sexta-feira, 1 de setembro de 2023

STF QUER A VOLTA DO IMPOSTO SINDICAL ABOLIDO POR LEI DE 2017

História por Natália Veloso • Poder360

O ministro do STF Alexandre de Moraes votou a favor da cobrança de contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados. Com o voto vista do magistrado, a Corte agora tem maioria no julgamento que pode abrir caminho para a volta do imposto sindical. O placar é de 6 a 0 (leia mais abaixo).

Moraes liberou o caso para julgamento em 26 de junho de 2023 depois de um pedido de vista (mais tempo de análise) no processo. O julgamento foi retomado em plenário virtual na Corte até 11 de setembro. Nesta modalidade, os ministros depositam os votos na plataforma e não há debate.

Em seu voto, o ministro diz que a “contribuição assistencial” é o meio pelo qual um sindicato custeia atividades que “trabalhadores das respectivas categorias profissionais ou econômicas, independentemente de filiação”. Leia a íntegra do voto de Moraes (PDF – 80 kB)

Votaram a favor da cobrança, além de Moraes:

  • Gilmar Mendes (que mudou seu entendimento), Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli.

O Supremo Tribunal Federal terá que decidir ainda se considera ou não o voto do ministro aposentado Marco Aurélio de Mello. Ele havia acompanhado Gilmar Mendes pela inconstitucionalidade da cobrança –no entanto, Gilmar mudou seu entendimento em abril de 2023. André Mendonça, que ocupou a vaga de Marco Aurélio, deve apresentar sua posição caso a Corte desconsidere o voto do ex-ministro.

ENTENDA

O STF retoma a análise de Embargos de Declaração apresentados pelo Sindicato de Metalúrgicos da Grande Curitiba contra um julgamento de 2018 sobre o tema. Na época, a Corte havia decidido que seria inconstitucional a cobrança, por acordo, convenção coletiva ou sentença normativa, de contribuição compulsória a funcionários não sindicalizados.

Naquele momento, a Corte estendeu o entendimento a outro tipo de taxa, a contribuição assistencial –adotada para remunerar atividades que o sindicato pratica para beneficiar o trabalhador. Ou seja, também definiu que essa contribuição não poderia ser obrigatória. É esta contribuição que está sendo discutida agora.

No entanto, em 2017, o ex-presidente Michel Temer sancionou uma reforma trabalhista que extinguiu o imposto sindical. Antes, todos os empregados, sindicalizados ou não, eram obrigados a pagar essa taxa.

A nova lei aprovada por Temer diz que a contribuição tem de ser autorizada “previa e expressamente” pelo trabalhador. Em um novo cenário, os ministros readequaram seus entendimentos sobre o tema e consideraram a constitucionalidade da cobrança.

A sinalização de uma mudança no entendimento do STF sobre a cobrança do imposto sindical irá impor uma mudança na relação de trabalhadores não sindicalizados com os sindicatos. Se o julgamento na Corte terminar favorável a cobrança, quem não quiser contribuir terá de se opor com antecedência.

Advogados tributaristas dizem que a instituição de uma cobrança a todos os trabalhadores para financiar sindicatos pode causar insegurança jurídica se não for modulada.

Caso o novo entendimento pela contribuição prevaleça, o padrão será haver um desconto no salário de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não.

Eis o que se sabe sobre como pode vir a ser a taxa e suas consequências:

  • valor das contribuições – a chamada contribuição assistencial será definida em assembleias de sindicatos e tende a ser equivalente a 1 dia de trabalho por ano de cada trabalhador;
  • quem vai pagar – os trabalhadores, obrigatoriamente. As empresas vão descontar do salário e repassar aos sindicatos;
  • valor potencial a ser arrecadado – antes da reforma, a receita chegou a R$ 3 bilhões para sindicatos;
  • sindicalismo rico e mais manifestações e protestos – assim como o fim do imposto sindical reduziu drasticamente o poder financeiro dos sindicatos, agora a contribuição assistencial (cujo nome é um eufemismo porque será uma taxa compulsória) vai no sentido inverso. As centrais voltarão a ter recursos para mobilizar pessoas, contratar caminhões de som e fazer manifestações em locais como a avenida Paulista, em São Paulo, e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

 

STF É CONTRA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DÁ DIREITO AOS ÍNDÍGENAS ÀS TERRAS OCUPADAS ATÉ 5/10/1988

 

História por Pepita Ortega • Jornal Estadão

Sessão plenária do STF nesta quinta, 31. Foto: NELSON JR/STF© Fornecido por Estadão

O Plenário do Supremo Tribunal Federal formou um placar de 4 a 2 contra a tese do marco temporal das terras indígenas, em julgamento que vai determinar o futuro de mais 300 territórios ocupados por povos originários em todo o País. Em sessão plenária na tarde desta quinta, 31, os ministros Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso rechaçaram a tese defendida por ruralistas de que os indígenas teriam direito apenas às terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição Federal.

Sob testemunho de dezenas de indígenas que lotaram o Plenário do STF, Zanin fez 3 a 2 no julgamento, ressaltando a necessidade de impedimento de ‘retrocessos que reduzam a proteção dos povos indígenas’. “Acompanho o relator (Edson Fachin), reafirmando que a escolha do constituinte foi no sentido de que a proteção constitucional originária sobre as terras tradicionalmente ocupadas pelas comunidades indígenas independe da existência de marco temporal em 5 de outubro de 1998?, anotou.

O voto é interpretado como um aceno do ministro do STF à base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esperava com apreensão o posicionamento de Zanin. O Diretório Nacional do PT chegou até alfinetar o ministro nesta quarta-feira.

A expectativa está ligada a manifestações do ex-advogado do petista que geraram polêmica nas redes sociais e entre apoiadores do chefe do Executivo. O ministro votou, por exemplo, contra a ação que trata da denúncia de violência policial e violação de direitos de indígenas da etnia Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul.

Em seguida, o ministro Luís Roberto Barroso também votou contra o marco temporal, seguindo ponderações tanto do relator, Edson Fachin, como do ministro recém-chegado à Corte máxima. Junto com o voto do ministro Alexandre de Moraes, formou-se então o placar de 4 a 2.

“Todos nós desmistificamos a ideia de que haveria um marco temporal assinalado pela presença física em 5 de outubro de 1988 reconhecendo, ao revés, que a tradicionalidade e a persistência da reinvindicação à área, mesmo que desapossada, também constitui fundamento de direito para as comunidades indígenas”, ressaltou Barroso.

Em sua manifestação Barroso ressaltou como a Constituição reconhece aos indígenas direitos originários sobre terras tradicionalmente ocupadas, ‘desde que demonstrado o vínculo de tradicionalidade com a terra por meio de perícia antropológica, cabendo à União e à Funai proteger as terras enquanto incurso o processo de demarcação’.

Os dois outros votos já apresentados no julgamento foram dados por Kassio Nunes Marques e André Mendonça, que votaram a favor da tese defendida por ruralistas. O julgamento será retomado na próxima semana, com o voto do ministro Luiz Fux.

O aguardado voto de Zanin

O ministro destacou a ‘impossibilidade de se impor qualquer tipo de marco temporal em desfavor dos povos indígenas que possuem a proteção da posse exclusiva desde o império, em sede constitucional, a partir de 1934′.

Segundo Zanin, a Constituição garante a permanência dos povos indígenas nas terras tradicionalmente ocupadas, o que é ‘indispensável para a concretização dos direitos fundamentais básicos destes povos’.

Para o ministro, a garantia de permanência dos povos indígenas em suas terras é ‘indispensável para a concretização de direitos fundamentais’. Em suas palavras, validar a tese do marco temporal representaria ‘ignorar essas populações.

De outro lado, Zanin cobrou o ‘dever do Estado em promover a célere e prioritária demarcação’ de terras indígenas, destacando os inúmeros procedimentos pendentes. O ministro apontou ‘atraso de 30 anos’ no cumprimento do compromisso de concluir as demarcações cinco anos após a Constituição de 1988.

Para o magistrado, os processos devem ser realizados ‘com eficiência e rigor técnico, observando o direito dos lesados de serem indenizados por problemas decorrentes de titulações indevidas’.

O julgamento

O julgamento é acompanhado com atenção pelos povos originários. A ministra Sônia Guajajara, que se encontrou com Fachin às vésperas da sessão desta quarta-feira, 31, assistiu ao voto de Zanin da primeira fileira do Plenário. Do lado de fora do prédio da Corte máxima, indígenas assistem ao julgamento e se manifestam na Praça dos Três Poderes.

Manifestação de Indígenas contra o marco temporal na praça dos três poderes. Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil© Fornecido por Estadão

Indenização

Além de rechaçar a tese do marco temporal, Zanin acompanhou o voto de Fachin quanto à ‘indenização de benfeitorias decorrentes das ocupações de terras indígenas feitas de boa-fé’ – pessoas que ocuparam os territórios sem saber que se tratavam de áreas dos povos originários.

O ministro ainda defendeu a indenização de quem ‘recebeu de boa-fé a titulação de áreas alcançadas por demarcações’. Para o ministro tais reparações devem ser analisadas caso a caso, a partir de uma apuração de responsabilidade civil do Estado. Por ‘segurança jurídica’, o ministro votou por descartar o pagamento de indenização em casos já pacificados, decorrentes de terras indígenas já reconhecidas.

Já Barroso assinalou que não havia determinadas indenizações em jogo no julgamento do STF. O ministro indicou que ponderações sobre o tema devem ser realizadas ao final do julgamento.

CÂMARA PRORROGA A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS ATÉ DEZEMBRO DE 2027

 

História por Redação • Jornal Estadão

BRASÍLIA – A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira o projeto de lei 334/23. Relatado pela deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), o texto prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027. O benefício teria fim em dezembro deste ano. Como houve alterações no texto, feitas pelos deputados, o projeto voltará para o Senado.

A prorrogação da desoneração da folha tem como objetivo a redução dos encargos trabalhistas desses setores, estimulando mais contratações Foto:© Fornecido por Estadão

O que é a desoneração da folha?

A política de desoneração da folha permite às empresas dos 17 setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez da contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários. O objetivo é a redução dos encargos trabalhistas desses setores, estimulando mais contratações. A União deixou de arrecadar R$ 9,2 bilhões só em 2022 por conta dessa desoneração.

Quais setores foram beneficiados?

Calçados, Call Center, Comunicação, Confecção/Vestuário, Construção Civil, Empresas de construção e obras de infraestrutura, Couro, Fabricação de veículos e carroçarias, Máquinas e Equipamentos, Proteína Animal, Têxtil, Tecnologia da Informação (TI), Tecnologia de Comunicação (TIC), Projeto de Circuitos Integrados, Transporte Metroferroviário de Passageiros, Transporte Rodoviário Coletivo e Transporte Rodoviário de Cargas.

No texto aprovado na Câmara, além da prorrogação da desoneração da folha, também foi estabelecida uma redução de 2% para 1% na alíquota da contribuição sobre a receita bruta para o setor de empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros.

Municípios

O parecer aprovado pelos deputados também reduz a alíquota da contribuição previdenciária para todos os municípios brasileiros até 2027, que terá uma variação de 8% a 18% de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) de cada cidade. O porcentual será de:

  • 8% para cidades entre as 20% com menor PIB per capita;
  • 10,5% para municípios entre os 20% e os 40% com menor PIB per capita;
  • 13% para municípios entre os 40% e os 60% com menor PIB per capita;
  • 15,5% para municípios entre os 60% e os 80% com menor PIB per capita;
  • 18% para municípios entre os 20% com maior PIB per capita.

O impacto da medida, calculado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) é de R$ 7,2 bilhões anuais. A proposta substitui a emenda que foi aprovada pelo Senado, que previa a redução da contribuição previdenciária, de 20% para 8%, sobre a folha de pagamento para cidades com até 142,6 mil habitantes. O impacto anual desta medida, calculado pela CNM, seria de R$ 11 bilhões.

O projeto de lei aprovado ainda prorroga, também até 2027, o aumento de 1% sobre a alíquota da Cofins-Importação, que busca tornar equitativa a tributação sobre a receita bruta, tanto no mercado interno quanto na importação. / COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS

MINISTRO DA JUSTIÇA SÓ ENTREGA À CPMI 8/1 IMAGENS DE 4 CÂMERAS DAS 185 DO PALÁCIO DA JUSTIÇA

 

Novas imagens mostram Força Nacional na entrada privativa do ministro sendo orientada por Ricardo Cappelli, mas sem prender ninguém

Por Weslley Galzo – Jornal Estadão

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.

BRASÍLIA – Documentos internos do Ministério da Justiça mostram que a Pasta tem 185 câmeras de segurança. Apesar do aparato, o ministro Flávio Dino entregou à CPMI imagens captadas no 8 de janeiro por um reduzido número de câmeras.

Estadão identificou que a Pasta enviou, primeiro, gravações captadas por duas câmeras. Nesta quinta-feira, 31, foi remetido o novo conjunto de imagens captadas por pelo menos outras duas câmeras.

Dino alega que o sistema de gravação do edifício chamado de Palácio da Justiça, que fica ao lado do Congresso Nacional, tem capacidade de armazenamento limitada a menos de 30 dias. Depois disso, o que foi gravado vai sendo apagado para armazenamento de imagens mais recentes.

Trecho de edital para contratação de serviços de manutenção das câmeras do Ministério da Justiça
Trecho de edital para contratação de serviços de manutenção das câmeras do Ministério da Justiça Foto: Reprodução / Estadão

O ministro colocou a culpa no contrato com a prestadora de serviços de manutenção do circuito de câmeras pela impossibilidade de fornecer à CPMI do 8 de Janeiro todas as imagens gravadas no dia da invasão aos prédios públicos em Brasília.

O contrato de manutenção da câmeras foi assinado em 2021. Na época, o ministério já tinha montado seu sistema de gravação que fica no prédio anexo ao Ministério da Justiça. Além das 185 câmeras da marca Bosch, o sistema possui uma sala de gravação com drives que armazenam as imagens. As câmeras são semelhantes as que estão instaladas dentro da sala da CPMI no Senado.

Câmera da sala da CPMI no Senado
Câmera da sala da CPMI no Senado Foto: Weslley Galzo / Estadão

O sistema em operação no Ministério da Justiça tem capacidade de recuperação de imagens gravadas em dias passados. Mas ao contrário do que alega Dino, o contrato com a empresa de manutenção das câmeras de CFTV (circuito fechado de TV) não especifica o tempo que as imagens devem permanecer preservadas até que possam ser apagadas automaticamente.

Em entrevista à Globonews nesta quinta-feira, 31, Dino voltou a culpar o contrato com a empresa que cuida do circuito fechado de câmeras do Ministério da Justiça por não ter disponível para transferir à CPMI as imagens de 8 de janeiro. “Há um contrato sobre as regras de conservação dessas imagens. Havia imagens preservadas, porque estavam em inquéritos. A PF foi lá, no começo de fevereiro, e levaram nas imagens. Todas as imagens que existem foram entregues”, disse o ministro.

Ele afirmou ainda que fez um “esforço de recuperação” do que fora gravado naquela data. “Algumas das câmeras internas não estavam funcionando porque elas só funcionam mediante movimento”, alegou Dino.

Novas imagens

Na noite desta quinta-feira, 31, Dino enviou novas imagens à CPMI do 8 de Janeiro. O Estadão teve acesso a parte do material e identificou duas novas câmeras em relação ao que já havia sido enviado anteriormente. Os equipamentos estão instalados na fachada lateral do ministério e captam a área onde está localizada a entrada privativa do ministro da Justiça.

Como mostrou o Estadão, as primeiras imagens enviadas por Dino mostravam pelotões da Força Nacional protegendo o Palácio da Justiça. Os novos vídeos entregues à CPMI revelam que o secretário-executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, desceu por volta das 17h30 do gabinete onde acompanhava a invasão para orientar a tropa de policiais posicionadas em frente à pasta. Ele orientou que os agentes de segurança avançassem a barricada, que estava posicionada na entrada privativa do ministro.

Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, aparece em imagens das câmeras no 8 de janeiro
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, aparece em imagens das câmeras no 8 de janeiro Foto: Reprodução / Estadão

Por volta das 16h54, as imagens mostram que dois carros oficiais deixaram a sede do Ministério. Às 18h50, com os prédios dos Três Poderes já retomados pelas autoridades, um grupo de golpistas ainda se encontrava na entrada privativa do ministro. É possível ver os extremistas deitados no gramado que fica ao lado da entrada privativa do ministro da Justiça. Eles conversam com os policiais e não são presos.

Procurado, o Ministério da Justiça não esclareceu o motivo de não ter preservado todas as imagens captadas pelas câmeras de segurança no dia dos ataques extremistas. Em resposta ao Estadão, a pasta disse que “as imagens consideradas importantes pelas autoridades competentes para os inquéritos em curso foram preservadas”.

DEPOIMENTO DE G. DIAS NA CPMI DE 8/1 DIVIDE OS PARLAMENTARES EM DOLO E PRISÃO

 

Ex-ministro do GSI de Lula prestou depoimento, nesta quinta (31), à CPMI que apura os atos golpistas de 8 de janeiro. Parlamentares da oposição já articulam próximos passosO general da reserva Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durante depoimento da CPMI de 8 de janeiroO general da reserva Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durante depoimento da CPMI de 8 de janeiroGeraldo Magela/Agência Senado

Mayara da PazTainá FarfanLuciana AmaralMariana Albuquerque – da CNN

em Brasília

Após o depoimento de Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, governistas admitiram falha na gestão do general durante as invasões, mas não dolo do militar.

G. Dias, como também é conhecido, foi ouvido nesta quinta-feira (31) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

VÍDEO – Gonçalves Dias à CPMI do 8/1: Liguei para Lula em meio à confusão para relatar os fatos

Gonçalves Dias à CPMI do 8/1: Liguei para Lula em meio à confusão para relatar os fatos | LIVE CNNGonçalves Dias à CPMI do 8/1: Liguei para Lula em meio à confusão para relatar os fatos | LIVE CNN

Durante a oitiva, Gonçalves Dias disse que deveria ter sido “mais duro” na repressão dos atos, mas alegou que tomou “todas as ações” que estavam ao seu alcance.

Para o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), o general “subestimou uma tentativa de golpe”, mas apenas herdou a estrutura deixada pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), que tinha o general Augusto Heleno como chefe do GSI.

“Esse plano golpista contava, sim, com elementos do GSI deixados pelo bolsonarismo e deixados pelo general Heleno. O que esse depoimento deixa claro é que houve uma tentativa de golpe organizada. O general Dias subestimou essa tentativa de golpe. Talvez essa seja a única alegação que possa restar a ele. Não cabia a ele estar aqui [da CPMI]. Caberia ao general Heleno estar aí e outros militares do GSI”, afirmou Randolfe.

Segundo o deputado Rogério Correia (PT-MG), a tese de que houve uma tentativa de golpe durante os atos de 8 de janeiro saiu “fortalecida”, pois o ex-ministro conseguiu esclarecer a situação.

“É evidente que as ações golpistas interessavam a quem queria romper com a democracia através de um processo golpista”, disse o petista.

VÍDEO – Gonçalves Dias à CPMI do 8/1: Quero pensar que não fui sabotado no GSI

Gonçalves Dias à CPMI do 8/1: Quero pensar que não fui sabotado no GSI | LIVE CNNGonçalves Dias à CPMI do 8/1: Quero pensar que não fui sabotado no GSI | LIVE CNN

Oposição pede prisão de ex-ministro

Parlamentares da oposição, por outro lado, argumentam que Gonçalves Dias teve falas contraditórias. O general, por exemplo, disse que acionou um plano de defesa para proteger o Palácio do Planalto, o que a oposição contesta.

A oposição tenta emplacar a tese de que houve omissão do GSI no dia dos atos golpistas. Uma sindicância interna no órgão afirmou que o ex-ministro não cometeu irregularidades.

Ainda durante o depoimento do militar, a oposição, liderada por parlamentares do PL, passou a defender a prisão de Dias.

Um documento, com 23 assinaturas, foi protocolado na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do ex-ministro, além de um mandado de busca e apreensão, e quebra de sigilos telefônico e telemático.

“A oposição, com base no artigo 129 da Constituição Federal, através da PGR, entra com o pedido de prisão do senhor ex-ministro general Gonçalves Dias por omissão imprópria, prevaricação, ação de ofício em interesse pessoal e obstrução de justiça quando falsificou de forma dolosa relatório enviado para essa casa”, disse o deputado Cabo Gilberto (PL-PB).

Próximos passos

A oposição já articula as próximas convocações a serem feitas. Ainda não há consenso sobre os nomes que serão escolhidos pelo grupo, mas os nomes que estão na mesa são:

  • Flávio Dino, ministro da Justiça;
  • Ricardo Cappelli, ex-ministro interino do GSI;
  • Glauber Amorim de Carvalho, o assessor de inteligência do Ministério da Justiça;
  • José Américo Gaia, comandante da Força Nacional de Segurança Pública.

Durante a sessão desta quinta, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) propôs que alguns depoimentos sejam substituídos por pedidos de esclarecimentos para acelerar CPMI.

“A gente não vai ter tempo de ouvir [todos os convocados]. Se a gente já transformar alguns depoimentos, numa reunião entre os membros, em pedido de esclarecimento, vamos ganhar tempo e vamos esclarecer muita coisa que o general [Gonçalves Dias] trouxe aqui, inclusive para confrontar o que ele já disse”, afirmou.

Os parlamentares da oposição também não descartam a ideia de propor uma acareação entre Gonçalves Dias e o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto. Ele chefiava o comando durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

OS MEI PRESTADORES DE SERVIÇOS SÓ PODEM EMITIR NF NO PADRÃO NACIONAL A PARTIR DO DIA 01/09

 

Assessoria de Imprensa do Sebrae Minas

Em Minas Gerais, mais de 700 mil microempreendedores individuais deverão utilizar o novo sistema para geração do documento fiscal

Cerca de 7 milhões de microempreendedores individuais (MEI) que trabalham com prestação de serviço em todo o país – desses 743 mil em Minas Gerais – passarão a emitir, a partir desta sexta-feira (1º/9), a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) pelo portal www.nfse.gov.br/EmissorNacional. A medida segue a Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) nº 169/22, que cria um padrão nacional do documento, com o objetivo facilitar o processo de emissão das notas, trazendo agilidade para quem é contribuinte e reduzindo a burocracia, beneficiando também o município.

A utilização do novo sistema está em fase de implantação desde abril deste ano. Antes a emissão do documento poderia ser feita nos sites das prefeituras dos municípios, onde as empresas estavam localizadas. Agora, na versão simplificada do Portal Nacional de NFS-e, a emissão da nota será mais simples, e a empresa precisará fornecer apenas três informações para gerar o documento. O acesso de quem é MEI ao sistema ainda poderá ser feito com o login via integração com a plataforma GOV.BR.

“Com a padronização nacional, a emissão das notas fiscais por meio de um portal unificado não apenas simplifica o processo de geração do documento e armazenamento das notas, como também auxilia na organização financeira dos empreendedores. Além disso, promove maior transparência nas transações comerciais e traz mais credibilidade aos negócios”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

O novo sistema está disponível tanto na versão web, para navegador, quanto para a versão mobile, para dispositivos móveis. Foi desenvolvida também a funcionalidade que permite a geração do Documento Auxiliar da NFS-e (DANFSE) em formato PDF, com a possibilidade de compartilhamento.

Quem tiver dúvidas poderá acessar a página do governo federal com as principais perguntas e respostas sobre a emissão da NFS-e. O Sebrae Minas também oferece orientações gratuitas nas Agências de Atendimento da instituição em todo o estado, pelo 0800 570 0800 e nas unidades da Rede de Atendimento Aqui tem Sebrae.

QUAL É A VERDADEIRA CAUSA DO SOFRIMENTO HUMANO? QUESTIONAVA JÓ.

 

Jó, da Tragédia para o Triunfo: Como uma história de dor e sofrimento nos ensina a obter a vitória verdadeira

David Ribeiro Jr. (Autor) 

Por que Deus permite o sofrimento humano? O que o livro de Jó nos ensina a este respeito?

Em sua época Jó foi o homem mais rico e bem-sucedido de todo o Oriente. Contudo, uma série de tragédias ocorridas em um único dia acabou com toda a sua fortuna e ainda resultou na morte dos seus dez filhos. Desesperado, buscou ajuda em Deus. Mas, num primeiro momento, ao invés de qualquer resposta da parte do Todo-Poderoso, Jó viu apenas a sua saúde arruinar tornando-se um velho doente que causava nojo e repulsa nas outras pessoas. Cansado de sofrer, e esperando apenas a morte chegar, Jó foi acusado pelos amigos e outros religiosos de ser um grande pecador e de estar sofrendo as consequências do seu suposto pecado. Irritado com essas acusações, procurou defender a sua honra. Enquanto se defendia, questionava: “Qual, afinal de contas, é a verdadeira causa do sofrimento humano? Por que Deus permite a dor e o sofrimento dos Seus filhos? Por que todas as pessoas, de um modo ou de outro, direta ou indiretamente, são vítimas de algum tipo de sofrimento?”

Tomando a história de Jó como pano de fundo, o autor David Ribeiro Jr. apresenta uma narrativa em que contextualiza uma ótima reflexão sobre a nossa relação com a dor, o sofrimento e as tragédias recorrentes. Escrito em forma de romance, com muitos elementos de ficção para ambientar o personagem, o primoroso texto do autor vai prender você da primeira à última página. E, mais importante: vai mostrar como uma história de dor e sofrimento nos ensina a obter a vitória verdadeira e a triunfar em meio às tragédias.

Acredite, este livro vai impressionar você, além de mudar a sua forma de ver os problemas do

William Horta

JÓ, DA TRAGÉDIA PARA O TRIUNFO,

UMA OBRA DO REPÓRTER DAVID JR.

Por que Deus permite o sofrimento humano? O que o livro de Jó nos ensina a este respeito?

Em sua época Jó foi o homem mais rico e bem-sucedido de todo o Oriente. Contudo, uma série de tragédias ocorridas em um único dia acabou com toda a sua fortuna e ainda resultou na morte dos seus dez filhos. Desesperado, buscou ajuda em Deus. Mas, num primeiro momento, ao invés de qualquer resposta da parte do Todo-Poderoso, Jó viu apenas a sua saúde arruinar tornando-se um velho doente que causava nojo e repulsa nas outras pessoas. Cansado de sofrer, e esperando apenas a morte chegar, Jó foi acusado pelos amigos e outros religiosos de ser um grande pecador e de estar sofrendo as consequências do seu suposto pecado. Irritado com essas acusações, procurou defender a sua honra. Enquanto se defendia, questionava: “Qual, afinal de contas, é a verdadeira causa do sofrimento humano? Por que Deus permite a dor e o sofrimento dos Seus filhos? Por que todas as pessoas, de um modo ou de outro, direta ou indiretamente, são vítimas de algum tipo de sofrimento?”

Tomando a história de Jó como pano de fundo, o autor David Ribeiro Jr. apresenta uma narrativa em que contextualiza uma ótima reflexão sobre a nossa relação com a dor, o sofrimento e as tragédias recorrentes. Escrito em forma de romance, com muitos elementos de ficção para ambientar o personagem, o primoroso texto do autor vai prender você da primeira à última página. E, mais importante: vai mostrar como uma história de dor e sofrimento nos ensina a obter a vitória verdadeira e a triunfar em meio às tragédias.

A Teologia do livro de Jó

Mente Cristã

Jó talvez seja o melhor exemplo bíblico da interdependência entre forma e mensagem. Estudiosos críticos têm realizado inúmeras excisões no livro, tentando adaptá-lo a suas teorias literárias. Os principais alvos de tais cirurgias literárias são o prólogo (especialmente devido ao seu cenário celestial) e o epílogo, escritos em prosa. O fato de que outros escritos do antigo Oriente Médio (cf. ―A História do Camponês Eloquente‖, escrito no Egito, por volta de 1900 a.C.) apresentem o mesmo arranjo literário enfraquece dramaticamente a proposta de que um segundo autor seja responsável pelas seções em prosa. Além do mais, a parte poética do livro seria virtualmente desprovida de sentido sem o prólogo e o epílogo.

Outros candidatos para o bisturi crítico são os capítulos 27 (por sua aparente incoerência com os outros discursos de Jó) e 28 (por sua suposta falta de seqüência lógica com o que o precede). Nenhuma das acusações leva em conta a tentativa de Jó de passar da defesa de si mesmo para a confrontação das deficiências de seus três amigos. Outra seção que recebe muitos ataques é a que contém os discursos de Eliú (caps. 32– 37), devido ao fato dele não ser um dos discursadores originais e de estar ausente da repreensão de Yahweh no capítulo 42.7–9. Por isso, é considerada uma inserção posterior. Afirma-se ainda que Eliú não acrescenta qualquer idéia nova ao debate, meramente repetindo o que outros disseram ou antecipando as palavras de Deus. Embora o capítulo 2 deixe claro que ele não fazia parte do grupo original que se envolveu no debate com Jó, sua citação das palavras de Jó indica que foi um ouvinte ativo das discussões (cf. Roy B. Zuck, ―Job‖, Bible Knowledge Commentary – Old Testament [Comentários da Bíblia do conhecimento – Antigo Testamento], p. 758), fato que responde adequadamente à primeira acusação. Em resposta ao segundo argumento, uma leitura simplesmente cuidadosa do livro demonstra que sua contribuição ao debate foi contradizer a idéia de que todo sofrimento era simples castigo contra o pecado, defendida veementemente pelos demais amigos. Assim, a forma do livro, por estar intimamente ligada à mensagem, não pode ser dissecada sem que se prejudique severamente a compreensão da obra. A forma geral do livro de Jó é uma divisão tripartite – prosa – poesia – prosa. A parte poética é dividida em três partes: (a) um ciclo tríplice de diálogos (caps. 3– 27); (b) três monólogos (caps. 28– 37); e (c) os discursos de Deus (38.1–42.6). Gordis afirmou que o autor de Jó criou seu gênero literário (R. Gordis, The Book of God and Man [O livro de Deus e do homem], p. 7), que parece incluir contenda judicial, lamento (uma categoria literária distinta do lamento de Salmos), e controvérsia especulativa. Seu vocabulário é rico, suas figuras de linguagem abundantes e o escopo de seu conhecimento são enciclopédicos. Tais características sugerem que o autor era um homem da estatura intelectual de Moisés ou de Salomão.

PRINCIPAIS PROBLEMAS INTERPRETATIVOS

Dois problemas principais para uma elaboração da teologia de Jó são o papel e a natureza do adversário (o Satã) de Deus no prólogo e o uso de elementos mitológicos no livro. No primeiro problema, os intérpretes são tentados a fazer uma, de duas coisas: (a) descartar todo o prólogo como uma produção posterior, incompatível com os estágios preliminares da revelação aos quais pertence a história de Jó; ou (b) sobrepor conceitos neotestamentários à narrativa. Nos capítulos 1 e 2 de Jó, (o) Satã ainda não é apresentado, como no Novo Testamento, como o arquiinimigo de Deus, no entanto, procura solapar a autoridade e a integridade moral de Yahweh. Ele está presente entre os ―filhos de Deus‖ (1.6; 2.1), mas é sutilmente distinto deles. Tem poder para gerar calamidade e mal, mas sua autoridade está claramente delimitada (1.12; 2.4), o que elimina a possibilidade de uma teologia dualista (algo que os defensores de uma data recente geralmente presumem haver no livro). Pode-se dizer com segurança que ao incluir Satanás em seu enredo o autor tencionou indicar que o relacionamento entre Deus e o homem não é nem exclusivo nem fechado. Um adversário poderoso se esforça por desafiar a autenticidade tanto da benevolência de Deus quanto da grata adoração humana, complicando não apenas a vida do homem, mas sua compreensão dela. O segundo problema não é tão sério quanto os adeptos de uma evolução religiosa em Israel querem fazer parecer. A menção e o uso de elementos mitológicos no desenvolvimento de um livro não implicam crença na realidade de tal sistema religioso. É comum para o homem moderno usar a palavra ―nêmesis‖, por exemplo, para indicar uma punição incessante, sem que isso indique o menor traço de crença em uma deusa grega da vingança sempre prestes a cortar o fio de vida de alguém. As criaturas aparentemente mitológicas mencionadas em Jó, ―beemote‖ e leviatã (40.15-24; 41.3-14) são mais bem entendidas no contexto dos discursos divinos como animais gigantescos já extintos, cujo tamanho e/ou ferocidade incomuns os fazia úteis como material mitológico para as religiões pagãs do antigo Oriente Médio e, como tal utilizados por autores mais recentes nos salmos e nos profetas. Outra dificuldade teológica do livro é o significado de 19.25-27. Basta dizer aqui que a confiança de Jó estava posta no próprio Deus como Aquele que o vindicaria. Embora a linguagem seja antropomórfica, quando fala que Deus ―se levantará sobre a terra‖ para defender a causa de Jó, ela é também capaz de um referencial mais amplo, encontrando assim cumprimento literal na encarnação. Além disso, esses versículos apresentam um reluzente lampejo de esperança escatológica. Isso é fato quer se interprete a preposição hebraica ןִׁ מ) min) no sentido de ―em‖, de modo a entender que Jó vislumbrava a esperança de ressurreição, quer prefirase entendê-la em seu sentido mais comum de ―fora de, sem‖, em cujo caso Jó poderia estar falando de existência consciente post-mortem. A possibilidade de um homem na época patriarcal em que Jó viveu ter tal percepção espiritual só é problema para quem insiste em uma visão evolutiva da religião em Israel. Literariamente, é notável que quando a atitude de Jó chegou no ponto mais baixo, Deus lhe tenha concedido tamanho reforço à fé.

PROPÓSITO E DESENVOLVIMENTO

A questão intrigante do propósito do livro de Jó tem atormentado intérpretes por séculos e uma resposta definitiva ainda não se apresentou. A abordagem favorita focaliza o sofrimento, suas causas e propósito. Tal procedimento, no entanto, deixa muito a desejar por causa da ausência de resposta específica ao problema da causa do sofrimento dos justos. Uma proposta mais bem focalizada investiga como os justos deveriam reagir ao sofrimento “imerecido”. Todavia, mesmo essa abordagem, deixa sem explicação boa parte das discussões entre Jó e seus amigos, pois o ―como‖ só é inferido no final do livro, quando Jó se arrepende e se humilha perante Deus. Este autor prefere um propósito mais amplo que inclua o desafio de Satanás à honestidade de Yahweh, como governante, a submissão inicial de Jó e sua hubris posterior contra Deus, as tentativas frenéticas dos três amigos em sustentar a retribuição terrena como o modus operandi exclusivo de Deus e, próximo do fim do livro, o tom aparentemente sem conexão dos discursos divinos. Palavras pomposas como ―incompreensibilidade‖ e ―inescrutabilidade‖, ainda que qualificadas por outras expressões, são meras tentativas de definir a transcendência e a imanência de Deus relatadas nesse livro. A seguir a tentativa de elaborar uma declaração do propósito do livro: Encorajar a dependência em Yahweh como o Deus que é inescrutável e justo em Seu trato soberano com Suas criaturas. Assim, Yahweh não se vê forçado a suprir uma explicação humanamente palatável para os sofrimentos de Jó. Este é um caso teste de Sua inescrutável soberania, mas não em um sentido fatalista. Embora Jó não receba qualquer indicação de por que sofreu tanto, ele compreende Quem soberanamente designou tempos e circunstâncias de modo a lhe oferecer a melhor maneira de enfrentar a vida. Mesmo em meio à aflição e ao sofrimento, o crente não precisa saber por que sofre, desde que saiba Quem o conduz ao longo da estrada. O livro de Jó é adequadamente dividido em três partes. Estas podem ser intituladas: A Tragédia de Jó (caps. 1 e 2); O Trauma de Jó (caps. 3.1–42.6) e O Triunfo de Jó (42.7- 17). A primeira parte, escrita em prosa, descreve o drama de um homem justo, cuja prosperidade (1.3, 14-17) e posteridade (1.2, 13, 18,19) são violentamente removidas em um conflito cósmico de cuja existência ele (mas, não o leitor) sequer suspeita. A própria saúde de Jó se torna um meio pelo qual a honestidade de Yahweh, como governante do mundo, é desafiada, quando Satanás o acusa de segundas intenções ao conceder bênçãos a Suas criaturas (1.9; 2.4,5). A rejeição que sofre da esposa e dos amigos (2.9) complica o problema de Jó, mas ele permanece inatacável em sua submissão a Deus e a Sua vontade (1.21, 22; 2.10). Sua lastimável condição faz com que três de seus amigos venham de longe para partilhar seu sofrimento e oferecer consolo (2.11-13).

A segunda parte, escrita em poesia, contém três ciclos de diálogo entre Jó e seus amigos (caps. 4– 31), dois discursos por Eliú (caps. 32–37) e dois por Yahweh (caps. 38 – 41) e a retratação de Jó (42.1– 6), recordando as lutas do patriarca não apenas para enfrentar a situação, mas também para compreender sua dificuldade. No capítulo 3, Jó lamenta seu destino, questionando seu significado e continuidade (3.1-19, 20-24). Seguindo-se a isso, os três amigos de Jó avaliam sua situação a partir das perspectivas do misticismo [Elifaz], tradicionalismo [Bildade], e dogmatismo [Zofar]. Todos argumentam em favor da necessidade de uma justiça retaliatória de Deus, enquanto Jó defende sua integridade e afirma que seu sofrimento é imerecido (4.1–14.22). Elifaz abre o ciclo de discursos tentando fazer Jó se submeter a Deus por meio de repreensões, acusando-o de pecado oculto (4.1-11) e apelando a sua revelação mística da pecaminosidade do homem e da bênção para aqueles que se arrependem (4.12–5.27). A resposta de Jó é questionar a justiça de Deus por causa da natureza desproporcional de seu sofrimento (6.1-23) em vista de sua inocência (6.24-30) e da desesperança de sua situação (7.1-21). O tema da justiça divina é assumido por Bildade, que apela à tradição para provar que Deus é justo para os retos (8.1-22). A isso Jó responde que um Deus justo, que é de tal modo terrível que não pode ser confrontado, não lhe deixa qualquer esperança (9.1– 10.22). Ele reclama da falta de um mediador (9.25-35), da ausência de base para seu castigo (10.1-7), e da falta de coerência no trato de Deus com ele (10.8-22). Zofar, o dogmático, acrescenta tristeza a Jó, acusando-o acidamente de arrogância e estupidez por não perceber quão leve é sua punição (11.1-12) e por desperdiçar a vida devido a sua impenitência (11.13-20). O primeiro ciclo termina com uma longa resposta por parte de Jó (12.1– 14.22), na qual ele acusa seus amigos de falta de percepção (12.1–13.12), desafia Yahweh a lhe dar um julgamento justo (13.13-28) e reclama da desesperança em sua breve vida sob a disciplina de Deus (14.1-22). No segundo ciclo de discursos, a inescrutabilidade de Deus é desafiada pelo crescente conflito entre a fé e o desespero de Jó, enquanto que seus amigos insistem que uma justiça retaliatória unívoca exaure as maneiras pelas quais Deus trata com o homem (15.1–21.34). Elifaz abre o ciclo acusando Jó de ingratidão e orgulho, enquanto continua a defender o uso de justiça retributiva por Deus (15.1-35). A isso Jó responde com um ataque emocionado contra a falta de solidariedade de seus amigos (16.1-5) e descreve seus sentimentos ambíguos sobre o papel de Deus em sua vida (16.1–17.16). Bildade acusa Jó de ingratidão para com seus amigos (18.1-3) e de estar se destruindo por causa de sua maldade oculta (18.4-21). A resposta de Jó a ele é basicamente uma repetição da resposta a Zofar, declarando seu espanto diante da insensibilidade dos amigos (19.1-6) e a flutuação de seus sentimentos para com Deus (19.7-27). O segundo discurso de Zofar é um ataque ácido contra Jó como um homem ímpio, cujo destino está selado (20.1-29). Aqui Jó responde apontando para a impunidade dos ímpios (21.1-16) e acusando seus amigos de desonestidade intelectual por escolherem não ver essa óbvia injustiça da vida (21.17-34).

Zofar está ausente no terceiro ciclo de discursos, mas seus amigos compensam sua ausência lançando um ataque veemente contra a integridade de Jó, enquanto Jó vacila entre o ceticismo e a fé (22.1–31.40). Elifaz defende a justiça de Deus (22.1-4) e acusa Jó de algum pecado grosseiro e secreto que exige reconciliação (22.5-30). Jó responde a isso afirmando que seu desejo de vindicação (23.1-12) é abafado pela impunidade dos ímpios e pela mesmice da morte, a despeito do caráter moral dos falecidos (23.13–24.25). Bildade é o último dos amigos a falar e argumenta que é impossível para os homens, tão insignificantes, serem justos perante Deus (25.1-6). A resposta de Jó é que embora a proposta básica de seus amigos esteja correta i.e., a justiça retaliatória seja o modus operandi de Deus, eles foram incapazes de perceber a natureza excepcional de seu caso (27.1-23) e por isso não encontraram a natureza e a fonte da verdadeira sabedoria (cap. 28). O discurso final de Jó é uma crítica a Deus pelo paradoxo de sua vida, reduzido da prosperidade à pobreza a despeito de sua inocência (29.1–31.40). A essa altura, Eliú, que se mantivera apenas escutando, por reverência aos homens mais velhos, tenta vindicar Deus de três maneiras. Primeiramente, ele reprova os três amigos por não ter conseguido corrigir Jó quanto a sua visão errada de Deus (cap. 32). Em segundo lugar, repreende Jó por sua reação obstinada contra a disciplina de Deus (cap. 33). Por fim, tenta refutar a visão limitada, exibida até aquele momento pelos demais, da justiça de Deus, (caps. 34– 37). Suas muitas acusações incluem a falta de sabedoria dos três amigos (32.6-22), a obstinada resistência de Jó contra Deus e sua falta de fé na natureza restauradora da disciplina divina (33.1-33). Eliú, no capítulo 34, defende o caráter de Deus (34.10-30) e denuncia a hubris de Jó (34.31-37). A transcendência e a paciência de Deus não podem ser confundidas com distanciamento e descaso em relação ao pecado (cap. 35); por isso, Jó deve deixar de lado o lamento e adotar uma postura de louvor (cap. 36), reconhecer a soberania de Deus sobre todas as Suas criaturas (37.1-13) e parar de tentar limitar o Criador (37.14-24). A divisão poética do livro termina com os discursos divinos. Estes têm como fim humilhar Jó diante da inescrutável soberania de Deus (38.1–42.6). Primeiro, Jó é confrontado com sua incapacidade de entender a criação e, muito menos, de prover para ela (38.1– 40.2). Terra (38.4-7), mar (38.8-11), astros celestes (38.12-15, 19-24, 31-33), o mundo inferior (38.16-18), meteorologia (38.25-30, 34-38) e zoologia (38.39–39.30) escapam ao conhecimento de Jó, tornando-o um mau candidato a desafiar a soberana atividade de Deus (40.1,2). A esse discurso Jó responde com humildade e deferência (40.3-5). O segundo discurso de Yahweh confronta Jó com sua incapacidade de controlar a vida, tanto a humana (40.6-14) quanto a animal, ilustrada pelos dois ―monstros‖, beemote e leviatã (40.15–41.34).1 A resposta de Jó é o reconhecimento humilde do direito de Deus de intervir na vida dos homens, de maneiras que estes não conseguem entender e sem que tenham de prestar contas a Suas criaturas (42.1-6).

O triunfo de Jó (42.7-17) é realmente a vindicação da inescrutável soberania de Deus. Os três amigos são repreendidos por sua teologia do ―Deus na caixa‖ (42.7-9) e Jó tem sua saúde e prosperidade restauradas (42.10-17). O leitor termina a leitura com a impressão clara de que a honestidade governamental de Deus foi vindicada por meio das tribulações de Jó, ainda que este não tenha sido capaz de encaixar todas as peças do quebra-cabeça, deixando assim espaço para a humildade da fé.

EMPREENDEDORES DEVEM INVESTIR NUM SITE COMO O DA VALEON

GoDaddy

A GoDaddy acaba de anunciar a segunda fase da sua pesquisa internacional sobre empreendedorismo de 2023, com foco específico no Marketing. Então, fazendo uma comparação entre cinco países diferentes, os dados apontam que o Brasil se destaca com o maior número de negócios digitalizados em relação às estratégias de marketing.

Maioria dos emprendedores brasileiros planeja investir em sites, aponta Estudo Global da GoDaddy 2023

A GoDaddy Inc. (NYSE: GDDY), empresa que prepara os empreendedores para o dia a dia do mercado digital, acaba de anunciar o segundo conjunto de resultados de seu Observatório Global de Dados GoDaddy 2023. A pesquisa constatou que a maioria das pequenas empresas brasileiras planeja implementar atividades de marketing para seu website. As empresas pesquisadas planejam implementar atividades de marketing, incluindo publicidade em plataformas de mídia social (78%), posicionar melhor a empresa nos mecanismos de pesquisa (68%), criar um design responsivo para seu site (64%) e monitorar o tráfego de suas páginas (62%).

O estudo também aponta que 40% das pequenas empresas no Brasil, que atualmente não têm um site de negócios, planejam criar um nos próximos três meses, enquanto 48% planejam fazer isso em até um ano. Isso ressalta a importância contínua da mídia social e da criação de uma estratégia de marketing holística. Além disso, as pequenas empresas pesquisadas no Brasil relataram seu desejo de criar um canal de vendas on-line (60%).

Com a digitalização continuando a ganhar impulso no Brasil, ter uma forte presença on-line é vital para as empresas. Alinhado a isso, os entrevistados brasileiros reconheceram os benefícios de ter um site, incluindo o aumento da visibilidade de seus negócios (62%), a possibilidade de mostrar melhor seus produtos e serviços (61%), o estabelecimento de uma melhor colaboração (61%) e a atração de novos públicos-alvo (56%).

A pesquisa revela que 69% das pequenas empresas brasileiras adotam a automação, superando os EUA (42%) e a média global (57%). Isso enfatiza o reconhecimento cada vez maior da automação como uma ferramenta eficaz para estratégias de marketing e simplificação dos processos de negócios. Outras ferramentas usadas no Brasil são o estabelecimento de uma presença nas mídias sociais (78%), perfis de empresas em diretórios de terceiros (32%) e possuir um site (28%), o que demonstra a importância de ter uma estratégia omnicanal usando ferramentas on-line que podem se complementar e se integrar umas às outras.

“Os resultados da pesquisa da GoDaddy mostram que os empreendedores brasileiros estão procurando maneiras de acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos e estão se apoiando em estratégias de marketing digital para ajudar suas pequenas empresas a prosperar”, disse Luiz D’Elboux, Country Manager da GoDaddy no Brasil. “A GoDaddy se dedica a fornecer as ferramentas e os recursos de que eles precisam para ter sucesso em sua jornada on-line. Nosso conjunto de produtos é fácil de usar, acessível e vem com suporte ao cliente, para que os empreendedores do Brasil possam ter confiança para navegar na era dos negócios digitais.”

O Observatório Global de Dados da GoDaddy foi conduzido pela Advanis em março de 2023 no Brasil, Colômbia, Alemanha, Índia, México, Filipinas, Cingapura, Espanha, Tailândia, Estados Unidos e Filipinas. A amostra teve como foco os proprietários de pequenas empresas, definidas com base no número de pessoas, que variou de uma (empresa individual) a até 50 funcionários. Um total de 4.682 empreendedores e proprietários de pequenas empresas foram pesquisados para esse estudo, incluindo 540 no Brasil.

A GoDaddy oferece um pacote integrado de produtos e serviços on-line que vão desde registro de domínio, hospedagem, construção de sites, loja on-line, marketing digital, e-mail profissional, proteções de segurança e ferramentas de produtividade. A empresa disponibiliza o suporte técnico aos clientes, em português e com pessoas atendendo ao telefone, para ajudá-los no crescimento de seus empreendimentos on-line, com as ferramentas que melhor atendam suas necessidades.

UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?

Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.

Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de mais de 100.000 acessos.

O sucesso do modelo dos marketplaces está expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020 chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.

Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.

A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso, as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às ofertas de produtos.

Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.

Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do público.

Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.

1- Otimização dos recursos

A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem consolidados.

Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado. Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência significativa.

Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso, essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que seus parceiros possam desenvolver seus negócios.

2- Alcance de clientes

Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para alcançar um número maior de clientes.

Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o integram.

Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon, não divide os custos de marketing  com os seus parceiros custeando ele próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.

3- Volume de dados

Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.

Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.

Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de converter os visitantes do marketplace em seus clientes.

4- Integração com outras ferramentas

Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de preços ou inventários.

Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.

É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.

5- Aumento de vendas

Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair um bom volume de visitantes para o seu site.

Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.

6- Diversificação de público

Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro momento, não conseguiria atingir.

Isso contribui para a diversificação do seu público-alvo e faça com que a sua base de clientes possa crescer.

Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para atender a sua nova demanda.

Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.

Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?

Marketplace e o crescimento das empresas

Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.

Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em 2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.

Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.

Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.

O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e testado.

Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.

Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.

Exemplo disso é a plataforma comercial da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.

Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no marketplace.

Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.

 

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

RÚSSIA SOFRE BOMBARDEIOS DE DRONES DA UCRÂNIA

 

História por IGOR GIELOW • Folha de S. Paulo

Ataque de drone em Moscou. 24/7/2023 REUTERS/Maxim Shemetov

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia promoveu o maior ataque com drones contra o território russo desde o início da guerra promovida por Vladimir Putin em fevereiro de 2022. Ao menos seis regiões foram alvejadas, e houve danos importantes a quatro aviões de transporte pesado Iliuchin Il-76, o principal cargueiro militar de Moscou.

Nesta quarta (30), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os bombardeios só puderam ocorrer em áreas tão diversas e distantes da fronteira ucraniana com apoio de inteligência de países da Otan, a aliança militar ocidental. “Os ataques não passarão impunes”, disse a porta-voz Maria Zakharova.

A ação começou no final da noite de terça (29) em Pskov, 600 km a noroeste da capital. “O Ministério da Defesa está repelindo um ataque de drones contra o aeroporto”, escreveu no Telegram o governador Mikhail Vedernikov, que postou um vídeo de um grande incêndio, com sons de explosões e de sirenes.

Pskov fica a cerca de 60 km da fronteira com a Estônia, um membro da Otan, e pertence a uma região a 800 km da Ucrânia que ainda não havia sido atingida na guerra. Sedia uma importante base aérea, e a agência estatal russa Tass relatou que ao menos dois dos Il-76 foram engolfados por chamas.

Os aviões, de origem soviética, são o esteio da aviação de transporte militar da Rússia, que opera 110 deles. Antes, drones de Kiev haviam danificado e destruído bombardeiros estratégicos em bases dentro do país de Putin, e no ano passado metade de uma frota de caças na Crimeia foi destruída.

Devido aos ataques, os voos no aeroporto moscovita de Vnukovo foram suspensos na madrugada. Segundo a Defesa russa, três drones foram derrubados em Briansk, dois em Orlov, e outro, em Kaluga.

Houve ao menos um ataque contra Moscou, alvo constante de drones nas últimas semanas. Segundo a prefeitura, um aparelho foi derrubado perto do distrito de Ruzki. Por fim, Riazan também foi atingida.

Em Briansk, apesar dos relatos russos de que não houve grandes danos, vídeos em redes sociais mostraram a explosão de um drone sobre uma fábrica de microeletrônicos. Houve também explosões não identificadas em uma sétima localidade, Tula. Ainda é incerto que tipo de aparelho foi usado contra Pskov.

Os ucranianos têm alguns drones de longo alcance, que podem atingir alvos a mais de mil quilômetros, mas eles são maiores e em tese mais fáceis de serem identificados por defesas aéreas. Já modelos pequenos, de curto alcance, precisam ser lançados de dentro do território russo, sugerindo a infiltração de comandos ucranianos ou a colaboração de rebeldes contrários ao Kremlin.

Nesta semana, o foco parecia direcionado mais à Crimeia anexada, que teve dois dias seguidos com drones sendo abatidos por defesas russas. Ainda nesta madrugada na região, a Rússia disse ter afundado quatro botes de alta velocidade que transportavam soldados de tropas especiais ucranianas para tentar entrar na península. Outros dois botes foram destruídos perto da ilha da Cobra, no leste do mar Negro.

Kiev ainda não comentou esses episódios, que ocorreram uma semana depois de uma ação secreta que envolveu a entrada de forças especiais na Crimeia, com direito a hasteamento da bandeira ucraniana e a destruição de uma poderosa bateria antiaérea S-400 dos russos na região.

Em contrapartida, alarmes de ataque aéreo soaram em toda a Ucrânia durante a noite. Kiev sofreu um dos maiores ataques com mísseis e drones desde o final de 2022, e ao menos duas pessoas foram mortas.

Toda essa movimentação assimétrica ocorre enquanto a Ucrânia sofre para fazer avançar sua contraofensiva, lançada em 4 de junho. Nas duas últimas semanas, o Ministério da Defesa local anunciou a conquista da cidade de Robotine, o que poderia sugerir uma entrada mais incisiva na região de Zaporíjia.

Na prática, contudo, o avanço nem chegou ainda à primeira das três linhas fortificadas dos russos na região. Com o frio se aproximando, e a paciência do Ocidente cada vez mais duvidosa, a ação de Kiev se tornou uma corrida contra o tempo, temperada com um aumento nas ações de impacto mais simbólico.

Se os Il-76 foram destruídos, contudo, há um ganho militar evidente, dada a importância do aparelho para as Forças Armadas do Kremlin. De acordo com os relatos iniciais, não houve vítimas nos ataques.

O GOVERNO PRECISA DE UMA REFORMA ADMINISTRATIVA QUER QUEIRA QUER NÃO

História por Redação Itatiaia 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recebeu, nesta quarta-feira (30), um manifesto em favor da reforma administrativa assinado por 23 frentes parlamentares. Ele voltou a defender a aprovação da proposta.

Lira afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa entrar na discussão da reforma “por bem ou por mal”.

“Precisamos fazer que o governo entenda, por bem ou por mal, assim ou assado, que ele tem que entrar nessa discussão. A gente não consegue fazer uma votação com 308 [votos] sem o consenso basilar sobre os princípios”, afirmou Lira ao receber o documento das frentes parlamentares.

O presidente da Câmara defende há meses a aprovação da reforma administrativa, com base em um projeto elaborado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) que não avançou no plenário.

Lira argumentou que o conteúdo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pode evoluir conforme as negociações políticas e que as mudanças a serem aprovadas não atingirão os atuais servidores públicos. Ele ressaltou que ainda não há no horizonte a criação de um grupo de trabalho ou de uma nova comissão para rediscutir a proposta, mas isso depende do governo e da pressão

“Não há encaminhamentos ainda. Regimentalmente, a PEC está pronta para plenário. A distância de ela estar pronta e ir para plenário é apoio, é desmistificar as versões”, reforçou.

O texto que promove mudanças nas carreiras dos servidores públicos enfrenta resistências dentro do Partido dos Trabalhadores (PT).

A medida não está entre as prioridades do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer no primeiro semestre que é “ilusório” atribuir à reforma administrativa uma grande capacidade de redução das despesas públicas no curto prazo.

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Em resolução divulgada nesta quarta (30), o PT reiterou críticas à reforma administrativa em curso no Congresso por entender que a proposta “precariza o serviço público”.

O manifesto em apoio a reforma administrativa foi entregue em um almoço promovido pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviços e defende que a diminuição do Estado cria um ambiente mais favorável.

“Quando o Estado diminui suas despesas e regulações excessivas, as empresas podem se beneficiar de um ambiente mais favorável para investimentos e expansão, levando à criação de empregos e aumento da produção”, diz o manifesto

Entre as 23 frentes parlamentares que assinam o manifesto, estão a da agropecuária (FPA) e a do Empreendedorismo (FPE). Algumas das frentes são presididas pelo mesmo parlamentar, como o caso do deputado Carlos Gaguim (União-TO), que assina cinco vezes o documento.

 

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