segunda-feira, 15 de junho de 2020

NOTÍCIAS DO DIA 15/04/2020

Agenda do dia: veja o que você precisa saber hoje

 


POLÍTICA

- PGR acata pedido para investigar atos contra STF

A Procuradoria-Geral da República instaurou, na noite deste domingo (15), uma investigação preliminar para apurar os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) por parte de apoiadores bolsonaristas. A notícia acata o pedido do presidente da corte, Dias Toffoli, que encaminhou ofício à PGR e à Polícia Federal.

Polícia prende bolsonarista que atirou fogos em direção ao STF

STF diz que não aceita ameaça

Ex-presidentes se solidarizam com STF após ataques à Corte

 

- Aras pede investigação de invasões a hospitais

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu uma investigação sobre a invasão a hospitais de campanha e agressões a profissionais de saúde nas últimas semanas. O procedimento dependerá do Ministério Público em cada Estado. O pedido será oficializado nesta segunda (15). (Via Estadão)

Estimular a invasão de hospitais é crime, diz ministro Gilmar Mendes

Apoio ao governo por parte de integrantes da Polícia Militar gera polêmica

Governo traça estratégia antiprotestos

 

BRASIL

- Atos contra e pró-Bolsonaro são realizados em São Paulo

© Foto: Amanda Perobelli/Reuters Torcedores de diversos times de futebol se uniram novamente em defesa da democracia na Avenida Paulista, em São Paulo

Manifestantes contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro realizaram atos na tarde desde domingo (14) em São Paulo. Os movimentos dos 2 lados fecharam um acordo com o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) para haver um revezamento no uso da Avenida Paulista para evitar confrontos. Durante os atos, a Polícia Militar de São Paulo informou que deteve 3 homens com símbolos nazista nas mediações do Viaduto do Chá. (Via Poder 360)

SP: mortes pela polícia disparam na quarentena

PM agride repórter durante manifestação em São Paulo

PM-SP afasta 14 policiais após gravações mostrarem tortura

Pesquisa: 60% afirmam desconfiar da polícia

- Brasil tem 17.110 novos casos de Covid-19

O Brasil registrou 17.110 novos casos de coronavírus no Brasil nas últimas 24 horas, segundo informou o Ministério da Saúde neste domingo (14). O número de mortes confirmadas nas últimas 24 horas foi de 612. O total de casos registrados no Brasil agora foi a 867.624. O número de mortes é de 43.332. (Via Poder 360)

SP: 'cortina do abraço' aproxima idosos e familiares (AFP)


Arco-íris ilumina Avenida Paulista para celebrar Parada LGBTQIA+

SAÚDE

- Pandemia derruba estoques de sangue no Brasil

Em tempos de pandemia, a luta pela vida passa por médicos, respiradores, leitos de tratamento intensivo, entre outros insumos indispensáveis. Mas, em diversos hospitais e UTIs, inclusive neonatais, há sempre alguém precisando também de sangue e leite para continuar sobrevivendo. No entanto, o período que o Brasil e o mundo enfrentam tem sido marcado pela redução drástica em doações e desaparecimento de pessoas dispostas a doar essas substâncias vitais. A Fundação Hemominas destaca ter registrado queda de 30% no número de doadores. Como consequência, os estoques disponíveis estão em nível de alerta para seis dos oito grupos sanguíneos coletados. (Via Estado de Minas)

Indústria produzirá 2 bilhões de doses da vacina de Oxford

Novo teste a partir da saliva para diagnóstico da Covid-19 custará R$ 95

Mutação tornou coronavírus mais infeccioso, diz estudo 

MUNDO

- Morte de homem negro leva a protestos e renúncia de chefe da polícia em Atlanta

Em meio aos protestos antirracistas, os EUA voltaram a vivenciar mais um assassinato de um homem negro pela polícia. A morte de Rayshard Brooks, 27 anos, em Atlanta provocou nova onda de protestos neste fim de semana. Um policial foi demitido, outro foi transferido ao serviço administrativo e o chefe da polícia renunciou em decorrência do escândalo. (Via DW)

Trump perde apoio entre republicanos e independentes

Seul apela a Pyongyang após ameaças de irmã de Kim Jong-un

Caso Madeleine: polícia diz que provas contra suspeito são 'contundentes'

Itália registra menor número de mortes diárias desde 7/3

 

GOVERNO PREPARA ESTRATÉGIA PARA COMBATER PROTESTOS


Governo traça estratégia antiprotestos

Jussara Soares e Vinicius Valfré


© Foto: Cris Faga/Getty 




Ainda embrionários, fragmentados e sem liderança única, os movimentos contra o governo que ganharam força nas últimas semanas já obrigam o presidente Jair Bolsonaro e apoiadores a pôr em prática uma plano de reação. Sem saber a dimensão que os manifestos nas redes sociais e nas ruas alcançarão, a estratégia bolsonarista é tentar sufocar ainda no início esses grupos construindo a narrativa de que são violentos e, por isso, devem ser criminalizados. Eventuais confrontos com a polícia serão explorados como exemplo de que “o governo é o lado certo.”
Bolsonaro, que durante sete domingos consecutivos participou de atos em Brasília, pediu, diante do avanço dos protestos contra ele, para seus apoiadores ficarem em casa no final de semana passado. Publicamente, o argumento era para se evitar um confronto entre manifestantes contra o governo. Nos bastidores, no entanto, a preocupação é política.
O Palácio do Planalto temia que a comparação entre os números contra e a favor do presidente possam mostrar um cenário desfavorável, evidenciando que a proporção crítica ao governo era maior. A avaliação é a de que, se isso ocorrer nos próximos protestos, pode entusiasmar opositores, assim como ocorreu com a ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016.
Na Câmara, há 45 pedidos de impedimento de Bolsonaro. Até agora, nenhum foi apreciado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Parlamentares alegam que os processos não avançaram porque, em meio ao isolamento social, falta clima nas ruas para um impedimento. O temor dos bolsonaristas é que o ambiente comece a ser criado agora.
Nas últimas semanas, Bolsonaro aplicou vacinas contra os atos e adjetivou os manifestantes contrários a ele de “terroristas”, “marginais”, “desocupados”, “maconheiros” e “viciados”. Pediu aos pais que não deixem os filhos participar de atos. “Isso não é liberdade de expressão, é quebra-quebra”, disse em transmissão na “live” da quinta-feira passada. E fez uma explanação condenando grupos antifascistas e os associando aos black blocks, que ganharam as ruas nas manifestações de 2013 com episódios de violência. Os protestos ocorridos naquele ano, no entanto, foram marcados também pela atuação de agentes infiltrados das polícias e das Forças Armadas para provocar confusão e, assim, justificar uso de bombas.
Na segunda-feira passada, depois dos atos, Bolsonaro avaliou que as manifestações contrárias ao governo são “o grande problema do momento”. “Estão começando a colocar as mangas de fora”, disse o presidente a apoiadores, no Palácio da Alvorada. Os atos ocorreram no Distrito Federal e em ao menos 11 capitais. A adesão foi maior em São Paulo, onde também houve panelaços e buzinaços contra o presidente. Novos atos estão marcados para hoje.
Escalada
A arquiteta Monica Benício, companheira da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em 2018, avalia que a onda de protestos pode crescer diante da conduta do presidente. “Fomos os primeiros a falar que ficar em casa era ato de responsabilidade, mas também é urgente que a gente ocupe as ruas com responsabilidade, com cuidados com a saúde, para mostrar ao governo que não ficaremos silenciados diante da barbárie e desse projeto genocida em curso”, afirmou.
Integrante da torcida Gaviões da Fiel e organizador do protesto do domingo passado em São Paulo, o estudante de História Danilo Pássaro diz que as falas do presidente reforçam um caráter autoritário. “É mais uma prova de que ele não sabe lidar com manifestações e expressões do pensamento diferentes”, ressalta.
Nas redes sociais, os filhos do presidente criaram a narrativa de que os movimentos contra o governo são ilegítimos. O temor é perder espaço na internet, onde o grupo se organizou e onde o presidente tem sua maior força. Parlamentares ligados a Bolsonaro também entraram em ação, como os deputados estaduais de São Paulo Gil Diniz (PSL) e Douglas Garcia (PSL), ambos citados no inquérito das fakes news no Supremo Tribunal Federal.
Diniz, que era assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) antes de se eleger, anunciou na sexta, dia 5, que protocolaria um pedido para a abertura de uma CPI para investigar os “antifas”, após, segundo ele, ter recebido denúncia de “violência e outros crimes cometidos por membros do grupo.”
Já a Garcia é atribuído o vazamento de dados de mil pessoas que supostamente integrariam grupos antifascistas. “É contra este tipo de gente que se diz antifa que eu entreguei (não vazei) o dossiê à polícia!”, escreveu no Twitter, ao publicar imagens de protesto no México. O parlamentar defende que os manifestantes sejam enquadrados na Lei de Segurança Nacional.
Pela primeira vez desde o início do governo, Bolsonaro enfrenta uma narrativa negativa nas redes sem dispor de seus principais influenciadores no melhor momento, já que o inquérito das “fake news” no Supremo Tribunal Federal passou a mirar o “gabinete do ódio”.
Uma análise da empresa de consultoria AP Exata apontou queda imediata de 14% para 10% nas publicações dos chamados perfis de interferência. Há 77 dias, a empresa computa mais interações contrárias do que a favor do presidente. “Até o final de 2019, Bolsonaro dominava. Na virada do ano, começou a perder. Só que apesar de ele ter mais críticas do que menções positivas não se podia dizer que tinha uma oposição forte. Não era uma coisa concentrada até a narrativa do movimento Somos Todos 70%”, observou o diretor da empresa, Sérgio Denicoli.

domingo, 14 de junho de 2020

TRUMP CRITICA O BRASIL E A SUÉCIA NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

Trump diz que Brasil e Suécia têm dificuldades no combate à Covid-19

 

Agência Brasil

 

 

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou nesta sexta-feira o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus, ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença e dizer que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia.

Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.

"Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas", disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.

Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.

O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.

Apesar disso, diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil diante da pressão econômica provocada pela paralisação das atividades, o que levou especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...