'Não tem orientação nenhuma ali', diz Moro sobre
troca de mensagens com Dallagnol
Estadão Conteúdo
Moro negou
orientações na troca de mensagens com o procurador da República Deltan
Dallagnol
O ministro da
Justiça, Sérgio Moro, afirmou nesta segunda-feira (10), em Manaus, que
"não há orientação nenhuma" na troca de mensagens com o procurador da
República Deltan Dallagnol relevada pelo site The Intercept Brasil na noite de
domingo (9).
As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da 'Lava Jato' por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. De acordo com o site, há conversas escritas e gravadas nas quais Moro sugeriu mudança da ordem de fases da 'Lava Jato', além de dar conselhos, fornecer pistas e antecipar uma decisão a Dallagnol.
"Não tem nenhuma orientação ali naquelas mensagens. E eu nem posso dizer que são autênticas porque, veja, são coisas que aconteceram, e se aconteceram, foram há anos. Eu não tenho mais essas mensagens. Eu não guardo, eu não tenho registro disso. Mas ali não tem orientação nenhuma", disse Moro. É a primeira declaração de Moro desde a publicação das conversas pelo The Intercept.
Questionado o porquê manteve contato com os procuradores via mensagem de texto de aplicativos, Moro disse que "é algo normal". "Veja, os juízes conversam com procuradores, conversam com advogados, conversam com policiais. E isso é algo normal."
Moro abandonou a coletiva ao ser questionado se as mensagens sugeriam direcionamento das fases da Operação 'Lava Jato'. "Se houve alguma coisa nesse sentido são operações que já haviam sido autorizadas e isso é questão de logística de saber como fazer. Senhores eu vim aqui para falar do Amazonas e se não tem pergunta a esse respeito eu encerro."
PF apura invasão de telefones de Moro e de procuradores
Há um mês, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças-tarefas da 'Lava Jato' em Curitiba, no Rio e em São Paulo. Há 4 dias, outro inquérito foi aberto para apurar ataques ao celular de Moro.
A força-tarefa da 'Lava Jato' em Curitiba afirmou, em nota divulgada na noite de domingo (9), que "não sabe exatamente ainda a extensão da invasão", mas que "possivelmente" foram copiados "documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança" dos integrantes do grupo e de suas famílias.
Também por meio de nota no domingo, Moro afirmou que, nas mensagens em que é citado, "não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado".
As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da 'Lava Jato' por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. De acordo com o site, há conversas escritas e gravadas nas quais Moro sugeriu mudança da ordem de fases da 'Lava Jato', além de dar conselhos, fornecer pistas e antecipar uma decisão a Dallagnol.
"Não tem nenhuma orientação ali naquelas mensagens. E eu nem posso dizer que são autênticas porque, veja, são coisas que aconteceram, e se aconteceram, foram há anos. Eu não tenho mais essas mensagens. Eu não guardo, eu não tenho registro disso. Mas ali não tem orientação nenhuma", disse Moro. É a primeira declaração de Moro desde a publicação das conversas pelo The Intercept.
Questionado o porquê manteve contato com os procuradores via mensagem de texto de aplicativos, Moro disse que "é algo normal". "Veja, os juízes conversam com procuradores, conversam com advogados, conversam com policiais. E isso é algo normal."
Moro abandonou a coletiva ao ser questionado se as mensagens sugeriam direcionamento das fases da Operação 'Lava Jato'. "Se houve alguma coisa nesse sentido são operações que já haviam sido autorizadas e isso é questão de logística de saber como fazer. Senhores eu vim aqui para falar do Amazonas e se não tem pergunta a esse respeito eu encerro."
PF apura invasão de telefones de Moro e de procuradores
Há um mês, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças-tarefas da 'Lava Jato' em Curitiba, no Rio e em São Paulo. Há 4 dias, outro inquérito foi aberto para apurar ataques ao celular de Moro.
A força-tarefa da 'Lava Jato' em Curitiba afirmou, em nota divulgada na noite de domingo (9), que "não sabe exatamente ainda a extensão da invasão", mas que "possivelmente" foram copiados "documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança" dos integrantes do grupo e de suas famílias.
Também por meio de nota no domingo, Moro afirmou que, nas mensagens em que é citado, "não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado".
O ministro da
Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro comentou em seu perfil no Twitter na
noite deste domingo (9), que fazem "muito barulho sobre supostas mensagens
obtidas por meios criminosos de celulares de procuradores da Lava Jato".
Na mesma publicação
o ex-juiz da 'Lava Jato' compartilhou íntegra de nota sobre
conversas reveladas pelo site The Intercept.
O site publicou
diálogos atribuídos a procuradores e também supostas conversas do coordenador
da força-tarefa da 'Lava Jato' no Ministério Público Federal no Paraná, Deltan
Dallagnol, com o ex-juiz Moro.
O juiz federal da 7ª
Vara do Rio Marcelo Bretas compartilhou o tuíte de Moro e escreveu que há
possibilidade de 'diálogos forjados, criando fake news'.
O procurador Deltan Dallagnol também chegou a compartilhar a publicação de Moro, mas antes reproduziu trechos da nota divulgada pelo Ministério Público Federal neste domingo (9), destacando que "os procuradores da 'Lava Jato' não vão se dobrar".
O procurador Deltan Dallagnol também chegou a compartilhar a publicação de Moro, mas antes reproduziu trechos da nota divulgada pelo Ministério Público Federal neste domingo (9), destacando que "os procuradores da 'Lava Jato' não vão se dobrar".
As conversas
supostamente mostrariam que Moro teria orientado investigações da 'Lava Jato'
por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu
de fonte anônima o material.
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