sexta-feira, 8 de maio de 2020

NOTÍCIAS DO DIA 08/05/2020


Agenda do dia: veja o que você precisa saber hoje


 
© 2020 Getty Images BRASILIA, BRAZIL - May 07: Jair Bolsonaro President of Brazil walks back to the Palacio do Planalto after meeting with the Brazilian Supreme Court of Justice President Jose Antonio Dias Toffoli and businessmenin the Supreme Court amidst on the coronavirus (COVID-19) pandemic at the  Três poderes square  on May 07, 2020 in Brasilia. Brazil has over 125,000 confirmed positive cases of Coronavirus and 8.536 deaths. (Photo by Andressa Anholete/Getty Images)

POLÍTICA
- STF vê 'jogo de cena' de Bolsonaro com reunião
As movimentações do presidente da República foram vistas no tribunal como “um jogo de cena” midiático para jogar na Corte “uma culpa que não é dela”. O ato causou incômodo especialmente a transmissão ao vivo da reunião pelo perfil de Bolsonaro no Facebook, sem conhecimento prévio do Supremo. (Via Estadão)
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SAÚDE
- Brasil passa de 135 mil casos oficiais de Covid-19 e é o oitavo no mundo
O Brasil registrou 610 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde na noite desta quinta-feira. Com isso, o total oficial de vítimas da doença no País subiu de 8.536 para 9.146. O número de novos casos confirmados da covid-19 foi de 9.888 (Via Estadão)

 

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OMS teme 'retorno mortal' do coronavírus
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Opinião: a crise política e econômica causada pela pandemia
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O deputado capixaba Felipe Rigoni (PSB-ES) declara-se liberal na economia, mas progressista nas políticas sociais

BRASIL
- 'Minoria barulhenta' aguarda por pagamento de auxílio, diz Bolsonaro
Em uma live no Facebook, nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre parte da população que ainda está sob análise para recebimento do benefício do auxílio emergencial, no valor de R$ 600. Segundo ele, trata-se de uma "minoria barulhenta". (Via Correio Braziliense)

MUNDO
- Guaidó estaria envolvido em invasão na Venezuela
O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, teria planejado com uma empresa de segurança americana para invadir o país a Venezuela e derrubar o ditador, Nicolás Maduro, segundo documentos publicados pelo Washington Post nesta quinta-feira, 7. (Via Veja)

ECONOMIA
- China tem alta surpreendente nas exportações
A China anunciou nesta quinta-feira ter registrado um surpreendente aumento de 3,5% em suas exportações no mês de abril em comparação ao mesmo mês do ano anterior. As cifras foram impulsionadas sobretudo pela venda ao exterior de produtos médicos. (Via Poder 360)

ESPORTES
- Mandetta: volta do futebol aumenta chance de lockdown
O ex-Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou nesta quinta-feira que não é favorável à volta ao futebol no país. Ele chegou a comparar a situação brasileira com a da Alemanha, que deve ter o retorno da Bundesliga já no próximo final de semana. Para Mandetta, porém, o Brasil ainda está muito longe de chegar ao mesmo patamar. (Via ESPN)

LOTERIA
- Mega-Sena acumula novamente e pode pagar R$ 80 milhões
A Mega-Sena não teve ganhadores nesta quinta-feira. Com isso, o prêmio acumulou mais uma vez e chegou ao valor estimado de R$ 80 milhões para o sorteio de sábado (09). Confira os números! (Via SorteOnline)

FIQUE EM CASA
Dicas e informações para enfrentar o período de isolamento

BOLSONARO E EMPRESÁRIOS FAZEM VISITA INESPERADA AO STF SOBRE MEDIDAS DO CORNAVÍRUS


Visita inesperada de Bolsonaro gera desconforto entre ministros do STF

Augusto Fernandes 






© ED ALVES/CB/D.A Press Bolsonaro, empresários e políticos foram a pé à Corte, em visita surpresa: iniciativa foi vista como uma forma de o presidente terceirizar ônus da crise sanitária e econômica Em uma atitude inesperada, e que pegou de surpresa até o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro reuniu um grupo de empresários, atravessou, a pé, a Praça dos Três Poderes e foi até a Corte pressionar os magistrados por uma reabertura econômica em meio à pandemia do novo coronavírus. Num momento em que o país vê a aceleração do número de novas infecções, que chegam à média de 10 mil por dia, e novos registros de mortes — passam de 600 a cada 24 horas —, o chefe do Executivo se encontrou com o presidente do Supremo, Dias Toffoli, e pediu que o tribunal atue para que o setor produtivo retome as atividades. Além dos pedidos do chefe do Planalto, o ministro ouviu o tema ser reverberado por representantes das classes empresariais.
A visita de Bolsonaro, fora da agenda dele e de Toffoli, gerou enorme desconforto e críticas entre os ministros do Supremo. A reunião foi transmitida ao vivo pela página do presidente no Facebook, para seus milhões de seguidores, o que gerou pressão extra contra a Corte, já alvo de protestos de apoiadores do governo. O Planalto tem sofrido seguidas derrotas no tribunal. Uma delas foi a decisão dos ministros de que os estados e municípios têm autonomia para decidir sobre medidas restritivas de combate à disseminação do coronavírus.
Durante a conversa, que durou pouco menos de 40 minutos, Bolsonaro disse que “a nossa união e a coragem para enfrentar (a pandemia) é o que podem evitar que o país mergulhe numa crise econômica que dificilmente poderá sair dela”. “Nós, chefes de Poderes, temos de decidir. Nós temos um bem muito maior do que a nossa própria vida, se me permite falar isso, que é a nossa liberdade. Nós não podemos perder a liberdade do Brasil, não podemos ver, mais cedo ou mais tarde, a continuar como está caminhando a questão econômica, assistindo a saques”, frisou.
Ele voltou a afirmar que “o efeito colateral do vírus não pode ser mais danoso do que a própria doença”. “Todos estamos embarcados buscando o objetivo de resolver este problema, porque economia também é vida. Não adianta ficarmos em casa e, quando sairmos, não ter o que comprar nas prateleiras. Todos nós seremos esmagados por isso”, alertou.
Fora da reunião, o presidente disse que “a gente não pode ficar do lado de cá, de atravessar a rua esperando decisões do Supremo, porque, às vezes, são boas e outras, a gente não concorda”. “Toffoli concorda que a responsabilidade é de todos nós e temos de buscar alternativas”, salientou.
Coordenação
No encontro, Toffoli manteve a posição de que o Poder Judiciário já está fazendo seu papel ao garantir direitos pessoais e coletivos e decidir impasses envolvendo a crise. Ele defendeu que a União crie um comitê em conjunto com estados, municípios, empresários e trabalhadores para retomar a atividade econômica.
De acordo com o ministro, é necessário avaliar a melhor forma de estabelecer o retorno das atividades. “Essa coordenação, que eu penso que o Executivo, o presidente da República, com seus ministros, chamando os outros Poderes, chamando os estados, representantes de municípios, penso que é fundamental”, destacou. “Talvez, um comitê de crise para, envolvendo a Federação e os poderes, exatamente com o empresariado e trabalhadores, a necessidade que temos de traduzir em realidade esse anseio, que é o anseio de trabalhar, produzir, manter a sociedade estruturada.” Toffoli se mostrou incomodado durante a reunião. Ele e Bolsonaro, apesar de sentarem um ao lado do outro, fixaram os olhares nos demais participantes do encontro.
Nos bastidores, ministros viram uma tentativa de lançar pressão midiática sobre o tribunal, principalmente em razão da transmissão ao vivo do encontro pelas redes sociais. Um dos magistrados afirmou que o ato do presidente ocorre para “tentar dividir responsabilidades” com o Poder Judiciário diante da crise que pode levar a uma recessão econômica. No entanto, ele entende que o papel do STF não é planejar ou avaliar previamente os atos do Executivo, mas, sim, manifestar-se apenas quando provocado. “Se o presidente abrir os segmentos essenciais, e isso for questionado, o Judiciário vai ouvir a ciência, as autoridades sanitárias, sem prejuízo de uma postura consequencialista: vai mesmo faltar alimento? Aí, isso precisa ser ponderado. É importante lembrar que o Supremo não é o presidente apenas, são 11 ministros que julgam conforme os fatos postos”, frisou.
Convocação
No Palácio do Planalto, o grupo de 15 empresários traçou um cenário preocupante e disse ter planos de como poderia retomar a atividade econômica. Foi nesse momento que Bolsonaro questionou os presentes se concordariam em atravessar a Praça dos Três Poderes e ir até o STF apresentar os mesmos dados. Os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Fernando Azevedo (Defesa) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, integraram a comitiva. Mais tarde, Bolsonaro frisou que tomou aquela atitude porque não poderia ficar “esperando” de braços cruzados uma decisão do Supremo.





quinta-feira, 7 de maio de 2020

LULA FOI CONDENADO MAIS UMA VEZ POR MAIS DE 17 ANOS DE PRISÃO


TRF4 mantém condenação de Lula no caso do sítio em Atibaia

Agência Brasil







A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu nesta quarta-feira (6), por unanimidade, manter a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 17 anos de prisão no caso do sítio em Atibaia (SP). Por meio de julgamento virtual, os desembargadores negaram recurso protocolado pela defesa. O ex-presidente ainda pode recorrer em liberdade.
Em novembro do ano passado, o colegiado aumentou a pena de Lula de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Foi a segunda condenação do ex-presidente na Operação Lava Jato. A primeira se deu no caso do tríplex no Guarujá (SP).
De acordo com a sentença da primeira instância, Lula recebeu vantagens indevidas das empreiteiras Odebrecht e OAS por meio da reforma do sítio em Atibaia que costumava frequentar com a família.
A obra teria custado mais de R$ 1 milhão, e o dinheiro teria sido descontado de propinas devidas pelas empresas em troca de favorecimento ilícito em contratos com Petrobras, segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que foi acolhida pela juíza Gabriela Hardt.
Defesa
Em nota, a defesa do ex-presidente considerou a condenação injusta e arbitrária. Os advogados também contestaram o fato de os recursos serem julgados por meio virtual.
“Com a rejeição do recurso, diversas omissões, contradições e obscuridades apontadas em recurso de 318 laudas e que dizem respeito a aspectos essenciais do processo e do mérito do caso deixaram de ser sanadas — inclusive o fato de Lula ter sido condenado nessa ação com base na afirmação de que 'seria o principal articulador e avalista de um esquema de corrupção que assolou a Petrobras', em manifesta contradição com sentença definitiva que foi proferida pela 12ª Vara Federal de Brasília, que absolveu o ex-presidente dessa condenação˜, declarou a defesa.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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