sexta-feira, 10 de julho de 2020
PROJETO POLÊMICO DAS FAKES NEWS TEM TENDÊNCIA DE MAIS UMA LEI QUE NÃO PEGA
quinta-feira, 9 de julho de 2020
O PAPEL DO ESTADO PARA GARANTIR OS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS DO SEU POVO
O nosso problema nunca foi o excesso de leis, a regulamentação, ou mesmo a fiscalização, mas sim o tratamento desigual que é dado às pessoas no cumprimento desta lei, muitas vezes favorecendo os que tem muito e perseguindo os que tem pouco. Para que possamos ter uma vida melhor com a garantia de nossos direitos não precisamos nos distanciar da lei. É um papel comum a todos, aos políticos que devem sempre colocar os cidadãos em primeiro lugar, assim como os funcionários públicos que devem ser tratados com a melhor cortesia e vice-versa. Por final, o grande papel cabe a nós, que elegemos, trabalhamos e estamos sempre na confiança que os nossos direitos serão garantidos.
*Professor no curso de Direito da Faculdade Promove.
SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS DÁ PRISÃO
Esquema em liquidação: mineiro é preso por sonegação milionária; recursos fazem falta na pandemia
Evaldo Magalhães e Renata Evangelista
Integrantes da força-tarefa informaram que a rede criada por Ricardo Nunes não repassava o ICMS dos produtos vendidos à Receita há quase dez anos
O fundador da rede varejista Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, mineiro de Divinópolis, foi preso, ontem, suspeito de sonegação de impostos estaduais e de lavagem do dinheiro desviado do fisco. Além do empresário, detido em São Paulo e transferido à tarde para a BH, a filha dele também foi presa e o irmão, apontado como co-gestor no negócio, de acordo com a Polícia Civil (PC), era dado como foragido até o fechamento desta edição.
Chamou a atenção, além da notoriedade do suspeito – cuja empresa, que teve como garoto-propaganda o apresentador Luciano Huck, chegou a ser considerada a segunda maior rede do varejo no país –, o montante da sonegação informado pela força tarefa incumbida da operação que o prendeu, composta pela PC, pelo Ministério Público e por agentes da Receita Estadual.
Ao todo, foram R$ 387 milhões, referentes ao não
pagamento do ICMS aos cofres mineiros por oito anos.
Em tempos de pandemia, vale destacar que tal valor poderia ser destinado, por
exemplo, à construção de 73 hospitais de campanha no Estado, similares ao
instalado pelo governo mineiro e pela iniciativa privada, desde abril, no
Expominas, na capital.
Embora ainda sem equipes de saúde suficientes para operar integralmente, a unidade, que custou R$ 5,3 milhões, tem 768 leitos para tratamento da Covid-19, sendo 740 de enfermaria e 28 de estabilização. O total de novas vagas para pacientes, com as 73 réplicas do hospital, passaria de 56 mil.
Com a sonegação atribuída ao empresário, também seria possível custear, por quase seis meses (168 dias), nada menos do que mil vagas de UTI particular, supostamente “alugadas” para o SUS. A conta se baseia em informação da Prefeitura de BH, divulgada esta semana: a de que cada leito da iniciativa privada demandaria gasto diário de R$ 2,3 mil ao município.
Conforme as investigações, há quase uma década a Ricardo Eletro não repassava à Receita mineira o ICMS dos produtos vendidos. Em novembro do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu tais casos de “apropriação indébita” como crime, a rede de lojas passou a ser investigada.
A empresa informou, por nota, que Ricardo e os familiares não fazem mais parte do quadro de acionistas desde 2019. Além disso, reconheceu parcialmente as dívidas e esclareceu que “antes da pandemia, estava em discussão avançada com o Estado para pagamento dos tributos passados, em consonância com as leis estaduais”. (*Com Cinthya Oliveira)
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