O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com
ministros para segunda-feira (27) com o objetivo de buscar soluções para
reduzir o preço dos alimentos no Brasil. A reunião ocorrerá em um
momento de preocupação com o custo elevado dos produtos essenciais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não recebeu convite para a
posse de Donald Trump, que aconteceu nesta segunda-feira (20), em
Washington. Como é tradição, a cerimônia será representada pela
embaixadora brasileira nos EUA, Maria Luiza Viotti. Normalmente, chefes
de Estado não são convidados para as posses presidenciais nos Estados
Unidos, sendo o protocolo seguido em cerimônias anteriores.
Esse procedimento é uma prática estabelecida, na qual países são
representados por seus diplomatas e não pelos seus líderes. O governo
brasileiro não esperava, portanto, que Lula fosse convidado para o
evento. Situação semelhante ocorreu em 2021, quando o ex-presidente Jair
Bolsonaro não participou da posse de Joe Biden, e o Brasil foi
representado pelo embaixador Nestor Forster.
Em 2009, durante a posse de Barack Obama, Lula também não foi
convidado, apesar do bom relacionamento entre os dois. O embaixador
brasileiro da época, Antonio Patriota, representou o Brasil naquela
ocasião. Embora o protocolo seja seguido, Trump fez exceções e convidou
alguns chefes de Estado, como os presidentes Javier Milei, da Argentina,
e Nayib Bukele, de El Salvador, além da primeira-ministra italiana
Giorgia Meloni
Em meio às tensões com os Estados Unidos devido às suas crescentes restrições, a China prometeu produzir o “Linux dos processadores”, informou o South China Morning Post. Estamos falando do XiangShan,
um chip baseado na arquitetura RISC-V de código aberto. Com isso, o
gigante asiático busca se tornar independente no setor de
semicondutores.
Segundo Bao Yungang,
vice-diretor do Instituto de Tecnologia da Informação da Academia
Chinesa de Ciências (CAS em inglês), o XiangShan estará pronto em 2025. O
projeto visa desenvolver processadores de alto desempenho e quebrar a
percepção tradicional de que código aberto significa baixa qualidade.
China esquecerá os EUA de uma vez por todas: seu primeiro chip RISC-V
de código aberto estará pronto em 2025(Imagem: Xataka/Reprodução) China
aposta em código aberto
O processador XiangShan foi recentemente apresentado na conferência de semicondutores Hot Chips 2024 no
Vale do Silício. XiangShan faz parte dos esforços da China para adotar o
RISC-V, uma arquitetura de chip que permite aos desenvolvedores
configurar e personalizar seus projetos sem depender de tecnologias
estrangeiras.
Grandes empresas chinesas, como a unidade de design de chips T-Head
da Alibaba, já estão usando o RISC-V. Em 2023, a T-Head lançou um driver
IC baseado nesta arquitetura. A empresa planeja implantar inicialmente
essa tecnologia nos data centers do Alibaba Cloud.
O projeto XiangShan ganhou notoriedade internacional quando o
engenheiro de software americano George Hotz questionou nas redes
sociais: “por que a CPU de código aberto de maior desempenho (XiangShan)
é chinesa? Onde está o projeto americano para superar isso?”. A
postagem causou um ligeiro aumento no número de estrelas na página
GitHub de XiangShan, segundo Bao.(Imagem: Handout) A guerra pelos
semicondutores não para
Os Estados Unidos consideraram restringir a tecnologia RISC-V já em 2023. No entanto, de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais,
as opções regulatórias para o país manter a sua liderança neste campo
são “limitadas”. Isso ocorre porque o RISC-V International, órgão sem
fins lucrativos que administra o padrão, opera fora dos EUA.
O que Washington fez foi incluir outras 140 empresas chinesas na
lista negra dos EUA, incluindo a Tencent, uma das mais importantes
gigantes tecnológicas do país asiático. Segundo a Reuters,
a administração de Joe Biden procurou antecipar a chegada de Donald
Trump ao poder e planejou aprovar muitas restrições às exportações
chinesas de chips de IA.
A China combateu fogo com fogo e impôs veto à exportação de produtos de dupla utilização a 28 empresas americanas ligadas
à indústria de defesa. As empresas afetadas por esta proibição incluem
Lockheed Martin; Raytheon; General Dynamics; e Boeing Defense, Space
& Security. Todas essas empresas gerenciam tecnologias com
aplicações civis e militares.
PEGOS DE SURPRESA! O ditador Nicolás Maduro voltou a colocar o governo Lula em
estado de atenção ao colocar seu exército na fronteira com o Brasil. A
decisão da Venezuela de promover exercícios militares alarmou
governadores da região deixando o Planalto preocupado, segundo dois
integrantes do alto escalão da gestão petista.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal ‘O Globo’, a
movimentação de militares venezuelanos na fronteira com armamento, está
deixando todos preocupados e a fronteira voltou a ser novamente fechada
pelo regime de Nicolás Maduro. Esta é a segunda vez que o fluxo entre os
países é interrompido, afetando especialmente a região de Pacaraima, em
Roraima.
De acordo com o Itamaraty, o governo venezuelano disse que a
restrição da circulação entre os países foi feita por “medida de
segurança” e seguirá até esta quinta-feira (23). O Itamaraty ainda
informou que o exercício militar do país vizinho trata-se do primeiro
exercício do ano do chamado “Escudo Bolivariano”, como é chamada a
operação que, de acordo com Maduro, busca “garantir a paz, a soberania, a
liberdade e a verdadeira democracia” na Venezuela.
Tropas venezuelanas cruzam a fronteira com o Brasil em meio a exercício militar anunciado por Maduro.
Em uma avaliação do governo, ainda que seja importante estar atento a
situação, a movimentação de tropas de Maduro não implica em risco ao
Brasil.
Venezuela x Brasil?
Diante da situação, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa,
porém, estão monitorando de perto o que acontece em Roraima. O Exército
deslocou alguns blindados que já estavam na região para perto da
fronteira por “precaução”, segundo fontes do jornal ‘O Globo’. Maduro,
por sua vez, não se manifestou sobre o assunto e o presidente Lula ainda
não comentou o caso. Novos detalhes, publicaremos aqui no Área VIP!
O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu nesta quarta-feira, 22, o uso de recursos oriundos de fundos privados no Pé-de-Meia. A decisão da Corte de Contas, na prática, veda a forma como o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha financiando o programa social desde o ano passado.
Após a Corte de contas identificar os “dribles” fiscais da gestão
Lula, a oposição ao governo trouxe à tona o termo “pedalada fiscal”,
manobra no Orçamento público que embasou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“Todos os indícios caminham para configurar uma pedalada fiscal. O
Congresso precisa cumprir seu dever constitucional neste caso”, afirmou a
senadora e ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) no X (antigo Twitter).
Dilma Rousseff andando de bicicleta no Palácio da Alvorada, em Brasília, quando era presidente Foto: Dida Sampaio/Estadão
O TCU instaurou uma auditoria e comprovou a existência das
“pedaladas” e a prática de crime fiscal. Segundo um parecer do
procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público junto ao TCU
(MP-TCU), mesmo com o atraso dos repasses do Tesouro, a Caixa Econômica Federal continuou
a arcar com os programas sociais do governo, como o Bolsa Família e o
seguro-desemprego. Para tal, na prática, o banco público precisou
utilizar recursos próprios. De acordo com o parecer, a Lei de
Responsabilidade Fiscal proíbe que uma instituição financeira pública,
como a Caixa, “financie” seu controlador, o Tesouro Nacional.
As “pedaladas” embasaram o impeachment de Dilma Rousseff, instaurado por Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados,
em dezembro de 2015. A abertura do processo foi aceita pela Casa em
abril de 2016, decisão que levou Dilma a ser afastada do cargo. O Senado cassou a presidente em agosto de 2016.
Lula cometeu pedalada fiscal?
A decisão do TCU sobre o financiamento do Pé-de-Meia não envolve
atrasos nos repasses ao programa social. A Corte de Contas proibiu o uso
de recursos provenientes de fundos privados para financiar o programa
social. O governo Lula vinha operando uma manobra no Orçamento que
mantinha os recursos da iniciativa à margem da regra fiscal, segundo o
TCU.
O Pé-de-Meia é arcado com recursos do Fundo de Custeio da Poupança de
Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino
Médio (Fipem), operado pela Caixa. Em 2024, o governo transferiu R$ 6
bilhões do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC),
um fundo privado, para o Fipem.
Repasse semelhante foi operado pelo Executivo no fim do ano passado,
quando foi autorizada a transferência de mais R$ 4 bilhões do Fundo
Garantidor de Operações (FGO), outro fundo privado, para o Fipem.
O uso dos fundos foi aprovado por lei no Congresso, mas os gastos em
si, realizados por meio de uma “ligação direta” entre fundos, não
passaram pelo Orçamento, o que os coloca à margem das regras fiscais.
O Supremo Tribunal Federal (STF) contratou uma nova empresa para
reforçar a segurança de seus ministros, com investimento total de R$
83,9 milhões ao longo dos próximos dois anos. A medida foi tomada após
uma licitação concluída nesta quarta-feira, 22, e o contrato entrará em
vigor a partir de fevereiro.
A vencedora da concorrência, a empresa Esparta, apresentou uma
proposta abaixo do limite estipulado no edital, que previa gastos de até
R$ 101,6 milhões. O novo contrato centralizará os serviços de segurança
armada, substituindo cinco acordos vigentes que, até então, custavam
aproximadamente R$ 78,7 milhões no mesmo período.
A decisão do STF de reforçar a segurança ocorre em meio ao aumento
das ameaças contra a Corte e seus ministros. Episódios como os ataques
de 8 de janeiro de 2023 e um atentado com explosivos em frente ao
tribunal em novembro do ano passado ampliaram as preocupações
Além disso, o STF se prepara para o julgamento de casos relacionados à
tentativa de golpe de Estado, incluindo denúncias contra o
ex-presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades, o que eleva o nível
de atenção à segurança institucional.
O contrato prevê a atuação de 230 profissionais, incluindo 60
motoristas e 170 agentes de segurança armada. Esses profissionais serão
distribuídos em quatro estados: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São
Paulo e Paraná, onde residem alguns ministros. A segurança será
reforçada tanto em deslocamentos nacionais quanto em viagens
internacionais.
Entre as atribuições dos agentes, estão a escolta de autoridades, a
condução de veículos oficiais e a resposta a possíveis ameaças. O edital
especifica ainda o uso de equipamentos como pistolas calibre 380,
coletes à prova de balas e outros itens, com um custo estimado de R$ 2,6
milhões ao longo do contrato.
Os salários dos profissionais variam entre R$ 3.641 e R$ 7.158, com
benefícios como vale-alimentação e auxílio-transporte. Em viagens, as
diárias serão de R$ 624,76 em território nacional e de US$ 509 (cerca de
R$ 3 mil) para missões internacionais.
A iniciativa reflete o esforço do STF para fortalecer a segurança de
seus membros em um momento de intensa pressão política e social,
enquanto a Corte segue desempenhando seu papel no cenário jurídico
nacional.
Nesta sexta-feira (24), é celebrado o Dia Nacional do Aposentado, a
data foi estabelecida em homenagem à instituição da primeira lei
brasileira destinada à previdência social, em 24 de janeiro de 1923,
pelo então presidente Artur Bernardes: a Lei Eloy Chaves.
A lei é um marco na história previdenciária, pois lembra a greve dos
trabalhadores das estradas de ferro de 1906. O direito à aposentadoria,
porém, só foi conquistado no Brasil após anos e anos de luta, mas essa
greve é um dos acontecimentos que mais se destacam. Esses trabalhadores
protestavam pelo retorno da carga horária de 10h por dia, seis dias por
semana – a carga tinha sido recentemente aumentada; e contra o desconto
de 30% do salário para uma aposentadoria privada obrigatória, cujos
cálculos eram motivo de desconfiança.
Algumas décadas depois, foram instaurados sistemas de aposentadoria
para funcionários de diversos setores ligados ao Estado, da Casa da
Moeda à Alfândega. Começou em 1888, com um decreto que estabelecia a
aposentadoria de funcionários dos Correios – levando-se em consideração a
expectativa de vida na época: era preciso ter 30 anos de serviço e
idade mínima de 60 anos para se aposentar.
Neste dia, queremos parabenizar os nossos companheiros(as) que
dedicaram a vida inteira ao trabalho e desenvolvimento do país. É um
reconhecimento da sociedade por todos os anos de serviços prestados.
Fonte: Karla Neto Foto: Reprodução
CURIOSIDADES – KARLA NETO
Entenda os sintomas e as causas da hipotensão pressão baixa
Ela ocorre quando a pressão arterial cai abaixo dos valores normais,
afetando a circulação sanguínea e comprometendo o fornecimento de
oxigênio e nutrientes essenciais para o corpo. Embora em alguns casos a
hipotensão não cause sintomas, em outros, pode resultar em desconforto
significativo, incluindo tontura e sensação de desmaio. A pressão baixa,
também conhecida como hipotensão, é uma condição comum que pode passar
despercebida por muitos. Como tratar e prevenir a pressão baixa? O
tratamento da pressão baixa varia conforme sua causa e a gravidade dos
sintomas. Em casos leves, medidas simples como o aumento da ingestão de
líquidos e a prática de exercícios podem ajudar. Para casos mais graves,
pode ser necessário o uso de medicamentos sob orientação médica. Embora
a pressão baixa nem sempre represente um risco imediato à saúde, é
importante estar atento aos sinais e buscar acompanhamento médico quando
necessário. Com o tratamento adequado, a maioria dos casos de
hipotensão pode ser controlada com sucesso.
Pressão Baixa e Risco de Demência: Alerta para a Saúde Mental
Estudos recentes apontam que a pressão baixa, especialmente em
idosos, pode aumentar o risco de demência. A falta de circulação
adequada no cérebro compromete a função cognitiva. Especialistas alertam
para a importância do monitoramento da pressão arterial como forma de
prevenir danos a longo prazo. Sintomas da pressão baixa.
Os sintomas mais comuns da pressão baixa incluem:
. Tontura ou vertigem: Sensação de desmaio iminente. . Visão turva: Dificuldade em focar a visão. . Fadiga e cansaço excessivo: Dificuldade de concentração e sensação constante de cansaço. . Náusea: Inquietação no estômago. .
Em casos graves, a pressão muito baixa pode levar a um quadro de
choque, com sintomas como confusão mental, respiração acelerada, palidez
e pulso fraco.
Saiba aqui alimentos e bebidas que devem ser absolutamente evitados para quem tem gastrite:
Para quem sofre de gastrite, alguns alimentos podem irritar ainda
mais o revestimento do estômago, intensificando os sintomas. Abaixo,
apresentamos 8 alimentos e bebidas que devem ser evitados para proteger a
saúde de seu estômago. A gastrite é uma inflamação da mucosa
gástrica que pode causar dor abdominal, queimação, náusea e uma sensação
geral de desconforto. Essa condição pode ser agravada ou desencadeada
pela má alimentação, o que torna essencial prestar atenção aos alimentos
que consumimos. Álcool O álcool é um grande irritante estomacal,
pois pode danificar a mucosa gástrica e estimular a produção excessiva
de ácido. O consumo de álcool durante um episódio de gastrite pode
intensificar a dor e agravar a inflamação. Por esse motivo, é
aconselhável evitá-lo completamente ou reduzir drasticamente seu
consumo. Bebidas carbonatadas As bebidas carbonatadas, como
refrigerantes e soda, podem causar inchaço e aumentar a pressão no
estômago, agravando os sintomas da gastrite. Além disso, a presença de
bolhas pode promover o refluxo ácido, causando mais irritação da mucosa
gástrica. Por esse motivo, é preferível optar por bebidas naturais e sem
gás. Alimentos picantes.
O consumo de alimentos picantes, como pimentas e temperos intensos,
pode irritar a mucosa gástrica e agravar o estado inflamatório. A
ingestão excessiva de alimentos muito condimentados estimula a produção
de ácido gástrico, intensificando os sintomas da gastrite e causando
queimação e dor no estômago. Frutas cítricas (também sucos) Frutas
como laranjas, limões e toranjas, juntamente com seus sucos, podem
irritar o revestimento do estômago devido ao seu alto teor de ácido
cítrico. Embora as frutas cítricas sejam uma fonte valiosa de vitamina
C, é aconselhável evitar seu consumo em caso de gastrite, pois elas
podem promover o refluxo ácido e intensificar a sensação de queimação. Café e outras bebidas com cafeína O
café e outras bebidas que contêm cafeína, como chá e bebidas
energéticas, podem estimular a produção de ácido gástrico. O consumo
excessivo dessas bebidas pode irritar o revestimento do estômago,
agravando os sintomas da gastrite. As bebidas excessivamente quentes
também podem promover o aumento da inflamação. Chocolate O
chocolate, embora delicioso, contém teobromina, uma substância que pode
relaxar o músculo inferior do esôfago, contribuindo assim para o refluxo
ácido. Além disso, ele é rico em açúcar e gordura, o que pode retardar a
digestão e irritar o estômago. Para quem sofre de gastrite, é
aconselhável limitar o consumo ou evitá-lo completamente.
Cebola e alho crus A cebola e o alho crus são conhecidos por suas
propriedades saudáveis, mas quando consumidos sozinhos ou em grandes
quantidades, podem ser muito picantes e irritantes para a mucosa
gástrica. Esses alimentos, especialmente os crus, podem estimular a
produção de gases, aumentar a pressão intra-gástrica e promover o
refluxo ácido. Para quem sofre de gastrite, é preferível cozinhar os
alimentos para reduzir seu possível efeito irritante ou,
alternativamente, limitar seu consumo.
Saiba qual escolher para sua casa ventilador ou ar-condicionado?
A escolha entre um e outro, geralmente, leva em conta as questões
financeiras e, claro, os resultados que esses aparelhos entregam.
Contudo, uma dúvida que pode surgir é qual aparelho escolher. “Ambos
têm benefícios, mas também desvantagens. No caso do ar-condicionado, ele
remove o ar quente do ambiente e substitui por ar frio. Isso é feito
através de um ciclo de refrigeração, que filtra o ar, e isso é bastante
útil para pessoas com alergias. No entanto, ele também pode ressecar
muito o ar, chegando a irritar as mucosas, se ficar em uma temperatura
muito baixa. Em saúde de ouvido, nariz e garganta, é preciso avaliar
as vantagens e desvantagens que ventiladores e ar-condicionados
oferecem, conforme a necessidade individual de cada consumidor. Já os
ventiladores, eles fazem o ar circular, ajudando a manter a temperatura
ambiente mais agradável e sem alterar a umidade do ar. Porém, se
ficarem direcionados ao corpo, também ressecam as vias aéreas, da mesma
forma que o ar-condicionado. Portanto, há fatores positivos e negativos
nos dois”.
Higiene é fundamental Em comum entre eles, no entanto, a médica
destaca a necessidade de fazer a limpeza periódica desses aparelhos
domésticos. “Esse, a meu ver, é o fator mais preponderante que deve ser
levado em conta a quem faz uso desse tipo de equipamento”, aponta a
médica.
No caso do ar-condicionado, ela explica que se o filtro não for
mantido limpo, ele pode espalhar germes e bactérias e contaminar todo o
ambiente. Já no caso do ventilador, é importante que todo ambiente onde
ele está esteja bem limpo. Caso contrário, a poeira e os ácaros irão
ficar circulando pelo ambiente.
Tomadas essas precauções, segundo ela, a opção entre um ou outro
equipamento fica a depender das necessidades individuais e do conforto
pessoal de cada pessoa.
Thais Requito – Professora de Mindfulness e Inteligência Emocional,
com mais de 15 anos de experiência corporativa (incluindo oito anos na
Microsoft). Desde 2015,
Especialista em mindfulness e produtividade sustentável, Thais
Requito compartilha dicas essenciais para quem está começando uma nova
jornada profissional
São Paulo, janeiro de 2025 – Iniciar um novo emprego é um marco
importante na carreira de qualquer pessoa. Ao mesmo tempo em que
representa uma oportunidade empolgante, também pode trazer incertezas e
desafios que mexem com a nossa confiança e saúde mental; esses momentos
de transição demandam resiliência, adaptabilidade e estratégias de
bem-estar – competências essenciais não apenas para um bom início, mas
para uma carreira sustentável.
De acordo com o estudo People Trends 2025, realizado pelo Evermonte
Institute, a atração e retenção de talentos se tornaram questões
estratégicas para as empresas em um mercado de trabalho cada vez mais
competitivo. Em um cenário que enfrenta uma escassez de profissionais
qualificados para atender à demanda, a valorização do Employee Value
Proposition (EVP) – isto é, oferecer um conjunto de benefícios e valores
alinhados com as expectativas dos colaboradores – é um dos pontos-chave
para o sucesso corporativo.
“A adaptação ao novo ambiente de trabalho envolve questões sobre como
nos conectamos com a cultura da empresa, seus valores e como integramos
nossa visão pessoal aos objetivos da organização. Por isso, a melhor
atitude é alinhar suas expectativas profissionais com os valores
organizacionais desde o início, a fim de garantir uma integração eficaz
ao time e um desenvolvimento contínuo na carreira”, explica Thais
Requito, especialista em mindfulness e produtividade sustentável.
Começando com o pé direito
“Empresas que investem em EVP têm mais chances de atrair e reter os
melhores talentos, criando um ambiente de trabalho mais produtivo e
harmonioso. Quando os colaboradores entendem os valores e expectativas
da empresa, se sentem mais conectados com seu propósito, o que aumenta o
engajamento e a satisfação no trabalho”, complementa a especialista.
A seguir, Thais compartilha algumas dicas importantes para quem
deseja se sentir à vontade desde os primeiros dias em uma nova
organização. Confira:
1. Conheça a cultura organizacional. “Compreender os valores da
empresa e como eles se manifestam no dia a dia é essencial para uma boa
integração. Alinhar sua atuação a esses valores, sem abrir mão de sua
autenticidade, demonstra resiliência e flexibilidade – características
cada vez mais valorizadas no mercado”, sugere.
2. Estabeleça metas claras. “Definir metas claras desde o início é
essencial para se manter focado e motivado. Ter objetivos bem definidos
ajuda a estabelecer um senso de direção, evitando frustrações e
garantindo que você saiba exatamente o que é esperado de você. Isso
também facilita a comunicação com seu gestor, ajudando a alinhar
expectativas”, recomenda.
3. Construa relacionamentos saudáveis. “Construir relacionamentos
sólidos no ambiente de trabalho é uma chave para o sucesso. Não se trata
apenas de fazer networking, mas de estabelecer laços com seus colegas e
superiores. Participar de reuniões, eventos e se envolver em atividades
da empresa fortalece a colaboração e cria um ambiente de confiança
mútua”, aconselha.
4. Pratique mindfulness. “Mindfulness não é apenas uma ferramenta
para reduzir o estresse, mas também uma forma de aumentar sua clareza
mental e sua capacidade de priorizar o que realmente importa em períodos
de transição. Incorporar práticas simples no seu dia pode trazer mais
equilíbrio e foco, ajudando você a tomar decisões melhores e mais
alinhadas com seus objetivos”, aponta.
5. Busque feedback. “Buscar feedback regularmente é uma ótima maneira
de identificar áreas de melhoria e demonstrar comprometimento com o seu
desenvolvimento. Esteja sempre aberto a críticas construtivas e use-as
como uma ferramenta para seu crescimento profissional”, finaliza.
“Adaptar-se a um novo ambiente é uma habilidade fundamental em um
mercado que muda constantemente. Aprender com as situações, manter-se
aberto a novas perspectivas e aplicar os aprendizados no dia a dia são
fatores que não só aceleram a integração, mas também promovem um
crescimento contínuo”, conclui Thais.
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe.
Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar
lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E
como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma
espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira
outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas,
conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do
Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não
duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a
diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator
entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo.
“Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e
manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é
fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das
pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o
foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo
ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi
possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as
coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma
situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde
você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das
coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o
empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica
importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes
adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso
é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no
primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito
comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes,
receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”,
afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será
fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior
parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado
expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria
fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá
que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a
sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a
trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky
Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto
aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham
glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com
super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa
espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à
tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são
persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará
valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá,
tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos
ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova
tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos
Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e
aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já
falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou
capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para
não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e
entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e
suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos
traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo
dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são
fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao
orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão.
Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e
siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você
não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se
você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm
coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
BRASÍLIA – A Advocacia-Geral da União (AGU) realiza
nesta quarta-feira, 22, uma audiência pública para debater a nova
política de moderação de conteúdo da Meta (que controla o Instagram, o
WhatsApp e o Facebook). Convidadas para participar, as big techs preferiram não comparecer. O resultado da audiência será transformado em documento para ser enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A AGU participa como amicus curiae, parte interessada no
processo que discute o artigo 19 do Marco Civil da Internet, sobre a
responsabilização das plataformas por conteúdos ilícitos publicados
pelos usuários.
Foram convidadas para participar da audiência pública representantes
da Google e Youtube, Discord, Kwai, LinkedIn, Meta, TikTok e X (antigo
“Não existe, por parte do governo federal, prejulgamento de nenhuma
rede, de nenhuma ação realizada por qualquer plataforma. Temos interesse
de dialogar com todas as plataformas”, disse Messias no início da
audiência. O ministro confirmou que as big techs não aceitaram
participar a rodada de discussões na AGU. “É uma opção, nós respeitamos,
isso não interdita o debate. O diálogo que está sempre aberto”, afirmou
o ministro.
De acordo com Messias, a preocupação do governo é em proteger
“crianças e adolescentes, milhões de empresários que utilizam as redes
sociais para a realização de seus negócios, e os consumidores”.
Nos EUA não se fala mais nesse assunto de CENSURA da internet e as
big techs aboliram esse assunto. Por aqui a iniciativa é do governo/STF
de fazer CENSURA das redes sociais. País do Terceiro Mundo só pensa
nessas coisas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta
quarta-feira (22/01) impor novas sanções e tarifas contra a Rússia se
seu homólogo russo, Vladimir Putin, não encerrar a guerra na Ucrânia.
“Se não chegarmos a um ‘acordo’, e logo, não terei outra opção a não
ser aplicar altos níveis de impostos, tarifas e sanções a tudo o que for
vendido pela Rússia aos Estados Unidos e a vários outros países
participantes”, afirmou o chefe de governo americano em sua rede social.
A publicação começa em tom amigável, com Trump afirmando que não
pretende “machucar” a Rússia, que ama o povo russo e sempre teve uma boa
relação com Putin, puxando ainda a memória de que a Rússia ajudou os
EUA na Segunda Guerra Mundial.
“Tendo isso dito, vou fazer à Russia, cuja economia está declinando, e
ao presidente Putin, um grande FAVOR. Resolva agora e PARE essa guerra
ridícula. ISSO SÓ VAI PIORAR.”, publicou, em caixa alta.
Trump afirma ainda que, se fosse presidente na época, a guerra
iniciada em 24 de fevereiro de 2022 “nunca teria começado”. “Podemos
fazer isso [pôr fim à guerra] do jeito fácil ou do jeito difícil – e o
jeito fácil é sempre melhor.”
Não ficou claro quais outras penalidades Trump estaria considerando,
já que os Estados Unidos, a União Europeia e outros países já impuseram
várias sanções à Rússia e
a políticos, empresários e militares do país desde que Moscou iniciou a
invasão em grande escala na Ucrânia. Praticamente todos os produtos
russos já estão proibidos de ser importados para os EUA – com exceção de
uma pequena quantidade de fertilizantes, ração animal e maquinário.
Cem dias para encerrar a guerra
Durante sua campanha eleitoral,
Trump chegou a dizer que acabaria com a guerra na Ucrânia em um só dia.
No discurso de posse da segunda-feira, definiu-se como um
“pacificador”. O enviado especial da Casa Branca à Ucrânia, Keith
Kellogg, afirmou que o conflito poderá ser resolvido em 100 dias.
Há muito ceticismo sobre a viabilidade do plano do novo presidente,
embora Moscou tenha sinalizado, após a declaração de Trump, que o
momento pode ser favorável para negociações.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov,
afirmou nesta quarta-feira que Moscou vê uma “pequena janela de
oportunidade” para negociar acordos com Trump, embora não tenha falado
especificamente da questão ucraniana.
“Não podemos dizer nada hoje sobre o grau de capacidade de negociação
do novo governo, mas ainda assim, em comparação com a falta de
esperança em todos os aspectos do chefe da Casa Branca anterior, há uma
janela de oportunidade hoje, embora pequena”, disse Ryabkov em discurso
no Instituto de Estudos Americanos e Canadenses de Moscou.
Ucrânia teme perdas territoriais
A Ucrânia, por sua vez, depende muito do apoio ocidental para se
defender da invasão russa, principalmente o fornecimento de armas de
Washington – o que não está claro se será mantido por Trump.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, reiterou que qualquer
acordo de paz com os russos deve ser acompanhado de supervisão militar e
pediu um efetivo de 200 mil soldados europeus de manutenção da paz.
Há o temor de que um acordo de paz negociado por Trump implique em perdas territoriais consideráveis para a Ucrânia.
Trump comentou na terça-feira que ia “verificar” se os EUA enviarão
ou não mais armas para a Ucrânia, em contraste com a gestão anterior, de
Joe Biden, que intensificou o envio de armamento e fundos para Kiev,
sobretudo nos últimos meses de mandato
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que o governo fará “um
conjunto de intervenções” para baratear os preços dos alimentos ainda no
primeiro bimestre. Ou seja, agora é oficial: o governo entendeu que a
inflação pode custar a reeleição do presidente Lula da Silva. Em vez de
atacar as causas do problema, sobretudo os gastos excessivos do governo,
os petistas preferem, como sempre, concentrar-se nos sintomas, forçando
uma queda artificial dos preços – como se estes fossem resultado da
vontade arbitrária de quem os estabelece, e não expressão das relações
básicas de mercado. E a história mostra que sempre que o governo se
julgou capaz de intervir nessas relações, o resultado foi desastroso:
desabastecimento e mais inflação.
Mas os petistas são teimosos. Segundo Costa, o governo fará reuniões
com os ministros da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda
para tratar do assunto. Lula da Silva ainda deve conversar com os
produtores rurais, mas, de acordo com Costa, ele já tem em mãos uma
lista de sugestões elaborada por representantes de supermercados.
Tudo foi dito em uma entrevista ao programa Bom Dia, Ministro,
da própria Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, ambiente que talvez tenha dado conforto para que Costa
dissesse o que realmente pensa. A declaração não foi tirada de contexto,
o ministro não foi induzido ao erro e não se trata de fake news.
Costa não adiantou quais medidas serão anunciadas, mas isso pouco
importa. O que interessa é a mensagem que o ministro passou. Ainda há
muitos brasileiros com idade suficiente para lembrar como era o Brasil
antes do Plano Real, que pôs fim à espiral inflacionária a partir de
1994. Naquelas décadas, experimentou-se de tudo, de estoques reguladores
à retenção de exportações, passando por congelamento de preços e
fiscais voluntários que davam voz de prisão a gerentes de supermercado.
Mas os preços, indóceis, teimavam em subir.
Só isso deveria bastar para desestimular iniciativas como a anunciada
pelo ministro Costa, mas o governo parece ter se dado conta de que não
tem mais tempo: a eleição, segundo o próprio Lula, está logo aí, razão
pela qual é preciso agir para conter os preços dos alimentos. E foi o
presidente quem disse, durante a primeira reunião do ano com seus
ministros, que a prioridade de seu governo será “comida barata na mesa
do trabalhador”.
O cacoete intervencionista do PT é conhecido. Não faz nem um ano que o
Executivo cogitou adquirir arroz importado para vender o produto
diretamente nos supermercados, a preços tabelados e subsidiados, em
embalagem própria com a logomarca do governo federal. Foi logo após as
enchentes no Rio Grande do Sul, e a iniciativa só foi abandonada por
suspeitas de fraude no leilão.
Também é bom lembrar que os combustíveis estão defasados em relação
aos preços internacionais. A gasolina não sobe desde julho, e o diesel
está com o mesmo preço desde dezembro de 2023. E, apesar da disparada do
dólar, a Petrobras, que tem mantido uma política de preços
“abrasileirados” desde o início do governo Lula, diz que ainda aguarda o
“momento adequado” para fazer eventuais reajustes.
O governo bem sabe que esse tipo de coisa pega mal. Tanto que, ao
longo do dia, a palavra “intervenções”, expressamente mencionada por Rui
Costa no programa, foi retirada do texto divulgado no site da Casa
Civil – como se omitir a palavra resolvesse o problema.
Os próximos passos são previsíveis. O marqueteiro Sidônio Palmeira
entrará em campo para resolver a “confusão” antes que ela se torne mais
uma crise, enquanto, nos bastidores, não faltará quem diga que qualquer
tipo de intervenção está fora de cogitação.
Os alimentos estão caros em razão da influência de fatores climáticos
e da valorização do dólar, mas a demanda também contribui para manter
os preços elevados. E é neste ponto que Rui Costa expôs o pensamento que
guia o governo nessa discussão: a recusa em aceitar a lei da oferta e
da procura e em reconhecer o quanto o Executivo colabora diretamente
para a carestia