Pouca gente ainda se lembra, mas em 2010 Alexandre Tombini, indicado
pela recém-eleita presidente Dilma Rousseff para a presidência do Banco
Central (BC), foi aprovado com louvor em sabatina no Senado. Na ocasião,
Tombini prometeu solenemente fazer o que fosse necessário para cumprir
as metas de inflação e exercer seu trabalho com autonomia. Passados
quase 15 anos, hoje sabemos que Tombini se tornou praticamente um
ministro de Dilma, cedendo às pressões da presidente para segurar os
juros mesmo diante da escalada da inflação.
Não se quer com isso dizer que Gabriel Galípolo, futuro presidente do
Banco Central, terá o mesmo destino, mas é bom desconfiar. Aprovado com
folga em sua sabatina no Senado, Galípolo não apenas assegurou que o
Banco Central continuará autônomo e independente, especialmente nas
decisões sobre a evolução dos juros, como fez questão de dizer que tal
imperativo partiu dos próprios senadores.
Ocorre que o presidente da República é Lula da Silva, que a cada dia
se parece mais com Dilma Rousseff no que diz respeito ao ímpeto gastador
e à ojeriza à austeridade. Crítico feroz da alta dos juros para
combater a inflação, Lula não esconde que gostaria de ver o presidente
do Banco Central atuando em sintonia com seus projetos
desenvolvimentistas. Enquanto Galípolo era sabatinado, o presidente
voltou à carga, num evento com ruralistas. Ao se dizer muito feliz pelo
fato de que a economia está “razoável”, Lula comentou que “a taxa de
juros é alta, mas ela haverá de ceder”. Não é por acaso que a indicação
de Galípolo para o BC gerou tantas dúvidas no mercado.
Galípolo é um jovem economista formado na heterodoxia e que até aqui
mostrou melhor desenvoltura como político do que como administrador de
banco – sua única experiência no mercado, presidindo o Fator por quatro
anos, resultou em três anos de prejuízo e apenas um de lucro, e na sua
despedida o rating do banco foi rebaixado para grau especulativo. Seu
bom trânsito com economistas próximos de Lula e do PT o ajudou a
integrar o Ministério da Fazenda de Fernando Haddad. Chegou a ser
chamado de “menino de ouro” por Lula.
Tombini, é bom lembrar, era funcionário do BC desde 1998 e teve
passagens pelo FMI. Ou seja, definitivamente não era um novato nem um
despreparado quando chegou à presidência do BC. Mesmo assim, não
resistiu à pressão de Dilma Rousseff para moldar a política monetária a
seus delírios econômicos, que resultaram em inflação e recessão. Nada
garante, portanto, que Galípolo conseguirá cumprir os compromissos que
assumiu solenemente perante os senadores na sabatina.
É fato que, na época de Tombini, o BC não tinha autonomia formal, que
hoje é garantida por lei. Mesmo assim, é preciso esperar para saber se
Galípolo terá força para exercer essa autonomia, ou mesmo se terá
interesse em contrariar o presidente da República, decerto preocupado em
criar condições para melhorar suas chances numa eventual campanha à
reeleição, o que passaria pela redução forçada dos juros mesmo diante de
uma pressão inflacionária, como fez Dilma.
Até aqui, não se sabe se por cálculo ou por convicção, Galípolo tem
se comportado de maneira exemplar como diretor de Política Monetária do
BC. Com uma única exceção, Galípolo votou com os demais diretores quando
o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar os juros, a
despeito da cara feia de Lula.
Em maio, Galípolo e outros três diretores votaram pelo corte de 0,5
ponto porcentual (p.p.), mas prevaleceu a queda de 0,25 p.p., decidida
pelos demais cinco membros do colegiado. Neste ano, ainda sob a
presidência de Roberto Campos Neto, haverá mais duas reuniões, em
novembro e dezembro. Mais do que a definição dos juros em si, o placar
do colegiado será acompanhado como uma espécie de termômetro do que
esperar do comando de Galípolo. No entanto, será na presidência efetiva
do BC que o “menino de ouro” de Lula terá o dever de provar que suas
palavras na sabatina eram mesmo para valer.
Motoristas estão preocupados com maior proporção de etanol (Foto: Shutterstock)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta terça-feira
(8), a Lei Combustível do Futuro, que incentiva a produção e uso de
combustíveis sustentáveis. Ela cria programas nacionais de diesel verde,
de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de
aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel,
respectivamente.
De acordo com o texto, a margem de mistura de etanol à gasolina
passará a ser de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura
pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, 18% de etanol. O ministro de
Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou os investimentos que serão
feitos na produção de etanol a partir da nova lei.
“Vamos aumentar a mistura do etanol na gasolina. Estamos fortalecendo
a cadeia do etanol criada há 40 anos, impulsionada nos anos 2000 com os
veículos flex. Poderemos saltar do E27 até 35% de etanol na mistura.
Isso vai expandir a produção nacional, que hoje é de 35 bilhões de
litros, para 50 bilhões de litros por ano. São mais de R$ 40 bilhões em
novos investimentos e R$ 25 bilhões para formação de canaviais, de mais
milharais e transportes. É a segunda geração do etanol”.
Consequências no bolso
Nos carro flex, o aumento do percentual de etanol na gasolina não vai
causar nenhum problema de funcionamento, pois foi projetado para
receber qualquer proporção dos dois combustíveis: 100% gasolina ou 100%
álcool. Ou a mistura dos dois em qualquer percentual.
Entretanto, consumo do motor com gasolina irá piorar: o etanol tem
valor energético cerca de 33% inferior ao do derivado do petróleo.
Então, o motor vai precisar de mais combustível para rodar a mesma
quilometragem.
No caso dos carros movidos apenas a gasolina, como os importados, há
um risco de funcionamento irregular e, em alguns casos, quebras.
Câmara aprova 35% de etanol na gasolina antes de saber se é viável
Texto aprovado na casa segue para o Senado. Diesel chegará a 20% de biodiesel na mistura até 2030
No início de março, o Projeto de Lei 4516/2023 teve seu relatório
disponibilizado para votação na Câmara dos Deputados. Ontem (13/3), o
texto foi aprovado pela casa, de onde deve seguir para o Senado conforme
o trâmite natural de um projeto de lei. A questão é seu texto prevê a
adição de até 35% de etanol na gasolina.
Interessante notar que o Projeto de Lei 4516/2023 foi aprovado antes
mesmo de ter um parecer técnico favorável por parte do Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE), que ficou com a bomba na mão. Além da
maior mistura de etanol na gasolina, o Projeto de Lei conhecido como
“combustíveis do futuro”, ainda prevê o aumento do biodiesel no diesel e
legisla sobre temas como combustíveis de aviação, biometano, diesel
verde, combustíveis sintéticos e até mesmo a estocagem de gás carbônico.
Este procedimento, já usado fora do Brasil, não tem se mostrado
eficiente. “O projeto pode abrir brecha para que empresas que tenham de
reduzir sua produção de carbono se utilizem desse mercado para continuar
poluindo, dizendo que estão capturando e estocando [CO2]”, afirmou o
deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ). Uma emenda proposta pela deputada
Erika Hilton (PSOL-SP) para retirar este trecho do texto do Projeto de
Lei foi rejeitado no plenário, assim como todos os demais destaques
propostos.
Mais etanol na gasolina, e agora?
Para quem tem um carro com motor a combustão flex,
o máximo que pode acontecer é uma alteração para menos no consumo. Mas a
questão pode ser um empecilho para quem tem carros mais velhos ou
modelos mais recentes que utilizam apenas gasolina, pois é um aumento
significativo na quantidade de etanol no combustível e algo fora do
previsto no desenvolvimento destes motores.
Mas vale lembrar que o etanol oriundo da cana-de-açúcar é suscetível
às safras da planta, com valor e disponibilidade variando ao longo do
ano. Desde a adoção do etanol combustível, na década de 1970, o Brasil
nunca se deu ao trabalho de adotar alguma forma de estoque regulador
para mitigar tais efeitos, que podem chegar simplesmente à falta do
etanol nos postos em crises de abastecimento como as observadas no final
da década de 1980.
Como vai funcionar?
A partir da publicação da proposta como lei, a nova margem de mistura
de etanol à gasolina passará de 22% a 27%, podendo chegar a 35%.
Atualmente, a fica entre 18% e 27,5%. Quanto ao biodiesel, misturado ao
diesel de origem fóssil no percentual de 14% desde março deste ano, a
partir de 2025 será acrescentado 1 ponto percentual de mistura
anualmente até atingir 20% em março de 2030, segundo metas propostas no
texto.
Entretanto, a adição deve considerar o volume total, e caberá ao
Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) avaliar a viabilidade
das metas de aumento da mistura, reduzir ou aumentar a mistura de
biodiesel em até 2 pontos percentuais. A partir de 2031, o conselho
poderá elevar a mistura, que deverá ficar entre 13% e 25%.
Você sabia que a semente de abóbora é deliciosa e traz muitos benefícios?
Karla Neto – Colunista correspondente
A abóbora, ou jerimum, é um legume rico em carotenóides, pigmentos
com propriedades fotoprotetoras que protegem a pele contra os raios
ultravioleta do sol, ajudando a prevenir o surgimento do câncer de pele.
Ela é a parte comestível encontrada dentro do legume e pode ser
usada em várias receitas como parte de uma alimentação saudável.
As sementes estão presentes em praticamente todas as variedades de
abóbora, como a abóbora, moranga, abóbora japonesa, abóbora de pescoço e
outras variedades comuns. Você pode encontrá-las prontas para o
consumo, tanto cruas quanto torradas, em mercados, supermercados e lojas
de produtos naturais.
Não há problema em comer semente de abóbora com casca, mas muitas
pessoas preferem removê-las antes de comer ou comprar as sementes sem
casca. As sementes de abóbora sem casca, também conhecidas como pepitas,
são mais suaves e fáceis de digerir.
Segundo a nutricionista, as sementes de abóbora são ricas em
nutrientes, como proteínas, fibras, ferro, magnésio, zinco e
antioxidantes. Elas possuem propriedades anti-inflamatórias e
antioxidantes, podem ajudar na saúde da próstata, melhorar a qualidade
do sono e contribuir para a saúde cardiovascular e digestiva.
Embora ofereça esses benefícios, é importante lembrar que a semente
de abóbora é um alimento e não pode ser usada como remédio. Para obter
seus benefícios, a semente de abóbora deve fazer parte de uma dieta
equilibrada, em meio a hábitos saudáveis.
Tem ótimas quantidades de fibras que formam uma espécie de gel no
estômago, aumentando o tempo de digestão de alimentos e diminuindo a
fome, ajudando, assim, na perda de peso.
Além disso, a abóbora é um legume com poucas calorias e carboidratos,
sendo uma opção interessante para se consumir em dietas de
emagrecimento.
Por ter ótimas quantidades de carotenóides luteína e zeaxantina, a
abóbora também protege os olhos contra os raios UV emitidos pelo sol e
contra a luz azul emitida por computadores e telefones celulares,
prevenindo a formação de cataratas.
A abóbora varia de tamanho e formato, e os principais tipos são a
moranga, a japonesa, a cabotiá e a pescoço, que podem ser usadas com ou
sem casca, em preparações como sopas, doces e purês. Além disso, as
sementes da abóbora também podem ser consumidas como snack, ou na forma
de farinha, em bolos, pães e biscoitos.
Você sabe por que soluçamos?
O soluço é causado por qualquer irritação do nervo frênico ou do
diafragma, o que acontece em várias situações do dia-a-dia: distensão
gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou
alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de
alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal.
O tão indesejado e incômodo “hic, hic” pode aparecer a qualquer
momento – e normalmente surge nas situações mais impróprias. Na maioria
das vezes, o soluço é causado por uma irritação no nervo chamado
frênico, que auxilia os movimentos do diafragma, músculo que separa o
tórax do abdome, na respiração. A expiração do ar acontece quando o
diafragma relaxa e, a inspiração, quando ele se contrai.
Como o diafragma e o nervo frênico estão localizados logo acima do
estômago, qualquer alteração neste pode prejudicá-los. Por isso, quando
comemos demais ou ingerimos bebidas muito quentes, muito geladas ou com
muito gás, o estômago incha e pode provocar uma irritação no frênico,
que faz com que o diafragma se contraia. Assim, acontece a inspiração de
ar, mas, ao mesmo tempo, ao contrário do normal, a glote se fecha. A
glote, no funcionamento normal, só se fecha para a passagem de alimentos
ao esôfago, e fica aberta para a respiração.
Ou seja, o soluço resulta de uma espécie de “pane” na sincronia do
diafragma com a glote. O barulho desagradável é provocado pelas cordas
vocais, que se movimentam com a passagem do ar.
Acabando com uma crise de soluços
– prender a respiração: prender a respiração eleva a quantidade de
moléculas de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea, o que faz com
que o cérebro atue no sentido de contrair o diafragma;
– beber água gelada: a ingestão de água gelada atua no sentido de
estimular, pela mudança de temperatura, o nervo vago (atua na secreção
de líquidos digestivos) que também age sobre o diafragma;
– levar um susto: o susto provoca um alerta que libera, na corrente
sanguínea, um composto químico chamado catecolamina, que é capaz de
regular o funcionamento do nervo frênico (responsável pelo processo de
inspiração do diafragma).
Contudo, se tudo isso não der certo e for diagnosticado um caso de
soluço persistente ou intratável, algumas drogas podem ser utilizadas.
A diferença do soluço comum para este outro mais raro é a frequência e
a duração. O soluço comum passa em minutos e não aparece
frequentemente. O outro, ao contrário, pode durar dias ou acontecer
muitas vezes em curtos períodos de tempo. “Se achar que o soluço já se
tornou um problema que incomoda, o melhor é procurar um médico para
desvendar as causas e indicar o melhor tratamento”, alerta a médica.
Você sabe por que piscamos os olhos?
O piscar é responsável pela distribuição da lágrima sobre a
superfície ocular, contribuindo com a integridade da córnea e
conjuntiva.
As lágrimas, produzidas a todo o momento pelas glândulas lacrimais,
são extremamente importantes para a lubrificação constante dos olhos.
Quando piscamos, esse líquido é espalhado por todo o olho, permitindo a
lubrificação do mesmo, além de proporcionar uma limpeza natural da
córnea.
“Muitos dizem que piscar é um charme humano, que obtém muito sucesso
durante uma paquera, mas a real finalidade da piscada não é essa. Na
região ocular existe uma glândula responsável pela produção de lágrimas,
denominada glândula lacrimal, a lágrima produzida por ela é responsável
por irrigar os olhos, um tipo de líquido lubrificante.
Além disso, às vezes piscamos como reflexo para evitar a ação de
agentes externos como, por exemplo, a poeira, impedindo que essa entre
em contato direto com a córnea. Quando passamos um tempo sem piscar os
olhos começam a arder, pois os mesmos necessitam de lubrificação
constante, por isso é tão importante piscar.”
“Piscamos graças a um conjunto de nervos conectados aos olhos.
Há dois tipos de estímulos; o visual e o sensitivo, que chegam ao
nervo óptico, esse envia uma mensagem ao núcleo óculo-motor, situado
atrás do globo, que aciona os músculos e fazem as pálpebras se fecharem.
Permanecer muito tempo sem piscar pode gerar diversos problemas, entre
eles a diplopia, ou seja, “Síndrome do Olho Seco”.”
O ser humano pisca em média 20 vezes por minuto.
Considera-se piscar involuntário, o que ocorre espontaneamente e o
voluntário, o que depende da vontade do indivíduo. O piscar involuntário
é dividido em piscar espontâneo, que ocorre, em intervalos constantes e
em reflexo, que ocorre em resposta a um estímulo externo da córnea.
Piscar involuntário dura em média 200 milésimos de segundo, sendo
influenciado por inúmeras condições, como luminosidade local,
temperatura, velocidade das correntes de ar, patologias oculares e pelo
nível de atenção. O ato de piscar ritmado e completo, é importante para
eliminar corpos estranhos, distribuir e manter o filme lacrimal.
O piscar é dito completo, quando a pálpebra se fecha totalmente,
ocultando o bulbo ocular; por outro lado, o piscar é chamado incompleto
quando esta oclusão ocorre parcialmente.
Durante o ato de piscar, a transmissão de informações visuais é interrompida, assim como não há a entrada de luz nos olhos.
Ao piscar, algumas atividades cerebrais são interrompidas. Por essa
razão, a pessoa não consegue notar que momentaneamente ficou em um total
escuro.
O ato de piscar possui ainda outra função: a de preparar a mente
humana para uma nova tarefa. Segundo os pesquisadores, o ato de piscar
seria como uma pausa para renovar a atenção e aconteceria em momentos
oportunos.
Nesta quinta-feira (10), é celebrado o Dia Mundial Da Saúde Mental,
uma reflexão e um alerta sobre a atitude de olharmos para a condição da
saúde da nossa mente. A data foi instituída em 1992 pela Federação
Mundial da Saúde Mental. Neste dia, são promovidas ações e palestras de
conscientização acerca da importância de cuidar da parte psicológica.
Desde que a data foi criada, muitos progressos ocorreram no campo da
psicologia e da psiquiatria, possibilitando tratamentos mais adequados a
cada patologia e eficiência no diagnóstico de transtornos mentais.
A sociedade e os cidadãos importam. O papel da sociedade civil
precisa ser aprimorado para que as pessoas possam dar sua própria
contribuição para a saúde mental e o bem-estar nas suas comunidades e
locais de trabalho.
O tema “Fazer da saúde mental e do bem-estar para todos uma
prioridade global” nos oferece a oportunidade de reavivar nossos
esforços para tornar o mundo um lugar melhor.
Conforme a Organização Mundial da Saúde, saúde mental é um estado de
bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades,
recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a
sua comunidade.
No Brasil, a atenção em saúde mental é oferecida no Sistema Único de
Saúde (SUS) através de financiamento tripartite e de ações
municipalizadas e organizadas por níveis de complexidade.
Todo o organismo depende de um bom equilíbrio para funcionar de forma
adequada. Quando a saúde mental vai mal, todo o corpo padece.
Por isso, cuidar dos aspectos psicológicos é essencial para evitar
complicações. Essa medida é válida tanto para a sua vida pessoal quanto
no âmbito profissional.
Os motivos para ignorar os avisos da mente, e consequentes avisos do
corpo, costumam ser a falta de conhecimento, vergonha de ter um
transtorno mental ou de fazer terapia, medo da rejeição e das críticas
alheias, receio da repressão da família ou atribuição do mal-estar
mental a elementos externos.
Infelizmente a propagação de informações com base científica sobre a
saúde mental ainda não atinge muitos países. Até mesmo no Brasil são
encontrados grupos sociais que atribuem as mais variadas causas à
depressão e à ansiedade, exceto a perturbação da saúde mental. Outro
objetivo do dia é tornar essas informações mais acessíveis.
O burnout não é apenas um problema individual, mas também um desafio
para as empresas. A perda de produtividade, o aumento do absenteísmo e a
alta rotatividade são apenas algumas das consequências.
Cansado, triste, trabalho (Foto: pixelfit via Getty Images)
Você sente esgotamento do trabalho? Está com o sono
desregulado e se alimentando mal? Negligencia as atividades que antes
tinha prazer em fazer? Esses são alguns dos sintomas da Síndrome do Burnout.
Não é novidade pra ninguém que o trabalho ocupa boa parte das nossas vidas.
Segundo a Gettysburg College, uma pessoa passa, em média 90 mil horas no trabalho, isso corresponde à 1/3 das nossas vidas.
Mas, afinal, o que é a Síndrome do Burnout? Quais são os principais
sintomas? E o que as empresas podem fazer para não reproduzir
comportamentos que levem os funcionários a esse ponto?
O que é Burnout?
A OMS (Organização Mundial da Saúde) define a Síndrome de Burnout como um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante.
De acordo com Inês Hungerbühler, psicóloga e expert em saúde mental na Wellz, em entrevista durante o Health Innovation Day, o Burnout é um estresse no ambiente de trabalho que não foi gerenciado nem pelo líder, nem pela organização, nem pelo próprio indivíduo. O ponto chave aqui é, portanto, a falta de gestão.
E quais são os sinais do Burnout?
Segundo Inês, os sinais do Burnout não aparecem do dia pra noite. É
um desenvolvimento gradual que começa geralmente no cognitivo.
“Primeiro, acontece esse shift para uma ambição, para uma sobrecarga de responsabilidades, para uma dificuldade de falar não”, comenta ela.
Depois, o shift passa a ser de valores: “Antes você
valorizava, talvez, fazer atividades físicas três vezes por semana ou
passar quinta à noite com seus amigos, tudo isso vai diminuindo”. Ou
seja, você passa a restringir os momentos de lazer e ócio.
Além disso, o sono e a alimentação também são prejudicados.
Quando estamos estressados, tendemos a consumir açúcar e gordura em
excesso, por exemplo. Esse mesmo estresse emocional também impacta
diretamente a nossa qualidade de sono – dormimos pouco e mal.
E isso vai evoluindo para uma impaciência anormal, dores físicas, até chegar em sintomas muito parecidos com os de depressão: falta de perspectiva, tristeza profunda, angústia ou sentimento de vazio e desesperança.
E qual é o papel da empresa nisso?
“A empresa, em si, pode construir várias políticas que protegem o funcionário de uma cultura de Burnout”, comenta Inês.
Aqui vão alguns exemplos:
Gestão de carga de trabalho: não permitir que os
funcionários trabalhem além do horário, estabelecimento de metas
realistas, distribuição equitativa das tarefas.
Criação de um ambiente de trabalho aberto à comunicação: deixar claro que está sempre ali para ouvir e ajudar os funcionários no que for necessário.
Promoção do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho: incentivo à férias, flexibilidade de trabalho, oferecer programas de bem-estar.
Promoção da prevenção e gestão do estresse: oferecer serviços de assistência psicológica, oferecer palestras ou workshops sobre o tema.
Treinamento de liderança: treinar os líderes para que saibam gerir o estresse emocional de suas equipes.
Por que importa?
“O futuro do saúde mental é a humanização e a flexibilidade”, Inês Hungerbühler.
A promoção de uma cultura anti-burnout é um investimento estratégico que traz diversos benefícios tanto para os funcionários quanto para a organização. Pode gerar, entre outras vantagens:
Aumento na produtividade,
Redução de rotatividade
Melhora no clima organizacional
Fortalecimento da marca
Sobretudo, promover uma cultura anti-burnout é importante pois os
colaboradores são, antes de qualquer coisa, pessoas. Todos têm uma casa,
uma família, uma vida fora do ambiente corporativo.
E, por isso, merecem ter sua saúde mental preservada, não só para
aumentar a eficiência no trabalho, mas para que não se esqueçam que são alguém fora dele.
20 coisas que eu gostaria de saber aos 20 anos (mas tive que aprender sozinho)
“Espírito primeiro. Porque isso é o mais importante. Não é o quão bem
você pode executar ou quanto dinheiro você pode ganhar. Mas se você não
é o ser humano que deveria ser, você não está fazendo isso
corretamente.” — Gladys Knight.
Uma jovem cliente que estava terminando sua terapia tinha um pedido final.
Ela queria alguns conselhos genéricos de vida: que tal 20 coisas para 2020? ela disse, lançando um desafio.
Eu não tive que pensar sobre isso por muito tempo. Quanto mais velho
você fica, mais você vê, mais você erra, mais você tem a dizer.
MAS…
Quanto mais medo você tem de dizer isso, porque sabe que não existe
uma estratégia de tamanho único para a vida – que cada um de nós precisa
seguir seu próprio caminho.
Ainda assim, eu estava pronto para o desafio. Aqui estão algumas coisas para ponderar.
20 coisas que eu gostaria de ter sabido nos meus vinte anos
1. Bons amigos valem ouro.
Ao longo da vida, apenas algumas pessoas realmente “pegarão” você. E
alguns deles também não ficarão por aqui. Portanto, cuide de quem o faz.
Mas também vale a pena saber que a amizade (e o amor) se desenvolve em
lugares surpreendentes, em todas as idades e fases. Fique aberto a isso.
2. Ninguém se importa com o que você faz da sua vida.
Bem, alguns fazem um pouco – espero que isso inclua seus pais. Mas a
maioria das pessoas está muito ocupada trilhando seus próprios caminhos
para se preocupar com o que você está fazendo no seu. No final, até seus
pais só querem que você seja feliz e autossuficiente. Aponte para isso.
3. A paixão por hambúrgueres com queijo e batatas fritas tem consequências.
Apenas dizendo.
4. A vida não dura para sempre.
Certa vez, tive um colega de apartamento cujo resumo da experiência
humana era o seguinte: “você nasce, vive um pouco e depois morre”. Achei
que ele era um Bisonho; Acontece que ele estava certo. Espero que você
tenha um longo intervalo entre o começo e o fim. Mas nenhum de nós sabe o
que está por vir. Use bem o seu tempo.
5. Nem o planeta.
Você não pode salvar tudo sozinho, mas pode fazer a sua parte.
6. A vida às vezes é entediante – precisa ser.
Tente viver em altas rotações 24 horas por dia, 7 dias por semana, e
você saberá o que quero dizer. Tempo de inatividade, manchas planas,
tédio – como você quiser chamar – é necessário para recuperar e
recarregar, pensar e criar – e fazer mudanças.
O tédio crônico é um problema, portanto, se você se encontrar lá, faça tudo o que puder para mudá-lo.
7. Sua saúde mental é um trabalho em andamento.
Humores e emoções não são consistentes. É mais difícil do que você
pensa ficar em um bom espaço mentalmente. Haverá altos e baixos, dias
bons e ruins, então você precisa aprender ferramentas e estratégias para
lidar com ambos. E você precisa continuar usando-os.
8. Assim como sua saúde física.
Os corpos também não se cuidam. Eles brincam, ficam doentes, precisam
de remédios, exames de saúde e manutenção regular. Quanto mais velho
você fica, mais alto “use-o ou perca-o” soa em seus ouvidos. Quanto mais
cedo você prestar atenção nisso, melhor.
9. Mentiras são corredores rápidos.
Uma vez ouvi dizer: uma mentira pode dar meia volta ao mundo antes
mesmo de a verdade calçar seus sapatos de salto alto. É verdade. As
mentiras se espalham rapidamente – e machucam. Pense nisso por um tempo.
10. Você precisa usar tanto as mãos quanto a cabeça.
Passar muito tempo em sua cabeça o deixará louco – e fará de você um
insone. Fazer coisas é a melhor maneira de combatê-lo – tira você da
cabeça e o leva para o corpo. Isso é bom pra você.
11. A maioria das pessoas está fazendo o melhor que pode. Mas alguns não são.
Verdadeiramente, a maioria das pessoas está se esforçando com o que
tem. A maioria das pessoas quer ser um ser humano bom, gentil e que
contribui. Algumas pessoas são idiotas, e mesmo que tenham uma razão
válida para isso, você precisa ficar longe delas.
12. Poder regular tudo é tudo.
Comida, álcool, substâncias, pornografia/sexo, humores, emoções,
reações – ter propriedade sobre isso é possuir sua própria vida. NB: Não
espere muito em breve, leva tempo e prática.
13. Tentar fazer os outros felizes é perda de tempo.
Você não pode. Você pode apoiá-los e estar lá para eles, mas criar
uma vida boa é o trabalho deles. Assim como criar o seu é seu.
14. Ficar sozinho é legal. Estar sozinho é difícil.
Estar sozinho, para experimentar, pensar e sonhar, sustentará e até
fortalecerá sua saúde mental. Mas sentir-se isolado o levará para o
outro lado. Faça o possível para se manter conectado – com as pessoas,
com os vizinhos, com os animais de estimação, com o caixa do
supermercado. E se você não está sozinho, fique de olho nos que estão.
Uma palavra gentil faz uma grande diferença.
15. O arrependimento é bom; pendurar no passado é ruim.
Ter arrependimentos mostra que você está ciente dos erros que
cometeu, das maneiras não tão boas como tratou os outros ou a si mesmo.
Apegar-se a coisas que você não pode mudar irá destruí-lo, então treine
seus olhos na estrada à sua frente.
16. O luto é uma merda.
As pessoas que você ama e se preocupam estarão perdidas para você, e
você terá que encontrar maneiras de lidar com isso. Leva muito mais
tempo do que você pensa, às vezes para sempre. Mas você precisa saber
que pode viver uma vida boa, até ótima, ao lado dela.
17. As pessoas são criaturas de hábitos E incrivelmente imprevisíveis. Incluindo você.
Abandone suas elevadas expectativas em relação às pessoas. Até de si mesmo.
18. Você vai se machucar — mas não precisa se agarrar a isso.
Mágoa, rejeição e dor fazem parte do trato humano. Mas continue
aprendendo a deixar ir, ou pelo menos afrouxar seu controle sobre isso.
19. Coisas ruins acontecem com pessoas boas.
Sim, eles fazem. E grandes coisas acontecem para significar pessoas. Vai saber.
20. A diversão também está em toda parte – mas às vezes está escondida.
Para citar os atemporais Desiderata de Max Ehrmann: “Apesar de toda a
sua farsa, labuta e sonhos desfeitos, ainda é um mundo lindo.”
Nem sempre parece assim, eu sei. Às vezes parece que a beleza foi
sugada dele. Mas há muita coisa boa no mundo. Faça da sua missão
continuar procurando por ele.
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agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta
diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa
e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores
como:
Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o desbloqueio do X (antigo Twitter) em
até 24 horas, a plataforma voltou ao ar para alguns usuários
brasileiros na noite desta terça-feira. Internautas começaram a relatar,
por volta das 19h30, que estavam conseguindo acessar o aplicativo. Na
própria rede, o assunto foi aos trending topics, com 30,6 mil pessoas
usando a expressão “voltou” na plataforma. No BlueSky, concorrente do X e
para onde muitos usuários migraram, também há vários relatos do retorno
da plataforma de Elon Musk no País.
A própria rede social X festejou, em sua conta oficial, o retorno às
atividades no País. “O X tem orgulho de retornar ao Brasil. Dar acesso a
dezenas de milhões de brasileiros à nossa indispensável plataforma foi
fundamental em todo esse processo. Continuaremos a defender a liberdade
de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde
operamos”, disse o X.
O X (antigo Twitter) foi bloqueado no dia 30 de agosto, após
determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Darko
Vojinovic/AP
Apesar da liberação da Justiça, a volta completa da plataforma
depende agora das operadoras de internet no País. A decisão ocorreu após
o cumprimento do pagamento das multas e a indicação de um responsável
legal do X no Brasil.
O aplicativo estava suspenso desde 30 de agosto, após determinação do
ministro. Agora, a decisão que foi tomada na tarde desta terça-feira
foi enviada para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que,
por sua vez, tem a missão de encaminhar o ofício de liberação para as
operadoras de internet.
Termos “Voltou” e “Voltamos” foram aos assuntos mais comentados com a volta do X Foto: Reprodução/X
Quanto tempo leva para o X voltar a funcionar plenamente no Brasil?
A volta do X no Brasil não ocorre de forma automática para todos, e
ficará a cargo de cada uma das operadoras que deverão liberar o acesso à
rede social, como foi com o bloqueio da plataforma.
Na época, o X levou cerca de oito horas para sair do ar no País, após a
determinação de Moraes. Clientes da operadora Claro foram os primeiros a perderam o acesso à versão desktop da plataforma,
enquanto Clientes da Vivo e de outras operadoras indicavam falhas no
aplicativo tanto no celular quanto na versão para computador.
O prazo dado por Moraes, no entanto, indica que o desbloqueio deve
ocorrer em até 24 horas, ou seja, até a tarde desta quarta-feira, 9.
O bloqueio ocorreu em 30 de agosto,
após Elon Musk fechar o escritório no Brasil alegando ameaças e censura
por parte de Moraes, e se recusar a manter um representante que pudesse
responder pelas operações e receber notificações da Justiça brasileira.
Além disso, a rede social havia sido multada por descumprir decisões
judiciais que determinavam a retirada de perfis do ar que, segundo a
Justiça, atacavam as instituições e disseminavam fake news.
Ao todo, a rede precisou pagar três multas. A primeira, no valor de
R$ 10 milhões, por não cumprir a determinação de suspender o X no País,
uma vez que utilizou IPs dinâmicos para manter a rede social em
funcionamento. O X também precisou arcar com o pagamento de R$ 300 mil
por dificultar o recebimento de intimações judiciais e, por fim, R$ 18,3
milhões pelo descumprimento de decisões do STF que determinavam a
suspensão de perfis investigados por espalhar fake news, discurso de
ódio e ataques às instituições.
Desbloqueio do X no Brasil é destaque no NYT, que trata caso como derrota para Elon Musk
“A aparente resolução para a batalha que durou meses representou uma
derrota para Musk, que se posicionou como um defensor contundente da
liberdade de expressão. Sua empresa perdeu um mês de negócios em um de
seus maiores mercados, permitindo que rivais ganhassem espaço lá, apenas
para acabar exatamente onde começou”, diz a reportagem assinada por
Jack Nicas, o correspondente do NYT no Brasil, e Ana Ionova.
Segundo o jornal americano, o caso mostra que governos nacionais
ainda têm vantagens na luta de poder contra grandes empresas de
tecnologia.
O bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX e dono do X, ex-Twitter Foto: Susan Walsh/AP
Por outro lado, a reportagem avalia que o caso pode ser também
considerado uma vitória “de relações públicas” para o bilionário e seus
apoiadores.
“Enfrentar o Supremo Tribunal do Brasil — que agiu agressivamente
para censurar certas vozes nas redes sociais — atraiu elogios
generalizados para o bilionário empreendedor, vindos de pessoas
preocupadas com governos restringindo o que pode ser dito online”.Vídeo relacionado: X acata ordem judicial e volta a ficar indisponível no Brasil (AFP).
O NYT destacou que o Brasil é “um dos mercados
internacionais mais importantes do X”, com uma estimativa de 20 milhões
de usuários, e que boa parte migrou para outras plataformas semelhantes,
como o BlueSky (criada por um dos cofundadores do X, Jack Dorsey) e o
Threads (plataforma da Meta, de Mark Zuckerberg).
De acordo com dados da Similarweb, empresa de inteligência de dados
citada pelo jornal americano, o número de usuários do Bluesky pulou para
6,8 milhões diários, enquanto o do Threads chegou a 3,6 milhões. O
número de brasileiros no X, por sua vez, despencou 80%
.A rede social estava suspensa no Brasil desde 30 de agosto por
determinação de Moraes, após o empresário sul-africano fechar o
escritório no País alegando censura por parte do magistrado, além de se
recusar a manter um representante que pudesse responder pela plataforma
perante a Justiça. O ministro do STF também multou a empresa em R$ 18
milhões, alegando descumprimento de decisão que obrigava a retirada do
ar de perfis que compartilhavam fake news e atacavam instituições
democráticas.
O X também foi multado por descumprir decisões do STF para suspender
perfis e por burlar a decisão que tirou o aplicativo do ar. A empresa
recorreu a IPs dinâmicos, o que permitiu que o aplicativo voltasse a funcionar temporariamente para alguns usuários brasileiros.
Ao todo, a plataforma precisou desembolsar R$ 28,6 milhões para cobrir
as multas. O pagamento atrasou a decisão sobre o retorno da rede social.
Em sua decisão, Moraes destacou que o “retorno das atividades da X
BRASIL INTERNET LTDA. em território nacional foi condicionado,
unicamente, ao cumprimento integral da legislação brasileira e da
absoluta observância às decisões do Poder Judiciário, em respeito à
soberania nacional”.
Os baby boomers são a geração mais rica que já existiu, graças à
moradia acessível e aos fortes mercados de ações que proporcionam
grandes retornos sobre as economias, mostra um novo relatório da Allianz.
A geração millennial, por outro lado, tem sido a
“maior perdedora” na corrida pela riqueza, em consequência das crises
consecutivas, revela o Relatório de Riqueza Global 2024 da empresa.
“Uma situação histórica única — forte crescimento econômico, mercados
imobiliários acessíveis e mercados acionários em expansão — permitiu
que (os boomers) acumulassem uma bela fortuna”, escreveu a gigante de seguros e gestão de ativos em seu relatório divulgado na terça-feira, 1º.
Enquanto isso, a geração millennial poupa desde a crise financeira de
2008, a pandemia da covid e um período de inflação “realmente
dolorosa”.
Baby boomers tiveram vantagens que millennials não tiveram Foto: Marcos de Paula / Agência Estado
Isso significa que os retornos que eles obtiveram em seus fundos
guardados foram significativamente menores do que os das gerações
anteriores, e o total do pecúlio que eles economizaram durante a vida é
significativamente menos impressionante.
Em seu relatório, a Allianz modelou uma série de indivíduos
hipotéticos entre gerações, acompanhando os retornos de suas poupanças —
e a riqueza correspondente — ao longo de seus respectivos ciclos
econômicos.
Um boomer americano nascido em 1960, por exemplo, com uma taxa de
poupança anual de 10% durante 40 anos, terá gerado uma poupança
vitalícia de mais de 850% de sua renda disponível.
Enquanto isso, um americano da Geração X que tenha poupado nos mesmos
níveis terá agora uma fortuna no valor de 606% de sua renda disponível,
com uma taxa de retorno anual de 6,7%.
Mas mesmo uma diferença de 200% entre os boomers e a Geração X parece
atraente em comparação com o que a geração millennial obteve.
Um integrante da geração millennial nascido em 1984 — que poupou na
mesma proporção que a geração de seus pais — verá seu pecúlio total ao
longo da vida corresponder a pouco mais de 430% de sua renda disponível.
É claro que a geração millennial ainda tem algumas décadas para
continuar a aumentar suas economias enquanto continua a trabalhar. Mesmo
assim, a Allianz sugere que seus integrantes nunca acumularão os mesmos
níveis de riqueza que os próprios boomers — que atingem 670% de sua
renda disponível durante a vida.
A Geração Z,
a mais jovem geração que está entrando na força de trabalho, se sai
melhor do que seus colegas da geração millennial, mas não tão bem como a
geração mais velha.
Os americanos da Geração Z nascidos em 2004 podem esperar que suas
economias totais cheguem a 766% de sua renda disponível em 2063,
superando tanto a Geração X quanto a geração millennial.
Dito isso, “mesmo com o mesmo comportamento de poupança, nenhuma
geração pode igualar o acúmulo de riqueza desfrutado pelos baby
boomers”, escreveu a Allianz.
Nova dinâmica de riqueza
Os baby boomers podem ser a geração mais rica que já existiu, mas ainda há tempo para outro grupo assumir o controle.
No entanto, quem será esse grupo ainda está em debate.
A corretora de imóveis Knight Frank está apostando na geração
millennial, dizendo que, como cortesia de uma “Grande Transferência de
Riqueza” de US$ 90 trilhões (R$ 497 trilhões) , aqueles que atualmente
têm entre 28 e 43 anos serão a “geração mais rica da história”.
A Allianz acredita que essa teoria tem potencial, mas disse que a
riqueza transmitida pode ser menor do que o esperado: “Chegará o dia em
que os baby boomers deixarão sua riqueza para seus filhos e netos.
“As projeções indicam que, somente nos EUA, mais de US$ 84 trilhões (R$ 464 trilhões) em ativos serão transferidos para as gerações mais jovens até 2045, sendo que mais de US$ 53 trilhões (R$ 293 trilhões) dessa
riqueza serão provenientes de famílias de baby boomers. Isso prepara o
terreno para que os millennials se tornem, potencialmente, a geração
mais rica da história, embora não apenas por meio de seus próprios
esforços.”
A geração Z também tem chances de ultrapassar a riqueza da geração
millennial, graças a seus próprios empreendimentos e melhores condições
econômicas.
“Considerando o fim do excesso de poupança e a crescente demanda por
capital para impulsionar as transformações ecológicas e digitais, a
Geração Z tem, na verdade, uma boa chance de superar todos os seus
antecessores — se alinharem seu comportamento de poupança às novas
realidades”, acrescentou a Allianz.
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Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
O furacão Milton voltou a se intensificar nas águas do Golfo do
México e foi novamente classificado como um furacão de categoria 5 nesta
terça-feira. A tempestade se aproxima da costa oeste da Flórida, com
previsão de impacto entre a noite de quarta e a madrugada de
quinta-feira.
Em seu comunicado mais recente, o Centro Nacional de Furacões dos
Estados Unidos (NHC) emitiu um alerta para que “os moradores da Flórida
se preparem” em suas residências e, se necessário, sigam as instruções
das autoridades locais para evacuar a área.
“O estado inteiro da Flórida está sob algum tipo de vigilância ou
alerta”, destacou o governador Ron DeSantis, reforçando a gravidade da
situação.
O NHC descreveu Milton como “um furacão extremamente perigoso”, que
ganhou ainda mais força ao se aproximar da costa. Com ventos máximos
sustentados de 270 km/h, a tempestade atingiu novamente o nível mais
alto da escala Saffir-Simpson, a categoria 5.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também fez um alerta
severo, descrevendo Milton como “a pior tempestade que a Flórida pode
enfrentar em um século” durante uma reunião com seus conselheiros na
Casa Branca. Biden reforçou a urgência de evacuação, afirmando que “essa
é uma questão de vida ou morte” para os moradores do terceiro estado
mais populoso do país.
Milton está se movendo do sudoeste para o nordeste no Golfo do México
e deve atingir a Flórida em cheio na noite de quarta-feira. Antes
disso, o NHC prevê “ondas devastadoras” e uma “tempestade com risco de
vida” ao longo da costa norte da Península de Yucatán, no México.
Cientistas apontam que as mudanças climáticas estão aumentando a
probabilidade de intensificação rápida de tempestades como Milton,
aquecendo as águas do mar e gerando furacões mais poderosos. As
temperaturas no Atlântico Norte têm atingido recordes há mais de um ano,
segundo dados do Observatório Meteorológico Americano (NOAA).
O meteorologista Michael Lowry observou que, “se as previsões mais
severas se confirmarem para a região de Tampa Bay, as inundações
causadas por Milton poderão ser o dobro das observadas durante o furacão
Helene, que atingiu a Flórida há duas semanas”.
“Milton se intensificou de forma extremamente rápida na
segunda-feira, em um dos ritmos mais acelerados já registrados na bacia
do Atlântico”, acrescentou Lowry.
Na Flórida, preparativos já estão em andamento, com geradores,
alimentos, água e lonas sendo distribuídos em várias áreas. Muitos
moradores estão deixando a região, enquanto outros se preparam para as
enchentes, recolhendo sacos de areia para tentar proteger suas casas.
O sudeste dos Estados Unidos ainda se recupera dos efeitos
devastadores do furacão Helene, que causou inundações e danos
significativos em seis estados, resultando em pelo menos 234 mortes.
Pablo Marçal (PRTB) declarou que não apoiará Ricardo Nunes (MDB)
no segundo turno das eleições municipais em São Paulo. O ex-coach disse
que espera por um pedido de desculpas do atual prefeito, além de Silas
Malafaia, Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Eduardo Bolsonaro.
Marçal se pronunciou em uma coletiva antes de uma palestra realizada
nesta terça-feira, 8, na Plataforma Internacional, no Alphaville de
Barueri.
O candidato que deixou a disputa pela Prefeitura em terceiro lugar,
com 1.719.274 votos, o equivalente a 28,14%, ressaltou que jamais
apoiaria Guilherme Boulos (PSOL)
e que foi atrapalhado por aqueles que deveriam estar ao seu lado por
meio de mentiras e ataques. “Eu iria para o segundo turno junto com o
Nunes. Então quem colocou o Boulos no segundo turno foi Malafaia e
Bolsonaro”, disse Marçal, que deixou a entender que a retratação e
assinatura de termo de compromisso para propostas voltadas para os
cuidados com crianças poderiam fazer com que ele reconsiderasse.
Marçal diz que não irá apoiar Ricardo Nunes no segundo turno e espera
por pedidos de desculpa Foto: Werther Santana/Estadão e Felipe
Rau/Estadão
A participação do ex-coach nas eleições municipais foi marcada por
provocações e acusações graves, na maioria das vezes, direcionadas ao
atual prefeito e ao deputado federal. Marçal disse que a divulgação de um laudo falso sobre a saúde psiquiátrica de Boulos,
foi publicado por sua equipe. “Eu não sou perito e de fato quero que
todo mundo que esteja envolvido nisso seja responsabilizado”, disse. O
caso fez com que ele se tornasse alvo de ações nas esferas eleitoral e
criminal, colocando em dúvida sua elegibilidade para os próximos anos.
O atual prefeito ficou à frente no primeiro turno, porém com margem
estreita. Nunes foi escolhido por 1.801.139 eleitores, somando 29,48%
dos pontos. Enquanto Boulos, garantiu sua participação no segundo turno
com 29,07%, equivalente a 1.776.127 votos. A diferença entre Marçal e o
deputado foi de 56.853 votos.
Você já ouviu todas as fórmulas. Elas dizem que se você seguir os
“segredos” dos grandes nomes, o sucesso é inevitável. Mas se essas
fórmulas funcionassem, por que a maioria dos empreendedores ainda está
fracassando? A resposta é simples: eles estão correndo atrás de atalhos e
truques enlatados. Não é a falta de conhecimento que os afunda, é a
obsessão por seguir regras que já estão ultrapassadas.
Vamos ser honestos. Se você é como a maioria dos empreendedores,
está preso em uma armadilha invisível. Lendo livros de gurus, fazendo
cursos que prometem a próxima grande sacada, se espelhando em startups
do Vale do Silício que parecem inatingíveis. O erro fatal? Tentar
repetir fórmulas que funcionaram para alguém, em algum lugar, sem
perceber que a realidade do seu negócio é única. Foi assim que o Brasil
teve 4 empresas fechadas por minuto em 2023. Motivo: elas estavam
jogando o jogo errado.
Mas e os negócios que conseguem escalar,
aqueles que realmente desafiam as estatísticas? Eles não seguem
fórmulas. Eles jogam pelas próprias regras. E, mais importante, eles não
têm medo de fazer perguntas incômodas e tomar decisões
contraintuitivas. Bem-vindos ao meu mundo e ao mundo dos meus mentorados
na Farani Escola de Negócios.
A maioria dos empreendedores ignora a inovação radical Se você
ainda está tentando escalar seu negócio com base em práticas
consagradas, está se preparando para falhar. Inovar não é sobre copiar o
que funciona, mas sim sobre experimentar e fracassar rápido. Quando foi
a última vez que você colocou uma ideia em prática que o deixou
genuinamente desconfortável? Os empreendedores que vencem sabem que o
crescimento sustentável vem de testar hipóteses arriscadas, não de
seguir um manual pré-fabricado.
O grande segredo (ironicamente) é que não existe segredo. Não existe
um playbook universal. O que há é uma disposição incansável para
questionar o status quo e construir um modelo de negócio alinhado com as
particularidades do mercado em que você está. E esse caminho é
solitário. Porque, ao fazer o que ninguém mais está disposto a fazer,
você vai enfrentar resistência. Vai ser subestimado. Mas é exatamente
essa resistência que filtra os visionários dos “empreendedores de
palco”.
Escalar vai muito além do lucro Outro erro crítico que afunda a
maioria das empresas é a obsessão cega pelo lucro a curto prazo. Os
empreendedores que jogam o jogo longo não estão apenas criando produtos
para vender, eles estão criando legados. Eles entendem que um negócio
escalável é construído com uma visão de longo prazo, com propósito.
Dinheiro é importante? Muito. Mas e o impacto? Esse é o verdadeiro jogo.
Sua empresa está aqui para resolver um problema ou apenas para gerar
receita? Se você não tiver clareza sobre isso, o mercado vai cobrar
caro. A Amazon, por exemplo, passou anos no vermelho enquanto Jeff Bezos
investia em infraestrutura, escalabilidade e experiência do cliente.
Hoje, é uma das maiores empresas do mundo. Você está disposto a
sacrificar lucros imediatos pelo crescimento sustentável? Os
empreendedores que vencem estão.
O medo do erro paralisa, mas o fracasso liberta Os que fracassam
temem errar. Os que escalam entendem que o fracasso é o preço do
ingresso para o sucesso. A mentalidade do 10% é de constante
aprendizado. Eles não se apegam a uma única estratégia, eles iteram,
ajustam e escalam com base nos aprendizados. A verdadeira inovação
acontece na borda do caos, onde o incerto é mais comum do que o
previsível.
Portanto, se você não está preparado para errar – e muito – talvez o
caminho do empreendedorismo não seja para você. Porque o fracasso não é o
fim do jogo, é o ponto de partida. Mas é a forma como você se levanta
após cada tropeço que vai definir se você pertence aos 90% ou aos 10%
que escalam.
Para crescer, desafie tudo No final, o que separa os
empreendedores bem-sucedidos dos que ficam pelo caminho não é a sorte,
nem uma fórmula mágica. É a disposição para pensar diferente, para agir
quando a maioria paralisa, para questionar até mesmo as práticas que
pareciam infalíveis. Se você quer escalar, precisa entender que o jogo
mudou. E, para vencer, você precisará aprender a quebrar algumas regras.
Então, da próxima vez que você pensar em seguir mais um “segredo de
sucesso”, pergunte-se: qual regra estou disposto a quebrar hoje?
Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher
bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e
2018. Sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em
empresas de tecnologia, as startups.
Qual o segredo do sucesso?
1 – Tenha um propósito. Ter um propósito é o primeiro passo para direcionar sua carreira para o sucesso. …