terça-feira, 7 de maio de 2024

GOVERNO SABE DAS TRAGÉDIAS COM ANTECEDÊNCIA E NÃO TOMA NENHUMA PROVIDÊNCIA

 

História de Emerson Barbosa – Newsrondonia

Nas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) tem sido bombardeado de críticas. Internautas o enxergam como um dos principais responsáveis pelo aumento das situações que perpetuam em torno das tragédias, nas cidades do estado. “Vai trabalhar, governador”, disse o jornalista Leandro Demori do ICL notícias.

Amanda Perobelli- Reuters

Amanda Perobelli- Reuters© Fornecido por Newsrondonia

Por trás das reclamações contra Leite, as falas são as mais diversas. Além do mais, o governador foi criticado por pedir ajuda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) via ‘X’, antigo Twitter. “Às vezes a gente quer achar que o Eduardo Leite vai tomar um rumo na vida dele, mas ele tem que ficar rebolando na corda bamba do bolsonarismo de onde a gente sabe quem vem os votos dele. Quando a coisa aperta ele tem que cometer esse tipo de barbaridade, ir para o ‘Twitter’ pedir ajuda do governo federal. O senhor, pelo amor de Deus, crie vergonha na cara!  A voz do Eduardo Leite parece a de uma criança”, disse.

Aeroporto Salgado Filho – Porto Alegre

Aeroporto Salgado Filho – Porto Alegre© Fornecido por Newsrondonia

Desde a chegada de Lula, o governo federal por meio do Ministério do Meio Ambiente vem pontuando os cenários com equivalência para tragédias ambientais por conta do “aquecimento global”.

O estado de Rondônia foi detectado na época diante de um cenário de seca. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, inclusive chegou a pontuar que dos 52 municípios, 48 estavam ameaçados pelo clima extremamente seco.

REUTERS-Bruno Kelly | LULA MARQUES, Ag. Brasil

REUTERS-Bruno Kelly | LULA MARQUES, Ag. Brasil© Fornecido por Newsrondonia

A maioria, segundo pontuou Silva, encontrava-se em emergência, associados com a falta de chuvas pelo fenômeno EL niño com agravante o no ‘aquecimento global’. “Existe pensamento divergente da ciência? Claro. 95% do Painel Intergovernamental para a Mudança do Clima diz que a Mudança Climática. Há uma parte que não diz, só que a ciência diz que tem determinadas coisas que não podem chegar ao ponto de não retorno, porque não teríamos mais o que fazer”, alerta.

No início deste ano, a Confederação Nacional dos Município (CNM) trouxe informações relevantes acerca das mitigações pelos municípios brasileiros. Apenas “22% dos prefeitos entrevistados, disseram que seus municípios estariam preparados para um eventual cenário de efeitos climáticos”.

Cadu Gomes — VPR

Cadu Gomes — VPR© Fornecido por Newsrondonia

No encontro, ocorrido em março deste ano, Silva pontuou os problemas, inclusive os de cunho econômico. Disse que o governo federal tem trabalhado para “implementar ações” de longo e a curto prazo pelo país. Colocando em prática o desmatamento zero e as queimadas e o combate às desigualdades. “O enfrentamento da crise ambiental global é uma luta generosa, inclusiva, em que todos podem participar”, explicou.

Com informações de arquivo do News Rondônia e Agência Brasil.

BOLSONARO ESTÁ INTERNADO EM S. PAULO COM DOENÇA DE ERISIPELA

 

Ex-presidente está com erisipela; ele foi transferido de Manaus para São Paulo na segunda-feira (6)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chega ao Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, em 6 de maio de 2024O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chega ao Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, em 6 de maio de 2024CNN

Douglas Portoda CNN*

São Paulo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde a noite de segunda-feira (6).

Bolsonaro está com um quadro de erisipela. Ele foi diagnosticado enquanto estava em Manaus no último fim de semana.

No sábado (4), durante evento do PL Mulher do Amazonas, Bolsonaro discursou com o braço enfaixado e disse que, além da erisipela, estava com desidratação. No dia, ele passou pelo hospital e recebeu alta.

“Quando cai a imunidade da gente por problemas variados, a erisipela é comum de acontecer”, disse na ocasião.

O que é a erisipela?

Doença inflamatória que atinge a pele, a erisipela pode afetar o tecido celular adiposo (camada de gordura da pele). Ela é causada por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos e acomete, principalmente, os membros inferiores, como perna e pés, sendo mais comum na população idosa e em pessoas com diabetes ou obesidade.

Na infecção, a bactéria Estreptococo penetra na pele através de ferimentos, picadas de insetos, úlceras ou frieiras (um tipo de micose) e se propaga pelos vasos linfáticos. No entanto, outros tipos de bactérias também podem causar a erisipela, como a Staphylococcus aureus. Segundo o Ministério da Saúde, essa não é uma doença contagiosa.

Desidratação

De acordo com pessoas próximas a Bolsonaro ouvidas pela CNN, o ex-presidente apresentou quadro de desidratação antes mesmo de viajar para Manaus.

Entretanto, no domingo (5), o ex-presidente foi internado no hospital Santa Júlia, na capital amazonense. No mesmo dia, ele postou nas redes sociais que ainda não tinha previsão de alta.

Transferência para São Paulo

Após a internação em Manaus, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, anunciou que ele seria transferido para Brasília.

Entretanto, um quadro de desconforto abdominal que surgiu na madrugada da segunda-feira (6) fez Bolsonaro optar pela ida a São Paulo.

Ele chegou ao Hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista, por volta das 20h, e desceu da ambulância de cadeira de rodas.

O ex-chefe do Executivo será atendido pelo cirurgião Antonio Luiz de Macedo, médico que o acompanha desde que levou uma facada, em 2018, em meio à companha eleitoral.

Quais são os sintomas de erisipela?

De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), os sintomas iniciais da erisipela incluem mal-estar, fadiga, calafrios, febre, náuseas e vômitos, e surgem antes dos sinais na pele.

Em seguida, a doença pode causar sintomas como:

  • Inchaço no membro infectado;
  • Vermelhidão;
  • Dor;
  • Aumento da temperatura no local afetado.

Em casos mais graves, podem surgir bolhas e feridas de necrose, com a morte de células da pele, e pode, até mesmo, causar infecção generalizada com risco de morte.

*Com informações de Gabriela Maraccini, da CNN

GOVERNO USA LEI ROUANET PARA BANCAR COMÍCIO DE PRIMEIRO DE MAIO

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Os quatro parlamentares do Partido Novo no Congresso Nacional protocolaram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) na sexta-feira, 3, pelo suposto mau uso de recursos captados via Lei Rouanet pela empresa Veredas Gestão Cultural para a realização do ato das Centrais Sindicais no 1º de Maio. O evento em comemoração ao Dia do Trabalho teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pediu votos para Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. A empresa não foi localizada para comentar o caso. O espaço segue aberto.

O partido argumenta que houve “desvio de finalidade” no uso da verba, destinada a eventos culturais, e que os objetivos declarados na solicitação dos recursos foram diferentes daqueles que realmente ocorreram no evento. Segundo a representação do Novo, os nomes de Lula e Boulos não aparecem no pedido nem o da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que teve envolvimento direto na organização do evento. Os objetivos declarados, segundo o partido, eram os de “levar aos trabalhadores da cidade de São Paulo um grande show de samba”, “promover o acesso da população a produtos culturais” e “marcar a data de luta dos trabalhadores por direitos”.

“O que efetivamente ocorreu no festival, no entanto, subverteu drasticamente os objetivos previstos na proposta. O evento, com público aproximado de 2 mil pessoas, basicamente composto de membros de centrais sindicais, assemelhou-se a um comício político”, diz trecho do documento. Além dos recursos captados com a Lei Rouanet, que bancou R$ 250 mil, o evento teve patrocínio da Petrobras e do Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria).

A representação pede que a produtora responsável pelo show, a Veredas Gestão Cultural, sediada no Rio de Janeiro, seja ouvida, além dos gestores públicos da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural, responsáveis pela aprovação dos projetos. O partido também quer que a produtora seja responsabilizada e que a Corte de Contas reconheça o desvio de finalidade na aplicação dos recursos públicos.

A ação questionando o emprego de verbas públicas se soma a outras em âmbito eleitoral, como as movidas pelo MDB de São Paulo, partido do prefeito Ricardo Nunes, que pedem uma investigação para determinar se houve uso da máquina pública federal no ato e também que Lula e Boulos sejam multados por propaganda eleitoral antecipada.

O ato foi transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, por meio do CanalGov, um de seus perfis no YouTube, que retirou o vídeo do ar. No dia seguinte ao evento, quinta-feira, 2, a Justiça Eleitoral acatou, em caráter liminar, um pedido do Novo para derrubada da transmissão das redes pessoais de Lula. O presidente removeu o vídeo após a decisão.

Atualmente, a Lei de Incentivo à Cultura é a principal ferramenta de fomento à produção cultural no Brasil. Os requerentes precisam passar por quatro fases de avaliações técnicas para serem aprovados, e os recursos para a execução não saem diretamente dos cofres públicos. Na prática, o governo deixa de receber parte do imposto dos apoiadores para que projetos culturais sejam realizados.

O post Bancada do Novo aciona TCU por uso da Lei Rouanet em ato em que Lula pediu votos para Boulos apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Os quatro parlamentares do Partido Novo no Congresso Nacional protocolaram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) na sexta-feira, 3, pelo suposto mau uso de recursos captados via Lei Rouanet pela empresa Veredas Gestão Cultural para a realização do ato das Centrais Sindicais no 1º de Maio. O evento em comemoração ao Dia do Trabalho teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pediu votos para Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. A empresa não foi localizada para comentar o caso. O espaço segue aberto.

O partido argumenta que houve “desvio de finalidade” no uso da verba, destinada a eventos culturais, e que os objetivos declarados na solicitação dos recursos foram diferentes daqueles que realmente ocorreram no evento. Segundo a representação do Novo, os nomes de Lula e Boulos não aparecem no pedido nem o da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que teve envolvimento direto na organização do evento. Os objetivos declarados, segundo o partido, eram os de “levar aos trabalhadores da cidade de São Paulo um grande show de samba”, “promover o acesso da população a produtos culturais” e “marcar a data de luta dos trabalhadores por direitos”.

“O que efetivamente ocorreu no festival, no entanto, subverteu drasticamente os objetivos previstos na proposta. O evento, com público aproximado de 2 mil pessoas, basicamente composto de membros de centrais sindicais, assemelhou-se a um comício político”, diz trecho do documento. Além dos recursos captados com a Lei Rouanet, que bancou R$ 250 mil, o evento teve patrocínio da Petrobras e do Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria).

A representação pede que a produtora responsável pelo show, a Veredas Gestão Cultural, sediada no Rio de Janeiro, seja ouvida, além dos gestores públicos da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural, responsáveis pela aprovação dos projetos. O partido também quer que a produtora seja responsabilizada e que a Corte de Contas reconheça o desvio de finalidade na aplicação dos recursos públicos.

A ação questionando o emprego de verbas públicas se soma a outras em âmbito eleitoral, como as movidas pelo MDB de São Paulo, partido do prefeito Ricardo Nunes, que pedem uma investigação para determinar se houve uso da máquina pública federal no ato e também que Lula e Boulos sejam multados por propaganda eleitoral antecipada.

O ato foi transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, por meio do CanalGov, um de seus perfis no YouTube, que retirou o vídeo do ar. No dia seguinte ao evento, quinta-feira, 2, a Justiça Eleitoral acatou, em caráter liminar, um pedido do Novo para derrubada da transmissão das redes pessoais de Lula. O presidente removeu o vídeo após a decisão.

Atualmente, a Lei de Incentivo à Cultura é a principal ferramenta de fomento à produção cultural no Brasil. Os requerentes precisam passar por quatro fases de avaliações técnicas para serem aprovados, e os recursos para a execução não saem diretamente dos cofres públicos. Na prática, o governo deixa de receber parte do imposto dos apoiadores para que projetos culturais sejam realizados.

O post Bancada do Novo aciona TCU por uso da Lei Rouanet em ato em que Lula pediu votos para Boulos apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Os quatro parlamentares do Partido Novo no Congresso Nacional protocolaram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) na sexta-feira, 3, pelo suposto mau uso de recursos captados via Lei Rouanet pela empresa Veredas Gestão Cultural para a realização do ato das Centrais Sindicais no 1º de Maio. O evento em comemoração ao Dia do Trabalho teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pediu votos para Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. A empresa não foi localizada para comentar o caso. O espaço segue aberto.

O partido argumenta que houve “desvio de finalidade” no uso da verba, destinada a eventos culturais, e que os objetivos declarados na solicitação dos recursos foram diferentes daqueles que realmente ocorreram no evento. Segundo a representação do Novo, os nomes de Lula e Boulos não aparecem no pedido nem o da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que teve envolvimento direto na organização do evento. Os objetivos declarados, segundo o partido, eram os de “levar aos trabalhadores da cidade de São Paulo um grande show de samba”, “promover o acesso da população a produtos culturais” e “marcar a data de luta dos trabalhadores por direitos”.

“O que efetivamente ocorreu no festival, no entanto, subverteu drasticamente os objetivos previstos na proposta. O evento, com público aproximado de 2 mil pessoas, basicamente composto de membros de centrais sindicais, assemelhou-se a um comício político”, diz trecho do documento. Além dos recursos captados com a Lei Rouanet, que bancou R$ 250 mil, o evento teve patrocínio da Petrobras e do Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria).

A representação pede que a produtora responsável pelo show, a Veredas Gestão Cultural, sediada no Rio de Janeiro, seja ouvida, além dos gestores públicos da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural, responsáveis pela aprovação dos projetos. O partido também quer que a produtora seja responsabilizada e que a Corte de Contas reconheça o desvio de finalidade na aplicação dos recursos públicos.

A ação questionando o emprego de verbas públicas se soma a outras em âmbito eleitoral, como as movidas pelo MDB de São Paulo, partido do prefeito Ricardo Nunes, que pedem uma investigação para determinar se houve uso da máquina pública federal no ato e também que Lula e Boulos sejam multados por propaganda eleitoral antecipada.

O ato foi transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, por meio do CanalGov, um de seus perfis no YouTube, que retirou o vídeo do ar. No dia seguinte ao evento, quinta-feira, 2, a Justiça Eleitoral acatou, em caráter liminar, um pedido do Novo para derrubada da transmissão das redes pessoais de Lula. O presidente removeu o vídeo após a decisão.

Atualmente, a Lei de Incentivo à Cultura é a principal ferramenta de fomento à produção cultural no Brasil. Os requerentes precisam passar por quatro fases de avaliações técnicas para serem aprovados, e os recursos para a execução não saem diretamente dos cofres públicos. Na prática, o governo deixa de receber parte do imposto dos apoiadores para que projetos culturais sejam realizados.

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A TRAGÉDIA QUE COMOVE O PAÍS NO RIO GRANDE DO SUL

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Não há precedentes para a tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul desde a semana passada. Por esse motivo, também não pode ter precedentes a ajuda que o País deve dar aos gaúchos. Felizmente, a resposta tanto do poder público quanto dos muitos brasileiros anônimos que fizeram doações e se juntaram ao esforço para socorrer os desabrigados mostra que, ante o imperativo da solidariedade, não há diferenças insuperáveis. Ainda somos um único Brasil.

Em dez dias, choveu o equivalente a três meses de precipitações, segundo o governo do Estado. Regiões que nunca haviam sido consideradas áreas de risco rapidamente foram invadidas pela água.

A infraestrutura do Estado foi devastada e deixou várias cidades do interior e da região metropolitana de Porto Alegre completamente ilhadas. Pontes interditadas, estradas bloqueadas e o principal aeroporto fechado por tempo indeterminado dificultam a chegada de ajuda, o trabalho de voluntários e o envio de mantimentos básicos.

Cerca de 885 mil imóveis estão sem abastecimento de água e mais de 443 mil estão sem energia elétrica, a maioria nos arredores de Porto Alegre. Algumas regiões podem permanecer inabitáveis por semanas ou até meses até que seja possível apurar a extensão dos estragos e reconstruir a infraestrutura de serviços públicos essenciais.

Num cenário como esse, seria especialmente cruel atribuir a dimensão da catástrofe a uma suposta má gestão estadual, como alguns oportunistas estão tentando fazer. É evidente que todos os governos são, de um jeito ou de outro, responsáveis pelo que acontece na região que administram, mas claramente estamos diante de um evento climático que surpreenderia até o mais precavido dos gestores. Por isso, não se trata de uma questão meramente orçamentária ou de descaso da Defesa Civil.

As enchentes que ocorreram no ano passado tampouco podem servir de referência. Todo o sistema de proteção foi projetado com base nos estragos causados por uma enchente em 1941, até então a maior da história. Ainda que possa haver problemas de manutenção das comportas, o volume de água que chegou ao Lago Guaíba superou a cota de inundações em mais de dois metros.

A ida do presidente Lula da Silva ao Estado, acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; além do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), demonstra que as autoridades compreenderam a gravidade do quadro, que tende a piorar antes de começar a melhorar.

A situação é absolutamente excepcional e requer, portanto, medidas também excepcionais. O gabinete de crise do governo federal para lidar com a tragédia precisa contar com autonomia para garantir as ações de socorro em uma primeira etapa. A declaração de estado de calamidade pública é essencial para que os recursos públicos cheguem com a celeridade que a situação requer, contrariando o padrão moroso que se repete a cada desastre humanitário.

Como disse o governador gaúcho, Eduardo Leite, o Estado precisará de um amplo plano de reconstrução, a exemplo do Plano Marshall, que financiou a recuperação da Europa no pós-guerra. Não é momento para apontar culpados e transformar esse cenário de destruição em palanque político, mas de direcionar verba federal e de emendas parlamentares para salvar o Estado e autorizar um orçamento de guerra para enfrentar o caos.

Diante das restrições fiscais do Rio Grande do Sul, é preciso flexibilizar as limitações para gastar seus próprios recursos e acessar financiamentos naquele que é possivelmente o pior momento de sua história – o que não é o caso de outros Estados que buscam obter a moratória de suas dívidas. Os prefeitos também precisam ter segurança para contratar obras emergenciais às vésperas das eleições municipais.

Nada disso dispensa a necessidade de fiscalização rigorosa sobre o uso do dinheiro, que não pode se perder em ações dispensáveis. Ou seja, mais do que nunca, é preciso organização e liderança – pois solidariedade, neste país, há de sobra.

A CAPACIDADE DE SENTIR A DOR DO PRÓXIMO NOS CONECTA COM A DIVINA PROVIDÊNCIA

 

 Mauro Falcão, escritor brasileiro

Em meio às trilhas tortuosas da vida, somos constantemente lembrados de que todas as nossas ações, por mais planejadas que sejam, devem ir além dos princípios da racionalidade ou razoabilidade.  Apesar destes preceitos não serem apenas humanos, mas cósmicos, e estarem enraizados na essência do universo. Ultrapassar essa regra é essencial para uma existência plena e equilibrada. Uma vez que, mesmo sob o manto da prudência, o curso inexorável da evolução irá desafiar-nos, apresentando-nos novas jornadas e experiências, para que não venhamos a nos tornar frios e insensíveis perante o sofrimento alheio.

A capacidade de sentir a dor do próximo nos conecta de forma profunda com à Divina Providência, incentivando-nos a agir em solidariedade e buscar aliviar o fardo daqueles que estão em dificuldade. É através da empatia e do apoio mútuo que podemos transformar a angústia em oportunidade de crescimento e aprendizado, fortalecendo os laços que nos unem como seres humanos.

Cada passo, cada escolha, reverbera em reações, moldando o tecido da nossa realidade. Nos momentos mais árduos, a reflexão emerge, como um farol a iluminar o caminho nebuloso. Enquanto os instantes de júbilo nos banham em deleite, são nas contrariedades que encontramos o verdadeiro enriquecimento de nossa essência. É na luta contra as tormentas que forjamos nossa força interior, lapidando o nosso ser em direção à plenitude.

Assim, é no enfrentamento das adversidades que encontramos o verdadeiro sentido da vida, e é com amor e benevolência que navegamos por esses mares tempestuosos, transformando desafios em oportunidades e dor em crescimento.

NA REFORMA TRIBUTÁRIA NÃO HÁ COMO FALAR EMSIMPLIFICAÇÃO SE AUMENTAM TRÊS VEZES O NÚMERO DE DISPOSITIVOS A SEREM CONSIDERADOS

 

Ives Gandra da Silva Martins – Professor

Recentemente, participei do XXXVII Congresso de Direito Tributário, promovido pelo Instituto Geraldo Ataliba – IDEPE, em que analisei, ao lado dos melhores tributaristas do Brasil, a reforma tributária em curso.

Quero trazer aos leitores parte da preocupação que externei em minha palestra. Tenho a impressão, pela forma como reagiu o auditório, que os presentes também demonstram a mesma apreensão.

Todas as notícias propaladas pelos veículos de Comunicação são no sentido de que teremos uma simplificação do sistema tributário advinda da reforma.

Simplificação significa que, do sistema extensivo atual, deveremos ter um sistema muito mais simples, mais compreensível.

Contudo, o que ocorre? A Emenda 132, da Constituição Federal, criou três vezes mais dispositivos do que o sistema atual. Acho muito difícil algo simplificar aumentando o número de dispositivos a serem interpretados.

Revelei a minha grande preocupação, quando o projeto foi aprovado, no ano passado, no Congresso, pois não é possível falar em simplificação se, em nível constitucional, há um aumento considerável de três vezes mais disposições do que se tinha no sistema anterior.

De qualquer forma, ficamos dependentes das disposições dos novos projetos que estão sendo encaminhados.

O primeiro assusta. Para regular 1/3 do novo sistema e substituir em parte o CTN (Código Tributário Nacional) – que possui 218 artigos para disciplinar todos os tributos -, temos um projeto de 360 páginas e 499 artigos!!!

O que vale destacar é que o nosso Código Tributário, discutido durante 15 anos e que vigorou até agora, tem, repito, 218 artigos, enquanto apenas uma das leis complementares que visam simplificar o sistema tem 499 artigos. E não é a única, teremos outras.

Importante também salientar que, para que se avalie se o sistema vai dar certo ou não, até 2032, quando entrará em vigor, primeiro o CBS em 2026 e depois o IBS, em 2029, teremos dois sistemas vigorando: o atual complexo e caótico, e o novo que terá que ser estudado com três vezes mais disposições constitucionais e com o primeiro dos projetos regulamentadores com 360 páginas e 499 artigos.

Acredito que enfrentaremos um processo extremamente complicado.

As empresas necessitarão manter seu atual sistema de controle ao lado de um novo regime. Somente para aplicar o novo sistema com tantos artigos e tantas disposições haverá, certamente, que acrescentar uma nova equipe especializada.

Assim, para simplificar e manter-se até 2032, os dois sistemas juntos, a vida será mais difícil para as empresas. Estou falando do mandato do atual presidente, daquele que vai substituí-lo de 2027 a 2030, e do outro que presidirá o Brasil a partir de 2030. Durante todo esse tempo teremos os dois sistemas juntos. Alerto, pois, para a insegurança juridica que tudo isso trará.

Quero trazer um último aspecto neste artigo, dentre os outros que abordei em minha palestra: todos os Estados e unicípios médios e grandes que são chamados exportadores líquidos de bens e serviços, pois  passam para os outros Estados mais mercadorias e mais serviços do que recebem, como a incidência será no destino e não mais grande parte na origem, uma parte menor no destino, perderão receita.

Os que vão ganhar ficarão muito satisfeitos, os que vão perder serão compensados pela União, na medida das suas perdas. A União deverá destinar, teoricamente, todo ano R$ 60 bilhões tanto para cuidar das suas perdas quanto para financiar outras finalidades. Terá, portanto, que destinar todo esse enorme montante para compensar quem vai perder. Será suficiente? Não se sabe.

Se uns ganham, outros não perdem, e a União precisa repassar R$ 60 bilhões, de quem é que ela retirará o recurso? Ou do aumento de tributação ou de endividamento público.

Então, apesar de querer aceitar a reforma, cada vez mais chego à conclusão de que nós corremos o risco de entrar em um caos tributário e, creio que por essa razão, eles estabeleceram o ano de 2032 para ver se tudo vai correr bem. Esta é a ideia que levou a manter o atual sistema com o novo sistema e à medida que se reduzirem as alíquotas do antigo, aumentar-se-ão as do novo.

Em outras palavras, a sensação que tenho é que corremos o risco, em 2032, – evidentemente, com 89 anos, eu não estarei aqui para ver, mas todos os leitores poderão constatar -, de continuação do velho sistema, porque o novo não deu certo.

Me sinto como naquela piada, pedindo perdão ao meu anjo da guarda por brincar com aquele que é meu protetor e cada um de nós tem um seu anjo da guarda.

É a história daquele cidadão que vem em alta velocidade em um carro, há um sinal amarelo e ele pergunta ao anjo da guarda, vou ou não vou? E ouve do anjo: “vai que dá”. E quando ele está no meio do caminho, vem uma jamanta e as últimas palavras que ele ouviu ainda vivo foi do anjo da guarda, que dizia: “não deu, não”.

Tenho receio que chegaremos em 2032 e concluiremos que “não deu não” e vamos continuar com o velho sistema.

É bem possível que às minhas objeções os sábios da reforma respondam, como Hegel a um discípulo, quando confrontado entre suas ideias e os fatos, “Pior para os fatos”.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho ( Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

AS EMPRESAS DEVEM APRENDER A VENCER A BARREIRA DO NÃO DOS SEUS CLIENTES

 

Fabio Ricotta – Agência Mestre

Todo dono de agência sabe que para manter o negócio e o faturamento em constante crescimento, é importante ter o objetivo de fechar novos contratos todos os meses. Para isso, é fundamental aprender a vencer o “não” inicial de diversos prospects.

Leia este artigo para descobrir estratégias de como quebrar objeções na venda de gestão de tráfego e conquiste mais clientes para a sua agência!

O que são objeções?

As objeções são barreiras que o cliente vai colocar entre a sua proposta e a consolidação da venda. Existe algumas bastante comuns, como:

    falta de dinheiro;

    falta de tempo para cumprir com a parte que lhe cabe do trabalho;

    necessidade de validação do parceiro;

    medo da falha;

    dúvida a respeito da efetividade do investimento.

É importante mapeá-las para entender o melhor caminho de driblá-las e convencer o prospect, para fechar projetos rentáveis para sua agência.

Como quebrar objeções na venda de gestão de tráfego?

Para entender como quebrar as objeções na venda de gestão de tráfego, é importante conhecer as particularidades dos clientes que procuram esse serviço.

Confira as objeções abaixo, as principais angústias dos prospects que os levam a fazer cada uma delas e estratégias de como convencê-los:

1. Muito caro, não consigo pagar

O lead que aponta essa objeção provavelmente tem alguma questão interna que não compartilhou. Assumindo que, na sua pesquisa prévia, você já entendeu qual é o perfil do prospect e sabe que muito provavelmente a “falta de dinheiro” está sendo usada apenas como bode expiatório para outra objeção que ele não quer revelar, rebata com a pergunta:

“Se dinheiro não fosse um problema, o que te impediria de fechar esse negócio agora?”.

É importante isolar a objeção do dinheiro para descobrir o que realmente está por trás disso.

2. O serviço é muito sofisticado

Esse tipo de objeção normalmente quer dizer que você foi muito técnico na apresentação da proposta e não conseguiu passar a mensagem com clareza ao cliente. É preciso que o discurso seja adaptado para a linguagem do prospect.

Para facilitar, você pode usar exemplos e metáforas. O importante é conduzir a pessoa para que ela entenda o seu serviço e como ele pode impactar na empresa dela.

3. Não preciso desse serviço

Você sabe o quanto uma boa gestão de tráfego pago faz a diferença nos resultados da empresa, mas o cliente não sabe. Seu papel aqui é explicar para ele.

A boa notícia é que não é difícil encontrar exemplos de como os concorrentes estão aproveitando essas estratégias e ocupando o espaço que poderia ser dele. Mostre como eles estão bem posicionados no Google mediante estratégias que a empresa em questão acha que “não precisa” utilizar.

4. Do jeito que está, está bom

O cliente que está na zona de conforto deve ser inspirado a inovar, o que pode ser feito por meio de cases de sucesso! Mostre exemplos de clientes que já melhoraram muito os próprios resultados utilizando os mesmos serviços que você está tentando vender e, sempre que possível, tangibilize o retorno que pode existir naquele tipo de trabalho.

É mais difícil permanecer no comodismo quando há a possibilidade comprovada de aumentar muito o faturamento.

5. Você garante que vai dar resultado?

Com essa objeção você precisa ter muita cautela e resistir ao ímpeto de prometer um resultado específico, porque se ele não for atingido o cliente pode pedir a devolução dos valores e a quebra do contrato.

Eu entendo que você quer vender, mas isso não deve ser feito a qualquer custo, com promessas levianas. Faça sempre o papel do vendedor sincero, sem prometer o que você não pode entregar.

A única coisa que pode ser prometida é a entrega do escopo de trabalho contratado, e na hora de explicar, atrele a esse escopo a possibilidade dos resultados alcançados pelos cases de sucesso.

6. Estou indo para a terceira agência, como sei que vocês vão dar resultado?

Nesse caso, escute atentamente a história do cliente, buscando os furos que ele identificou na execução do trabalho realizado anteriormente, tanto a parte que era de responsabilidade da agência quanto a parte dele.

A partir disso, evidencie como a sua metodologia de trabalho resolveria esse tipo de situação, além de mostrar os diferenciais da sua agência. Como complemento, é uma boa estratégia também apresentar cases de sucesso alcançados pelos seus serviços para empresas parecidas com as dele.

7. Terei resultado no primeiro mês?

Uma vantagem na hora de quebrar objeções na venda de gestão de tráfego pago é que os resultados costumam ser gerados rapidamente, em contraponto a estratégias que demandam médio e longo prazo, como SEO e produção de conteúdo — mas isso não quer dizer que você deve prometer que os resultados aparecerão logo no primeiro mês.

Para falar da possibilidade de bons resultados a curto prazo, deixe claro que existem variáveis que você não controla sozinho, como acesso às contas, reuniões de briefing das primeiras campanhas, aprovação dos criativos e entendimento do público.

Crie expectativas razoáveis e menores para os resultados do primeiro mês, porque isso pode acalmar os ânimos do prospect e estabelecer uma certa expectativa, sem exageros.

8. Essa estratégia não dá resultado

Essa objeção necessita puramente da comprovação de resultados por meio dos já citados cases de sucesso. Se precisar, não tenha medo de inundar a sua apresentação com a comprovação de que você sabe gerar resultados por meio desse serviço.

Inclusive, o ideal é antecipar essa objeção ao já prever na proposta comercial os cases de sucesso de gestão de tráfego da sua agência.

9. Não é prioridade no momento

Para quebrar objeções na venda de gestão de tráfego pago relacionadas à prioridade do cliente, você precisa mostrar o quanto custa não resolver os problemas que existem na empresa dele.

Conseguindo tangibilizar o tanto de dinheiro que ele poderia ganhar ao começar a implementar as estratégias propostas pela sua agência digital, você tem grandes chances de provar que essa contratação deveria sim se tornar prioridade.

10. Estou investindo em outras coisas no momento + tenho outra iniciativa que pode me dar mais ROI

Nesse caso, reforce que é possível ganhar ainda mais investindo no tráfego pago e diz que um investimento não deveria anular o outro. Mostre para o cliente que abrir novas portas tem muito mais a ajudar do que a atrapalhar.

11. Tempo de contrato muito longo

Entre os que eu considero itens indispensáveis para ter em seus contratos está o tempo. Trabalhar com prazos maiores é fundamental para a profissionalização da sua agência, visando evitar o gasto de recursos e de tempo com clientes que passam apenas poucos meses na casa.

No entanto, trabalhar com esse tipo de contrato de tempo estabelecido pode gerar mais uma objeção no cliente. Para vencê-la, foque no compromisso que sua agência está fazendo de oferecer resultados por todo esse tempo.

Pronto: agora você está munido de uma série de estratégias para quebrar objeções na venda de tráfego pago e está muito mais preparado para fechar contratos lucrativos para sua agência! Para complementar seus conhecimentos sobre o assunto, aproveite para assistir também o vídeo que saiu lá no meu canal do YouTube.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com – Fone: (31) 98428-0590

segunda-feira, 6 de maio de 2024

MACRON ALERTA QUE A EUROPA TEM ENORMES RISCOS GEOPOLÍTICOS E PODE MORRER

O alerta de Macron deve ser ouvido

Byvaleon

Mai 6, 2024

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Em um discurso na Sorbonne, o presidente francês, Emmanuel Macron, alertou: “A Europa pode morrer”. Em entrevista à revista The Economist, ele aumentou a voltagem: o fim pode ser “brutal”, “muito mais rápido do que imaginamos”. Sob essa fraseologia apocalíptica, não se pode excluir interesses eleitorais, ambições sobre a União Europeia ou seu próprio ego (o gosto pelas “grandes ideias” já lhe rendeu o adjetivo “jupiteriano”). Seria reconfortante se essas fossem suas únicas motivações, se tudo isso fossem só hipérboles alarmistas. Mas sua análise aponta antes para uma realidade alarmante, não só para a Europa, mas para as democracias liberais. “É um risco existencial triplo”, disse: além de militar e econômico, há o perigo da “incoerência interna e de ruptura do funcionamento de nossas democracias”.

Na linha de frente do primeiro risco está a ameaça russa. Outrora afeito a “ambiguidades estratégicas”, Macron fala agora com a paixão de um convertido. A Rússia, diz, fez uma escolha “radical” em 2022: violou o direito internacional, lançou uma guerra de agressão a um país soberano europeu, cometeu crimes de guerra e, agora, assume uma “lógica de guerra total”. Com “ameaças nucleares”, agressões “híbridas”, “ameaças no espaço e no mar”, a Rússia hoje é “um poder de desestabilização regional onde puder ser”. Entre as hesitações ocidentais, hoje Macron vocaliza a clareza moral: “Se a Rússia vencer na Ucrânia, não haverá segurança na Europa. Quem pode fingir que a Rússia parará lá?”. E quem pode garantir que a Europa sempre contará com os EUA? “Temos de nos preparar para proteger a nós mesmos.”

O segundo desafio é “econômico e tecnológico”. No início dos anos 2000, esperava-se que a China jogasse pelas regras do comércio internacional e até se democratizasse. Mas, ao contrário, os ocidentais estão emulando o modelo chinês, injetando subsídios e erguendo barreiras protecionistas. Nas fronteiras tecnológicas a Europa pode ficar para trás, a uma distância irrecuperável.

Finalmente, o continente que “inventou a democracia liberal” se vê ameaçado pelo ressurgimento de nacionalismos e populismos turbinados por redes de desinformação.

O diagnóstico é mais inequívoco que as soluções. Ante a volubilidade da política externa americana, Macron está certo em propor um “arcabouço” de defesa europeu distinto, mas não separado, da Otan. Mas há o risco de incitar ainda mais os apetites isolacionistas dos EUA, provocando efetivamente a “morte cerebral” que ele atribuiu à Otan em 2019. Macron defende uma restauração das regras de comércio internacional, mas admite que a realidade impõe o dirigismo em áreas estratégicas, combinado com a desregulação do mercado para facilitar negócios e atrair investidores. Mas há o risco de que os governos implementem o dirigismo, sem a liberalização, prejudicando ainda mais a competitividade. É preciso, como ele diz, cooperar com a China em desafios globais, como o meio ambiente ou a proliferação nuclear, e buscar uma reciprocidade econômica mutuamente vantajosa. Mas será isso possível ante a divergência política cada vez maior do regime autocrático chinês com os valores democráticos ocidentais? E em relação às ameaças domésticas, a estratégia de isolar e demonizar extremistas não comporta o risco de radicalizá-los e fortalecê-los ainda mais?

“Ainda sou um otimista”, disse Macron. “Mas o mundo é um lugar mais tenebroso. É preciso ser lucidamente otimista e determinado. Tivemos a pandemia de covid. Temos a guerra da agressão da Rússia. Temos uma tensão sino-americana sem precedentes. Temos uma guerra terrível no Oriente Médio, que está abalando nossas sociedades em suas bases. Temos divisões massivas na Europa. Temos enormes riscos geopolíticos.”

Suas soluções podem ser questionáveis. Mas, sob elas, há um alerta incontornável. Em meio à Grande Guerra, o poeta francês Paul Valéry advertiu: “Nós, as civilizações modernas, aprendemos a reconhecer que também somos mortais como as outras”. É essa a lição que Macron quer recuperar e que nenhuma democracia pode se permitir ignorar.

 

TURISTAS CHINESES PREFEREM VISITAR PAÍSES COM ISENÇÃO DO VISTO

História de NELSON DE SÁ – Folha de S. Paulo

PEQUIM, CHINA (FOLHAPRESS) – As reservas de voos para o exterior no Dia do Trabalho na China, na última quarta (1º), superaram em 20% os níveis de 2019, antes da pandemia, segundo a plataforma de viagens e hospedagem Qunar, de Pequim. O aumento foi acima da média para os países que passaram a oferecer isenção de visto aos turistas chineses, como Tailândia, Emirados Árabes Unidos e Geórgia.

Outro levantamento divulgado nesta quinta, pela consultoria espanhola ForwardKeys, de análise da indústria de turismo, apontou que entre 27 de abril e 5 de maio as viagens de chineses ao exterior estão apenas 7% abaixo daquelas de 2019, para o período. Avaliou ser “o ressurgimento das viagens internacionais”, pós-pandemia.

Wang Yalei, analista da Trip.com, maior agência chinesa de turismo, divulgou dados na mesma direção e avaliou que o setor na China está mais conectado com o mundo devido à adoção de medidas para facilitar viagens.

Os três levantamentos confirmam pesquisa divulgada uma semana atrás pela empresa de marketing Dragon Trail, baseada em Pequim e Londres, apontando que os países que reduziram entraves aos turistas chineses seriam os mais favorecidos.

Sessenta e três por cento dos mil entrevistados na China continental se declararam prontos a viajar ao exterior. Desses, metade apontou, entre os principais motivos para retomar o turismo internacional, a maior facilidade para viagem, citando especificamente a isenção de visto para países no Sudeste Asiático e Oriente Médio.

O retorno dos chineses, que agora também podem renovar seus passaportes pela internet, já estimula a demanda para que o Brasil ofereça isenção de visto a Pequim, a exemplo do que faz com Washington. Três semanas atrás, sob pressão da indústria de turismo, o governo Lula prorrogou mais uma vez a medida, adotada unilateralmente no governo Jair Bolsonaro em 2019.

Para Daniela Tassy, CEO da consultoria de turismo 我们走吧 (Vamos, em chinês), de Pequim, “a isenção seria, com certeza, uma ótima oportunidade de aproximar o Brasil da China”, em meio aos esforços de ampliação do intercâmbio que vêm sendo feitos pelo governo chinês.

“Muitas pessoas acham que temos poucas coisas em comum, mas o que temos de mais diferente é a posição geográfica no mapa”, acrescenta ela. “A isenção de visto facilitará muito essa aproximação.”

Tassy é mais conhecida hoje na China como atriz, pelo papel da astronauta brasileira Emília em “Terra à Deriva 2”, ficção científica baseada no escritor Liu Cixin e segunda maior bilheteria do cinema chinês no ano passado, com 4,03 bilhões de yuans (US$ 565 milhões).

Pelo que foi possível levantar, ainda não há conversas bilaterais sobre isenção, mas dois meses atrás foram introduzidas melhorias, com chineses e brasileiros podendo solicitar agora, para vistos de negócios, turismo e visitas familiares, validade de até dez anos e entradas múltiplas.

Também foram retomados no último domingo os serviços da Air China entre Pequim e São Paulo, sem troca de avião –apenas uma escala técnica em Madri, na Espanha. O primeiro, saindo do Aeroporto International da Capital para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, transportou mais de 263 passageiros, segundo a agência Xinhua, que acompanhou o embarque.

De início, serão dois voos de ida e dois de volta, por semana. “Aumentaremos de acordo com as condições do mercado”, disse Zhou Yeting, gerente de planejamento de viagens de longo prazo da companhia aérea. “A Air China também promoverá a cooperação com as companhias brasileiras, acelerará a restauração da conectividade da rede e otimizará continuamente os serviços.”

Não é só para o Brasil. A empresa anunciou novas rotas para Arábia Saudita, Bangladesh e Cuba. Outras duas, China Southern Airlines e China Eastern Airlines, anunciaram voos ligando diversas cidades chinesas a países como Tailândia, Cingapura, Japão e Rússia. E regras recém-anunciadas permitem agora aos chineses renovar o passaporte pela internet.

 

PRIMEIRO RÉU A SER CONDENADO PELO CRIME DE VIOLÊNCIA DE GENÊRO NO PAÍS

 

História de ITALO NOGUEIRA – Folha de S. Paulo

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, é o primeiro réu a ser condenado pelo crime de violência de gênero do país, tipificação criada em 2021.

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro o condenou nesta quinta (2), por maioria (4 a 3), a um ano, quatro meses e 13 dias de prestação de serviços comunitários junto à população de rua.

O bolsonarista foi acusado pela Procuradoria Eleitoral de proferir um discurso que assediou, constrangeu e humilhou Benny Briolly (PSOL-RJ), vereadora em Niterói, por sua condição de mulher trans. Em discurso na Assembleia Legislativa em 2022, Amorim chamou Briolly de “aberração da natureza” e “boizebu”, entre outras ofensas.

Em nota, o deputado afirmou que “o resultado do julgamento é satisfatório”, mas que vai recorrer da decisão.

“Os três votos pela absolvição deixaram claro que há entendimentos contrários à tese de que houve crime. O processo não acabou e eu usarei do meu direito, garantido em lei, de interpor recurso à decisão. Sigo defendendo a liberdade de expressão, sobretudo a de um parlamentar em plenário”, disse Amorim.

Ele afirmou também que “a conduta que originou o processo se deu no calor de intensos debates ideológicos na Assembleia Legislativa, no qual não havia como obstar o mandato parlamentar de alguém que sequer é da mesma casa legislativa”.

A vereadora comemorou a decisão em suas redes sociais.

“Essa vitória é um marco na luta das mulheres no Brasil. Com ela, se fortalece a necessidade de construir a Lei de Violência Política de Gênero, que garante a segurança das mulheres, principalmente das negras e LGBTs, em seu ingresso e permanência na política.”

Amorim ficou nacionalmente conhecido na campanha de 2018 ao quebrar a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros em março daquele ano. Ele atualmente é pré-candidato à prefeitura da capital com apoio do presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar (União Brasil).

A decisão do TRE, porém, pode gerar sua inelegibilidade em razão da Lei da Ficha Limpa. O tema chegou a ser mencionado pelos magistrados no julgamento, que não tomaram decisão sobre o tema.

Na acusação, a Procuradoria Eleitoral afirmou que Amorim teve “o claro propósito de dificultar o desempenho do mandato eletivo da parlamentar”, condição para denúncia do tipo.

“O acusado buscou menosprezar a parlamentar, chamando-a de aberração entre outras ofensas, para tirar dela a legitimidade de propor e defender pautas de gênero”, disse a procuradora Neide de Oliveira.

O crime de violência política de gênero foi criado em agosto de 2021 na Lei 14.192, uma vitória da bancada feminina no Congresso. A legislação estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra mulheres, alterando o Código Eleitoral, a Lei dos Partidos Políticos e a das Eleições.

A eleição de 2022 foi a primeira em que é considerado crime assédio, constrangimento, humilhação, perseguição e ameaça de uma candidata ou a uma política já eleita. Ainda estabelece que é ilegal atuar com menosprezo ou discriminação à condição de mulher, sua cor, raça ou etnia.

A punição é de até quatro anos de prisão e multa. Se a violência ocorrer pela internet, a pena é mais dura, podendo chegar a seis anos.

Qualquer candidato ou político pode ser vítima de violência política, um ato que tenta minar uma candidatura com ameaça e intimidação, de forma organizada ou não. A segmentação do gênero, entretanto, foi resultado dos debates sobre igualdade de gênero na política e os efeitos da violência em candidaturas femininas, bem como nas da população LGBTQIA+, de negros e indígenas.

A lei brasileira considera a violência política contra a mulher “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher”.

Ela garante, também, que sejam cumpridos os direitos de participação política da mulher, “vedadas a discriminação e a desigualdade de tratamento em virtude de sexo ou de raça”.

DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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