quarta-feira, 12 de junho de 2019

EUA QUER EXTRADITAR JULIAN ASSANGE


EUA pedem ao Reino Unido extradição de Assange



© picture-alliance/ZUMAPRESS/R. Pinney O ativista Julian Assange, pouco depois da sua prisão em abril deste ano

Os Estados Unidos pediram formalmente ao Reino Unido a extradição do fundador do WikiLeaks, o ativista australiano Julian Assange, acusado no país de espionagem e de conspiração para publicar documentos secretos do governo americano.
Uma fonte do Departamento de Estado dos EUA confirmou que o pedido foi apresentado na semana passada, pouco antes do fim do prazo legal de 60 dias para que a solicitação fosse enviada às autoridades britânicas.
Assange foi preso no último dia 11 de abril após o governo do Equador retirar o asilo político concedido a ele em 2012. O fundador do WikiLeaks passou quase sete anos vivendo na embaixada do país em Londres para evitar um pedido de extradição da Suécia, onde era acusado por duas mulheres de estupro.
O ativista sempre negou as acusações, nunca foi formalmente indiciado, mas temia ser extraditado aos EUA caso fosse entregue à Justiça sueca.
Em maio, promotores federais americanos entraram com uma ação contra Assange em um tribunal do estado da Virgínia. O fundador do WikiLeaks foi acusado de ter ajudado a ex-militar Chelsea Manning a acessar o sistema que protegia os arquivos do governo americano sem deixar rastros.
No fim do mesmo mês, o Departamento de Justiça dos EUA ampliou a investigação e acusou Assange de ter violado a Lei de Espionagem ao publicar os documentos secretos obtidos por Manning, um movimento visto por críticos do governo de Donald Trump como um ataque à liberdade de imprensa prevista na Primeira Emenda da Constituição.
Assange está em uma penitenciária do Reino Unido cumprindo uma pena de 50 semanas de prisão por ter violado em 2012, quando se refugiou na embaixada do Equador, as condições da liberdade provisória estabelecidas pela Justiça da Suécia durante o caso no qual o ativista era acusado de estupro.

MORO MANDA RECADO PARA OS HACKERS


Moro: Hackers ‘não vão interferir’ na missão de reduzir crimes

Da Redação

                                             
                                                 
                                                                                                                                                                                                  © Adriano Machado/Reuters O ministro da Justiça, Sergio Moro

O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) apresentou na manhã desta quarta-feira, 12, números que mostram a redução no número de diversos crimes, entre eles homicídio e roubo, no primeiro semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. E aproveitou para mandar um recado: “Hackers de juízes, procuradores, jornalistas e talvez de parlamentares, bem como suas linhas auxiliares ou escândalos falsos não vão interferir na missão”, escreveu o ministro, em sua conta no Twitter.
Uma série de mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil atribuídas a Moro mostra que ele orientou o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal, em ações da operação Lava Jato enquanto ele era o juiz responsável pelos processos relativos à operação. Os diálogos no aplicativo Telegram foram obtidos, segundo o site, por uma fonte anônima que compartilhou o material. Os dois negam qualquer irregularidade nas conversas.
Em sua conta na rede social, o ministro tocou no assunto ao apresentar estatísticas de criminalidade a partir do Sinesp, sistema do Ministério da Justiça, que reúne dados de boletins de ocorrência. Moro destacou uma redução de 23% no número de homicídios nos primeiros dois meses de 2019 em relação ao mesmo período de 2019.
“Muitos fatores influenciam a queda, o mérito não é só do Governo Federal, mas também dos estaduais e distrital. Mesmo com a redução, os números ainda são altos, precisamos trabalhar muito mais”, afirmou Moro, que também cobrou a aprovação de seu Projeto Anticrime, mas reconheceu que a prioridade é a reforma da Previdência.



terça-feira, 11 de junho de 2019

MORO NÃO VÊ NADA DEMAIS NAS DENUNCIAS RAQUEADAS


'Não tem orientação nenhuma ali', diz Moro sobre troca de mensagens com Dallagnol

Estadão Conteúdo








Moro negou orientações na troca de mensagens com o procurador da República Deltan Dallagnol
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou nesta segunda-feira (10), em Manaus, que "não há orientação nenhuma" na troca de mensagens com o procurador da República Deltan Dallagnol relevada pelo site The Intercept Brasil na noite de domingo (9).

As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da 'Lava Jato' por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. De acordo com o site, há conversas escritas e gravadas nas quais Moro sugeriu mudança da ordem de fases da 'Lava Jato', além de dar conselhos, fornecer pistas e antecipar uma decisão a Dallagnol.

"Não tem nenhuma orientação ali naquelas mensagens. E eu nem posso dizer que são autênticas porque, veja, são coisas que aconteceram, e se aconteceram, foram há anos. Eu não tenho mais essas mensagens. Eu não guardo, eu não tenho registro disso. Mas ali não tem orientação nenhuma", disse Moro. É a primeira declaração de Moro desde a publicação das conversas pelo The Intercept.

Questionado o porquê manteve contato com os procuradores via mensagem de texto de aplicativos, Moro disse que "é algo normal". "Veja, os juízes conversam com procuradores, conversam com advogados, conversam com policiais. E isso é algo normal."

Moro abandonou a coletiva ao ser questionado se as mensagens sugeriam direcionamento das fases da Operação 'Lava Jato'. "Se houve alguma coisa nesse sentido são operações que já haviam sido autorizadas e isso é questão de logística de saber como fazer. Senhores eu vim aqui para falar do Amazonas e se não tem pergunta a esse respeito eu encerro."

PF apura invasão de telefones de Moro e de procuradores

Há um mês, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças-tarefas da 'Lava Jato' em Curitiba, no Rio e em São Paulo. Há 4 dias, outro inquérito foi aberto para apurar ataques ao celular de Moro.

A força-tarefa da 'Lava Jato' em Curitiba afirmou, em nota divulgada na noite de domingo (9), que "não sabe exatamente ainda a extensão da invasão", mas que "possivelmente" foram copiados "documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança" dos integrantes do grupo e de suas famílias.

Também por meio de nota no domingo, Moro afirmou que, nas mensagens em que é citado, "não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado".
O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro comentou em seu perfil no Twitter na noite deste domingo (9), que fazem "muito barulho sobre supostas mensagens obtidas por meios criminosos de celulares de procuradores da Lava Jato".
Na mesma publicação o ex-juiz da  'Lava Jato' compartilhou íntegra de nota sobre conversas reveladas pelo site The Intercept.
O site publicou diálogos atribuídos a procuradores e também supostas conversas do coordenador da força-tarefa da 'Lava Jato' no Ministério Público Federal no Paraná, Deltan Dallagnol, com o ex-juiz Moro.
O juiz federal da 7ª Vara do Rio Marcelo Bretas compartilhou o tuíte de Moro e escreveu que há possibilidade de 'diálogos forjados, criando fake news'.

O procurador Deltan Dallagnol também chegou a compartilhar a publicação de Moro, mas antes reproduziu trechos da nota divulgada pelo Ministério Público Federal neste domingo (9), destacando que "os procuradores da 'Lava Jato' não vão se dobrar".
As conversas supostamente mostrariam que Moro teria orientado investigações da 'Lava Jato' por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material.

LULA JÁ NÃO GOVERNA. É GOVERNADO PELAS REDES SOCIAIS

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