Evento de leitura de manifestos pela democracia na Faculdade de
Direito da USP, em São Paulo, em 11 de agosto de 2022.| Foto: Fernando
Bizerra/EFE
O ex-presidente do Tribunal Regional Federal de São
Paulo venceu o medo da Covid, ele precisava ir ao Largo de São
Francisco. Se soubesse que haveria tão pouca gente na manifestação, não
teria tido tanto receio de sair de casa. Aos 86 anos de idade, queria
gritar “basta”. Ficou um ano preso durante o regime militar e, pasmem,
sem o devido processo legal! Recebeu mensagens de apoio no grupo da
família: “atitude importante”, “exemplo para todos nós”, “um ser de
muita luz”, “que legal”…
São pessoas assustadas com os crimes a caminho, crimes futuros, um
golpe que vai sendo construído. Elas têm uma visão estapafúrdia, do tipo
capaz de não perceber quantas leis vêm sendo rasgadas nos últimos anos,
quanta gente vem sendo perseguida, censurada, presa… Processo legal
garantido aos “democratas”, para aqueles que pensam como o nobre jurista
aposentado. Contra os que divergem dele, fascistas com certeza, vale
tudo: ilegalidades de todo tipo, agressões à Constituição, desmandos,
abuso de poder.
Os cafonérrimos lendo cartinha no Largo de São Francisco são democratas de araque
Um juiz com audição e visão seletivas tem como estabelecer uma
sentença? Um juiz que se permite ouvir apenas uma das partes, que tem um
lado, que ignora fatos, provas, acontecimentos, o mundo real, concreto,
de que nos serve alguém assim? Ignorar a podridão dos tais inquéritos
das fake news, das “milícias digitais”, é imperdoável. Aceitar que
advogados de defesa fiquem sem vistas, sem acesso à íntegra de um
inquérito, o que dizer disso? Se não defende o devido processo legal
sempre, em todos os casos, para todas as pessoas, perde a razão, jamais
será isento, imparcial, confiável.
Os cafonérrimos lendo cartinha no Largo de São Francisco são
democratas de araque. Ministros de tribunais superiores, ex-ministros,
juízes, ex-juízes, advogados sedentos por instâncias sem fim. Adoram
recursos, uma legislação pró-réu, pró-condenado, pró-bandido. Banqueiros
bondosos e fraternos… Empresários do falso capitalismo, do lucro a
qualquer custo, que rechaçam regras claras e concorrência leal. Já foram
amigos do rei, os campeões nacionais, querem voltar a ser.
Os deuses imbecis Há também os sindicalistas, sempre tão
preocupados com eles próprios, os invasores de propriedade privada… E os
artistas, claro, especialistas na arte de representar. Podem mentir
descaradamente sobre qualquer assunto, parecendo sempre os donos da
verdade. Talentos desperdiçados em arrogância, acham muito democrático o
setor cultural atrelado ao Estado, dependente de verba pública.
No Largo de São Francisco, não teve voto de pobreza, teve defesa de
boquinhas, de condenado em três instâncias por corrução e lavagem de
dinheiro. Discursos e aplausos descompassados em apoio a ditaduras pelo
mundo, censura na mídia, na internet. Deram vivas ao Estado enorme, esse
que inviabiliza a democracia, a liberdade. Um grupo pequeno,
descaradamente fajuto… Sua cartinha já está no lixo, sem possibilidade
de reciclagem. Falta rechaçar nas urnas seu escatológico plano de
governo, descaminho que vai dar na tirania e na servidão.
O sucesso está na frente de sua porta, basta ter a coragem de abri-la e checar o que está lá fora
Alguns medos nos seguram mais do que os outros, como aquela jaqueta
nova, que ainda não foi bem modelada ao seu corpo. A sensação de
desconforto é tanta, que você até cogita jogá-la fora, antes que amoleça
e supra todas as necessidades que o levou a comprar aquela peça. Mas no
fundo, no fundo, sabemos que é uma questão de paciência e tempo até que
você volte a se sentir tão confortável quanto aquela jaqueta velha que
te acompanhou em outras fases da vida.
Entretanto, mesmo com esse tipo de consciência, não significa que a
nova, na necessidade do agora, ficará molinha e pronta para usar. Ela
ainda irá restringir sua mobilidade por um tempo e isso, muitas vezes,
trazendo para o mundo dos negócios, é algo que fica no meio do caminho
para um sucesso que poderia ser iminente. É nesse ponto que temos que
enfrentar algumas barreiras que ficam pelo caminho, para assim
finalmente podermos bater no peito e nos considerarmos vencedores, bem
sucedidos.
O Entrepreneur fez uma listinha de 7 medos comuns que podem realmente atrapalhar a sua empreitada rumo ao sucesso, confere aí:
1 – Medo de críticas e desaprovações
Tomar decisões baseadas no que as pessoas pensam, mesmo que essas
sejam sua família ou seus amigos mais próximos, irá debilitar sua
autonomia para o resto da sua vida. Escolher uma profissão que confronta
a velha opinião formada sobre tudo de seus pais, para muitas pessoas,
pode ser completamente um caminho inviável. Mas pare e pense: no caso de
insistência de seus sonhos e ao chegar lá e suceder, o que podem falar
de você? As críticas estão presentes na desconfiança do meio do caminho e
não no resultado final, que qualquer um, com o mínimo de força de
vontade, pode chegar. Portanto largue a mão de se preocupar com cada
crítica vinda de externos e confie mais no seu taco para resolver todas
as questões viscerais da construção de sua carreira.
2 – Medo financeiro
O medo de perder dinheiro, o medo de viver em um padrão de vida um
pouco menor do que o vigente na vida de cada um, incapacita grande parte
das pessoas. Existe um determinado tipo de programação, na mente de
todo ser humano, que dita que a “sobrevivência”, mesmo que baseada na
mediocridade, deve estar acima da “prosperidade”. O medo por passar
perrengue nunca deve te impedir de correr atrás dos seus sonhos, mesmo
que seja necessário um salto de fé no meio do caminho.
3 – Medo do envelhecimento e a incapacidade
O medo do envelhecimento aparece bastante em situações de grandes
mudanças na carreira de uma pessoa. O pensamento frequente, nessa
conjuntura, é algo mais ou menos assim: “Tenho 46 anos de idade. Como
você espera que eu aprenda sobre o negócio imobiliário, se estive
atuando com seguro saúde por toda a minha vida?”. Bem, aprendendo. Você
tem 46, com uma bagagem extremamente maior do que uma pessoa de 25. Mas
aí, nesse tipo de situação, o medo também vai para o que falávamos no
item acima: a dependência financeira, já que “se vem funcionando até
hoje, por que eu mudaria? Para correr o risco de não conseguir prover
mais para minha família?”. No fim das contas, a questão não é
envelhecer. É perder a fé em si mesmo, baseada em um longo período de
aceitação à mediocridade e pragmatismo.
4 – Medo de falhar
Esse é o clássico caso do “e se?”. E se der errado? E se ninguém
gostar? Meu amigo, você está fazendo as perguntas erradas. No lugar da
autossabotagem, mapeando todas as maneiras que você pode falhar em uma
empreitada, por que não se concentrar em modos que você possam te levar,
de fato, ao sucesso? Mesmo que você cometa um erro, ou falhe em uma
parte do processo, tentar te dará todos os mecanismos para refletir e
corrigir.
5 – Medo de ofender os outros
É comum que as pessoas confundam autopromoção e confiança com
arrogância. Mas combinemos, se você nunca se vender, nunca der a cara
pra bater com o intuito de se preservar e o medo de ofender as outras
pessoas, como descobrirão seus talentos? É extremamente recomendável no
mundo dos negócios que esse tipo de flagelo seja deixado de lado, para
abrir portas para a audácia e ousadia, afinal, é dessa maneira que você
entrará no radar do sucesso.
6 – Medo de assumir um papel vulnerável e ridículo
Normalmente agimos como se o que queremos fosse errado e é nessa
conjuntura que temos que ter um pouco mais de fé na nossa habilidade de
tomar decisões. É apenas testando essas decisões, seja em um discurso,
na produção de um artigo ou até mesmo na gravação de um vídeo, que
podemos ter um resultado e a possibilidade de correção no caso de erro.
Algumas das maiores decisões tomadas na humanidade foram casuais, que se
desviaram do plano original e se transformaram em algo de sucesso que
nunca ninguém havia pensado antes. Descubra quem você é e o que se
encaixa no seu perfil, para assim, ter a confiança necessária em seguir
seu instinto e tomar as decisões que você sabe serem certas para você,
independente do resultado. Você irá apenas desempenhar o papel de
ridículo se não tentar.
7 – Enfim, medo do sucesso
Muito frequentemente as pessoas possuem o grande medo de se tornarem
elas mesmas. Elas possuem medo de suas verdadeiras expressões pessoais, o
que é algo, de fato, que pode ser creditado à grande parte dos casos de
sucesso. Elas olham para os outros e pensam “olha, eu poderia estar
fazendo aquilo também”, ou “por que esse não poderia ser eu?”. Na
realidade, o que há por detrás dessas indagações é o fato de que elas se
sentem com um medo tremendo de possuir o mesmo nível de fama, fartura,
reconhecimento e amor. Desde cedo somos educados de maneira que
dificilmente atingiremos o sucesso na vida. Muitas famílias distanciam
da mente de suas crianças a parte palpável do “ser bem sucedido”, uma
vez que é um conceito surreal, para poucos.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas desse Camelódromo na no Site da nossa Plataforma
Comercial da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no Camelódromo? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelo Camelódromo, vendo loja por loja e depois fazendo
a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos camelódromos e shoppings centers, durante a crise
maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais
como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de
comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os
consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar
para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer.” –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite o final do ano para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério Público Eleitoral apontou ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) falhas na documentação necessária para
o registro das candidaturas do presidente Jair Bolsonaro (PL), do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-ministro Ciro Gomes
(PDT) e de mais quatro nomes na corrida ao Palácio do Planalto, que, se
não resolvidas, podem levar à rejeição do pedido de registro.
Em manifestações encaminhadas separadamente ao TSE, o
vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, questionou
erros na apresentação de certidões ou falta delas nos processos
envolvendo Bolsonaro, Lula, Ciro, Simone Tebet (MDB), Pablo Marçal
(Pros), Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (UP).
No caso de Bolsonaro, o vice-procurador-geral eleitoral disse que o
presidente não juntou ao processo de registro de candidatura algumas
certidões criminais para fins eleitorais exigidas para a validação da
candidatura.
“Embora o requerente tenha sido diligente ao juntar certidão de 1ª
instância da Justiça Federal relativa à Seção Judiciária do Distrito
Federal, acompanhada de certidões de objeto e pé dos processos ali
mencionados, as certidões de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Federal da
circunscrição de seu domicílio eleitoral (Rio de Janeiro) também não
foram expedidas para fins eleitorais”, disse o procurador.
“O Ministério Público requer a intimação do candidato para sanar as
falhas constatadas, sob pena de indeferimento do registro”, acrescentou
ele, em manifestação encaminhada ao TSE no início da noite de
terça-feira.
Em relação a Lula, o procurador afirmou que o candidato limitou-se a
juntar “certidões criminais alusivas a execuções criminais, faltando as
certidões criminais de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Estadual” para fins
eleitorais.
“A certidão criminal da 1ª instância da Justiça Federal, por sua vez,
apontou a existência de doze processos nos quais o candidato figura
como parte, sendo, então, exigido que o RRC (registro de candidatura)
seja instruído com a certidão de objeto e pé atualizada”, informou.
No caso de Ciro, o procurador disse que, após consulta recente ao
site do TSE, constatou que o candidato pelo PDT “não está quite com a
Justiça Eleitoral na presente data em razão de multa eleitoral”. Isso é
um motivo para impugnação do registro da candidatura.
Assim como Bolsonaro e Lula, Simone Tebet também não apresentou as
certidões da Justiça para fins eleitorais necessárias para o registro da
candidatura.
O relator do processo de registro de candidatura de Bolsonaro é o
ministro Alexandre de Moraes, empossado na véspera presidente do TSE.
Lula e Ciro terão como relator o ministro Carlos Horbach, e Simone
Tebet, o novo vice-presidente do TSE, Ricardo Lewandowski.
Esse tipo de falta de documentação na apresentação de registros de
candidatura é comum, segundo uma fonte do TSE, e geralmente resolvida
rapidamente.
(Reportagem de Ricardo Brito; Edição de Eduardo Simões e Pedro Fonseca)
Presença do presidente Jair Bolsonaro no tradicional desfile
cívico-militar em 7 de Setembro, em Brasília, ainda é a única agenda
presidencial confirmada pela campanha para o dia| Foto: Marcelo
Camargo/Agência Brasil
Os movimentos de rua conservadores
definiram a pauta que será defendida nas manifestações do dia 7 de
setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no ato de
lançamento da sua candidatura à reeleição. Serão quatro pontos: a
celebração dos 200 anos de independência do Brasil e a defesa das
liberdades; o respeito à democracia e a todas as instituições; a demanda
por eleições transparentes; e o amor ao Brasil e à bandeira nacional.
A pauta foi fechada após reuniões presenciais e remotas entre
organizadores de diferentes movimentos ao longo das últimas três
semanas. Alguns deles se reuniram com integrantes do núcleo político de
Bolsonaro para alinhar a pauta com a campanha presidencial, a fim de
evitar uma desconexão com o discurso do presidente ou até mesmo correr o
risco de causar algum impacto à candidatura dele.
O entendimento dos coordenadores dos movimentos de rua é que todos os
quatro pontos estão alinhados com os anseios da maioria da população,
sejam apoiadores ou não de Bolsonaro. Os organizadores defendem que a
pauta é democrática e afirmam que foi definida a “várias mãos” a fim de
engajar a sociedade sem acalorar mais os ânimos.
Como a pauta expressa a preocupação por um 7 de setembro democrático A
definição da pauta e até mesmo a redação dos tópicos a serem
defendidos, alinhados e divulgados nas redes sociais de páginas
conservadoras e movimentos de rua expressam uma preocupação dos
organizadores em não alimentar um discurso hostil e inflamado por parte
de apoiadores e até alguns líderes desses movimentos.
Pela interação em grupos de WhatsApp, Telegram e em reuniões
presenciais, a maioria dos influenciadores e organizadores notaram um
elevado grau de “animosidade” entre os apoiadores, diz reservadamente um
dos coordenadores dos atos de 7 de setembro à Gazeta do Povo.
A discordância de conservadores a diversas decisões do Supremo
Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo
dos últimos anos já havia elevado a “temperatura” entre apoiadores, e o
clima ficou ainda mais acalorado em grupos após a Procuradoria-Geral
Eleitoral pedir multa a Bolsonaro por questionar o sistema eleitoral em
reunião com embaixadores.
A indignação de uma parcela dos apoiadores provoca em grupos debates
que sugerem uma ruptura institucional. Há quem também fale em
interpretar o artigo 142 da Constituição Federal de modo que as Forças
Armadas atuem como um “Poder Moderador”, embora grande parte dos
juristas afirmem que o dispositivo não atribui aos militares esse papel
em caso de crise entre os poderes.
Temas como esses chegaram ao conhecimento de coordenadores dos
movimentos de rua, que trabalharam para fechar uma pauta alinhada com
Bolsonaro e a maioria dos conservadores. O sentimento do comitê da
campanha e dos organizadores dos atos de 7 de setembro é que a agenda
fechada é democrática e tem alto poder de engajamento.
Organizadores dos atos de 7 de setembro contam com apoio de Bolsonaro A
fim de evitar, ou ao menos mitigar, discursos com teor antidemocrático,
alguns organizadores dos movimentos de 7 de setembro também contam com o
apoio de Bolsonaro para que ele defenda a pauta em uma de suas
tradicionais lives na internet ou em um vídeo gravado que possa ser
compartilhado em grupos e nas redes sociais.
O objetivo de coordenadores é que o próprio presidente atue
antecipadamente para defender os pontos da pauta e evitar discursos
inflamados que, porventura, possam ser usados contra ele e sua
candidatura à reeleição por opositores políticos, acusando-o de apoiar
manifestações antidemocráticas.
A ativista política Kelly Santos, uma das organizadoras do movimento
de rua conservador em Brasília, entende que, independentemente da pauta,
os adversários e opositores de Bolsonaro vão acusar o presidente e as
manifestações. Por isso, ela entende que todas as lideranças do país vão
dar total liberdade aos cidadãos. Porém, admite que os organizadores
vão orientar para que os manifestantes se atenham à pauta fechada pelos
movimentos.
“O brasileiro vai às ruas dar o seu discurso, pois estamos em um país
livre, cada um vai ter a liberdade de falar o que quiser. Poderíamos
ficar todos caladinhos com a ‘pombinha da paz’, lencinhos brancos e
todos de mão dada que iriam acusar a nós e o presidente da mesma forma.
Entretanto, queremos um discurso único em cima dessas pautas
[bicentenário da independência, respeito à democracia e às instituições,
eleições transparentes e o patriotismo]”, afirma.
Sobre Bolsonaro defender a pauta única, Kelly acredita que o
presidente possa falar algo em uma transmissão ao vivo. “Durante as
lives, ele vai dar as orientações e o recado certo, que é o que a gente
tem esperado. Todo mundo vai entender em bom e alto som, mas ninguém vai
impor nada a ninguém. Nós, da direita, só queremos o respeito do ‘outro
lado’ às liberdades. Que obedeçam a Constituição e a liberdade de
expressão”, diz.
O deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP), vice-líder do partido na
Câmara, prevê uma Avenida Paulista lotada no 7 de setembro e não
acredita que os manifestantes irão sugerir uma ruptura institucional. O
aliado de Bolsonaro também não acredita em uma pauta única fechada e
encampada previamente pelo presidente.
“Ninguém vai mexer com essa história de artigo 142, esquece. E não dá
para dizer que a pauta será algo fechado, mas todo mundo já sabe o que
é. É o apoio ao presidente, aos candidatos majoritários e à nossa
bandeira. O Bolsonaro vai conduzir ele mesmo no microfone a fala e a
narrativa em relação ao STF e às urnas. E aí, o povo acompanha. Na
verdade, ele não vai ditar nada antes”, prevê.
Organizadores preveem “festa democrática” Os organizadores
entendem que é justificável a indignação e revolta de apoiadores em
relação a decisões judiciais do STF e do TSE. Porém, defendem que a
atitude tomada em cima da construção da pauta pode fazer a diferença
pela reeleição de Bolsonaro, destaca o empresário Paulo Generoso,
criador e coadministrador da página República de Curitiba.
“Estamos alinhados ao presidente, que quer uma festa democrática
gigante, mas pacífica e ordeira, que defenda e demonstre o nosso amor
pelo país sem atacar instituições, até para o presidente se precaver,
pois a imprensa coloca tudo na ‘conta’ do presidente, que é o alvo
principal”, sustenta.
A ideia da pauta, reforça Generoso, não é pedir impeachment de
ministros e de “ninguém”. “A gente entende que o 7 de setembro é para
fazer uma grande festa democrática, demonstrar nosso amor ao Brasil, o
valor das instituições, da liberdade e da democracia. E, acima de tudo,
mostrar um recado ao mundo que o Brasil não aceita comunismo e apoiamos o
nosso governo”, destaca.
O empresário Tomé Abduch, fundador e coordenador do Nas Ruas, entende
que muitos brasileiros estão assustados em poder se posicionar e com
medo de ter sua liberdade de expressão limitada. Ele assegura, porém,
que as manifestações serão educadas e respeitosas.
“Não há nenhum tipo de manifestação a fazer com ataques individuais a
pessoas ou a instituições. Isso não vai acontecer, pois não pactuamos
com isso e, independentemente de nossa opinião, pregamos o respeito a
tudo e a todos. Não será ato antidemocrático em nenhum sentido, muito
pelo contrário. Defendemos a paz institucional, a democracia e as cores
verde e amarela”, afirma.
Abduch reforça que o mapeamento de redes feito pelo Nas Ruas sugere
que as manifestações deste ano serão ainda mais numerosas em comparação a
2021. Um dos motivos apontados por ele é que, no ano passado, os atos
foram organizados em pouco mais de 200 cidades. “Hoje, estamos em
contato e organizando em mais de 300 cidades”, afirma.
A previsão de Abduch é que o número de cidades a organizarem um ato a
favor da pauta única e de Bolsonaro cresça “bastante” nos próximos
dias.
“O mapeamento nas redes sociais já está muito maior do que o 7 de
setembro do ano passado e a população está entendendo que nós não
podemos, de maneira alguma, pactuar com o retorno das pessoas que
claramente assaltaram o Brasil”, afirma, citando que um dos motivos para
a atração de um público maior é a proximidade das eleições.
Como será a agenda de Bolsonaro no dia 7 de setembro Das mais de
300 cidades previstas a receber algum ato em 7 de setembro, as atenções
estarão voltadas para o eixo Rio-São Paulo-Brasília. Até o momento, a
presença de Bolsonaro está garantida apenas no tradicional desfile
cívico-militar na capital federal. Mas não está descartada a
possibilidade dele comparecer aos atos públicos em Brasília, São Paulo e
Rio de Janeiro. Alguns organizadores até cravam essa possibilidade,
embora a campanha ainda não confirme.
“Torcemos para contar com a presença do presidente em defesa da
liberdade e do patriotismo. Mas, assim como foi no ano passado também,
ele não confirma, até pela questão de segurança, e é o certo, porque ele
acaba movimentando muita gente, é toda uma preparação de área. Por
isso, não dá para dizer que ele vai estar ou não”, diz Kelly Santos.
A união de movimentos de rua conservadores em Brasília já fez o
pedido para a realização do ato em 7 de setembro à Secretaria de
Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). A previsão é que o ato
se inicie às 10 horas, mas Kelly diz que às 7 horas os organizadores já
estarão na Esplanada. Também existe a possibilidade de chegarem ainda na
noite do dia anterior, como ocorreu em 2021.
A participação de Bolsonaro na Avenida Paulista também não é
garantida. Integrantes do núcleo político da campanha estimulam o
presidente a manter o local como o principal palco dos atos do Dia da
Independência, mas ele segue disposto a transferir sua ida para o Rio de
Janeiro.
Tomé Abduch, do Nas Ruas, diz que o movimento manterá a mobilização
na Paulista e confirma que, até o momento, não obteve resposta do
Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República —
responsável por cuidar da segurança presidencial — sobre a decisão de
Bolsonaro ir ou não.
“Óbvio que estamos super abertos a recebê-lo no nosso caminhão, como
sempre estamos, mas, até agora, não houve nenhum tipo de contato do GSI
para nos informar se o presidente tem interesse de vir ou não. Mas
organizaremos a mobilização normalmente, por entender que é importante
comemorar os 200 anos da independência, dia que a população vai às ruas
para lutar por nossa liberdade e defender as nossas instituições”,
destaca.
No momento, a hipótese provável é que Bolsonaro mantenha sua ida ao
Rio de Janeiro, no período da tarde, às 16 ou 17 horas. Porém, a
participação conjunta com o desfile militar a ser realizado na capital
fluminense está descartada. A meta do presidente era que o desfile
ocorresse na praia de Copacabana, mas ele foi convencido a desistir da
ideia por coordenadores eleitorais de sua campanha e por integrantes do
Alto Comando das Forças Armadas. “É praticamente certo a presença do
presidente no Rio de Janeiro”, admite Paulo Generoso, do movimento
República de Curitiba.
A posse de Alexandre de Moraes no TSE foi marcada por elogios
rasgados e aplausos entusiasmados. Mas o que ela prenuncia, afinal?|
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
O desenho definitivo do pleito de outubro está finalmente completo.
Após a escolha dos candidatos nas convenções e a formalização das
candidaturas por meio da solicitação dos registros, a formação final do
Tribunal Superior Eleitoral está consolidada com a posse de Alexandre de
Moraes na presidência do órgão, sucedendo Edson Fachin, que passou
alguns poucos meses no comando do TSE. Moraes tem uma responsabilidade
enorme em suas mãos, e infelizmente não há como a sociedade brasileira
estar totalmente tranquila a respeito da maneira como ele e a corte que
comanda exercerão tamanho poder.
“A intervenção [na liberdade de expressão] será mínima, porém célere,
firme e implacável no sentido de coibir práticas abusivas, ou
divulgação de notícias falsas ou fraudulentas, principalmente daquelas
escondidas no covarde anonimato das redes sociais, as chamadas fake
news”, afirmou o ministro em seu discurso de posse, nesta terça-feira.
Seria uma afirmação tranquilizadora se não fosse pelo histórico recente
de outros dizeres e atitudes do próprio Moraes e dos tribunais
superiores – não apenas o TSE, mas também o Supremo Tribunal Federal, do
qual o ministro faz parte, que têm se tornado protagonistas do que
chamamos de “apagão da liberdade de expressão no Brasil”.
A Justiça Eleitoral pode incendiar a eleição se agir guiada mais pela
intenção de ser uma “editora da sociedade” que de aplicar corretamente a
lei
O recurso à mentira nas campanhas eleitorais, especialmente quando se
trata de atacar oponentes, é algo corrente no Brasil há muito tempo –
as mídias sociais deram uma nova dimensão à prática, não a criaram. Há
diversos modos de combater a mentira, a começar pela exposição
cristalina da própria verdade, ou pela checagem criteriosa, sem viés,
das afirmações feitas pelos candidatos, mas não se descarta o recurso à
Justiça no caso de crimes reais contra a honra, como a calúnia e a
difamação. Nesse sentido, tem razão o ministro quando afirma que
“liberdade de expressão não é liberdade de agressão”. Mas é na sequência
de seu discurso que Moraes dá motivos de preocupação. “Liberdade de
expressão não é liberdade de destruição da democracia, de destruição das
instituições, de destruição da dignidade e da honra alheias. Liberdade
de expressão não é liberdade de propagação de discursos de ódio e
preconceituosos. A liberdade de expressão não permite a propagação de
ideias contrárias à ordem constitucional e ao Estado de Direito,
inclusive durante o período de propaganda eleitoral”, afirmou.
A essa altura, já está muito claro que os tribunais superiores têm
optado por desqualificar críticas legítimas à atuação das instituições e
questionamentos pertinentes sobre aspectos técnicos do processo
eleitoral, colocando tudo no balaio dos “ataques” e criando tabus ao
estabelecer temas sobre os quais mal se pode falar. E bem sabemos como
as cortes têm reagido nesses casos, com Moraes à frente de inquéritos
abusivos que já renderam censura à imprensa, desrespeito ao devido
processo legal e ao princípio do juiz natural, confusão dos papéis de
vítima, investigador e julgador, e abolição da imunidade parlamentar.
Não há como esquecer, por exemplo, a promessa feita por Moraes quando
a chapa de Jair Bolsonaro em 2018 foi inocentada no TSE: “Se houver
repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado. E as
pessoas que assim fizerem irão para a cadeia por atentar contra as
eleições e a democracia no Brasil (…) A Justiça é cega, mas não pode ser
tola. Não podemos criar o precedente avestruz. Todo mundo sabe o que
ocorreu, o mecanismo usado nas eleições e depois (…) Nós podemos
absolver aqui, por falta de provas, mas sabemos o que ocorreu. Sabemos o
que vem ocorrendo e não vamos permitir que isso ocorra”. Em outras
palavras, Moraes disse estar disposto a tornar realidade o “não temos
provas, mas temos convicções” que fora falsamente atribuído, de forma
torpe, aos investigadores da Lava Jato – e pretende ir além disso, pois
“repetir” aquilo que em 2018 não era suficiente para cassar uma chapa
poderia levar até à prisão em 2022.
Cassações de registros ou de diplomas (no caso dos vitoriosos) são
situações extremas nas quais a vontade do eleitor acaba relegada a
segundo plano, e justamente por isso são punições que só podem ser
aplicadas quando há o desrespeito inequívoco a lei que preveja tais
penas. O fenômeno das fake news e sua disseminação, no entanto, está
sendo usado para se criar ameaças genéricas a quem “disseminar ódio”,
“conspiração” ou “medo”, sem uma definição clara do que seja isso. O
Judiciário pretende, assim, definir o que é manifestação de opinião
ou fake news, o que é “ódio” ou “medo”, e quer o direito de punir
discursos, opiniões, análises e críticas feitas por candidatos e cabos
eleitorais pelo que acha merecedor de punição, não pelo que realmente é
punível por lei.
Como se não bastasse o clima de polarização que, por si só, já acirra
os ânimos, a Justiça Eleitoral pode incendiar a eleição se agir guiada
mais pela intenção de ser uma “editora da sociedade” que de aplicar
corretamente a lei. O desafio de Alexandre de Moraes e dos demais
ministros é o de respeitar a liberdade de expressão em seu sentido
autêntico, sem “inventar” crimes eleitorais sem previsão legal, sem
coibir discursos que deveriam ser livres, ainda que contundentes, sem
aplicar penas desproporcionais que fraudem a vontade popular. Que nestes
poucos meses eles possam agir com o senso de justiça que, infelizmente,
vem faltando nos últimos tempos.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento em Brasília em junho| Foto: EFE/Joédson Alves
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que existe uma certa
frustração pelo fato de o governo federal não ter conseguido realizar as
privatizações almejadas de empresas públicas. No começo da gestão, a
expectativa era arrecadar R$ 1 trilhão com a venda de estatais federais.
Segundo Guedes, houve dificuldades por parte dos responsáveis pelo
projeto no governo e também a questão não foi pautada pelo ex-presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PSDB-RJ). O ministro atribuiu a
postura de Maia a um acordo com a esquerda. As declarações foram dadas
durante um evento com investidores em São Paulo na quarta-feira (17).
“Fica uma frustração das privatizações. Vendemos R$ 260 bilhões de
subsidiárias. Na Petrobras vendemos subsidiárias e conseguimos vender a
Eletrobras. A política é que vai te abrindo janelas de oportunidade.
Você sabe o que quer fazer, mas não consegue fazer. Em todas as
dimensões andamos um pouco”, afirmou Guedes no evento, de acordo com
declaração publicada pelo jornal Correio Braziliense.
Na mesma ocasião, o ministro da Economia falou sobre a situação de
países vizinhos que elegeram governos de esquerda e disse que a América
Latina está “desmanchando”. Segundo ele, o Brasil não está nessa
condição porque aprovou a Reforma da Previdência no primeiro ano do
governo Bolsonaro.
“Se não tivéssemos feito a reforma da Previdência, de olho no fiscal,
no primeiro ano de governo, o Brasil tinha dissolvido como a Argentina,
que está indo no mesmo caminho da Venezuela. A América Latina está
desmanchando”, disse o ministro, segundo O Globo.
Aos investidores, Guedes salientou ainda que a inflação no Brasil
está cedendo e que a pandemia atrapalhou o crescimento econômico. Mas,
segundo ele, muitos analistas previam recessão no país, pois usam
modelos antigos e que isso não se confirmou.
Ministro Alexandre de Moraes vai comandar a Justiça Eleitoral até 2024.| Foto: Antonio Augusto/TSE
Atenção: esta quinta-feira é o último dia para quem não vai votar no
dia 2 de outubro em seu próprio domicílio eleitoral, na sua cidade. Quem
estiver em outro estado pode votar só para presidente. Quem estiver no
mesmo estado pode dar o voto normal, também para governador, senador e
deputados. Mas é preciso procurar um cartório eleitoral e fazer lá o
requerimento, registrar-se como eleitor em trânsito.
O fim do uso obrigatório de máscaras em aviões em aeroportos Também
nesta quinta-feira, depois de uns dois anos, não será mais necessário
usar máscara em aeroportos e em aviões, por decisão da Anvisa.
Permanecem outras regras que, acho eu, deveriam ser para toda a vida:
microfiltragem nos filtros do ar dos aviões, distanciamento e,
obviamente, uso de máscara por quem estiver gripado, como deveria ser
sempre. Aliás, é uma coisa em que eu já insistia: só quem deve usar
máscara é quem está doente porque, para quem não está, não parece que a
máscara seja uma proteção efetiva contra um vírus que passa por telas em
geral. A exigência de máscara já caiu no Reino Unido, na França, em
Portugal e nos Estados Unidos, para falar nos principais destinos dos
nossos brasileiros viajantes.
Movimentações importantes na campanha eleitoral E vejam só que
interessante este início de campanha eleitoral. Ciro Gomes está pegando o
que o PT não quis: aquele programa de renda mínima do Eduardo Suplicy,
que ficou furioso em junho, na reunião em que o PT anunciou seu plano de
governo, sem a renda mínima. Suplicy se levantou, se queixou e foi
embora; Ciro Gomes aproveitou a ideia. Outra notícia da campanha é esse
apoio importantíssimo de Gilberto Kassab, o chefão do PSD, aos
ex-ministros Tarcísio de Freitas e Marcos Pontes para governo e Senado
em São Paulo.
“Ameaça à democracia” mesmo são corrupção e ideologias totalitárias Quem mais fala em democracia é quem mais desrespeita a Constituição A
campanha eleitoral começou e a Justiça Eleitoral está com um novo
presidente, que fez um discurso em defesa da democracia. Eu digo que,
quando a gente fala muito de arroz e feijão, é porque está faltando
arroz e feijão; se a gente fala muito de esgoto e água, é porque está
sem água e esgoto. Por que falar tanto de democracia? Será um ato falho?
Será que o inconsciente o está fazendo falar?
Porque todo mundo está vendo que há inquérito sem o devido processo
legal, que há presos por crime de opinião, censura, desrespeito ao
artigo 53, que fala da inviolabilidade do parlamentar por quaisquer
palavras. Tem o que aconteceu na pandemia sobre direitos fundamentais,
como liberdade de reunião, de ir e vir, de culto. Todo mundo sabe disso,
está vendo isso, talvez por isso estejam falando tanto de democracia.
Mas quem agride a democracia é quem agride a Constituição, isso é a
coisa mais óbvia do mundo. Então, é hipocrisia falar tanto em democracia
enquanto se faz tudo isso que estamos vendo.
E já comentei aqui sobre José Levi, o novo secretário-geral do
Tribunal Superior Eleitoral, o número dois do presidente Alexandre de
Moraes. Quem é ele? Ele foi advogado-geral da União no governo
Bolsonaro, foi procurador-geral da Fazenda Nacional no ministério de
Paulo Guedes, e foi número dois de Alexandre de Moraes no Ministério da
Justiça. Tem experiência, portanto; esperamos que tenha um bom
desempenho no TSE.
Barbaridade contra animais no Rio de Janeiro
Por fim, eu queria mencionar a decisão certíssima de um juiz de
Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Por recomendação do Ministério Público, o
juiz decretou a prisão preventiva – não é prisão temporária, é
preventiva: para prevenir outros crimes, a pessoa fica privada da
liberdade, sob custódia do Estado – do sujeito que matou a pauladas o
cachorro Branquinho, um cachorro de porte médio para pequeno. Eu vi as
imagens; ele foi flagrado pela câmera, mas matou achando que ninguém
estava vendo. Quando soube que tinha sido tudo gravado, ele fugiu. O
Branquinho não o estava atacando na rua; foi ele que entrou no terreno
para matar o cão, que era de alguém que morava por ali. Depois ele
aparece carregando o corpo do cachorro para jogá-lo no mato. É uma
maldade o que fez esse Leonardo Gualandi da Silva. Ele estava com um pau
de uns 2 metros de comprimento, matou o cachorro a pauladas. Ele está
preso porque, se estiver solto, os cachorros, que são os nossos melhores
amigos, correrão risco de vida.
A posse de Alexandre de Moraes no TSE foi marcada por elogios
rasgados e aplausos entusiasmados. Mas o que ela prenuncia, afinal?|
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
Estava aqui pensando na
felicidade algo histérica com que a esquerda e uns liberais ma non
troppo acompanharam a posse de Alexandre de Moraes, El Grande Xerife de
la Democracia, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até escorreu uma
lágrima. De raiva, mas ainda assim. Por conta da Coroação, houve quem se
prestasse ao papel de sommelier de aplauso, analisando a duração, o
tom, o ritmo, o entusiasmo daqueles que ficaram com as mãos vermelhas de
tanto prestar mesuras sonoras ao czar eleitoral.
Por coincidência, ao mesmo tempo em que uma jornalista exaltava a
genialiade de Alexandre de Moraes e outro alguém se dizia com as
esperanças democráticas renovadas (o que quer que signifique isso),
apareceu em minha timeline uma frase atribuída a Simone Weil: “o futuro é
feito da mesma matéria do presente”. Imediatamente pensei que, por
lógica, o presente deve ser feito da mesma matéria que o passado. Isto
é, de amor divino, mas também de homens falhos, de sofrimento e de
soberba que sempre acompanha os tolos. Daí a começar a sentir o
friozinho imaginário daquela Moscou de outubro de 1917 foi um pulo.
E não diga (ainda!) que é exagero. Talvez seja preguiça, mas não
exagero. Afinal, poderia ter me esforçado um pouco mais, botado mais
combustível na máquina do tempo e ido para a Paris de 1789. Mas calhou
de ser Moscou e, sinceramente, estou levantando as mãos para o céu.
Imagina se os neurônios resolvem se amotinar e me jogam na Pequim de
1949 ou na Havana de 1959! Tanto melhor que tenha sido num lugar onde,
se eu deixar o cavanhaque crescer, posso ser até confundido com Lênin.
Por falar em Lênin, olha ele ali sobre o caixote, discursando para os
camaradas. Ele fala em transformar o mundo, em proteger os pobres, em
tornar a Rússia um lugar próspero e pacífico. É tudo mentira, mas quem
liga? A história não registrou, porque depois de tanto tempo tudo se
transforma numa imagem-relâmpago gravada num preto-e-branco absoluto e
sem nuances, mas também naquela época havia gente da elite que, seduzida
por uns fumos revolucionários, aplaudia os profetas-assassinos dessa
heresia de exaltação do homem chamada comunismo.
Какое преувеличение! Aplaudia e bajulava e chamava de “gênio” não
só Lênin, mas também Trotsky, Stalin e vários outros líderes do segundo e
terceiro escalão, todos com as mãos sujas de sangue. Rebeldes anônimos,
burocratas com as facas nos dentes, cujas biografias marcadas pela nada
espetaculosa perversidade cotidiana felizmente não chegou até nós.
Também no глобус e na Лист de S. Павел da época havia defensores da
liberdade e anticzaristas psicóticos que tinham certeza de que estavam
“do lado certo da história”. E aqui talvez seja uma boa hora de explicar
ao leitor que o lado certo e o lado vencedor da história nem sempre
coincidem.
O que aconteceu com essa elite num primeiro momento apaixonada pelo
“humanismo puríssimo” da Revolução a gente sabe. Os que perceberam o
erro a tempo deram um jeito de fugir. Os que insistiram no erro “só para
ver no que vai dar” hoje jazem ao longo da ferrovia Transiberiana ou em
covas coletivas abertas em lugares como Nazino. E, antes que alguém
venha novamente me acusar de exagero, digo: aqueles que anteviram a
carnificina das sete décadas seguintes também ouviram dos seus
tovariches que tudo não passava de exagero.
O cinema e a televisão carcomeram e pasteurizaram nosso imaginário,
por isso muita gente só consegue conceber vilões absolutos ou revoluções
comandadas por loucos de pedra dando aquela gargalhada espalhafatosa
para a câmera. A realidade, infelizmente, é bem diferente disso. Não são
raros os vilões que falam em democracia e até em amor cristão para
justificar seus atos mais vis. E o mais louco à frente da Revolução
sempre espera o dia seguinte à vitória para se livrar de quaisquer
amarras morais que por ventura lhe restem.
O que vi na posse de Alexandre de Moraes no TSE foi um homem com um
propósito, cercado por fãs cujos olhos brilham com essa fé macabra.
Poucas coisas nesta vida me botam mais medo. Mas tomara que você e você e
você (sim, você aí no fundo!) tenham razão e que tudo não passe de um
(mais um) exagero de um cronista sem vergonha de se assumir como
hiperbólico, hiperbolicíssimo.
Olá! Será que os cães sonham? Segundo a ciência, sim. Camilli
Chamone, geneticista, consultora sobre bem-estar e comportamento canino e
editora de todas as mídias sociais “Seu Buldogue Francês”, explica como
os sonhos ressignificam experiências estressantes – e motivos pelos
quais não se deve acordar os cachorros neste momento. Fique à vontade
para divulgar o tema; ela também está à disposição para entrevistas.
Em sonhos, cães ressignificam experiências estressantes
Geneticista ressalta que fases do sono são importantes para regulação emocional e aprendizado do peludo
Certamente você já ouviu seu cachorro roncar ou se mexer ao dormir. Mas será que, como nós, humanos, ele também sonha?
Segundo a ciência, sim. Camilli Chamone, geneticista, consultora em
bem-estar e comportamento canino, editora de todas as mídias sociais
“Seu Buldogue Francês” e, também, criadora da metodologia neuro
compatível de educação para cães no Brasil, explica que o sonho é uma
etapa importante do sono e existe para ressignificar uma determinada
experiência vivida pelo sujeito.
“Os estudos mostram que, no sonho, uma situação estressante na qual o
cachorro tenha passado é vivida em outro cenário, para que ela se torne
menos traumática”, relata.
Segundo a geneticista, o sono dos cães passa por diversas fases – e
todas elas são importantes para a regulação emocional e o aprendizado.
Justamente por isso, ela aconselha a nunca acordar o cachorro quando
estiver dormindo.
“Também é importante que ele tenha seu próprio cantinho individual
para dormir. Assim, não fica com a qualidade do sono comprometida e
preserva sua saúde mental”, relata.
Fases do sono
Ao contrário de nós, humanos, que possuímos o sono monofásico (ou
seja, só temos a necessidade de dormir por um período – geralmente o
noturno –, para depois nos mantermos acordados), os cães possuem sono
polifásico, isto é, precisam dividir o sono ao longo do dia, além de
dormirem quase o dobro dos humanos – em geral, cerca de 14 horas por
dia.
Em todos os mamíferos, incluindo cães e humanos, o sono passa por
duas etapas: a não REM (Rapid Eyes Moviment, traduzido por Movimento
Rápido dos Olhos) e a do sono REM.
Inicialmente, o animal começa com o sono não REM, composto por quatro
fases principais. “A primeira é aquela em que ele ainda está meio
acordado, meio dormindo; na segunda, o sono está um pouco mais profundo.
Na terceira fase, seu nível de consciência diminui muito. Já a quarta
fase é conhecida como sono profundo – é como se o cérebro estivesse
desligado, mesmo, e é nessa hora que ocorre o descanso e o profundo
relaxamento do corpo”, registra Chamone.
Após esta quarta fase do sono não REM, o cão entra no sono REM – e
esta é, enfim, a fase dos sonhos. “Ela acontece, necessariamente, só
após a quarta fase do não REM, que é o sono profundo. Como sugere o
próprio nome, ‘Movimento Rápido dos Olhos’, na etapa REM o cérebro do
cão fica super ligado. Isso significa que, surpreendentemente, sua
atividade cerebral é igual ou maior do que a do indivíduo acordado”,
afirma a geneticista.
É nesta fase, de intensa atividade neural, que o cão ressignifica
memórias que foram traumáticas, sendo, portanto, algo muito benéfico
para a sua saúde.
“Mesmo que o animal esteja dormindo, alguns donos, ao perceberem
barulhos ou movimentos, acham que ele está sofrendo e acabam por
acordá-lo. Isso é bastante prejudicial, pois interrompe essas fases
cíclicas e compromete a qualidade do sono. Isso consequentemente
prejudica toda a regulação emocional e o aprendizado do cão, além da
consolidação de memórias no cérebro. Se o indivíduo não dorme bem, ele
não aprende e o cérebro até atrofia – e isso vale para humanos e outros
animais”, pondera Chamone.
Ciclo circadiano regulado: sono de qualidade
Neste cenário, a geneticista destaca que, tal como com humanos, um
sono de qualidade passa necessariamente por manter regulado o ciclo
circadiano do cachorro – que diz respeito ao ritmo que o organismo
realiza as suas funções ao longo de um dia.
O que cerca esse ciclo é a luminosidade e a escuridão. “Por isso,
quando está de dia, é importante deixar a casa toda clara, mesmo que o
cachorro esteja dormindo. O mesmo raciocínio serve para o período
noturno – o ambiente deve seguir a natureza e, portanto, ficar escuro”.
Estas simples ações ajudam a preservar o ciclo circadiano, que, se não estiver regulado, pode desencadear estresse.
“O cérebro e o corpo dos cães funcionam de forma semelhante aos
nossos. A diferença está nas competências cognitivas (entender ideias e
aplicá-las), que obviamente são mais desenvolvidas em humanos”, compara.
Por isso, é importante ter conhecimento sobre os benefícios do sono
para, assim, deixar o seu cãozinho sonhar sem preocupações e dormir em
paz.
De Leonardo Grandchamp – Mara Leme Martins, PhD. Psicóloga e VP BNI Brasil
Cerca de 85% das oportunidades de trabalho são preenchidas através de indicações vindas de contatos
Já foi mais do que provado que atualmente no mundo dos negócios é
essencial a formação de uma boa rede de contatos. O networking é uma
ótima maneira de expandir esses contatos, sendo que, diversas vezes, a
melhor maneira de se viver é entre amigos. E por quê não trazer os
conceitos da amizade para um negócio?
De acordo com uma pesquisa divulgada pela The Adler Group, cerca de
85% das oportunidades de trabalho são preenchidas através de indicações
vindas de contatos, provando o valor de conhecer pessoas e manter boas
relações com elas no ambiente profissional.
Tratar os negócios como uma amizade pode ser bastante benéfico.
Embora seja importante separar o ambiente profissional do pessoal, é
bastante útil utilizar alguns princípios da amizade nos negócios, como
lealdade, sinceridade e companheirismo, que unidos podem criar relações
saudáveis e úteis. Essas relações podem trazer diversos frutos, tanto
para as empresas como para seus funcionários.
Durante o período de pandemia, quando o contato presencial foi
afetado, as relações passaram a ser construídas nos meios digitais. A
importância das relações foi transferida para aplicativos e redes
sociais que conectam as pessoas através, por exemplo, do LinkedIN.
Para se ter ideia, a plataforma já atinge mais de 56 milhões de
usuários no Brasil, se tornando a quarta maior comunidade do mundo –
atrás apenas dos Estados Unidos, Índia e China.
Abaixo, listo preceitos da amizade que são valiosos nos negócios. Confira:
1 – Tenha amigos no trabalho:
Segundo uma pesquisa do Instituto Gallup, ter uma amizade no trabalho
torna os colaboradores mais felizes e engajados. Além disso, deixa o
ambiente mais leve e tranquilo para o dia de ofício. Tudo isso melhora o
rendimento e também torna a rotina menos cansativa para os
colaboradores que demonstram ter preferência por escritórios onde se
sentem seguros e entre amigos.
Quando se está convivendo em um ambiente com amigos, os negócios
fluem com muita mais facilidade, seja essa amizade seu sócio, chefe,
funcionário, ou companheiro, tudo ocorre com mais leveza.
2 – Seja leal dentro dos negócios:
Lealdade é um dos pilares de uma amizade valiosa e duradoura, por
isso é importante evitar ao máximo agir contra as pessoas que estão ao
seu lado e se manter fiel a elas.
A lealdade é uma característica que, a longo prazo, é notada nas
relações. Portanto, é importante manter-se leal dessa forma que,
certamente, será valorizado no mercado por isso.
3 – Tenha confiança nas pessoas:
O ditado diz que “a confiança é uma via de mão dupla”, logo, além de
ser leal, é fundamental confiar em quem tem sua lealdade. Isso porque,
em diversos momentos, temos que contar com a ajuda de outros. São nestes
momentos que as amizades mostram o seu valor.
Nem sempre o seu conhecimento próprio dá conta das demandas de um
trabalho, por isso é importante ter pessoas de confiança que
possibilitem a garantia de saber o que fazem e que vão ser úteis para
seu auxílio.
4 – Esteja disponível:
Uma amizade no mundo dos negócios só pode ser construída se ambas se
esforçarem por ela. É importante estar lá para fornecer ajuda, uma vez
que para fortalecer uma amizade, é fundamental estar aberto não só para
receber ajuda como para fornecê-la quando preciso, resultando em amigos
de grande valor, que futuramente vão contribuir nos negócios.
5 – Seja transparente e sincero:
Seja em uma amizade ou não, a transparência, com sócios, funcionários
ou clientes, é imperativa nos negócios como forma de deixar a mostra as
intenções suas ou da empresa.
É crucial que exista sinceridade dentro do mundo corporativo. Por
isso, é necessário demonstrar seus interesses, tornando mais simples
lidar com qualquer eventualidade depois.
6 – Saiba ouvir:
Achar um bom equilíbrio entre ouvir e compartilhar é essencial para
um bom ambiente de trabalho. Acredito que o trabalho seja pautado em
compartilhamento, seja de informações, experiências, conhecimentos ou
até mesmo contatos.
O mais importante é entendermos que colaborar faz parte do ser humano
e isso pode ajudar não só na vida pessoal, como na profissional também.
STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups?
Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado
multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a
pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém
lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser
capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que
sim.
Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas
de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada
vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de
jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados.
Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras
revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb
e tantos outros não param de surgir.
E as grandes empresas começam a questionar.
O que estamos fazendo de errado?
Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?
Qual a solução para resolver este problema?
A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras
ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender
melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os
onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada
de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente
é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação
ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes
conclusões:
* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.
* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.
* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;
* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.
* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.
O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação
conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de
aproximação com o mundo das startups.
Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser
aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar
tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se
atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro
patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São
milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar
um piloto.
Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais
inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o
oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da
startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta,
tomará mais riscos.
Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez
se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de
exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando
uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta
falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.
As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a
startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um
paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas
estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.
As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior
teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é
exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.