quinta-feira, 27 de junho de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 27/06/2019


Destravamento

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini






No esforço para manter investidores com planos para o Brasil no segundo semestre, para geração de renda e emprego, parlamentares que integram a comissão especial da reforma da Previdência mantêm diálogo com analistas do mercado financeiro. Apesar da queda na expectativa de economia, abaixo do R$ 1 trilhão previsto pela equipe econômica, investidores estão otimistas e apostam na aprovação do texto na Câmara Federal antes do recesso parlamentar. Nos últimos dias, o presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), proferiu palestras e se encontrou com representantes do Santander, Bradesco e Itaú. O parlamentar repetiu aos investidores que o calendário segue “estritamente dentro do prazo”, e que trabalha para a aprovação.
Mantra
O mesmo mantra é repetido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, aos amigos, da alta do mercado. E complementa: Outras medidas de avanços virão após a reforma. <EM><QA0>

Nem Ciro salva
Um ex-senador do DF se recusa a pagar o débito com servidores que trabalharam na sua campanha de 2018. Depressivo após o calote, um dos funcionários foi parar no SPC.

Elas, Progressistas
Uma advogada, ex-namorada do presidente Dias Toffoli e também do deputado Dudu da Fonte, e uma conhecida ex-chefe de gabinete de outro ministro do STF, abrem portas para o deputado e o senador Ciro Nogueira na Corte. Os dois chefões do Progressistas são alvos da Lava Jato.

Asa Branca 1
A suspeita de autoridades militares do governo e da Polícia Federal é que o oficial da FAB preso com 39 quilos de cocaína no avião presidencial nº 2, o que transporta staff de apoio ao presidente Bolsonaro, é apenas um entre outros oficiais que servem de mula. O caso pode expor um esquema de anos e envolveria mais gente graúda.

Asa Branca 2
Secretário de Relações Internacionais da Câmara, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) protocolou dois requerimentos no Ministério da Defesa e no GSI da Presidência, exigindo detalhes sobre prisão do militar da FAB flagrado com a droga.

Asa Branca 3
No documento, o parlamentar solicita dados sobre o procedimento de embarque do militar na aeronave oficial, ainda em território brasileiro. “A quais procedimentos de inspeção e segurança foi submetido o referido militar e demais integrantes da comitiva presidencial antes de embarcar nas aeronaves da FAB?”, indaga.

Te cuida, Glenn
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, voltou hoje ao Brasil, após passar dois dias nos Estados Unidos em agenda não divulgada. Teria ido a escritórios da CIA e FBI.

Bandidagem agradece
Aliás, o carnaval de expectativas criado pelo site The Intercept sobre os diálogos de Moro e Dallagnol virou bloquinho de beco. Fato mesmo é que a bandidagem que atua em parte do Congresso aproveita para tentar minar o pacote de medidas anticrime.

Recondução? 
A possível recondução da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, é vista com críticas por auxiliares próximos do presidente Bolsonaro. Isso porque, nos últimos meses, o Ministério Público Federal, comandado pela procuradora, se posicionou contra decretos e temas considerados “relevantes” para o Planalto.

Histórico...
Recentemente, Dodge elogiou decisões tomadas pelo STF sobre a criminalização da homofobia e a suspensão parcial de um decreto de Bolsonaro que extinguia todos os colegiados ligados à administração pública federal, como os conselhos e comitês em que há participação da sociedade civil. O que não foi bem recebido pelo presidente.

...de embates
Em maio, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, também elaborou nota técnica na qual apontou como inconstitucional o decreto sobre armas, revogado anteontem por Bolsonaro.

Esplanadeira
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Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

MILITAR DA AERONÁUTICA FOI DETIDO EM SEVILHA-ESPANHA COM COCAÍNA


Militar detido acompanhava presidentes desde 2017 e viajou com Bolsonaro ao menos uma vez

Marina Rossi 






© Reprodução O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso em Sevilla, na Espanha, por transportar cocaína

O sargento Manoel Silva Rodrigues, 38, detido nesta terça-feira na Espanha com 39 quilos de cocaína durante viagem presidencial ao exterior, acompanha pessoalmente presidentes em missões desde 2017, tendo ido, inclusive, a Zurique, na Suíça, com Michel Temer no ano passado. Além de estar na mesma aeronave que os presidentes, o sargento acompanhava o alto escalão do Planalto em aeronaves desde maio de 2016, quando esteve com autoridades em viagem de Dilma Rousseff. As informações estão no Portal da Transparência.


Com Bolsonaro, o sargento viajou em fevereiro, entre São Paulo e Brasília. No mês seguinte, participou do transporte do escalão avançado da presidência, passando por Brasília, São Paulo e Porto Alegre. A viagem mais recente registrada pela Transparência havia sido para o Recife, onde o presidente esteve no final de maio. Militar na ativa, Rodrigues é segundo-sargento da Aeronáutica e recebeu, em março, data da última atualização do portal, 6.081,90 reais de salário líquido.
Na terça-feira, Rodrigues estava junto ao escalão avançado da presidência novamente, acompanhando a ida de Bolsonaro a Osaka, no Japão, onde o presidente participa de reunião do G20O sargento foi detido em Sevilha, na Espanha, durante uma escala.
A droga foi detectada quando as bagagens da tripulação passaram pelo controle alfandegário. Ao abrir a mala de mão, os agentes encontraram 37 tijolos de pouco mais de um quilo cada de cocaína. "Não estava nem mesmo escondido entre as roupas", disseram as fontes da Guarda aos repórteres María Martín e Óscar López-Fonseca. As autoridades da Espanha agora querem saber qual era o destino final da droga.
Constrangimento

O episódio causa constrangimento por si só no Governo, mas as coincidências reforçam ainda mais esse constrangimento. Poucas horas após o flagrante, Jair Bolsonaro publicou uma nota em seu Twitter afirmando que determinou ao ministério da Defesa que colaborasse imediatamente com as investigações da polícia espanhola. Enquanto isso, o ministro da Justiça Sergio Moro visitava a Agência Antidrogas norte-americana seguida de uma ida ao Centro de Operações e Inteligência Anticrime Organizado, de acordo com sua agenda oficial.
Nesta quarta, o presidente voltou ao Twitter para dizer que o militar não tinha relação com a equipe dele e tratou o episódio como "inaceitável". Longe de colocar panos quentes sobre a situação, o presidente em exercício Hamilton Mourão classificou a conduta do sargento como sendo de uma "mula qualificada" e afirmou que ele não agiu sozinho. "É óbvio que, pela quantidade de droga que ele estava levando, que não comprou na esquina e levou, né? Ele estava trabalhando como mula. Uma mula qualificada", definiu Mourão, em entrevista nesta quarta-feira à Rádio Gaúcha.
Em março, após um encontro em Washington entre Bolsonaro e o presidente da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente, deu nova munição para ser usada agora. Afirmou que a conversa havia girado em torno de "Cuba e da narcoditadura de Nicolás Maduro. A acusação já havia sido inaugurada pelo Itamaraty em janeiro, quando divulgou uma nota afirmando que o regime de Maduro é baseado no tráfico de drogas e pessoas e no terrorismo. "O sistema chefiado por Nicolás Maduro constitui um mecanismo de crime organizado. Está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo".
Sobre o episódio de agora, o Itamaraty não se pronunciou. Eduardo Bolsonaro tampouco. O silêncio, por outro lado, tem sido rebatido. No Congresso, senadores e deputados protocolaram nesta quarta-feira requerimentos para convidar o mnistro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, para prestar esclarecimentos sobre o caso. À jornalista Andréia Sadi, heleno afirmou ser impossível prever o que aconteceria. "Só se fôssemos videntes. Se o GSI tivesse bola de cristal. Ele não tem nada a ver conosco. Estou ansioso para ouvir a explicação do próprio", afirmou.

SENADO APROVA USO DE ARMAS PARA OS PRODUTORES RURAIS


Senado aprova projeto que autoriza posse de armas em áreas rurais

Daniel Weterman



                                            © Marcos Oliveira/Agência Senado Plenário do Senado Federal

BRASÍLIA - O Senado aprovou um projeto de lei que autoriza a posse de armas para residência e toda a extensão de propriedades rurais. A proposta, que passou mais cedo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi apresentada pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO) após o presidente Jair Bolsonaro anular dois decretos editados em maio sobre porte de armas e encaminhar um projeto de lei ao Congresso sobre o tema.


Também foi aprovado nesta quarta um projeto de lei para diminuir de 25 para 21 anos a idade mínima para que o morador do campo possa fazer a aquisição de uma arma de fogo de uso e usá-la na propriedade rural. Um dos pontos alvo de críticas foi a eliminação de requisitos como comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo no caso de proprietários rurais.

EX-ASSESSOR DE TRUMP CRITICA A ATUAÇÃO DE MINISTRO DO STF

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