudo e que vêm a público são imediatamente rechaçadas por ministros do
governo e parlamentares do PT, quando não desmentidas pela própria
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
A resistência de Lula da Silva é evidente e ele não parece nada
convencido sobre a necessidade de rever gastos públicos de uma maneira
estrutural. Bloqueios, contingenciamentos e pentes-finos em benefícios
sociais, previdenciários e assistenciais não enganam mais ninguém.
Nessas idas e vindas, o mercado cobra um preço cada vez mais alto na
forma de juros e dólar – basta lembrar que o câmbio estava cotado em R$
4,85 no fim do ano passado.
Há 21 anos, desde que assumiu pela primeira vez a Presidência, Lula
da Silva tenta acabar com as agências reguladoras. Sempre travestidas de
aperfeiçoamento da lei, as investidas para mudar o aparato regulatório
acabaram por esbarrar no Congresso. Agora, aproveitando-se da comoção
causada pelo apagão da Enel em São Paulo – pelo qual o governo, sem
pestanejar, crucificou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) –,
Lula arquiteta um novo projeto para, em teoria, avaliar o desempenho
das agências e, na prática, demitir e nomear diretores a seu bel-prazer.
A essência intervencionista da campanha do governo é cristalina. Mas,
para que não restasse a menor dúvida, o chefe da Casa Civil, Rui Costa,
em recente encontro com empresários em São Paulo, revelou a razão
central da ofensiva: “Todo mundo que está nas agências hoje foi indicado
pelo governo anterior”. Como noticiou a Coluna do Estadão,
Costa declarou aos presentes que o Planalto e os ministros envolvidos na
proposta estão de pleno acordo sobre a necessidade de acabar com a
estabilidade e a assincronia dos mandatos, prerrogativas que garantem a
autonomia dos reguladores.
O viés antirrepublicano patente na reação do governo parte do
inconformismo lulopetista em conviver com organizações de Estado que não
estejam submetidas às ordens de seu governo. Ocorre que a independência
é o ponto central de atuação das agências, criadas a partir de 1997
para regular, fiscalizar e garantir a qualidade de serviços públicos em
setores que deixaram de ser monopólio estatal.
O fato de os mandatos dos diretores de agências não serem
coincidentes com o do presidente da República é fundamental para
assegurar tratamento técnico às decisões, sem quaisquer suspeitas de
pressão política. Ao buscar enfraquecer a autonomia dos reguladores,
Lula da Silva se arrisca a intensificar a crise de confiança que sua
gestão já enfrenta, por atos e ideias que pesam mais do que os
indicadores econômicos, como o antagonismo ao Banco Central e à política
monetária, o desprezo à escalada da dívida pública e o apreço à
gastança – como se fosse um endividado que incorpora ao orçamento os
limites de seu cheque especial.
Para acentuar a insegurança de investidores, concessionários e
usuários de serviços públicos, o governo estuda reativar um mecanismo
que permitirá aos Ministérios avaliarem o desempenho das agências a eles
vinculadas. Caso o Congresso aprove o contrato de gestão que Lula quer
impor às agências, dará apenas o revestimento legal que o governo
precisa para enquadrar a atuação das agências a seus interesses.
Ao Estadão, o senador Confúcio Moura (MDB-RO), que
preside a Comissão de Infraestrutura do Senado, se disse “radicalmente
contra” a cláusula de desempenho do contrato de gestão, por ser de
difícil avaliação, em especial na atividade de regulação. “Não existe
fórmula, é muito subjetivo”, comentou o parlamentar, que se identifica
como membro da base de apoio do governo.
A medida daria aos ministros – e ao presidente Lula da Silva – poder
incontestável sobre os reguladores. Antes mesmo do blecaute em São
Paulo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já ameaçava a
Aneel de intervenção e os diretores da agência de demissão, mesmo não
tendo essa atribuição legal. Reclamava da “inércia” da Aneel para
avaliar propostas do governo, entre elas a regulamentação dos termos da
medida provisória que beneficiou a Âmbar, do Grupo J&F, pertencente
aos irmãos Wesley e Joesley Batista. Imagine-se o que faria se tivesse
mais poder.
Na contramão do governo federal, o Estado de São Paulo acaba de
sancionar uma lei que dá a três agências reguladoras estaduais (de
transportes, de serviços públicos e de águas) mais autonomia
administrativa, orçamentária e de planejamento. Diretores serão
indicados seguindo regras de governança das próprias autarquias, que
terão independência inclusive para realizar concursos públicos. Essa
legislação poderia servir de base para Lula da Silva, caso o real
interesse de seu governo fosse o de aperfeiçoar a regulação das
agências.
Anderson Franco, fundador da rede Allp Fit, traz o reality Além da Ideia para o Vale do Aço
Divulgação Allp Fit
O fundador e CEO do ecossistema de saúde e bem-estar Allp Fit,
empresário mineiro Anderson Franco vai participar como mentor no reality
show Além da Ideia, do mesmo criador do Batalha das Startups,
da Record News. Natural da região do Vale do Aço, Anderson traz sua
experiência e sua apurada visão para negócios ao reality, que tem como
objetivo descobrir empresários que superaram desafios e estão
construindo negócios promissores. Sediado em São Paulo, o programa fará
roadshows pelo Brasil, com etapas seletivas regionais para identificar
os empreendedores que foram “além da ideia” em suas regiões.
A temporada de roadshows será aberta no dia 31 de outubro, às 18h, no
auditório da Aciapi. O evento contará com a presença de Reginaldo
Pereira, criador do reality, e de José Vicente Bernardo, editor-chefe da
Forbes Brasil, que atuará como advisor do programa.
Empreendedores interessados em participar devem se inscrever no link.
Os critérios de participação incluem estar com uma empresa em fase de
expansão, querer apresentar sua ideia em rede nacional e preencher o
formulário de identificação do negócio, que envolve responder perguntas
sobre sua empresa e trajetória empresarial. Os 30 negócios mais
promissores no evento do dia 31 garantem vaga na seletiva exclusiva, que
será realizada na casa de Anderson Franco (considerada “a maior de
Minas Gerais”) em 1º de novembro.
Link de Inscrição:
https://www.sympla.com.br/evento/roadshow-reallity-show-alem-da-ideia-no-vale-do-aco/2705275?referrer=www.encurtador.dev
Diferenciais do Além da Ideia
Formato multiplataformas: com presença em diversas
mídias, o reality se conecta a diferentes públicos por meio de TV, redes
sociais e conteúdo digital exclusivo.
Participação do público: investidores e o público
poderão investir diretamente nos negócios vencedores, promovendo uma
interação única e fomentando novas oportunidades de negócios.
Formato 100% brasileiro: liderado por Reginaldo Pereira e José Vicente Bernardo, Além da Ideia promete ser um marco no empreendedorismo brasileiro, com uma abordagem inovadora e envolvente.
Com estreia marcada para março de 2025, o programa abrirá
inscrições gerais a partir de 2 de dezembro. A fase de roadshows faz
parte da estratégia de aquecimento e divulgação do reality,
proporcionando aos participantes uma prévia das grandes oportunidades
que estão por vir.
Marcas confirmadas: Philips, Logitech, Brasilux, Blue Saúde e Allp Fit
Agora precisamos conhecer mais sobre você e sua empresa! “Clique
no link para preencher o formulário de avaliação dos projetos
inscritos, utilizando Inteligência Artificial (IA). Nossos mentores
especialistas atribuirão uma nota de 1 a 100, e os 30 negócios mais bem
avaliados garantirão a participação na seletiva que ocorrerá no dia
seguinte, 01 de Novembro na casa do Anderson Franco com participação do
Editor-chefe da Revista Forbes Brasil, Zé Vicente!
Nesta quinta-feira (31), é celebrado o Halloween Dia das Bruxas,
hábitos como o de crianças se fantasiarem para sair de porta em porta
atrás de doces, ou de espalhar pela casa enfeites e adereços
“assustadores” como abóboras esculpidas e iluminadas, ou de participar
de festas a fantasia, são cada vez mais populares.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes
irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser
conhecido como o “Dia das Bruxas”. A brincadeira de “doces ou
travessuras” é originária de um costume europeu do século IX, chamado de
“souling”.
Os historiadores consideram que a celebração teve origem numa festa
celta chamada Samhain. Acredita-se que o Halloween tenha surgido nas
Ilhas Britânicas como parte da cristianização daquele local. O termo
Halloween deriva de All Hallows’ Eve, que significa “véspera do Dia de
Todos os Santos”.
O Dia das Bruxas, como é conhecido o Halloween no Brasil, é uma das festas mais populares da cultura norte-americana. É
comum ao Halloween que as pessoas se fantasiem, geralmente de formas
assustadoras, assumindo as formas de vampiros, zumbis, demônios, bruxas
com rostos macabros, etc. Muitas pessoas costumam decorar suas casas com
itens que se associam com o medo e o susto.
Apesar da tradição de utilizar fantasias assustadoras, muitas pessoas
têm abandonado essa prática e se fantasiado de maneira livre, assumindo
fantasias de super-heróis, personagens de filmes e desenhos, entre
outros. A criatividade é a chave para uma boa fantasia na tradição do
Halloween.
Há símbolos que estão sempre presentes, porque remetem ao sombrio:
abóboras com recortes, bruxas, vampiros, morcegos, aranhas, fantasmas,
caveiras, gatos pretos, velas, zumbis, e as cores laranja, preto e roxo. As abóboras com velas acesas servem para iluminar o caminho dos mortos.
O seu uso surge da modificação de uma lenda irlandesa, a lenda de
Jack O’ Lantern, alma de um homem que não foi aceito nem no céu, nem no
inferno e que, assim, andava a vaguear na terra, iluminando as noites
com um nabo.
Os gatos pretos, surgem em decorrência da sua associação à maldição e
ao azar, enquanto os zumbis são cadáveres em busca de vingança. Os
vampiros são seres mitológicos que se alimentam do sangue das pessoas.
Gostam da escuridão e dormem em caixões. Ao morder o pescoço de uma
pessoa para se alimentar, transforma essa vítima também em vampiro.
Embora de origem pagã, o Halloween recebeu esse nome após ser
cristianizado pela Igreja Católica, que passou a defini-lo como véspera
do Dia de Todos os Santos
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabia que o vinagre combate a acne?
O primeiro benefício do vinagre na alimentação é a facilitação no
processo digestivo. Por ser um alimento rico em ácidos, principalmente o
ácido acético presente na composição, ele auxilia o equilíbrio
estomacal, facilita a digestão de amidos, além de proteger o fígado, por
auxiliar no processamento das toxinas.
O vinagre branco ou vinagre de álcool é produzido a partir da
fermentação de álcool de malte, milho ou cana-de-açúcar, tem uma cor
transparente e é comumente usado como tempero para carnes e saladas,
sendo uma boa opção para reduzir a quantidade de sal usada para dar
sabor aos alimentos, porque o vinagre dá sabor suficiente aos alimentos.
Além disso, ele também é o mais usado na higienização de frutas e
legumes, além de poder atuar como amaciante de roupas, tira mofo e
neutralizador de cheiros, especialmente de recipientes plásticos que
armazenaram comida e de urina de animais em tapetes e colchões.
O termo vinagre, deriva do francês vinaigre, que quer dizer vinho
agre ou azedo. O vinagre é um contaminante indesejável na fabricação de
vinhos. É, entretanto, um composto bastante utilizado no preparo de
alimentos. Na forma como conhecemos hoje, de alimento, o vinagre
apresenta uma série de benefícios ao corpo por conter propriedades como
antioxidantes, potássio, um pH que favorece boa digestão, melhor
absorção de nutrientes e auxilia no controle glicêmico.
Na sua composição que têm ação antimicrobiana contra a bactéria Propionibacterium acnes, responsável por causar acne na pele. No
entanto, por conter muitos ácidos, o vinagre de maçã não deve ser
aplicado puro na pele, pois pode causar queimaduras. A melhor forma de
usar o vinagre de maçã na pele é fazer uma solução com 1 colher do
vinagre de maçã em 1 copo de água e aplicar no rosto.
No entanto, ao aplicar a solução do vinagre no rosto e tiver sensação
de queimação na pele, lavar imediatamente o rosto com água e sabonete
neutro e, neste caso, deve-se interromper o uso do vinagre de maçã na
pele. A solução de vinagre de maçã não deve ser usada em peles sensíveis
e em machucados ou feridas abertas. Os antioxidantes são fundamentais para o bom funcionamento do corpo.
Os principais vinagres ricos em antioxidantes são o vinagre de maçã, vinagre de arroz e o vinagre de vinho tinto. Outro
benefício conhecido do ácido acético é a eliminação de cristais de
minerais que se depositam nas articulações. Isso melhora a rigidez
articular e diminui a incidência de câimbras.
Você sabia que as moscas podem transmitir doenças?
Musca domestica, conhecida pelos nomes comuns de mosca-doméstica,
mosca-de-casa, é uma espécie de díptero braquícero da família Muscidae. É
um dos insectos mais comuns e uma presença habitual na maioria dos
climas da Terra.
Alimentam-se de fezes, escarros, secreções, produtos animais e
vegetais em decomposição e açúcar, entre outros. A mosca não consegue
ingerir nada sólido, somente matéria na forma líquida; por isso, lança
sua saliva sobre o alimento para poder digeri-lo e, posteriormente,
ingeri-lo.
As moscas podem transmitir doenças porque estão em contato constante
com materiais em decomposição, como fezes ou sujeira, transportando
bactérias e parasitas capazes de causar algumas doenças, como infecção
intestinal, miíase, loíase, doença do sono e virose da mosca.
Algumas doenças transmitidas por moscas não são tão comuns no Brasil,
pois são encontradas mais facilmente em países Africanos, no entanto a
infecção intestinal, por exemplo, pode ser causada por moscas-domésticas
e, por isso, é importante evitar o consumo de alimentos que possam ter
entrado em contato com as moscas, já que elas podem carregar alguns
microrganismos em seu corpo.
Na presença de sinais e sintomas indicativos de doença causada por
moscas, é importante que o médico seja consultado para que possa ser
feita a avaliação e iniciado o tratamento mais adequado.
Miíase A miíase é uma doença em que há infestação de larvas de
moscas nas pele, podendo acontecer em qualquer parte do corpo, como pé,
ouvido, boca e nariz, por exemplo, resultando no aparecimento de feridas
abertas com pus e mau cheiro. Essas feridas surgem porque as larvas das
moscas alimentam-se de tecidos vivos ou mortos. Dependendo da
espécie da mosca responsável pela miíase, a larva pode permanecer mais
superficialmente na pele, ou penetrar, resultando em infecções mais
graves e que devem ser tratadas imediatamente para prevenir
complicações. Conheça mais sobre a miíase humana.
O que fazer: É fundamental que o médico seja consultado assim que
surgirem os primeiros sinais de miíase para que o tratamento mais
adequado seja iniciado. Na maioria dos casos, é realizada a catação das
larvas, o que pode causar dor e desconforto, além do uso de medicamentos
antimicrobianos com o objetivo de prevenir infecções secundárias.
Nos casos mais graves, em que a larva conseguiu penetrar a pele, pode
ser indicada a realização de cirurgia para retirar a larva e, em alguns
casos, realizar em seguida uma cirurgia para reconstituição do tecido.
Doença do sono A doença do sono, também chamada de
tripanossomíase africana humana, é uma doença causada pela picada da
mosca Tsé-tsé infectada pelo parasita Trypanosoma brucei gambiense ou
Trypanosoma brucei rhodesiense, resultando no desenvolvimento de
sintomas algumas semanas após a picada da mosca, como manchas vermelhas
na pele que depois podem se transformar em feridas, dor de cabeça,
febre, aparecimento de ínguas e sono excessivo.
O sono excessivo é normalmente indicativo de casos mais graves de
tripanossomíase, isso porque os sintomas das fases mais iniciais da
doença são comuns a outras doenças, o que dificulta o diagnóstico e
início do tratamento. Dessa forma, como o parasita não é eliminado, há
maior chance do sistema nervoso ser afetado, resultando em alterações do
sono, confusão mental e alteração no comportamento.
O que fazer: Na suspeita da doença do sono, é importante que o médico
seja consultado para que sejam feitos exames que confirmem a infecção
pelo Trypanosoma brucei. Após o diagnóstico, o médico pode indicar o uso
de alguns remédios para controlar os sintomas e favorecer a eliminação
do parasita. É fundamental que a pessoa seja monitorada regularmente,
sendo importante que sejam feitos exames para verificar a eficácia do
tratamento e garantir que a doença não volte a acontecer.
Loíase A loíase, popularmente conhecida como bicho ou verme de
olho, é uma doença infecciosa causada pela larva Loa loa, que é
depositada na pele pela mosca da manga, muito encontrada na África.
Assim, após a deposição, as larvas passam a se alimentar do tecido e se
dirigem para o local principal de infecção, que corresponde aos olhos,
causando sintomas como dor, irritação e vermelhidão dos olhos, podendo
também ser visualizada no globo ocular.
O que fazer: É importante que o oftalmologista seja consultado para
que seja possível iniciar o melhora tratamento, que normalmente envolve o
uso de medicamentos anti-inflamatórios, antiparasitários e/ou
corticoides. Nos casos mais graves, em que é possível notar a presença
da larva no olho, pode ser indicada a realização de um pequeno
procedimento cirúrgico para a sua remoção.
Virose da mosca A virose da mosca, como é popularmente conhecida a
doença diarreica aguda, é uma situação mais frequente durante os
períodos de chuva de verão, em que as moscas e outros insetos conseguem
se proliferar e entrar em contato com vírus, que podem ser passados para
os alimentos. Conheça mais sobre a virose da mosca. Assim, quando
uma pessoa consome alimentos que tiveram contato com os insetos
contaminados, podem desenvolver alguns sintomas como náuseas, vômitos,
diarreia, cólica abdominal e dor no corpo, por exemplo.
O que fazer: Os sintomas da virose da mosca normalmente melhoram em
até 2 dias, não sendo necessário realizar tratamento específico. Nesse
caso, é importante ficar em repouso, beber bastante líquidos e ter uma
alimentação leve e de fácil digestão, pois assim é possível favorecer a
recuperação do corpo.
Infecção intestinal As moscas possuem predileção por alimentos em
decomposição e, por isso, podem entrar em contato com diversos
microrganismos, incluindo bactérias e parasitas responsáveis por
gastroenterites, por exemplo. Assim, quando a mosca entra em contato
com esses agentes infecciosos, pode transportar para um alimento
“limpo”, de forma que quando é consumido pode causar infecção nas
pessoas, dependendo da quantidade de microrganismos ali presentes.
O que fazer: Para evitar esse tipo de infecção é importante evitar
que as moscas entrem em contato com os alimentos, além de não ser
indicado comer o alimento que tenha entrado em contato com a mosca. Caso
tenha havido o consumo de alimentos potencialmente contaminados pela
mosca infectada e seja notado o aparecimento de sintomas de infecção
intestinal, é importante permanecer em repouso, ter uma dieta saudável e
de fácil digestão e beber bastante líquidos ao longo do dia.
Você sabia que a folha de louro alivia problemas respiratórios?
O Louro é uma folha aromática normalmente usada na cozinha. Pode ser
usado inteiro, ou seco ou fresco, nesse caso é removido do prato antes
de ser consumido, ou menos frequentemente moído. Pode vir de várias
espécies de árvore, sendo o Loureiro e a Umbellularia as mais comuns.
Para começar, o louro tem famosa ação digestiva. Assim, auxilia na
produção de bile e também estimula o funcionamento das enzimas
digestivas. Além disso, essa folha é fonte de vitaminas A e C, e também
de minerais como selênio e potássio – componentes que são excelentes
antioxidantes, que combatem o envelhecimento precoce.
Como se não bastasse tudo isso, as folhas de louro têm propriedades
anti-inflamatórias e analgésicas. Atuam, inclusive, para amenizar dores
de cabeça e cólicas menstruais. Por fim, funcionam como diurético,
hidratando o organismo e combatendo a retenção de líquidos.
A infusão deste ingrediente ajuda a amenizar estresse e ansiedade. Ou
seja, o chá de louro pode ser um bom aliado na hora de relaxar. Ele
consegue proporcionar um efeito calmante, sem causar sonolência. Assim, é
perfeito para quem está vivendo períodos de estresse, mas precisa de
concentração para trabalhar, estudar e etc.
A parte normalmente utilizada do louro são suas folhas, na forma
fresca ou desidratada, de onde são extraídas substâncias como taninos,
flavonoides, alcaloides, linalol, eugenol, metil chavicol e
antocianinas, com propriedades medicinais anti-inflamatórias,
diuréticas, antioxidantes, digestivas e anti-reumáticas.
As folhas de louro podem ser compradas em praticamente todos os
mercados e em algumas feiras e lojas de produtos naturais, e seu uso
medicinal deve ser sempre feito com orientação de um médico ou outro
profissional que tenha experiência com o uso de plantas medicinais.
As folhas de louro possuem efeito expectorante e têm a capacidade de
eliminar o excesso de catarro e muco presente nas vias respiratórias, de
forma que é capaz de promover o alívio da congestão nasal. Isso ajuda a
deixar a respiração mais livre, sendo indicado em caso de resfriado,
gripe e bronquite.
Além disso, por ter atividade antibacteriana e antisséptica, também é
útil para eliminar qualquer bactéria ou vírus que possa causar
infecções no sistema respiratório, prevenindo, assim, o aparecimento de
doenças. Contém substâncias como o linalol e o cineol, que liberam
óleos essenciais que ajudam a relaxar o sistema nervoso central,
aliviando o estresse e a ansiedade.
Como fazer o chá de louro O chá é uma ótima alternativa para
aproveitar todos os benefícios das folhas de louro, sendo considerado
uma boa opção para a má digestão, ansiedade e estresse, por exemplo.
Ingredientes:
1 folha de louro seca; 1 xícara de água fervente. Modo de preparo: Para
preparar o chá, basta colocar a folha de louro na água fervente e
deixar repousar fora do fogo por cerca de 10 minutos. Em seguida, coar e
beber o chá 3 a 4 vezes por dia.
João Branco – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe
Em um mundo cada vez mais competitivo, a experiência do cliente se
tornou o principal diferencial das marcas. Nesta coluna, João Branco
defende que o sucesso do marketing está intrinsecamente ligado à
capacidade de atender às necessidades e desejos do consumidor.
Pessoas em reunião no escritório (Foto: Pexels)
Mágicos profissionais têm uma habilidade muito grande nas mãos, mas
têm um talento ainda maior: o de perceber onde a sua plateia está
olhando e o que estão sentindo.
Eles treinam exaustivamente as jogadas de cartas até que consigam
fazê-las sem olhar para as mãos. E, assim, conseguem manter os olhos no
que realmente importa: a audiência – para confirmar que ela está envolvida, se surpreendendo e se emocionando.
Publicidade não é ilusão, mas também tem um toque de magia. Uma mágica que acontece quando a pupila do cliente dilata, quando o seu coração acelera, quando a sua pele arrepia.
Profissional de Marketing que trabalha com restaurante, por exemplo,
deve olhar mais para o salão do que para a cozinha. O que trabalha com
cinema deve olhar mais para a plateia do que para a tela. E o que
trabalha com maquiagem deve olhar mais para o espelho da consumidora do
que para o batom.
“Entender de produto é importante. Mas entender de gente é crucial.”
Um cliente continuamente satisfeito é um sinal mais forte de que o Marketing foi
bem-feito do que um mês pontual de muito lucro. Essa é a verdade, ainda
que seja difícil lembrar disso com metas trimestrais gritando nos
nossos ouvidos e com uma rotatividade altíssima na cadeira.
Essa semana completo um ano desde que pedi para sair de uma das vagas
mais legais de CMO do Brasil. E quanto mais de fora da função eu olho,
mais convicto fico dos acertos dessa jornada:
“Marketing é sobre satisfazer clientes e não sobre empurrar uma venda em quem não precisa.”
Devo saber qual parafuso apertar na fábrica, qual efeito musical fica
melhor em um filme, qual ingrediente tem o custo mais acessível. Mas
preciso saber ainda mais qual é a intensidade da dor que o meu
público-alvo está sentindo. Conhecer onde o calo aperta. Ser capaz de
abraçar as suas causas, vestir os seus sapatos e entender a sua
realidade.
Do outro lado do balcão, da tela, do site da sua marca está
uma pessoa. Alguém que só está ali por uma única razão: ela precisa de
uma ajuda.
Seus clientes não entram na sua loja porque a propaganda foi legal,
porque o merchandising está bonito ou porque o preço está baixo. Eles
entram porque têm necessidades. E as marcas que entenderem isso se
tornarão as melhores amigas de seus clientes.
O show de mágica não acontece quando o ingresso é vendido, mas quando
a criança arregala o olho ao ver o coelho saindo da cartola. O “momento
da verdade” do Marketing não é quando o pix cai na conta, mas quando o
sorriso de satisfação aquece o coração do consumidor. Construir marcas é
deixar marcas na vida das pessoas.
Philip Kotler diria que a melhor publicidade é um
cliente satisfeito. Mas vou complementá-lo afirmando que o cliente mais
satisfeito é o que teve a sua necessidade preenchida por outra pessoa
que o serviu com a intenção de ajudar.
Desejo que você venda muito. Mas que nunca se esqueça que você está aí para servir, não para vender. Esse é o novo Marketing.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 30, Carlos Andreazza comenta
os movimentos fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para
blindar seus planos de corte de gastos. Haddad quer convencer o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva da proposta antes de apresentar os
números, inclusive para outros integrantes do governo. A ideia é evitar
que o projeto seja alvo de ataques, o que poderia começar a desidratá-lo
ainda antes do início das discussões formais.
O Estadão/Broadcast apurou que Lula já sabe as linhas gerais da
proposta elaborada pela equipe econômica, mas ainda não conhece os
detalhes do pacote. Uma apresentação formal provavelmente ocorrerá ainda
nesta semana. Deve ser conduzida por Haddad e pela ministra do
Planejamento, Simone Tebet.
Andreazza também fala de José Dirceu e a decisão de Gilmar Mendes que
anulou condenações impostas ao ex-ministro no âmbito da Lava Jato e
pode restituir elegibilidade ao petista. Dirceu também já teve uma pena
imposta pela Lava Jato revertida pelo Supremo em maio deste ano.
O colunista destaca a negociação de Bolsonaro com Lira sobre anistia.
Valdemar Costa Neto e seu partido, o PL, tentam incluir o ex-presidente
no projeto que visa salvar os militantes condenados pelo STF por
ataques à democracia. Enquanto esquentam as articulações por uma solução
para o plano de anistiar os condenados pelo 8 de Janeiro e reverter a
inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente foi ao Senado
Federal nesta terça-feira, 29, para negociar uma saída ao projeto que
pode beneficiá-lo.
PGR foi contra anular condenações de Zé Dirceu na Lava Jato Ao STF, a
procuradoria disse que a extensão da decisão que considerou Moro
suspeito para julgar Lula não caberia ao ex-ministro; Gilmar decidiu de
forma contrária No documento, o procurador-geral da República, Paulo
Gonet, diz que o pedido de Dirceu não preenchia todos os requisitos
necessários para que fosse atendido Copyright Mateus Mello/Poder360 –
13.dez.2023 Letícia Pille 29.out.2024 (terça-feira) – 18h50 A PGR
(Procuradoria Geral da República) foi contra a anulação das condenações
do ex-ministro da Casa Civil José D…
De líder estudantil a ministro: quem é José Dirceu, que teve condenações na Lava Jato anuladas
Filiado ao PT, ex-ministro também foi deputado estadual e federal;
durante a ditadura militar, Dirceu foi preso devido atuação em
movimentos estudantis
Nascido em 13 de março de 1946 na cidade de Passa Quatro (MG), José Dirceu (78) é um político e advogado formado pela PUC-SP.
Durante 1987 a 1991, atuou como deputado estadual por São Paulo,
eleito com 23.990 votos. Por três legislaturas, 1991 a 2005, foi
deputado federal e, entre 2003 e 2005, foi ministro-chefe da Casa Civil
no primeiro governo Lula (PT). Após o escândalo do “mensalão”, deixou o
cargo de ministro e, em 1º de dezembro de 2005, perdeu o mandato de
deputado.
Em 2016, o mineiro foi condenado a 23 anos e três meses de prisão no
âmbito da Operação Lava Jato. O ex-ministro foi acusado corrupção
passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa por de ter recebido
suposto caixa dois para o PT nas eleições de 2010.
No início da década de 60, quando chegou a São Paulo, Dirceu
ingressou em movimentos estudantis e filiou-se ao Partido Comunista
Brasileiro (PCB). Em 1965, iniciou a graduação em direito e, enquanto
universitário, foi líder do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e da
União Estadual dos Estudantes (UEE).
Em 1968, o ex-ministro foi preso ao participar do 30° Congresso da
União Nacional dos Estudantes em Ibiúna, interior paulista. Na época,
ele tinha 22 anos e o país passava pela ditadura militar (1964-1985).
No ano seguinte, Dirceu foi solto após membros da Dissidência
Comunista de Guanabara sequestrarem um embaixador estadunidense, Charles
Burke Elbrick, e exigirem a soltura de 15 presos políticos pela
liberdade do embaixador.
Em seguida, Dirceu foi levado ao México como exilado político. Ele
seguiu para Cuba, local onde viveu após ter a nacionalidade cassada e
ser banido do Brasil.
Seis anos depois, em 1975, Dirceu voltou ao Brasil clandestinamente e
permaneceu em Cruzeiro do Oeste (PR) até 1979, quando realizou uma
cirurgia plástica para adotar uma nova identidade.
No mesmo ano, o então presidente João Baptista Figueiredo assinou a
Lei da Anistia, a qual concedeu perdão aos perseguidos políticos da
ditadura.
Com absolvição, em setembro daquele ano Dirceu voltou a São Paulo e
atuou na fundação do Partidos dos Trabalhadores (PT), sigla na qual
permaneceu durante os mandatos.
*Com informações da Agência Câmara e da Agência Senado
O ministro decano do STF, Gilmar Mendes Foto: Wilton Junior/Estadão
“A Procuradoria foi ouvida no que diz respeito à questão do cabimento
ou não do pedido de extensão do habeas corpus na questão do presidente
Lula sobre a suspensão das ações do (ex-juiz Sérgio) Moro. Ela entendeu
que não. É uma possibilidade e um direito da Procuradoria, assim como é
um direito nosso decidir contra os pareceres da Procuradoria, apesar das
relações muito afáveis, cordiais e fraterna que temos com o atual
procurador-geral”, afirmou o decano.
Como mostrou o Estadão, Gonet deve recorrer da
decisão, o que levará à Segunda Turma do STF, colegiado que declarou a
suspeição de Moro. Diante da possibilidade do seu despacho ser
contestado e submetido a análise dos colegas, Gilmar afirmou apenas que é
preciso aguardar. “Cada dia com a sua agonia”, resumiu.
O procurador-geral ponderou que o pedido do ex-ministro petista é
composto apenas de alegações que não poderiam ser analisadas pelo STF em
um pedido de extensão. Segundo ele, ‘não se repete decisão para casos
que não sejam iguais’. Ele ainda alertou que “estender um despacho para
pedidos diferentes tornaria tal mecanismo um “instrumento de supressão
de instância e de concentração no Tribunal, com prevenção de relatoria,
das mais variadas causas que se pudessem relacionar indiretamente com
aquela específica em que a Suprema Corte já proferiu ordem”.
O teor duro da declaração não teria enfraquecido a relação de Gilmar
com Gonet. O ministro afirmou aos risos que ele e o chefe da PGR dispõem
de uma excelente relação ao ponto de terem praticado cooper juntos no final de semana.
Enquanto Gonet ponderou os aspectos técnicos, Gilmar fez críticas à “confraria formada pelo ex-juiz Sérgio Moro e
os Procuradores da Curitiba”. Para o decano, a parcialidade de Moro
também afetou o caso de Dirceu, que teria sido o primeiro atingido para
alicerçar as denúncias contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
na Lava Jato. “Diante do conjunto de indícios de suspeição narrados
nesta decisão, é certo que a mesma falta de isenção que havia em relação
ao primeiro réu (Lula) também impediu que José Dirceu tivesse direito a um julgamento justo e imparcial”, afirmou.