quarta-feira, 24 de maio de 2023

JUÍZ AFASTADO APROFUNDAVA O DESMONTE DA LAVA JATO E ANULAVA PROVAS E CONDENAÇÕES

 

Eduardo Appio
Reflete guerra com TRF4 sobre rumo da operação

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília


Eduardo Appio tenta anular decisões de Marcelo Malucelli, do TRF4, apontando ligação com Sergio Moro| Foto: Reprodução/Gazeta do Povo

O afastamento do juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, é mais um capítulo da guerra de decisões conflitantes, travada nos últimos meses, com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre e que revisa seus atos em segunda instância.

A disputa se dá sobre o novo rumo que tomou o caso sob a condução de Appio. Para os críticos, o juiz estaria não só aprofundando o desmonte da operação, tentando anular condenações e provas, mas também buscando incriminar o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) e o ex-procurador e atual deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Antes e depois de assumir os processos, Appio tem manifestado publicamente contrariedade com as investigações da extinta força-tarefa do Ministério Público Federal, inclusive citando conversas privadas entre seus membros e de Dallagnol com Moro, obtidas e vazadas por hackers.

O maior embate de Appio, nesses meses iniciais à frente da Lava Jato, se deu com o desembargador Marcelo Malucelli, pivô do episódio que levou ao afastamento do juiz – Appio foi gravado, segundo o TRF4, tentando intimidar o filho de Malucelli, João Eduardo Barreto Malucelli. Numa ligação, teria se passado por um servidor do tribunal e dito que o pai teria créditos no imposto de renda. O contato foi feito após vazamento de dados pessoais do advogado nas redes sociais.

A conversa entre os dois teria ocorrido, ainda segundo o tribunal, no último 13 de abril. Na véspera, Malucelli havia determinado que Appio analisasse um dos vários pedidos de suspeição contra ele, apresentado pelo MPF. O juiz vinha ignorando tais pedidos e afirmava que suspeito era o próprio Malucelli, pelo fato de o filho do desembargador ser sócio de Moro e sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União-PR), além de namorar a filha do casal.

Vários atos de Appio, que colocavam em xeque algumas decisões de Moro consideradas cruciais para a operação, foram derrubadas por Malucelli, que era relator da Lava Jato no TRF4.

VEJA TAMBÉM:
Juiz da Lava Jato diz que utilizou identificação “LUL22” e cita protesto contra “prisão ilegal”
Conselho do TRF4 afasta juiz da Lava Jato, Eduardo Appio


PF aponta alta chance de voz em gravação ser de juiz afastado da Lava Jato; entenda o caso
Em março, por exemplo, Marcelo Malucelli revogou por duas vezes, no mesmo dia, ordens de prisão emitidas por Appio contra o doleiro Alberto Youssef, personagem-chave e primeiro delator da operação. Com base numa nova representação da Receita, o juiz afirmava que ele escondia valores que deveria devolver e tinha endereço incerto. O desembargador mandou soltá-lo porque o MPF não havia sido consultado e porque ele era monitorado por tornozeleira.

Antes, ainda em março, Malucelli também derrubou uma decisão de Appio que havia determinado que o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PTB) entregasse seis carros de luxo que estavam bloqueados, mas ainda em seu poder. O desembargador considerou que o juiz não tinha competência para decidir sobre os bens, já que o processo contra Cunha fora remetido à Justiça Eleitoral. Anteriormente, Appio tomou a mesma medida contra o ex-ministro petista Antonio Palocci, para devolução de cinco veículos.

A ação mais incisiva de Appio contra Moro e Dallagnol ocorreu também em março, quando ele tomou o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran. Acusado de lavar dinheiro para a Odebrecht, Duran desde 2017 acusa os dois de extorsão. Afirma que, em 2016, depositou US$ 613 mil para Marlus Arns, que supostamente seria ligado a Rosângela Moro, como primeira parcela de um pagamento total de US$ 5 milhões, para que ele tivesse um acordo de delação aceito por Dallagnol e Moro.

O deputado e o senador sempre negaram essas acusações, que foram rejeitadas pelo MPF por falta de provas. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Ricardo Lewandowski, já aposentado, mandou a Procuradoria-Geral da República (PGR) aprofundar as investigações, pela suspeita de que Moro e Dallagnol ainda estariam interferindo na Lava Jato.

Em abril, no entanto, Marcelo Malucelli acabou se afastando da relatoria da Lava Jato no TRF4 depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu apurar sua conduta no caso Tacla Duran. Naquele mês, o TRF4 chegou a divulgar que o desembargador havia restabelecido a prisão preventiva do advogado. Para o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, a ordem contrariou decisão Lewandowski de suspender as investigações contra Tacla Duran.

Os embates entre Appio e o TRF4, no entanto, continuaram. No último dia 18 de maio, o novo relator da Lava Jato no tribunal, Loraci Flores, derrubou uma decisão de Appio para tomar um novo depoimento de Palocci. A defesa do ex-ministro queria rediscutir seu acordo de delação, alegando que ele não teria sido feito espontaneamente. O desembargador considerou que Appio não tinha competência, uma vez que a delação foi firmada junto ao TRF4.

No dia 16, outro desembargador, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, cassou a decisão de Appio que havia anulado atos de Moro contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, inclusive uma condenação a 14 anos de prisão. Appio acatou alegações da defesa de que Moro teria agido com parcialidade, mas Thompson Flores considerou que ele não poderia ter despachado antes de ouvir o MPF e de avaliar sua própria suspeição para decidir no caso.

Appio, no entanto, manteve a linha de revisão da Lava Jato. No último dia 19, Appio convocou Dallagnol a depor sobre sua ligação com Walter José Mathias Junior, procurador responsável pelos casos de Tacla Duran, e que sempre rejeitou as acusações do advogado. Com o afastamento do juiz, não se sabe se o interrogatório, marcado para junho, será mantido. Quem assume os processos agora é Gabriela Hardt, juíza substituta da 13ª Vara Federal e que sempre atuou em consonância com Moro, quando ele era juiz.

Nesta segunda-feira (22), pouco antes de ser afastado pelo TRF4, Appio também mandou a Polícia Federal reabrir as investigações sobre um grampo clandestino encontrado por Youssef em sua cela em 2014, quando estava preso na superintendência da corporação no Paraná. Há o risco de anulação de toda a delação do doleiro, caso se considere que ele teria sido gravado de forma irregular durante sua prisão preventiva.

Na semana passada, num despacho, Appio manifestou queixas em relação ao TRF4. Escreveu que todas as decisões de Marcelo Malucelli deveriam ser anuladas, em razão da proximidade com Moro, e que o novo relator, Loraci Flores, tem ignorado essa questão.

“Este juízo federal, por conseguinte (e visando evitar novo tumulto processual em recursos envolvendo a famigerada operação Lava-Jato seus desdobramentos no meio empresarial e político brasileiro, de maneira que até mesmo as eleições presidenciais foram impactadas pelas decisões judiciais tomadas) foi buscar junto ao próprio relator dos processos da Lava-Jato na 8ª turma recursal do TRF-4, as luzes necessárias para bem e prudentemente decidir nos casos”, escreveu o juiz.

No mesmo documento, ele ainda se queixa de trabalhar “praticamente sozinho” depois de ser obrigado a ceder seis funcionários da 13ª Vara ao TRF4.

Desde o afastamento, na noite desta segunda (22), Appio se recolheu e recusou dar explicações à imprensa. Aliados consideram que ele ainda tem chance de virar o jogo, especialmente junto a tribunais superiores de Brasília – cabem recursos contra seu afastamento ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao STF ou ao CNJ.

As últimas declarações foram dadas numa entrevista à GloboNews, na tarde de segunda. Appio admitiu que se conectava ao sistema da Justiça Federal com com a identificação “LUL22”, dizendo que era uma forma de protestar contra a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018.

Ainda disse que, na condução do caso, quer fazer um “acerto de contas com a verdade”. “É o momento de passar a limpo tudo o que aconteceu. Se ocorreram ilegalidades, vão ser processadas e julgadas no tempo e modo devidos”, afirmou.

Appio criticou a forma como as investigações atingiram as empreiteiras e recomendou, por várias vezes, a leitura do livro “Uma Guerra contra o Brasil”, recém-lançado por Emílio Odebrecht, no qual o empresário diz que foi forçado a delatar os esquemas de corrupção da construtora.


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JUIZ MILITANTE DE LULA É AFASTADO DA LAVA JATO

 

Lava Jato: sai o juiz militante que era fã do Lula; volta Gabriela Hardt

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba assume processos conduzidos por Appio referentes à Operação Lava Jato.| Foto: reprodução/You Tube

Vou falar de muita coisa triste, feia e ridícula ao mesmo tempo. Vejam só, ontem, a Assembleia Legislativa de Roraima tem 24 deputados estaduais, dos quais 17 votaram na mulher do governador para ser conselheira do Tribunal de Contas Estadual. É vitalício, é até morrer. O salário é de mais de R$ 35 mil, fora os penduricalhos todos, né? O nome dela é Simone. O governador se chama Antônio Denarium, que em latim quer dizer dinheiro. Ela vai receber dinheiro dos impostos da gente, é claro. E é para fiscalizar as contas públicas estaduais, inclusive do marido dela, que vai assinar a nomeação dela.

STF cancela indulto
Bom, outra coisa o artigo 84 da Constituição, diz que compete privativamente ao presidente da República conceber indulto ou comutar pena. Só que o Supremo diz que não vale para o Daniel Silveira. E ontem, o ministro Moraes mandou recolher Daniel Silveira de novo para a prisão. Ele tinha recebido o indulto do presidente da República, mas o Supremo disse que não vale o que está escrito na Constituição.

Juiz do LUL22
Um juiz que substituiu Sérgio Moro – pobre Sérgio Moro ter um substituto desse – juiz militante, que chegou a usar como senha profissional LUL22, e disse que era pra homenagear Lula porque ele estava furioso com a condenação injusta do Lula. Ele continuou militante e, entre muitas coisas, a Polícia Federal descobriu que ele andou pesquisando o filho de um desembargador do tribunal revisor das coisas dele, e ligou para o filho do desembargador João Malucelli, fazendo ameaças, inclusive uma chantagem final cuja frase é o seguinte: “o senhor tem certeza que não andou aprontando nada? Aí desligou o telefone”. Há 90% de chance de a voz ser do próprio juiz, que já foi afastado. Assumiu a nossa conhecida Gabriela Hardit, que era substituta de Sergio Moro.

Petrobras da Dilma
E por fim, mais uma. Petrobras derrubou tudo que era do Pedro Parente. Eu não estou falando de presidente Bolsonaro, não. Pedro Parente foi presidente no governo Temer, e saneou as finanças da Petrobras no instante em que estava endividada e quase quebrada pela corrupção. Só que por quê? Porque emparelhou os preços com o preço internacional do petróleo. Agora estão derrubando tudo isso. Volta de novo a política de preço de Dilma, que era demagogia, populismo, e ainda por cima tinha muita, muita corrupção. A Petrobras estava quase quebrada. Agora a gente festeja a curtíssimo prazo. A prazo imediato os preços caíram, mas depois a gente vai pagar a conta.


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TEMPO EM QUE O PETISMO ERA COISA DE COMUNISTA

 

Álbum de família

Por
Paulo Polzonoff Jr.


A imagem de Lula apontando para o próprio umbigo é uma tradução até poética da vulgaridade do petismo.| Foto: Reprodução/ Twitter

Dois neurônios desencapados causaram um curto-circuito por aqui e, quando dei por mim, tinha sido transportado para a Umuarama do começo da década de 1990. Anos Collor. Ou talvez o presidente já fosse o Itamar. Família toda reunida. Churrasco. Os tios já meio cozidos. A louça empilhada na pia, à espera de quem a lavasse. E eis que alguém – um primo e o único universitário da mesa – sabe-se lá por que resolve falar de política.

Todos prestavam atenção ao que o Aluno do Ensino Superior (!) dizia. Mas será que ele estava falando mesmo aquilo?! O escândalo, veja só, não era o primo se declarar petista. Isso estava fora de cogitação! O escândalo era ele ponderar a possibilidade de talvez quem sabe um dia votar em Lula. “Por que não? Vai que muda alguma coisa…”, perguntou. E era como se ele confessasse práticas sexuais naquela época inconfessáveis.

Lembro bem. Minha avó quase teve um treco. As tias todas balançaram a cabeça em sinal de reprovação. A mãe dele não sabia onde enfiar a cara. O pai, depois de algumas muitas cervejas, prometeu deserdá-lo da herança inexistente. “Não criei filho para ser vagabundo!”, disse. Ou pelo menos é assim a memória lembra. Enquanto nós, os primos, tirávamos sarro do rebelde patético.

Pensei nisso depois de preencher o termo de não-aceite (termo horrível!) da taxa assistencial do glorioso sindicato do qual sou obrigado a fazer parte. Todo ano a mesma palhaçada! E aí você sabe como é essa coisa de pensar, né? Não sabe?! Te explico. Uma coisa leva a outra: você está preenchendo o documento, pensa que a chateação é melhor do que dar dinheiro para comunista, se dá conta de que provavelmente não é benquisto pelos membros dessa nobre instituição, se lembra dos amigos de faculdade de jornalismo, é transportado de volta ao centro acadêmico… Aí, do nada, quando você até já decidiu dar o expediente por encerrado, o pensamento tropeça na memória, te derruba no chão e, quando você percebe, a crônica já está no quarto parágrafo.

O fato é que, por muito tempo, se declarar de esquerda, e quanto mais petista (comunista nem sem fala!), não era socialmente aceito entre as famílias de bem. Petismo/comunismo era coisa de – com o perdão da palavra – vagabundo. Só os marginais votavam em Lula e no Brizola. Só os maconheiros falavam em igualdade, pô, mó legal aê. E, depois de 1991, só os loucos e fanáticos ousavam ostentar qualquer coisa que remetesse ao comunismo. Mesmo na faculdade de jornalismo da minha desnaturada alma mater, a UFPR, todo aquele papo de “Fora FHC!” era ridicularizado por nós, estudantes. Lula era uma figura patética e os professores mais radicais eram vistos com a zombaria devida.

Eu tenho um sonho
Isso mudou em 2002. Na minha família mesmo, aquela descrita lá em cima, as tias e tios escandalizados passaram a exibir orgulhosamente a estrelona vermelha. Dos primos, provavelmente só eu ainda resistia à sedução das massas hipnotizadas pelo discurso populista – e cafona – do PT. Naquele ano, se duvidar até minha avó votou no Lula. Mais do que tolerável, infelizmente se tornou até admirável se declarar petista.

Mas não comunista. Tanto que, durante muitos anos ainda, organizações comunistas como o Foro de São Paulo eram tratadas como conspiração e paranoia. O Partido Comunista era uma relíquia caricata. Até o fim da primeira década do século XXI, chamar alguém de comunista era visto como um exagero. Imaginar que alguém pudesse querer instalar uma ditadura de esquerda no Brasil era delírio. Supor que um dia jornalistas apoiassem a censura de colegas era caso de hospício. E por aí vai.

Não preciso nem falar que hoje em dia se dizer petista e comunista é a coisa mais comum do mundo. Não preciso, mas falo mesmo assim: hoje em dia ser dizer petista e comunista é a coisa mais comum do mundo. Repetir slogans rançosos é aceitável. Defender ideias que já se provaram fracassadas é digno de aplausos. Contestar verdades históricas não rende mais o xingamento de “revisionista” – ou simplesmente “burro!”. Até sonhar com um paredónzinho deixou de ser considerado imoral, coisa de psicopata.

E agora vou encerrar a crônica subindo num caixote para, emulando as palavras do grande Martin Luther King, dizer que tenho um sonho: o de uma sociedade onde se declarar petista e comunista volte a ser motivo de escárnio, gargalhada e preocupação de mãe. Mas tem que ser algo natural. Orgânico, como se diz. Sem Lei Anticomunismo, sem que o Estado proíba a estupidez.

Sonho com um país onde se dizer leitor de Marx , usar boné do MST ou andar por aí com a carona feia de Lula estampada na camiseta volte a ser considerado coisa de jeca-mais-jeca-que-o-jeca-tatu. Sonho, por fim, em conviver com amigos que, ao avistarem o conhecido comunistinha, sussurrem: “Xi, lá vem aquele chato comunistinha. Tomara que não venha se sentar aqui. Disfarça! Disfarça!”.


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LULA É O PISTON DE GAFIEIRA

 

Das confusões do ministro Juscelino, passando pelas brigas entre ministérios e agora entre Itamaraty e militares, tudo parece lembrar o samba composto por Billy Blanco

Por Marcelo Godoy

Era 1959 quando Billy Blanco compôs a música Piston de Gafieira. É aquela que retrata o que acontece quando o clima esquenta no salão: “A porta fecha enquanto dura o vai não vai, quem está fora não entra, quem está dentro não sai”. Nada mais parecido com o governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Das confusões do ministro Juscelino Filho, passando pela titular do Turismo e pelas brigas entre as pastas de Minas e Energia e do Meio Ambiente e, agora, entre o Itamaraty e os militares, tudo parece lembrar o samba gravado por Silvio Caldas e Moreira da Silva. E qual o papel de Lula, o presidente, nessa história? Na hora da confusão, o samba dizia que a orquestra na gafieira sempre tomava a mesma providência: tocava alto para a polícia “não manjar”. E concluía: “E nessa altura, como parte da rotina, o ‘piston’ tira a surdina e põe as coisas no lugar”.

Bastidor: reunião com empresários sela volta de diálogo entre Pacheco e Lira por pauta econômica

Pela história do PT, Lula devia ser o “piston de gafieira” do governo. Em vez disso, passou cinco meses assistindo – quando não participava – ao vai não vai. Uma hora a briga era pelos juros, noutra por causa da Ucrânia e, por fim, até com quem o ajudou em sua eleição para se ver livre de Jair Bolsonaro. Pior. Quando devia tocar o trompete e mediar a briga entre o seu partido e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente deixou a confusão rolar no governo até a oposição “manjar”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Adriano Machado/Reuters – 16/5/2023

As intrigas palacianas, os ciúmes e os egos terríveis vão desgastando ministros e secretários como Ariel de Castro Alves (Direitos da Criança e Adolescente), defenestrado após a primeira-dama Janja da Silva ter marcado um reunião com ele sem avisar seu chefe, o ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos). O titular da pasta não aceitava dividir os holofotes com Ariel. E ficou ainda mais contrariado porque teve de se deslocar até o gabinete do subordinado para se encontrar com Janja…

Foi ainda preciso que a disputa entre Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) ficasse exposta, sem falar nas consequências no Senado (Alcolumbre Randolfe que o digam), para que Lula resolvesse ameaçar a tocar o trompete para defender a Petrobras. Mas, quando se tratava de vender blindados Guaranis como ambulância à Ucrânia, o presidente escutou as queixas do Itamaraty. Dará também ouvidos à base industrial da defesa? Afinal, qual a política do governo?

A GESTÃO DO TEMPO MELHORA A SUA PRODUTIVIDADE

 

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Saiba quais estratégias e ferramentas adotar para fazer seu trabalho render muito mais!

(Foto: Jessica Peterson via Getty Images)

O tempo é o nosso recurso mais precioso, contudo, em meio a tantas informações, mensagens, e-mails e redes sociais é difícil focar no que realmente importa e utilizar da melhor maneira este bem precioso. Adotar estratégias nas quais podemos equilibrar nosso foco, atenção e nossa gestão podem contribuir para melhores resultados e bem-estar.

Gestão de tempo é a prática de gerir o seu trabalho de modo a garantir que o sua agenda  está sendo usada da melhor maneira possível. Uma das principais vantagens desta gestão bem feita é a capacidade de priorizar melhor o seu dia, reduzindo o estresse e melhorando a sua produtividade.

Para te ajudar a retomar o controle de suas atividades e do seu tempo, elencamos 6 dicas práticas para você utilizar!

DICAS PRÁTICAS PARA GESTÃO DE TEMPO

1. ESCOLHA MOMENTOS IDEAIS PARA ORGANIZAR E REVISAR SUA SEMANA

Ter momentos definidos para organizar a sua semana e revisar suas tarefas é fundamental. Apesar de muitos profissionais escolherem a segunda-feira como o grande dia de organização, esta data também pode ser corrida para muitos, portanto, escolha um momento chave onde você possui uma boa concentração e disponibilidade de tempo para iniciar a sua organização e, o mais importante, salve esse compromisso na sua agenda, para que você tem o tempo de priorizar suas atividades como algo sagrado.

É claro que existem diversos imprevistos ao longo de sua semana, e por isso, contar com momentos de revisão de suas tarefas e entregas é importante para manter uma visão clara de sua semana para poder adaptá-la.

Uma dica importante aqui é ir listando suas atividades em algum “to do list” ao longo do dia para que você não saia fazendo algo, mesmo que não seja o mais importante naquele momento, apenas para não esquecer de fazer depois. Essa perda de foto, e desvio de planejamento, é o que mais atrapalha nossa produtividade. Uma dica aqui é utilizar ferramentas como o Todoist, que funciona na web e em aplicativos, e deixar aberta o dia inteiro ao seu lado, e com isso ir colecionando seus “to do’s” já organizados por prioridade de importância e prazo, para você repassar para sua agenda depois. 

Mesa de trabalho com computador (foto: Javier Quesada/Unsplash)

2. CLASSIFIQUE OS TIPOS DE TAREFAS

Sempre quando você inicia uma nova tarefa, o seu cérebro precisa encontrar o contexto e informações necessárias desta tarefa. À medida que você realiza inúmeras atividades durante o dia, você força o seu cérebro a trabalhar mais para encontrar estes contextos e informações. Quando você classifica e agrupa as suas tarefas, você ajuda o seu cérebro a identificar mais fácil o que precisa ser realizado no seu dia-a-dia.

Existem diversas maneiras de classificar as suas tarefas. Você pode classificá-las pelo esforço ou tempo despendido, ou seja, se é uma tarefa que exige dias ou apenas minutos. Pode classificá-las por categorias, como por exemplo tarefas relacionadas à sua saúde, conhecimento ou trabalho. Ou também pela característica daquela tarefa, se é algo operacional, criativo ou estratégico. No Todoist por exemplo, você pode cadastrar suas tarefas agrupadas por essa categorias, ou assuntos, de forma simples e rápida com hashtags, e com isso olhar seu backlog (termo utilizado para sinalizar sua lista de pendências) de várias formas. Exemplo: “Pagar impostos do mês”. Você pode cadastrar essa atividade com #Banco e #Contabilidade. Desta forma, você pode filtrar essa atividade junto com as demais atividades #Banco, para que você execute todos os outros pagamentos quando estiver no banco, seja presencial ou no site, e também filtrar #Contabilidade para agrupar essa atividade com outros assuntos relacionados quando for ter um papo com seu(ua) Contador(a).  

3. PRIORIZE SUAS TAREFAS

A sua semana tem tempo limitado e sua capacidade cognitiva também, portanto, saiba priorizar! Você pode utilizar a matriz de Eisenhower para entender onde as suas tarefas se encaixam em Importante / Não importante x Urgente / Não Urgente. Para cada local da matriz, existe um nível de prioridade na qual te ajuda a entender quais tarefas você deve iniciar e como organizá-las ao longo da sua rotina.

Como priorizar tarefas (Fonte: DNC Group)

RECOMENDADO PRA VOCÊ

Como comentamos, imprevistos e adaptações acontecerão ao longo de sua semana. Entender de forma clara quais são suas prioridades e realizá-las respeitando sua ordem te permitirá mais confiança e produtividade. Na matriz acima os maiores desafios são Agendar e Delegar, e para isso o uso de soluções digitais se torna fundamental. Alternativas como o Trello e o Monday permitem que você, e toda equipe envolvida, tenham visibilidade sobre o status e relação entre as atividades, desta forma você consegue entender o impacto, ou não, de você reagendar uma tarefa para um prazo determinado, bem como ter uma leitura de como poderá delegar uma atividade para outra pessoa que tenha espaço na agenda. 

4. UTILIZE FERRAMENTAS DE AGENDAMENTO PARA GANHAR TEMPO!

 O mais importante na gestão de tempo é não desperdiçá-lo com atividades desnecessárias ou que podem ser automatizadas. Quer perda maior de tempo do que ficar batendo a agenda de diversas pessoas em busca de um horário para uma reunião, uma consulta médica, um almoço etc? As ferramentas de agendamento te ajudam a eliminar o tempo e incômodo de idas e vindas de e-mails ou mensagens e ainda podem ser um ótimo canal para atrair novos clientes, deixando de forma simples e fácil seu horário comercial disponível em seu site, rede social ou mesmo assinatura de e-mail. Por aqui utilizamos o Calendly, que é uma das pricipais plataformas que agenda online automatizada. Mas existem também opções como o Agenda Aí, no qual você pode agendar reuniões e consultas em um mesmo espaço, além de automatizar lembretes e deixar sua agenda mais digital.

Estas ferramentas te possibilitam ganhar mais tempo sem abrir mão do que precisa ser feito. E você também pode explorá-las para o seu negócio! A IReserve, por exemplo, é uma plataforma que unifica todo o sistema de reservas de estabelecimentos. Ela permite que você visualize a disponibilidade e feedback de seus clientes em tempo real de forma automatizada.

Mulher em computador com código (foto: Nicole Wolf/Unsplash)

5. APRENDA A DIZER NÃO

Ao compreender as suas tarefas mais prioritárias, você também identifica quais as atividades que têm menor importância. Aprender a dizer “não” para algumas responsabilidades e tarefas que não são prioridades te ajuda a focar no que realmente precisa ser feito e descartar (mesmo que seja por um determinado tempo) as atividades que atrapalham este foco. No Todoist por exemplo você pode criar uma Categoria #FazerDepois, ou algo assim, desta forma você não deleta uma atividade para sempre, mas deixa guardada para um momento no futuro, quando você tiver mais tempo ou ela se torne mais importante.

“O trabalho é um processo, e todo o processo tem de ser controlado. Para tornar o trabalho produtivo, portanto, requer-se a construção dos controles adequados para o processo de trabalho.” –

Peter F. Drucker

6. DELEGUE TAREFAS

Outra maneira importante de gerir o seu tempo, é delegando corretamente. Delegar vai muito além de direcionar outra pessoa a fazer. Além de aumentar a sua produtividade e da sua equipe, você criará uma equipe mais flexível, potencializando seu conjunto de habilidades. Portanto, se o trabalho tiver de ser feito mas não fizer parte de suas prioridades, delegue! Mas lembre de delegar da forma correta, trazendo para a pessoa o contexto, a importância da tarefa e o que é esperado dela como entrega final, pois desta forma você terá alguém comprometido em realmente fazer acontecer. E, como qualquer atividade de trabalho cooperada, a comunicação é fundamental, e ferramentas como o Slack se tornam um diferencial para manter times e equipes conectadas e coordenadas, sem que sua mensagem fique disputando espaço com grupos de Whatsapp pessoal e se percam no dia a dia.

Em resumo, gerenciar tempo nada mais é do que a habilidade de fazer escolhas e contar com ferramentas que te permitem se tornar melhor! Acesse o digitaliza.ai e saiba como otimizar o seu tempo com diversas outras soluções digitais e ainda ter descontos exclusivos em soluções parceiras!

STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim.

Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

E as grandes empresas começam a questionar.

O que estamos fazendo de errado?

Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?

Qual a solução para resolver este problema?

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.

* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.

* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;

* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.

* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups.

Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.

Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos.

Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.

As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.

As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

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terça-feira, 23 de maio de 2023

SISTEMA AGONIZANDO E UMA HOMENAGEM AO BOLSONARO

 

Junior Magalhães – Professor com Mestrado em Teologia e Sociologia

Durante o período eleitoral assistimos uma batalha entre STF X Bolsonaro

De um lado 9 ministros votando em conjunto contra dois ministros indicados por Bolsonaro.

Destes 9 ministros percebíamos claramente que havia um certo desconforto para cinco deles.

Lembrem – se de Tofolli que evitava dar entrevistas e quando Presidente do STF travou investigações contra Flavio Bolsonaro

Lembremos de Fux que quando Presidente do STF agiu de forma também a evitar confrontos com Bolsonaro e buscava apaziguar a tensão entre poderes.

Rosa Weber que também sempre consultou a PGR antes de qualquer decisão. 

Outra Ministra Carmem Lúcia estava visivelmente desconfortável no TSE e votava constrangida pela censura prévia sempre ponderando.

E Lembremos de Fachin que após tornar Lula elegível desapareceu dos holofotes e se escondeu totalmente do incêndio vermelho.

Mas havia quatro elementos que incendiaram o Brasil:

Alexandre de Moraes do PSDB , Gilmar Mendes do PSDB, Roberto Barroso (Ministro  da ala do PT mais radical)  e Lewandowski (real escudeiro de Lula em todos os processos).

Após as eleições o pacto era apenas dar a vitória ao Lula no grande acordo nacional entre PT, antigo PSDB hoje PSB e antigo PMDB hoje MDB.

Sarney, Renan, Barbalho e todas as oligarquias emedebistas se uniam.

Ali estavam os ex Presidentes ou líderes do Senado de 1994 até 2018.

Este Partido que até 2018 possuía a maior bancada de deputados e Senadores e dominavam metade das prefeituras do Brasil e dos Governos  Estaduais, Inclusive o Rio de Janeiro.

Também havia a presença do antigo Tucanato (hoje PSB).

Alckimm, Serra, FHC, Dória e Aécio Neves.

Estes que de 1994  até 2014 disputaram todos os segundos turnos das eleições a nível  federal e que comandavam  os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná durante décadas e que possuíam sempre uma bancada forte no congresso tanto no Senado como na Câmara.

Além deles estava o PT como Partido que além de Governar o Brasil, também governou Rio Grande do Sul, Pernambuco e  Bahia por muito tempo.

Só estes três grupos  dominavam os Estados do centro sul e os Estados da Bahia, Pernambuco (únicos com relevância no nordeste).

Estes Partidos possuíam as capitais das principais cidades.

Mas toda esta união ainda não era suficiente para derrotar a direita.

Foi necessário que os Petistas e Tucanos ainda pedissem ajuda a terceira via:

Marina Silva Rede Sustentabilidade (antiga Ministra do PT) duas vezes terceira colocada nas eleições presidenciais.

Toda a classe política da antiga República se unia em um ato de desespero.

Já haviam perdido  o congresso em que o PSB só elegeria 11 deputados, o MDB pouco mais de 20, o PT criava uma federação com PV, PC do B para eleger 80.

No Senado a derrota era flagrante.

Para piorar a Direita vencia em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

No Rio grande do Sul um progressista vencia, mas era neoliberal para desespero Petista.

A extrema esquerda do Psol deixava de criticar o PT para apoiar.

O Sistema se desesperou e assistimos a velha mídia e estes senhores mostrarem sua verdadeira face.

Censuraram da forma mais descarada, prenderam, demonetizaram, sequestraram patriotas e os torturaram com a total penitência da OAB e do MP que simbolizava uma luta pelos direitos humanos.

Pensaram em vencer de qualquer forma mas esqueceram o dia depois do amanhã.

Lula assume o país com promessas vazias e precisa cumprir o que ele já sabia que não poderia cumprir.

A Aliança entre estes Partidos acabou.

Agora o todos contra todos reina.

O Desgoverno precisará lidar com uma guerra que a cada dia lança o mundo em uma recessão e vai ter que explicar para o Brasil que a pandemia já está sendo bem esclarecida fora do Brasil.

Como retardar que as informações que circulam na Europa e nos EUA cheguem ao Brasil?

Lula venceu as eleições com 40% contra 39% de Bolsonaro (segundo as urnas) enquanto 21% sequer foi votar ou votou em branco e nulo.

Lula ganhou somente no nordeste, entre os de menor poder aquisitivo.

Como manter o povo enganado?

Ministros do Supremo já ensaiam a saída do barco ⛵️.

Ministro Dias Tofolli mandou arquivar todos os processos da CPI da Covid que chamava Bolsonaro de GENOCIDA.

Carnem Lucia enviou, ao primeiro grau, 7 e depois mais três ações totalizando 10 que havia contra Bolsonaro e que por certo vão prescrever.

Lewandowski arquivou todos  processos do 7 de Setembro.

Barroso resolveu arquivar processos de suposta interferência de Bolsonaro na Petrobrás.

E como fica Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes?

Estão isolados esperando o congresso, que vai abrir a CPMI, para apurar o vandalismo de 8 de janeiro, e vai pautar o mandato de 8 anos para ministros do STF.

 Congresso que já fala em voto auditável como certo.

Por que Alexandre de Moraes está mandando soltar presos?

Eram 4 mil detentos extra oficialmente; caiu para 1700, agora são 800.

O que tá ocorrendo?

No Xadrez da Política, agora o Lula precisa de tempo que não tem…

Já não tinha nem 40% e este número vai caindo mais e mais.

Um governo derretendo.

Como acalmar a direita?

Como deixar o povo mais tranquilo?

Como conciliar tantos interesses?

Lula sabe muito bem que sua maior chance de se manter no poder é enfrentar Bolsonaro.

O TSE hoje com Alexandre de Moraes vai se tornar daqui há um ano o TSE de Cássio Nunes com Mendonça na Vice Presidência.

Lula tem duas vagas no STF?

Na verdade, ele não tem vaga nenhuma, porque os dois que vão se aposentar já eram dele.

Vão trocar seis por meia dúzia.

Mas ele precisa muito de um Supremo que ainda o ajude.

O Problema é que o Pacheco resolveu que não vai mais aceitar que o Supremo dite as regras do legislativo.

O maior tiro no pé que Lula deu foi junto ao STF tentar barrar o orçamento secreto ou emendas do relator.

Como Arthur Lira é inimigo de Renan Calheiros, e isto não tem conciliação, Lula sabe muito bem que seus inimigos estão no quintal de casa.

Para ele e para muitos que entendem de política o povo vai cobrar a conta.

Alguma cabeça vai rolar.

Lula não perdoou a Globo e nem tão pouco o STF (Gilmar e Xandão), tal como não perdoa Renan que presidiu o Senado na hora de cassar Dilma.

Lula sabe muito bem que o sistema jogou ele na cadeia por quase dois anos.

E Lula sabe que os movimentos nas portas dos quartéis querem a cabeça de Xandão.

Como político experiente, ele sabe que uma cabeça tem que rolar.

Sem sangue não há remissão de pecados.

Quem vai sangrar? LULA OU XANDÃO?

Alexandre de Moraes já começa a sofrer retaliação das Big Tecs.

Europa e EUA exigem que Lula se levante contra a Rússia, mas Lula mantém a política de neutralidade de Bolsonaro.

Aliás, Lula mantém muito da Política de Bolsonaro.

As pautas progressistas passaram a ser uma forma de afirmar ser um governo diferente do que era Bolsonaro.

Mas são pautas que o governo já não tem força no congresso para aprovar.

O movimento dos 70 dias nas portas dos quartéis foram o maior do Brasil.

A Esquerda sabe disso e sabe bem que quando sua militância se sentir traída, a coisa vai piorar.

A única forma de não perder sua militância é desagradar ao mercado financeiro e aos interesses corporativos.

De uma forma ou de outra, este governo é um carro que começou na reserva para uma corrida de quatro anos.

Cada dia que passa, os ataques aos Bolsonaro não geram mais nada.

O povo quer picanha… o povo quer a cervejinha… os bancos querem juros altos… os servidores querem aumento… as ONGs querem dinheiro público… as emissoras querem propagandas do governo para alimentar seus cofres…

Falar mal do Bolsonaro no início pode até gerar uma reação de felicidade em alguns, mas e quando a conta apertar?

Quando o desemprego chegar?

Quando a inflação aumentar? 

Quanto tempo Lula aguenta tendo o sistema ao lado do vice?

Como aguentar os aliados todo dia pedindo uma estatal e cargos?

Como aguentar os petistas e aliados totalmente envolvidos com o que há de mais corrupto no Brasil?

Como fazer as

Estatais darem lucro com tantos corruptos condenados gerenciando?

Este Governo do PT será como o de Getúlio Vargas.

Será o fim de uma era.

Um sistema que era um doente em estado terminal, que teve aquela melhora antes da morte.

Quem nunca ouviu falar que alguém melhorou de uma situação de doença e dias depois faleceu?

Este é o sistema agonizando, esperneando, e totalmente nu.

Sim meus amigos o sistema tá nu.

Eles não conseguem esconder que são corruptos, totalitários, que amam a censura, que nunca ligaram para direitos humanos.

Mais do que nunca, o rei está nu.

Suas verdadeiras intenções foram expostas e toda a luta por democracia e direitos humanos não passava de retórica.

Como diria o Coringa ao Batman:

A Moral deles…  A honra deles… é uma piada sem graça…

O último que ler apague as luzes.

A Corrida está chegando a seu final; os combustíveis estão acabando a Fonte secou, Bancos Falídos, ninguém quer carregar o caixão sozinho, o Brasil re-nascerá das cinzas, poderemos ter eleições ainda este ano. Aguardem ! O Limite chegou ao fim façam suas apostas …

Agora Sim,   apague as Luzes o Último que Ler…

“Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Bolsonaro vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica.

Nem Churchil, nem Roosevelt, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão.

E essa consagração é insuspeita: não há maior Prêmio nem maior Insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de “inteligência” nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.

Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado comunista da história, o lado negro da Bestialidade Socialista.

Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação patriótica de Bolsonaro no mundo, nem todos os títulos que Bolsonaro de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.

Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da pátria e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 33 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Bolsonaro é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática.

Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutam e fazem valer sua vida em toda a dimensão espiritual e humana.”

Bel Direito Federal  Alagoas, pós graduado em ciências criminais,  Historiador pela Universidade do Estado do Paraná, professor licenciado pela Universidade Federal do Paraná, pós graduado em teologia sistemática e história das religiões, Teólogo pelo Instituto Edu com mestrado em Teologia e Sociologia.

LULA NÃO CONSEGUIU NADA NO G-7 E AINDA PERDEU A MEDIAÇÃO DA GUERRA NA UCRÂNIA

 

Internacional
Por que Lula perdeu a dianteira para a Índia na mediação da Guerra na Ucrânia

Por
Diogo Schelp – Gazeta do Povo


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o premiê indiano, Narendra Modi| Foto: Divulgação

A viagem do presidente Lula ao Japão para participar, como convidado, da cúpula do G7 (grupo que reúne sete das maiores economias do mundo) comprovou que o Brasil não tem as condições necessárias para liderar a mediação de negociações pelo fim da Guerra na Ucrânia e que as ambições do governo petista nesse sentido são um tiro no pé. O próprio Lula, em entrevista coletiva concedida no Japão nesta segunda-feira (22), admitiu que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lhe deu o bolo e não compareceu a uma reunião bilateral marcada para 15h15 em Hiroshima. “Fiquei chateado”, disse Lula, passando recibo da humilhação sofrida.

Antes da chegada de Zelensky ao Japão, havia disposição da Ucrânia para um encontro com o presidente brasileiro. Aliás, a iniciativa para que isso ocorresse partiu do próprio governo ucraniano, que fez a solicitação ainda na sexta-feira (19) para que se abrisse um espaço na agenda do brasileiro para uma reunião.

Os recentes fatos no G7 mostram que o Brasil é cada vez mais uma carta fora do baralho.

Algo azedou o interesse ucraniano nos dias seguintes, no entanto. No sábado, Lula e Zelensky estiveram frente a frente em uma reunião de trabalho sobre paz entre os líderes reunidos na cúpula. Lula foi um dos poucos chefes de governo presentes na sala que não se levantaram quando Zelensky entrou na sala. Ele estava com a cabeça baixa, concentrado na leitura do discurso que faria em seguida.

O discurso em si, lido diante de Zelensky, que durante a reunião estava sentado de frente para o brasileiro, do outro lado da mesa em U, foi em geral moderado, com algumas críticas à atuação das potências na resolução de conflitos e com um apelo para a paz. Lula afirmou repudiar “veementemente o uso da força como meio de resolver disputas”, o que pode ser lido não apenas como um recado para a Rússia, mas também para os Estados Unidos e para as potências europeias que têm apoiado os esforços militares dos ucranianos para resistir às investidas russas. O texto lido por Lula também condenou a “violação da soberania” da Ucrânia, em contraste com declarações anteriores feitas por ele de improviso, durante viagem à China e aos Emirados Árabes, em que equiparou as responsabilidades de Rússia e Ucrânia na guerra.

No lugar das reiteradas gafes de Lula a respeito da guerra, Modi conversou com Zelensky ao telefone diversas vezes nos últimos meses.

No dia seguinte, no domingo, a diplomacia brasileira afirmou ter oferecido diversas opções de horário para um encontro entre Lula e Zelensky. Inicialmente, os assessores do ucraniano pediram para realizar a conversa no fim da tarde. Depois pediram duas vezes para antecipar o horário da reunião, que teria que ocorrer no hotel de Lula para que ele tivesse tempo de atender aos outros compromissos. Os brasileiros afirmam ter conseguido um encaixe para acomodar a agenda de Zelensky, mas o ucraniano não apareceu na hora marcada e seus assessores sequer avisaram que ele não poderia comparecer. A dificuldade estaria relacionada a questões de segurança para o ucraniano, que o hotel de Lula não poderia oferecer.

O fato é que Lula, que tanto esforço tem feito para se apresentar como um mediador do conflito na Ucrânia, tomou um chá de cadeira do representante de uma das principais partes da guerra. Zelensky não se encontrou com Lula, mas se reuniu com o primeiro-ministro Narendra Modi, da Índia — com quem a diplomacia ucraniana também havia solicitado um encontro antes do início da cúpula do G7. Os ucranianos queriam ter a oportunidade de sensibilizar Lula e Modi para a posição de Zelensky na guerra, pois tanto a Índia quanto o Brasil têm buscado neutralidade na disputa ao mesmo tempo em que não aceitam abdicar de seus interesses nas relações com a Rússia.

Lula, que tanto esforço tem feito para se apresentar como um mediador do conflito na Ucrânia, tomou um chá de cadeira.

Na ONU, aliás, a posição do Brasil é até mais favorável à Ucrânia do que a da Índia. O Brasil votou a favor da resolução que repudiou a invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em fevereiro do ano passado. A Índia se absteve.

E os interesses da Índia nas relações com a Rússia são até maiores do que aqueles que existem entre Brasília e Moscou. A Rússia é a maior fornecedora de equipamentos militares para a Índia, que depende dessa parceria para se manter forte diante de seus próprios desafios de segurança regional (principalmente diante das tensões com o Paquistão e com a China). Ainda assim, a Índia vem sendo levada mais a sério na comunidade internacional como uma interlocutora possível para futuras negociações envolvendo a Ucrânia do que o Brasil.

A diplomacia lulista tem dado passos na direção de uma alinhamento com a China em oposição aos interesses americanos.

A primeira razão para isso é que a estratégia de equidistância da Índia em relação à Rússia e aos Estados Unidos já é algo bem estabelecido na tradição diplomática indiana recente. O país consegue manter a parceria com a Rússia, ao mesmo tempo em que sustenta uma cooperação estratégica com os Estados Unidos, especialmente no que se refere a fazer frente à expansão regional e global da China.

A diplomacia lulista, por outro lado, tem revelado dificuldade em demonstrar a mesma equidistância. Ou, o que é pior, tem dado passos na direção de uma alinhamento com a China em oposição aos interesses americanos, como nas recentes declarações sobre reduzir a dependência do dólar nas transações comerciais internacionais. A Índia, ao contrário, não se permite ver em um alinhamento automático com a China, apesar de compor o Brics, ao lado de China, Brasil, Rússia e África do Sul.

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Dificilmente será possível avançar um milímetro sequer na busca pela paz na Ucrânia sem o protagonismo da China. Mas o alinhamento com os interesses do país de Xi Jinping nem de longe é o melhor caminho para se obter o engajamento chinês nas negociações.

O segundo motivo para a Índia ter superado o Brasil como interlocutor para a criação de uma disposição para o diálogo de paz é o fato de Modi ser mais preparado e mais cuidadoso com as palavras do que Lula. No lugar das reiteradas gafes de Lula a respeito da guerra, Modi conversou com Zelensky ao telefone diversas vezes nos últimos meses para falar sobre a situação no país. No encontro deste domingo com Zelensky, Modi manifestou empatia pelo sofrimento do povo ucraniano na guerra e afirmou que fará o que estiver ao seu alcance pessoal para avançar com a paz.

Restou a Lula tirar uma casquinha do relativo protagonismo assumido por Modi na questão ucraniana durante o G7. Em encontro com o indiano, o brasileiro disse que estabeleceu com ele uma “pareceria estratégica” para tratar da paz na Ucrânia.

A Guerra na Ucrânia é um imbróglio muito difícil de se resolver e é claro que mesmo a capacidade diplomática da Índia de avançar nesse sentido é questionada por especialistas e, principalmente, nos bastidores, por autoridades das potências ocidentais. Certo é que, nesse quesito, os recentes fatos no G7 mostram que o Brasil é cada vez mais uma carta fora do baralho.

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TSE FEZ FUTUROLOGIA AO CASSAR O MANDATO DO DEPUTADO DALLAGNOL

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


| Foto: Nelson Jr./SCO/STF.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia faz um alerta para as mulheres: subiu para 62% a proporção de mulheres até 49 anos que têm infartos. Para as mulheres com mais de 50, quase triplicou o número de casos. Mas não é o que vocês estão pensando. A estatística vai até 2019, então ainda não pegou as vacinas. Começa no início dos anos 2000, e cobre os vinte anos seguintes. O pessoal do Instituto do Coração acha que é porque as mulheres estão assumindo cada vez mais tarefas, já não têm mais aquela tranquilidade que tinha minha mãe, por exemplo, enfim, é um alerta às mulheres. Claro, nos homens também houve aumento, mas menor, porque os homens já vinham sofrendo, digamos, esse estresse da vida moderna.

O que o TSE fez
Por falar em estresse, deve haver algum tipo de estresse lá no Tribunal Superior Eleitoral. Eu via a Roseann Kennedy, imaginando no Estadão, na coluna dela, que o Benedito Gonçalves, que fez aquele relatório futurologista para punir o Deltan, está de olho é na vaga de Lewandowski no Supremo.

Sobre o caso Deltan, outro ministro, Marco Aurélio, aposentado, disse que está perplexo com essa história, e que não há nada que o impediria de ser candidato. Tanto que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e o Ministério Público do Paraná – que seria o acusador – não viu nada disso diante da queixa da ação movida pelo PT, Psol, Partido Verde, dizendo que ele respondia à inquérito. Ele respondia à diligência, não tem nenhuma ação de punição administrativa contra ele. Então, de onde é que tiraram isso? Exercício de futurologia.

Eu ainda hoje, no Youtube, já li um voto do ministro Alexandre de Moraes, de 2018, dizendo que não se pode exercer futurologia num julgamento. Foi isso que fizeram. Aí vem uma manifestação de um ex-ministro do Superior Tribunal do Trabalho, Almir Pazianotto, que foi advogado do Sindicatos dos Metalúrgicos nos tempos de Lula, chegou a ser ministro do trabalho também, e ele postou o seguinte: “Artigo 83 da Constituição diz que deputados e senadores, desde à expedição do diploma, serão submetidos à julgamento no Supremo Tribunal Federal. O TSE portanto, conclui ele, violou a Constituição.

Vejam só o que temos aí pela frente. Houve uma manifestação e foi muito povo prá rua em Curitiba. Eu acho que tem que se considerar que todo esse povo foi manifestar por um único deputado federal, e num momento em que o Supremo está dando um recado para que as pessoas não vão para a rua se manifestar, pois podem ser presas e virar réus, né? Afinal, 1050 já viraram réus, sem flagrante, sem juiz natural, sem um foro natural, sem serem ouvidos, sem personalizar, sem individualizar a conduta de cada um. São coisas estranhas que a gente vê pelo país de hoje.

Drogas no STF

Hoje, um julgamento muito importante no Supremo, sobre se a pessoa pode transportar drogas para o seu uso pessoal.

Primeiro lugar, eu acho que quem faz lei, são aqueles em que nós votamos, passamos uma procuração para fazer leis em nosso nome, né? Deputados e senadores é que decidem se a pessoa pode ou não transportar drogas ilícitas. Mas o Supremo pretende decidir isso hoje. Aí, o sujeito que transporta droga para uso próprio, descobre que ele pode vender na esquina, voltar, pegar sempre quantidade pequena, Não sei o que vão atribuir. Isso cria um varejo muito dinâmico, que por sua vez, aumenta o volume do atacado. O tráfico aumenta o volume do atacado, aumenta o volume do varejo e aumenta o volume das lágrimas das famílias.


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LULA FAZ VIAGENS PARA FUGIR DOS PROBLEMAS INTERNOS

Cúpula do G7

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


Lula e o premiê japonês, Fumio Kishida, em encontro bilateral em Hiroshima.| Foto: EFE/EPA/Japan Pool

A propaganda oficial e a multidão de assessores de imprensa que o governo mantém na maior parte da mídia brasileira disseram que Lula e o presidente da Ucrânia não puderam se encontrar na reunião de chefes de governo no Japão por problemas de “agenda”. É “desinformação” em estado puro, como diriam os censores que o regime Lula-STF quer impor ao Brasil com suas leis para “regulamentar” o direito de expressão na internet.

Que agenda? Lula não tem agenda; estava em mais uma etapa do seu programa de turismo para mostrar o mundo à sua mulher, e isso não inclui trabalho – mesmo porque, em seu novo papel de “líder mundial” amador, ele é inepto para qualquer atividade diplomática séria.

Lula viaja sem parar ao exterior, desde início do seu governo, para fugir das suas responsabilidades como presidente.

O presidente da Ucrânia, na verdade, não quis perder seu tempo com Lula numa conversa que não iria afetar em absolutamente nada a guerra com a Rússia. O que poderia produzir de útil um encontro com alguém que acha a Ucrânia culpada pela invasão de seu próprio território? Mandou dizer que não podia ir – e ficou nisso.

Lula viaja sem parar ao exterior, desde início do seu governo, para fugir das suas responsabilidades como presidente. Este é fato – todo o resto é uma fake news serial. Lula não sabe governar. Escolheu para seu ministério uma coleção de extremistas e parasitas incapaz de administrar uma barraca de feira. Em cinco meses de governo não conseguiu solucionar, ou sequer encaminhar alguma ideia coerente de solução, para nenhum problema da população brasileira.

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Não trabalha. Não tem nada que possa ser descrito como um projeto. Joga a culpa de todos os seus fracassos no Banco Central; diz, dia sim dia não, que são os juros altos, e não a sua incompetência, que causam todos os males da economia brasileira. Simula atividade passeando com o microfone em reuniões inúteis, faz discursos de pregação do ódio, ameaça sem parar quem se opõe a ele – e viaja pelo mundo com dinheiro do pagador de impostos. Não gerou um único emprego, nem ajudou ninguém a produzir uma espiga de milho. Seu governo é isso.

É óbvio que ficar mudando de hemisfério o tempo todo não faz de Lula um presidente melhor para o Brasil. Também não resulta em nada, é claro, para os países que vista – onde faz pose de estadista-negociador da “paz” e do “novo equilíbrio internacional” sem jamais conseguir um único resultado prático. No caso da invasão da Ucrânia pela Rússia, para piorar tudo, colocou o Brasil do lado do invasor. Foi uma decisão onde somou ignorância com o instinto de ficar junto com Cuba, Venezuela e outras ditaduras. Agora não dá mais para consertar.


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ESTAMOS SENDO GOVERNADOS POR UM PRESIDENTE DA ERA ANALÓGICA

 


Com um presidente da era analógica, é o poder sem voto quem governa de fato no Brasil
Por
Paulo de Moura, especial para a Gazeta do Povo


Lula e Janja, durante a primeira reunião ministerial do governo, no Palácio do Planalto| Foto: EFE/Andre Borges

O mês de maio, quinto do atual mandato de Lula, avança sem que o governo consiga resolver a sua relação com o Congresso, em especial com a Câmara dos Deputados. O noticiário sobre a articulação política do governo revela enorme confusão: conflitos entre Padilha e Rui Costa; ora Lula vai assumir, ora não vai assumir as negociações com o parlamento; reclamações de parlamentares sobre a interlocução com o Planalto e o atendimento de demandas, resistências dos presidentes das duas Casas em retroceder decisões passadas do Legislativo envolvendo a modernização da economia, dentre outros pontos de atrito, expõem a bagunça em que se encontra essa interface estratégica para qualquer governo.

Lula sempre foi tratado pela mídia como exímio articulador; um político capaz de seduzir seus mais resistentes interlocutores para conseguir o que quer. O PT já abrigou em seus quadros articuladores como José Dirceu, José Genuíno e Antônio Palocci, que outrora operaram com eficiência a gestão interna e externa dos governos petistas. Nada disso parece funcionar na atual encruzilhada histórica em que o ex-sindicalista e sua criatura estão desafiados a resolver o atual mandato, de olho no futuro e nas perspectivas de poder dessa que é uma das maiores máquinas políticas do Ocidente.

A explicação para o “sucesso” de Lula em seus mandatos anteriores tem origem, por um lado, na competência estratégica, por outro, na “competência” operacional de seus líderes.

Tendo herdado um governo com superávit fiscal num cenário de boom de commodities (fortuna), mas enfrentando enorme desconfiança do mercado, Lula botou em curso a estratégia leninista de dar um passo atrás, para, depois, dar dois passos à frente (virtu). Com Palocci no Ministério da Fazenda, Lula autorizou a realização de um aumento do superávit primário acima do bancado por seu antecessor, ao mesmo tempo que, sob orientação de José Dirceu, executou uma operação política de cooptação do empresariado via financiamento público subsidiado, de políticas públicas de compadrio com “campeões nacionais” e de compra de apoio no Congresso via mensalão e petrolão.

O chamado “presidencialismo de coalizão” consiste num arranjo político em que o Executivo coopta partidos para o condomínio do governo, através do compartilhamento de cargos e verbas. O pressuposto básico da fórmula parte do princípio que, num país de dimensões continentais e regionalmente heterogêneo, nenhum partido possui enraizamento em todo o território e nenhum presidente consegue governar com apoio no Congresso sem atrair para sua base parlamentar uma fatia dos seus oponentes para compor maioria.

O modelo tradicional de cooptação de partidos passava pelo loteamento do governo com a base parlamentar. O acesso aos cargos conferia aos partidos acesso direto aos fornecedores de produtos e serviços do Estado e aos mecanismos de liberação de verbas. Os parlamentares eram remunerados paralelamente, pelas empreiteiras e fornecedores do governo, diretamente do caixa das empresas. Ao emendar o orçamento, o parlamentar recebia uma parcela da propina; ao liberar a verba para a obra ou compra, recebia a segunda parcela, razão pela qual o controle de cargos era fundamental aos partidos.

Sempre funcionou assim, até que os petistas resolveram inovar, com um sistema em que a compra de apoio passou a ser feita diretamente pelos operadores políticos, com dinheiro em espécie, transportado em malas, nos corredores e até, diz-se, no plenário da Câmara dos Deputados, dando origem ao chamado escândalo do mensalão, que terminou por colocar em dúvida a reputação de suposta honestidade, vendida como virtude exclusiva da velha guarda dirigente do PT.

Agenda real x agenda ideal

O fracasso do modelo não abateu o petismo. Com Lula reeleito, mesmo após o escândalo do mensalão, os petistas parecem ter se sentindo “perdoados pelo tribunal popular do voto” e partiram para a retomada do antigo modelo de cooptação, mas numa escala nunca vista na história política do país: o petrolão.

Segundo a fórmula do criador do conceito de “presidencialismo de coalizão”, o presidente eleito tem duas agendas: uma, decorrente de sua ideologia e das diretrizes programáticas do seu partido (agenda “ideal”), que sustenta seu discurso paras as bases partidárias; e outra, resultante das negociações com a heterogênea base política e social de apoio, cooptada para o condomínio governamental (agenda possível). A cooptação, nesse caso, não é apenas de parlamentares, mas também, de lideranças sociais, econômicas e políticas convidadas à participação nos “conselhos políticos governamentais” e irrigadas com benesses financiadas pelo pagador de impostos.

O modelo sofreu variações conforme as circunstâncias de cada presidente de plantão no período pós-regime militar. Sarney, Itamar, FHC, Lula I e II e Temer, colocaram a engrenagem a seu serviço. Collor e Dilma ousaram contrariar a fórmula e foram punidos. Já Bolsonaro introduziu novidades não percebidas pelos comentaristas políticos, inaugurando um modelo que talvez ajude a entendermos as dificuldades de Lula com o atual Congresso.

No caso dos mandatos petistas anteriores, o arranjo do presidencialismo de coalizão aplicado tinha como objetivo ir calibrando de forma lenta e gradual as políticas públicas dos sucessivos governos, de forma a fazer com que “agenda possível”, tal como a “janela de Overton”, fosse migrando cada vez mais à esquerda, de forma a aproximá-la da “agenda ideal”. Dessa forma, a sequência de três mandatos e meio do PT, começa com Lula mais tucano do que os tucanos e termina com Dilma mais petista que o PT, tanto do ponto de vista da política econômica como da agenda programática, cultural/ideológica.

A estratégia petista lembra a história da rã fervida lentamente em água inicialmente morna, e levada ao prato sem perceber que estava sendo fervida para ser digerida. Dilma e o PT, no entanto, parecem ter elevado a fervura a um ponto intolerável para uma sociedade culturalmente conservadora, como é a brasileira, que reagiu à destruição da economia e dos valores da família com o impeachment da ex-guerrilheira.

Nova direita
O resultado da experiência dos brasileiros com os sucessivos governos petistas produziu a mais importante mudança política da história política recente do país. Refiro-me ao surgimento de uma nova direita socialmente expressiva e politicamente emergente e à eleição acidental de Jair Bolsonaro em 2018. Esse ingrediente disruptivo introduziu mudanças inovadoras na cultura política e no modelo institucional da democracia brasileira, com forte impacto sobre a “equação” do presidencialismo de coalizão.

Bolsonaro, num primeiro momento, alavancado que estava pela emergência das multidões mobilizadas nas ruas desde 2013, iniciou seu mandato colocando “as massas contra o sistema”. De forma inédita no mundo, o Brasil viu multidões nas ruas botando pressão sobre o Congresso e as corporações do setor público, em apoio a uma profunda reforma da Previdência. Em seguida, esse mesmo parlamento, ainda sob pressão das ruas, aprovou a Lei da Liberdade Econômica na mesma onda.

A partir daí, o sistema ameaçado começou a organizar a reação, comandada por uma aliança entre o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em aliança com uma Suprema Corte, 100% integrada por escolhidos do “antigo regime”.

O “novo” STF
Vendo-se ameaçado de impeachment e percebendo o esgotamento da estratégia de conflito das “ruas contra o sistema”, Bolsonaro parte para a cooptação de uma parcela do centrão para sua base parlamentar, sem, no entanto, renunciar à mobilização nas ruas e nas redes como forma de demonstração de força para preservar seu mandato e fazer avançar sua agenda liberal-conservadora.

Ao contrário do PT, que aceita inquilinos no condomínio do governo sem jamais conceder aos parceiros participação no comando político do poder, Bolsonaro tornou os líderes do centrão sócios do poder, com participação nas decisões estratégicas do governo, com controle real sobre o orçamento e nomeações. E, mais importante do que isso, com autonomia e apoio para aprovar o orçamento impositivo e outras medidas de transferência efetiva do poder do Executivo para o Legislativo, mudança que explica, em parte as dificuldade atuais de Lula na sua relação com um Congresso menos dependente das benesse do presidente da República para realizar seus desejos.

Paralelamente, processou-se outra mudança estrutural e política fundamental a contribuir para o esvaziamento dos poderes presidenciais, que foi a emergência da Suprema Corte na cena política. Na esteira da reação sistêmica à emergência política da direita conservadora e da eleição de um presidente representante desse segmentos, o STF, então composto por magistrados indicados pelos governos derrotados por Bolsonaro, auto-atribui-se poderes que a Constituição não lhe confere, para defender as estruturas de poder ameaçados pela irrupção das massas conservadoras e revolucionárias nas ruas do país, clamando por liberdade e a defesa dos valores morais cristãos e patrióticos, tal como nunca se vira antes na história da nação.

O “novo STF”, nesse contexto, julga, governa e legisla em nome da restauração do “antigo regime” ameaçado pela emergência disruptiva das massas na arena pública digital e real. Ao assim agir, a Suprema Corte toma para si, de forma ilegal e ilegítima, poderes que na democracia liberal clássica somente são delegados, pelo povo, aos representantes eleitos pelo sufrágio popular. O poder sem voto governa de fato e, assim prosseguirá se não for contido pelo povo e/ou pelo parlamento, que são a primeira e segunda instâncias da soberania popular nas democracias liberais.

Presidencialismo de coalizão em xeque
O arranjo clássico do chamado “presidencialismo de coalizão”, tal como preconizado pela fórmula de Sérgio Abranches, está em xeque por todas essas mudanças culturais e estruturais antes descritas e por mais uma, não menos importante, e que tem origem numa outra novidade na lógica do jogo a político: em função do impacto das mídias digitais sobre o comportamento dos indivíduos.

As tecnologias digitais de comunicação e relacionamento produziram, dentre outros resultados, uma dinâmica de “clusterização” social e formação de bolhas identidárias. Analogamente ao que acontece com a segmentação da produção e do consumo, que substituiu a produção industrial de grandes quantidades de produtos seriados, a fragmentação do tecido social também produziu fragmentação no mundo da política. O marketing digital, por sua vez, possui uma lógica que impulsiona e potencializa o alcance dos conteúdos e da influência sobre o comportamento do consumidor e do cidadão politizado a partir do conflito e da polêmica, ou da “treta”, no jargão da internet.

Mas que relação isso tem com o presidencialismo de coalizão?

Ora, a engrenagem da governabilidade no presidencialismo de coalizão obedece à “lógica do violino” do jargão político, ou seja, governo é algo que “a gente segura com a esquerda, mas toca com a direita”. Essa lógica leva o governante a renunciar à sua “agenda ideal” para implementar a “agenda possível”.

Já na engrenagem do “presidencialismo digital”, se o governante não reafirmar constantemente sua “agenda ideal” para mobilizar sua base identidária contra o inimigo ideológico, tenderá a perder sua base social, sem a qual não sustentará seu poder no longo prazo.

Logo, a lógica da afirmação identidária e do conflito ideológico com o inimigo, que governa o “presidencialismo digital”, colide estruturalmente com a dinâmica estratégica da governabilidade implícita à fórmula do presidencialismo de coalizão.

O tal presidencialismo de coalizão, nesse contexto, parece ter encontrado seus limites diante de mudanças culturais e políticas estruturais às quais nenhuma equação teórica baseada em formalismos sociológicos resiste.

Lula e PT, invenções analógicas
Nesse contexto e ambiente, não devemos ignorar que nem o Brasil, nem Lula e nem o PT são os mesmos do período que antecedeu o impeachment de Dilma Rousseff. Lula e o PT são “invenções” da era analógica, e embora se esforcem para contratar assessorias digitais para fazerem seu marketing, possuem um DNA incompatível com o DNA da nova realidade digital, inserido na qual nasceu a nova direita brasileira, liberal e conservadora por convicção.

Lula e o PT envelheceram e não acompanharam as mudanças disruptivas da sociedade contemporânea. Os atuais dirigentes do PT não chegam aos pés, em termos de competência estratégica e operacional, da velha guarda petista em vias de se aposentar, e engalfinham-se para controlar o aparelho partidário com vistas a suceder Lula e José Dirceu.

O velho sindicalista vive o ocaso de sua vida, preocupado em apagar sua folha corrida e reescrever o passado, vingar-se do povo e de seus algozes, viajar pelo mundo e curtir sua jovem e nova esposa – feminista, proativa e insubmissa.

Assim com o STF, Janja não tem votos mas quer mandar em tudo. A primeira companheira se acha no direito de comandar o marido, o partido e o governo, sem ter recebido delegação popular ou “das bases” para isso.

Já o primeiro companheiro, traumatizado pela passagem pela prisão depois de ter experimentado os píncaros da glória internacional e midiática, parece não ter paciência para a operação política do dia a dia e para enfrentar as adversidades de uma realidade que teima em não se encaixar em sua “agenda ideal” e pessoal.

Paulo G. M. de Moura é mestre em Ciência Política, doutor em Comunicação e editor do Canal Dextra Jornalismo do YouTube.


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