Estudo do Fórum Econômico Mundial estima que 8 milhões de toneladas de lixo plástico acabam no mar todos os anos, sendo 80% provenientes do continente. Se não mudarmos esse quadro, o oceano terá mais lixo do que peixes até 2050
Ele cobre cerca de 71% do nosso planeta, conecta populações, mercados e representa uma parte importante da nossa herança natural e cultural. Fornece mais da metade do oxigênio que respiramos, exerce um papel vital no ciclo da água e no equilíbrio climático, abriga grande biodiversidade, além de ser fonte importante de serviços ambientais para o planeta. Mas o oceano, com sua imensa importância para a vida na Terra, enfrenta perigosas ameaças e necessita de esforços imediatos de todos para reverter o ciclo de declínio em sua saúde e produtividade.
O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), publicado em agosto deste ano, demonstrou que o aquecimento do planeta terá consequências muito graves para toda a humanidade, mas também revela que ainda podemos agir para evitar um futuro distópico. Infelizmente, já é certo que o aumento da temperatura média da Terra deve ampliar os fenômenos climáticos extremos por todas as regiões do planeta, oferecendo riscos ainda maiores para as regiões costeiras e cidades litorâneas.
O cenário é muito desafiador para o Brasil, que precisa ampliar seu compromisso com a conservação do mar e dos recursos marinhos. Afinal, possuímos aproximadamente 8.500 quilômetros de extensão costeira, onde se concentra quase um quarto da nossa população, englobando cerca de 400 municípios, distribuídos ao longo de 17 estados e perfazendo cerca de 30% de toda a riqueza do país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nossa ampla área banhada pelo oceano possui enorme diversidade de ecossistemas e espécies, onde se destaca a maior faixa contínua de manguezais protegidos do mundo (entre os estados do Amapá e Maranhão) e os únicos ecossistemas recifais do Atlântico Sul. Precisamos reconhecer que a biodiversidade costeira e marinha é o nosso melhor sistema de defesa natural na luta contra as mudanças climáticas. Estudos comprovam que o oceano absorveu, provavelmente, entre 20% e 30% das emissões causadas por atividades humanas totais de dióxido de carbono (CO2) desde os anos 1980. Além disso, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), cada baleia captura cerca de 33 toneladas de CO2 durante sua vida, enquanto uma árvore, durante o mesmo período, contribui com 3% da absorção de carbono de uma baleia.
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (ICC), quase 50% das áreas alagadas costeiras foram perdidas nos últimos 100 anos, especialmente como resultado dos efeitos sinérgicos de pressão humana, aumento do nível do mar, aquecimento e eventos climáticos extremos. Os ecossistemas vegetados costeiros, como restingas, marismas e manguezais, são importantes reservatórios de carbono e sua perda é responsável pela liberação atual de 0,04 a 1,46 Gigatoneladas de Carbono (GtC) por ano. Para se ter ideia da importância dessas áreas, já está comprovado que os manguezais do nordeste brasileiro, por exemplo, sequestram mais de oito vezes carbono que os ecossistemas terrestres da Caatinga. Além disso, também são capazes de dissipar cerca de 66% da energia total das ondas que atingem a costa em eventos de tempestade.
A capacidade desses ambientes de responder a vários efeitos de mudanças, de maneira que seja permitida a recuperação ou reconstrução, é conhecido como resiliência. Esse conceito não significa, necessariamente, um retorno às condições originais, mas sim a adaptação para manter a mesma estrutura e funções. Nesse caso, também mantém a proteção costeira, produtividade ecológica de longo prazo e de saúde pública.
Sem investimentos na proteção dos ambientes costeiros, a infraestrutura e as comunidades localizadas na zona costeira podem ser expostas a progressivos riscos de enchentes e erosões costeiras. Algumas regiões formadas por ilhas podem sofrer grandes prejuízos ou até mesmo vir a se tornar inabitáveis. Além disso, outros impactos, como comprometimento dos recursos naturais e intrusão salina (caracterizada pela introdução da água salgada em um aquífero de água doce), podem prejudicar fortemente as populações que vivem nessas regiões.
Glaciares, neve e o gelo permanente do subsolo em determinadas regiões estão diminuindo e continuarão a diminuir cada vez mais rápido. O nível do mar está aumentando em média 3,6 milímetros por ano – o dobro do aumento registrado no último século. Alguns milímetros podem parecer pouco, mas é importante ressaltar que estudos apontam que a cada centímetro de aumento do nível do mar, em média 2,86 metros de linha de costa são afetados.
Outro desafio é a gestão da poluição marinha. Estudos recentes da Associação Educacional do Mar de Woods Hole (EUA) e dados divulgados no Fórum Econômico Mundial de Davos estimam que 8 milhões de toneladas de lixo plástico acabam no mar todos os anos, sendo 80% provenientes do continente, o que pode resultar em um cenário em que o oceano tenha mais lixo do que peixes até 2050. Importante ressaltar que a poluição vai além do lixo, incluindo também a poluição sonora (atividades portuárias e costeiras), o descarte de efluentes sanitários, o derramamento de petróleo e seus subprodutos e a poluição por outros produtos da indústria petroquímica e de circulação nos portos e embarcações.
Além disso, os recifes de coral e costões rochosos dominados por organismos imóveis e calcificantes, como corais, cracas e mexilhões, são atualmente afetados por temperaturas extremas e acidificação do oceano. Esses fatores já resultaram em eventos de branqueamento de corais em grande escala e com frequência crescente, causando grande degradação desses ambientes, sendo a sua recuperação extremamente lenta. Isso é muito grave, pois os corais são importantíssimos para a vida marinha, o turismo e a proteção das zonas costeiras.
Precisamos interromper e reverter o declínio da saúde e produtividade do nosso oceano e seus ecossistemas, garantindo sua resiliência e integridade ecológica. O bem-estar das gerações presentes e futuras está profundamente ligado às nossas atitudes e pode ser colocado em risco pelas nossas omissões. Antes que seja tarde demais, é muito importante desenvolver, manter e fortalecer ações e políticas públicas de conservação da biodiversidade costeira e marinha. O engajamento da sociedade, especialmente com a oportunidade que a Década do Oceano (que vai de 2021 a 2030) nos proporciona, quando todos voltarão seus olhos a atenção ao oceano, não pode ser uma meta para o futuro, tornou-se questão essencial para a nossa sobrevivência.
*Liziane Ceschim Alberti é oceanógrafa e analista de Conservação da Biodiversidade na Fundação Grupo Boticário.
*Janaína Bumbeer é doutora em Ecologia e Conservação com foco em ambientes marinhos e especialista em Conservação da Biodiversidade na Fundação Grupo Boticário.
Artigo publicado na revista Nature demonstra que reposta imunológica de Macacos rhesus pode ser indicador para produção de um imunizante
Em artigo publicado na revista Nature Communications nesta terça (26), cientistas do Instituto Butantan, em parceria com pesquisadores do Brasil e países como Inglaterra, Holanda e França, indicam que o macaco rhesus (Macaca mulata) pode ajudar no desenvolvimento de uma vacina contra a esquistossomose, doença parasitária que afeta anualmente mais de 200 milhões de pessoas no mundo.
Os resultados da pesquisa estão na publicação “Rhesus macaques self-curing from a schistosome infection can display complete immunity to challenge” e mostram que, ao se curarem espontaneamente da esquistossomose, os macacos rhesus são capazes de gerar anticorpos poderosos contra os parasitas, ficando protegidos ao sofrerem uma segunda infecção.
Os pesquisadores Sergio Verjovski-Almeida e Murilo Sena Amaral, do Laboratório de Parasitologia do Butantan, ao lado de outros colaboradores, acompanharam macacos infectados e reinfectados com Schistosoma manson para entender se, após a exposição a uma segunda tentativa de infecção, a memória imune dos macacos funcionava e, assim, utilizar esse conhecimento como base para o desenvolvimento de uma possível vacina.
Como funcionou o estudo
Na primeira parte da pesquisa, doze macacos rhesus foram infectados, cada um com 700 parasitas de Schistosoma mansoni e a infecção foi monitorada pela medida de um antígeno específico do parasita liberado na circulação sanguínea dos primatas. Todos os rhesus se curaram entre a 12º e 17º semana. Depois de 42 semanas, com os macacos já livres dos parasitas, os cientistas monitoraram o mesmo indicador após uma segunda infecção.
A conclusão foi que os macacos se recuperavam ainda mais rápido da reinfecção. De fato, após o segundo contato com a doença, os rhesus não apresentaram sintomas clínicos (alguns tiveram sintomas leves como diarreia e desidratação após a primeira infecção).
O que é a esquistossomose
O estudo ganha importância diante do impacto ambiental e aumento da incidência da esquistossomose no estado de São Paulo. Os parasitas infectam pessoas que têm contato com água contaminada e se instalam no interior dos vasos sanguíneos do intestino e fígado, onde se acumulam os ovos depositados que causam a doença. Como o ser humano não consegue eliminar o parasita naturalmente, a doença se torna perigosa porque provoca complicações graves nos órgãos atingidos.
O único medicamento de combate à esquistossomose, recomendado pela Organização Mundial da Saúde, é o Praziquantel, que é ineficaz contra formas jovens do parasita e que não previne a reinfecção. Sem nenhuma vacina disponível atualmente para combate à doença, as próximas fases do estudo serão a identificação das proteínas do parasita que são alvejadas pelos anticorpos dos macacos e os testes destas proteínas como candidatos vacinais em camundongos.
Para 44,4% das empresas brasileiras, o maior obstáculo que as impede de crescer é a capacitação de seu time de vendas, segundo a “1ª Pesquisa Nacional Sobre os Desafios da Capacitação da Equipe de Vendas”, realizada pela Play2sell – primeira plataforma que une capacitação e incentivo de vendedores por meio de games no Brasil.
O levantamento analisou as maiores dificuldades que as empresas sentem ao capacitar seu time de vendas e de que formas estão se adaptando ao novo perfil de consumidor, mais exigente e informado. Ainda de acordo com a pesquisa, 37,9% das empresas acreditam que prever as vendas é um desafio, enquanto 34% acreditam que a falta de conhecimento de processos comerciais é a principal barreira para crescimento.
De acordo com a 1ª Pesquisa Nacional Sobre os Desafios da Capacitação da Equipe de Vendas, realizada pela Play2sell, a previsão das vendas e a falta de conhecimento dos processos também são dores sentidas pelo mercado.
Para atender melhor o novo perfil do cliente, mais informado e exigente, empresas de diversas áreas passaram a investir na capacitação da equipe de vendas. Apesar disso, muitas companhias ainda enfrentam adversidades neste item por conta do maior poder de acesso dos consumidores a informações e avaliações sobre os produtos e soluções de seu desejo pessoal, disponibilizadas na internet. Esse cenário foi constatado pela 1ª Pesquisa Nacional Sobre os Desafios da Capacitação da Equipe de Vendas, realizada pela Play2sell – primeira plataforma que une capacitação e incentivo de vendedores por meio de games no Brasil. O levantamento aponta que 44,4% das empresas participantes relatam que hoje a capacitação do time de vendedores é o maior obstáculo para o crescimento de seu negócio, enquanto 37,9% das entrevistadas acreditam que a previsão de vendas é a maior dificuldade. Já 34% relatam a falta de conhecimento dos processos comerciais como uma das principais barreiras para alavancar as vendas.
Voltada para diretores e gestores comerciais, a pesquisa contou com a participação de aproximadamente 200 companhias de todo o País. De acordo com Felipe dos Santos, CEO e fundador da Play2sell, o levantamento vai de encontro com o momento vivenciado pelo mercado, onde muitos players estão repensando suas estratégias de vendas para conseguirem avançar de uma maneira consistente. “Atualmente, há uma corrida contra o tempo para as empresas introduzirem metodologias de capacitação mais eficazes, interativas e didáticas, que ofereçam uma visão ampla de todos os processos de vendas e que conversem com o novo perfil do consumidor. Ter o domínio das informações e transmitir segurança e conhecimento sobre o produto virou um grande desafio na hora de vender”, comenta.
O levantamento coletou também a opinião dos participantes sobre as vantagens obtidas pela empresa quando decide investir na capacitação do time de vendas. Segundo a análise, 65,4% dos respondentes apontaram o aumento das vendas como um grande benefício, já 60,8% afirmam que os vendedores sentem-se mais seguros. Para 58,8% a equipe fica mais motivada, 56,2% relatam um engajamento maior da equipe, enquanto 53,6% indicam a satisfação do cliente como vantagem.
A pesquisa constatou também uma disposição do mercado em aderir novas tendências para a capacitação do time comercial. Para 94,1% dos respondentes a inclusão de treinamentos gamificados, com o objetivo de estimular o engajamento dos vendedores, pode aumentar a performance da equipe, ao passo que apenas 5,9% não acreditam na metodologia. “A estratégia de incorporar a gamificação em treinamentos para profissionais de venda beneficia todo um ecossistema pelo fato de ser um excelente método para engajá-los e capacitá-los e, com isso, melhorar a experiência de compra como um todo. Ou seja, ela impacta positivamente tanto no desenvolvimento dos profissionais de venda, como nos resultados das empresas”, explica Felipe.
Por outro lado, quando abordados sobre as metodologias menos eficazes para capacitação de vendedores, 71,9% dos respondentes acreditam que livros e apostilas não sejam eficientes, enquanto 22,9% apontaram as videoaulas como um método pouco assertivo. “Esse tipo de treinamento, baseado em um modelo educacional utilizado no século passado, hoje não estimula e pouco engaja o profissional. É por isso que as empresas estão cada vez mais buscando modelos de capacitação mais interativos e dinâmicos, que transmitam a mensagem com mais assertividade e estejam à altura de atender a necessidade de clientes informados e com maior grau de exigência”, conclui o CEO da Play2sell.
Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!
Autor desconhecido
Um ladrão entrou no banco gritando para todos:
” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”
Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.
Isso se chamaCONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES
Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.
Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:
“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”
Isso se chamaPROFISSIONALISMO
Concentre-se no que você é especializado em fazer.
Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):
“Ei cara, vamos contar quanto temos.”
O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:
“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”
Isso se chamaEXPERIÊNCIA
Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.
Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.
O gerente respondeu:
“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”
O supervisor disse:
“Certo”
Isso se chamaGESTÃO ESTRATÉGICA
Aproveite uma situação desfavorável.
No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.
Os ladrões, muito zangados, refletiram:
“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”
Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.
Isto éCONHECIMENTOe é tão valioso quanto ouro.
O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.
Isso se chamaAPROVEITANDO OPORTUNIDADES..
ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.
A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:
Estamos lutando com as empresas paraMUDAREM DE MENTALIDADEreferente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.
SomosPROFISSIONAISao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
TemosEXPERIÊNCIAsuficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação deGESTÃO ESTRATÉGICAapropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
TemosCONHECIMENTOdo que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
Dessa forma estamosAPROVEITANDO AS OPORTUNIDADESque o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.
Luis Felipe Salomão propôs tese para futuras condenações por disseminação de mentiras contra candidatos rivais| Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE
O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou pela absolvição da chapa formada por Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão em duas ações do PT que pedem a cassação de seus mandatos por suposto disparo em massa de mensagens de WhatsApp contra o partido na campanha de 2018. No julgamento final do caso, iniciado nesta terça-feira (26), o relator disse que, apesar de constatar uso indevido do aplicativo por auxiliares e apoiadores do presidente, desde o período eleitoral, considerou que não há provas de gravidade para condenação.
“Ainda que os disparos em massa de mensagens de WhatsApp tenham se caracterizado na hipótese dos autos, isso não conduz de modo automático à conclusão de que pessoas jurídicas estariam financiando essa prática”, disse, em referência à acusação de que empresários teriam bancado a disseminação de fake news contra o então candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad.
Ele também considerou não haver provas de que Bolsonaro tivesse ciência dessas supostas contratações, nem exemplos do teor das mensagens que teriam sido espalhadas. Mais ainda: não se sabe de que modo esse conteúdo teria repercutido nas escolhas do eleitorado nem o próprio alcance que tiveram.
“As eleições presidenciais de 2018 contaram com a participação de mais de 100 milhões de eleitores e que a chapa eleita se sagrou vencedora com aproximadamente 57 milhões de votos. Essa última circunstância, embora de modo algum possa representar espécie de salvo conduto para os candidatos, reforça que o sancionamento pela prática de ilícitos eleitorais não pode ocorrer de modo desconexo da realidade”, afirmou o ministro, que também é corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Também votaram contra a cassação do mandato os ministros Mauro Campbell e Sérgio Banhos, por falta de provas das acusações do PT. O julgamento foi suspenso e será retomado na próxima quinta-feira (28), para os votos dos outros quatro ministros da Corte: Carlos Horbach, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. A absolvição depende de apenas mais um voto.
Relator fixa tese sobre uso de mensagens que gerem desinformação No voto, contudo, Salomão propôs a fixação de uma tese para considerar abuso de poder econômico e/ou uso indevido dos meios de comunicação social, o uso massivo de aplicativos de mensagens para disseminar desinformação contra candidatos adversários. A condenação dependeria da gravidade em cada caso concreto, medida por cinco parâmetros: teor das mensagens (se contêm propaganda negativa ou informações “efetivamente inverídicas”); se o conteúdo repercutiu no eleitorado; o alcance do ilícito em termos de mensagens veiculadas; o grau de participação dos candidatos nos fatos; e se a campanha foi financiada por empresas com essa finalidade. Nas ações do PT, ressaltou, não foi possível aferir com provas essa gravidade.
Ele também rejeitou os pedidos do partido para reabrir a fase de provas para colher mais elementos. Disse que, desde o início das ações, em 2018, a instrução foi reaberta para que o PT apresentasse mais provas. “O deferimento de quaisquer das provas propugnadas não teria o condão de produzir resultado concreto que permitisse aquilatar a gravidade dos fatos”, disse.
Antes, destacou que o material compartilhado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, coletado no inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos, comprovaram a existência de um grupo próximo do presidente, composto por assessores, que comporiam o chamado “gabinete do ódio”, que usam redes sociais para atacar adversários.
“O conjunto probatório das duas ações, do meu modo de ver, não deixa margem para dúvidas no sentido de que campanha dos vencedores das eleições assumiu caráter preponderantemente nos meios digitais mediante utilização indevida, dentre outros, do app de mensagens WhatsApp para promover disparos em massa em benefício de suas candidaturas, valendo-se de estrutura organizada e capilarizada composta por apoiadores e pessoas próximas ao primeiro representado”, afirmou Salomão.
O que disseram defesa, acusação e MP Antes dele, o primeiro a votar, falaram advogados das partes. Representando o PT, Eugênio Aragão disse que Bolsonaro possui “engenhosa máquina de disseminação de mentiras”. “Bolsonaro protagonizou disseminação de fake news, por exemplo, com vídeo com suposta intenção do PT de fraudar as eleições com o voto eletrônico. Na mesma época, em entrevista ao Jornal Nacional, ele afirmou que o livro ‘Aparelho Sexual e Cia’ teria sido utilizado como material do kit gay, cuja falsidade também foi reconhecida por esta Justiça Eleitoral”, exemplificou.
A advogada de Bolsonaro, Karina Kuffa, disse que a ausência de provas decorre da inexistência dos fatos apontados, e disse que a ação foi baseada apenas em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. “Não é só ausência de provas por ineficiência do autor em trazer elementos e caminhos para buscá-las. Mas o fato é que a ausência de provas se dá pela inexistência dos fatos. Não tem como provar algo que não existiu. Estão querendo criminalizar a campanha mais barata e orgânica que teve na história.”
O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, reiterou a manifestação que já havia feito nos autos pela improcedência do pedido de cassação, também por falta de provas. “Não se logrou demonstrar o conteúdo das mensagens. Nem se colheram evidências da repercussão efetiva dos disparos para que sejam aquilatadas as consequências do fato alegado […] Para condenação é necessário que se atinja grau de certeza sobre todos os fatos relevantes, que deixe pouca margem para dúvida ou interpretação concorrentes”, disse.
Logo após forçar a saída de Roberto Castello Branco da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro publicou a medida provisória da privatização da Eletrobrás. Agora, quando as credenciais liberais do governo são novamente questionadas graças às manobras para contornar as regras fiscais com mudanças no teto de gastos e um calote nos precatórios, Bolsonaro lança mão de outro balão de ensaio: a privatização da Petrobras. “É muito fácil: aumentou a gasolina, culpa do Bolsonaro. Eu já tenho vontade de privatizar a Petrobras. Vou ver com a equipe econômica o que a gente pode fazer”, afirmou a uma rádio pernambucana no dia 14. Nesta segunda-feira, ele retomou o tema em nova entrevista, a uma emissora do Mato Grosso do Sul: “Quando se fala em privatizar Petrobras… Isso entrou no nosso radar”. Até que ponto há uma possibilidade real de que isso ocorra?
A convicção privatizante, já se sabia desde a campanha eleitoral, estava mais presente na equipe econômica comandada por Paulo Guedes que no próprio Bolsonaro; sua afirmação do dia 14 pareceu motivada menos por algum ideário liberal e mais pelo cansaço por ser culpado por todo aumento nos combustíveis e no gás de cozinha – uma atribuição exagerada, já que vários fatores que estão puxando os preços para cima estão fora do controle da própria Petrobras, quanto mais do presidente da República. Privatizar a Petrobras, por esse ângulo, seria apenas uma forma de deixar de ser responsabilizado pela disparada nos preços. Mas, para que não fique dúvida de que o presidente não vê muito futuro na própria ideia, Bolsonaro também falou em “complicação enorme” na entrevista do dia 25.
Apenas privatizar a Petrobras pode não bastar; é preciso criar condições para que o mercado brasileiro atraia novos players que sejam capazes de proporcionar competição digna do nome
Ao menos neste sentido, o presidente não está inventando nada, e “complicação enorme” talvez seja até um eufemismo. Qualquer privatização que chegue ao Congresso já enfrenta enormes resistências da esquerda estatizante e dos fisiológicos que usam a nomeação de apadrinhados para cargos nas estatais como moeda de troca por apoio político, e no caso da Petrobras a gritaria seria ainda maior. Veríamos a ressurreição da campanha “o petróleo é nosso”, que culminou na própria criação da Petrobras, em 1953. Os opositores da privatização fariam de tudo para o Brasil esquecer que o maior escândalo de corrupção da história recente baseou-se justamente no uso das diretorias da Petrobras, loteadas entre o PT e seus aliados, para superfaturar contratos e abastecer cofres partidários.
Isso, no entanto, não é motivo para que não se abra o debate, inclusive no parlamento. Depois da entrevista de Bolsonaro nesta segunda-feira, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, disse à agência noticiosa Reuters que há, sim, estudos para um projeto de lei que retira da União o controle da empresa por meio da venda de parte das ações do governo – a União tem, hoje, 50,5% das ações ordinárias, com direito a voto. Segundo outras informações de bastidores, publicadas pela CNN Brasil, o projeto manteria nas mãos do Planalto o direito de indicar o CEO e uma golden share, ação que lhe daria o direito de vetar decisões.
O formato, assim, se assemelharia ao da privatização da Eletrobrás, embora Bezerra tenha dito à Reuters que gostaria de concluir, antes, a venda dos Correios – que deve ocorrer em um modelo bem diferente, com a venda total da empresa em um leilão. As primeiras reações do mercado deixaram claro que, com a manutenção de certas prerrogativas nas mãos do governo, a privatização ainda seria positiva, mas longe do ideal, por manter a possibilidade de ingerências políticas na administração da companhia. O sucesso que Bezerra diz esperar no caso dos Correios poderia até ser um forte indicador de que o interesse dos investidores será muito maior caso as chances de interferência governamental em uma Petrobras privatizada sejam mínimas.
Na entrevista de segunda-feira, Bolsonaro ainda afirmou que “se você tirar do monopólio do Estado, que existe, e botar no monopólio de uma pessoa particular, fica a mesma coisa ou talvez até pior”. À parte o ato falho estatólatra, a fala ainda reconhece que, na prática, o monopólio da Petrobras segue existindo. No papel, ele caiu em 1997, mas muitas empresas relutam em entrar no mercado brasileiro porque há, de fato, dificuldades em se competir com uma gigante do porte da Petrobras, ainda mais quando se trata de empresa que conta com ajuda do Estado e quando há a possibilidade de essa competição se dar em condições desvantajosas. Que empresa privada, por exemplo, teria sido capaz de represar artificialmente seus preços como a Petrobras fez em 2014, sob ordens de Dilma Rousseff? Isso mostra que apenas privatizar a Petrobras pode não bastar; é preciso criar condições para que o mercado brasileiro atraia novos players que sejam capazes de proporcionar competição digna do nome e que beneficie especialmente os consumidores.
Conclusão dos trabalhos Por Olavo Soares – Gazeta do Povo Brasília
O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), teve o seu parecer aprovado pela maioria dos senadores.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A CPI da Covid do Senado aprovou nesta terça-feira (26), por 7 votos a 4, o relatório final da comissão, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). O texto definitivo contém uma relação de 80 indiciados, 12 a mais do que constava na versão prévia do documento, divulgada na semana passada. A lista manteve entre os indiciados o presidente Jair Bolsonaro e os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Braga Netto (Defesa), entre outros nomes.
Votaram a favor do relatório de Renan os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), além do próprio Renan. Os senadores Jorginho Mello (PL-SC), Marcos Rogério (DEM-RO), Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE) votaram de forma contrária. Presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), só precisaria votar em caso de empate, mas também se manifestou em favor do relatório de Renan. A sessão desta terça foi a última do colegiado, que teve seus trabalhos iniciados em 27 de abril.
Bolsonaro é acusado por nove crimes: epidemia com morte como resultado; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; crimes contra a humanidade; e crimes de responsabilidade.
Os 12 novos indiciados são:
O biólogo Antônio Jordão de Oliveira Neto, tido como membro do chamado “gabinete paralelo”; O coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil; O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC); O ex-secretário amazonense de Saúde, Marcellus Campêlo; O ex-subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Heitor Freire de Abreu; O assessor do Ministério da Saúde Marcelo Bento Pires; O ex-coordenador de logística do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho; O assessor técnico do Ministério da Saúde, Thiago Fernandes da Costa; A fiscal de contratos no Ministério da Saúde, Regina Célia de Oliveira; O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Netto; O empresário José Alves Filho, proprietário da Vitamedic, empresa fabricante de Ivermectina; O líder religioso Amilton Gomes de Paula, conhecido como Reverendo Amilton, que atuou na intermediação de negociação de vacinas. Confira a relação completa dos indiciados. A lista de indiciados foi alvo de discussões que colocaram de lados opostos parlamentares da oposição ao governo Bolsonaro. A inclusão do governador Wilson Lima foi efetivada após pressão do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que chegou a ameaçar não apoiar o relatório de Renan caso o gestor amazonense não fosse incluído no documento.
O senador Luís Carlos Heinze (PP-RS), por pouco, não figurou entre os indiciados. Ele teve seu indiciamento proposto no início da tarde desta terça sob a alegação de ser um disseminador de notícias falsas. A sugestão foi do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e foi aceita por Renan. Horas depois, porém, o representante de Sergipe removeu seu pedido, por entender que as manifestações de Heinze são protegidas pela imunidade parlamentar e porque o indiciamento poderia trazer implicações jurídicas para a CPI.
O que acontece agora O relatório agora será encaminhado ao Ministério Público, que poderá recepcioná-lo e dar encaminhamento às investigações. A CPI não tem competência para determinar prisões ou afastar parlamentares, por exemplo.
Para buscar a continuidade das investigações, os membros da CPI farão entregas pessoais do documento a algumas autoridades. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o procurador-geral da República, Augusto Aras, estarão entre os visitados.
Com Lira, a meta dos senadores da oposição a Bolsonaro é motivar a abertura de um processo de impeachment, decisão que compete exclusivamente ao comandante da Câmara. Já Aras é, também de acordo com a legislação, o único a poder dar início a uma investigação contra o presidente da República.
Governistas apresentam relatórios paralelos da CPI A sessão da CPI desta terça teve também a apresentação de dois relatórios alternativos, elaborados por senadores que não fazem oposição ao governo Bolsonaro. Um dos textos foi feito por Eduardo Girão, que se apresenta como senador independente, mas se aproximou dos senadores governistas durante os trabalhos do colegiado.
O relatório de Girão pede o indiciamento do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas. A instituição, que agrupa os nove estados da região, conduziu uma negociação para a compra de respiradores que é alvo de suspeitas de corrupção — os equipamentos não foram entregues aos governos locais, apesar de o pagamento ter sido feito com antecedência. Girão também solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a própria CPI por prevaricação, pelo fato de, segundo o parlamentar, a comissão ter decidido não investigar denúncias que envolvem estados e municípios.
O outro relatório discutido nesta terça foi apresentado pelo senador Marcos Rogério, que recebeu a chancela de documento “oficial” da bancada governista. No documento, que havia sido antecipado pelo parlamentar na semana passada, Rogério acusa a CPI de parcialidade e diz que a comissão “inventou” que Bolsonaro é o criador da pandemia.
O parlamentar também fala que o colegiado se posicionou contra a autonomia médica, na questão relacionada ao tratamento precoce e, assim como Girão, acusa a CPI de ter negligenciado a análise de denúncias ligadas a prefeituras e governos estaduais.
O senador Heinze também apresentou um relatório paralelo. No documento, o parlamentar cita que o Ministério da Saúde apresentou ainda em setembro um plano de vacinação, o que foi desconsiderado pela CPI. O texto traz ainda a defesa do tratamento precoce, sob a alegação de que a ausência de evidências científicas para a comprovação da eficácia dos medicamentos não aponta que novos estudos possam indicar a qualidade dos métodos.
Quem são os 80 indiciados pela CPI e do que eles são acusados Integrantes e ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro, presidente da República: epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos; violação de direito social; incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo. Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde e atual assessor especial do governo: epidemia com resultado morte; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; e comunicação falsa de crime, todos do Código Penal; crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, previstos no Tratado de Roma. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde: epidemia com resultado morte e prevaricação, ambos do Código Penal. Braga Netto, ministro da Defesa e ex-ministro Chefe da Casa Civil: epidemia com resultado morte. Onyx Lorenzoni, ex-ministro da Cidadania e ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República: incitação ao crime, do Código Penal; e crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos. Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores: epidemia com resultado morte e incitação ao crime. Wagner Rosário, ministro-chefe da Controladoria Geral da União: prevaricação. Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde: epidemia com resultado morte e improbidade administrativa (ilícito civil). Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde: epidemia com resultado morte e prevaricação; e crime contra a humanidade. Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde: crimes de corrupção passiva e formação de organização criminosa; e improbidade administrativa (ilícito civil). Marcelo Blanco, ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e intermediador nas tratativas da Davati: corrupção ativa. Airton Antonio Soligo, ex-assessor especial do Ministério da Saúde: usurpação de função pública. Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal: prevaricação e advocacia administrativa. Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência da República e suposto participante do gabinete paralelo: epidemia com resultado morte. Filipe G. Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais do Presidente da República: incitação ao crime. Técio Arnaud Tomaz, assessor especial da Presidência da República: incitação ao crime. Roberto Goidanich, ex-presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag, ligada ao Itamaraty): incitação ao crime. José Ricardo Santana, ex-secretário da Anvisa: formação de organização criminosa. Helcio Bruno de Almeida, coronel e presidente do Instituto Força Brasil. Heitor Freire de Abreu, ex-subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil. Marcelo Bento Pires, assessor do Ministério da Saúde. Alex Lial Marinho, ex-coordenador de logística do Ministério da Saúde. Thiago Fernandes da Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde. Regina Célia de Oliveira, fiscal de contratos no Ministério da Saúde. Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde.
Executivos e lobistas Cristiano Carvalho, representante da Davati no Brasil: corrupção ativa. Luiz Dominguetti, representante da Davati no Brasil: corrupção ativa. Rafael Alves, intermediador nas tratativas da Davati: corrupção ativa. José Odilon Torres da Silveira Júnior, intermediador nas tratativas da Davati: corrupção ativa. Emanuela Medrades, diretora-executiva e responsável técnica farmacêutica da empresa Precisa: falsidade ideológica, uso de documento falso, e fraude processual, do Código Penal; formação de organização criminosa; e improbidade administrativa (ilícito civil). Túlio Silveira, consultor jurídico da empresa Precisa: falsidade ideológica, uso de documento falso; e improbidade administrativa. Francisco Maximiano, sócio da empresa Precisa: crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, fraude em contrato e formação de organização criminosa; além de improbidade administrativa (ilícito civil). Danilo Berndt Trento, sócio da empresa Primarcial Holding e Participações Ltda e diretor de relações institucionais da Precisa: fraude em contrato e formação de organização criminosa; além de improbidade administrativa. Marcos Tolentino, advogado e sócio oculto da empresa FIB Bank: fraude em contrato, formação de organização criminosa; e também improbidade administrativa. Raimundo Nonato Brasil, sócio da empresa VTCLog: corrupção ativa; e improbidade administrativa. Andreia da Silva Lima, diretora-executiva da empresa VTCLog: corrupção ativa; e improbidade administrativa. Carlos Alberto de Sá, sócio da empresa VTCLog: corrupção ativa; e improbidade administrativa. Teresa Cristina Reis de Sá, sócio da empresa VTCLog: corrupção ativa; e improbidade administrativa. Marconny Albernaz de Faria, lobista: formação de organização criminosa. Amilton Gomes de Paula, conhecido como Reverendo Amilton, que atuou na intermediação de negociação de vacinas. Políticos Ricardo Barros, deputado federal, do PP-PR: incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa; além de improbidade administrativa. Flávio Bolsonaro, senador, do Patriota-RJ: incitação ao crime. Eduardo Bolsonaro, deputado federal, do PSL-SP: incitação ao crime. Bia Kicis, deputada federal, do PSL-DF: incitação ao crime. Carla Zambelli, deputada federal, do PSL-SP: incitação ao crime. Carlos Bolsonaro, vereador da cidade do Rio de Janeiro, do Republicanos: incitação ao crime. Osmar Terra, deputado federal, do MDB-RS, epidemia com resultado morte e incitação ao crime. Carlos Jordy, deputado federal, do PSL-RJ: incitação ao crime. Roberto Jefferson, presidente do PTB, suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Wilson Lima, governador do Amazonas. Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas.
Médicos e pesquisadores Nise Yamaguchi, médica participante do gabinete paralelo: epidemia com resultado morte. Paolo Zanotto, biólogo e participante do gabinete paralelo: epidemia com resultado morte. Luciano Dias Azevedo, médico e participante do gabinete paralelo: epidemia com resultado morte. Mauro Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina: epidemia com resultado morte. Daniella de Aguiar Moreira da Silva, médica da Prevent Senior: homicídio por omissão. Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença e falsidade ideológica; e crime contra a humanidade, previsto no Tratado de Roma. Paola Werneck, médica da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem. Carla Guerra, médica da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem; e crime contra a humanidade. Rodrigo Esper, médico da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem; e crime contra a humanidade. Fernando Oikawa, médico da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem; e crime contra a humanidade. Daniel Garrido Baena, médico da Prevent Senior: falsidade ideológica. João Paulo F. Barros, médico da Prevent Senior: falsidade ideológica. Fernanda De Oliveira Igarashi, médica da Prevent Senior: falsidade ideológica. Fernando Parrillo, dono da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica; e crime contra a humanidade. Eduardo Parrillo, dono da Prevent Senior: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica; e crime contra a humanidade. Flávio Adsuara Cadegiani, médico que fez estudo com proxalutamida: crime contra a humanidade. Antonio de Oliveira Brandão, biólogo e membro do “gabinete paralelo”. Empresários Carlos Wizard, empresário e participante do gabinete paralelo: epidemia com resultado morte e incitação ao crime. Luciano Hang, empresário suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Otávio Fakhoury, empresário suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. José Alves Filho, proprietário da Vitamedic, empresa fabricante de ivermectina Influenciadores digitais Allan Santos, dono do site Terça Livre suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Paulo Eneas, editor do site Crítica Nacional suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Bernardo Kuster, diretor do Jornal Brasil Sem medo, suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Oswaldo Eustáquio, jornalista suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Richards Pozzer, artista gráfico suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Leandro Ruschel, analista suspeito de disseminar fake news: incitação ao crime. Empresas Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda: ato lesivo à administração pública (ilícito administrativo). VTC Operadora Logística Ltda – Vtclog: ato lesivo à administração pública (ilícito administrativo).