quinta-feira, 11 de abril de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 11/04/2018


CPI x Vale

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini













A mineradora Vale tentou evitar a aprovação de um requerimento da CPI de Brumadinho que pede a indisponibilidade de bens da empresa e de seus dirigentes: Fabio Schvartsman, presidente afastado; Gerard Poppinga, diretor-executivo afastado; Lúcio Cavalli, diretor afastado; Silmar Silva, diretor afastado de Operações do Corredor Sudeste. No documento enviado à comissão, ao qual a Coluna teve acesso, a Vale alega que “já há R$ 17,6 bi bloqueados ou depositados em juízo para garantir a efetiva indenização das vítimas”.

Danos
Diz ainda que “já utilizou outros R$ 300 milhões em medidas sociais e ambientais para a mitigação e reparação dos danos” e “comprometeu-se a doar R$ 80 milhões ao município de Brumadinho”.

Ação
O documento da Vale chegou à CPI na segunda-feira, 8. Ontem, no entanto, os senadores da comissão aprovaram o requerimento de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a ação de indisponibilidade dos bens será ajuizada.

Sigilo
A CPI de Brumadinho também aprovou a quebra do sigilo bancário e telefônico do engenheiro Makoto Namba, da empresa TÜV SÜD. Ele declarou que foi pressionado a assinar o laudo de estabilidade da barragem de Brumadinho.


Independentes
Apesar da aproximação com líderes e presidentes de partidos, o Governo está longe de consolidar a base aliada no Congresso Nacional. Os caciques de legendas que se encontraram com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) avisaram que vão manter a posição de independência.

Previdência
Reforçaram também que querem mudanças no texto da reforma da Previdência, como a manutenção das atuais regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e da aposentadoria rural. O fechamento de questão sobre a reforma também foi descartado, por ora. Para aprovar as mudanças nas regras de aposentadoria, o Governo precisa de 308 votos.

Lava Toga
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado deverá enterrar hoje a CPI da Lava Toga. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), rejeitou requerimento de instalação da comissão e pediu manifestação da CCJ. O relator do pedido de Alcolumbre no colegiado é o senador Rogério Carvalho, do PT, partido que não apoiou a CPI.

Fiscalização
A deputada Tábata Amaral (PDT-SP) assina pedido para que a Câmara instale uma comissão externa temporária para fiscalizar os trabalhos do Ministério da Educação que passou a ser comandado pelo economista Abraham Weintraub após a queda de Ricardo Vélez.

Sem experiência
A parlamentar justifica o pedido à Comissão de Educação afirmando que, pelo que tudo indica, o ministro Abraham Weintraub não tem nenhuma experiência na área: “Ou seja, se antes já havia preocupação quanto ao cumprimento de prazos, agora sequer é possível imaginar o que se pretende no curto, médio ou longo prazo para o Ministério da Educação”.


No prelo
Lula disse a amigos que pretende editar em livro as milhares de cartas que recebeu e algumas que ele enviou, desde que foi preso, ano passado.

1º de maio
Representantes de sindicalistas das dez principais centrais do Brasil têm encontro marcado nesta sexta, em São Paulo, para decidir sobre a festa de 1º de maio deste ano.  O evento será unificado.

Na praça
A CUT, CSB, Força Sindical, UGT, entre outras entidades, ao contrário de anos anteriores - em que comemorações foram realizadas em locais separados - estarão juntas, em 2019, na Praça da República, em São Paulo.

Militar
Foi lançada na Câmara a Frente Parlamentar de Apoio ao Ensino Militar no Brasil. A bancada é composta por mais de 200 deputados e coordenada pelo líder do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). Atualmente, em todo o País, existem cerca de 120 escolas cívico-militares, sendo 60 em Goiás.


ESPLANADEIRA
A jornalista Isabel Almeida recebeu o Prêmio Referência Nacional, concedido pela Agência Nacional de Cultura e Comunicação (Ancec), no Minas Hall, em Brasília.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

OBESIDADE - UM PROBLEMA MUNDIAL


Um quarto dos adultos em Minas está acima do peso

Simon Nascimento e Bruno Inácio











“Hoje descasco mais e desembalo menos alimentos”, diz Ludmilla Freitas, que adotou a corrida


Desde 2012, cresce o número de obesos atendidos nas unidades públicas de saúde de Minas Gerais. Em 2017, dado mais recente disponível, 26% dos pacientes adultos estavam acima do peso, conforme levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) A pedido do Hoje em Dia.As estatísticas apontam para um aumento constante nos ponteiros da balança, tanto em pacientes do sexo feminino quanto do masculino.
Durante os últimos cinco anos, apenas uma faixa etária, a de crianças menores de 5 anos, teve redução no índice de obesidade, mesmo assim, tímido: em 2012, 8,82% dos pequenos eram obesos, número que caiu para 7,45%, em 2017. As estatísticas preocupam especialistas. Entre as principais causas do problema está a ausência de hábitos saudáveis na rotina, o que pode desencadear doenças cardiovasculares, câncer e agravar quadros de diabetes.
Segundo pesquisa realizada pelo IBGE em 2015, cerca de 46% dos brasileiros se assumem como sedentários. O índice, entretanto, é maior entre as mulheres. No levantamento, 50,4% das entrevistadas declararam não manter uma rotina saudável, enquanto 41,2% dos homens confirmaram o sedentarismo.
Para Josemar de Almeida, professor do Departamento de Clínica Médica da UFMG, os dados são alarmantes e implicam em uma mudança de comportamento. “A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) hoje é de se pratique no mínimo 150 minutos de atividades aeróbicas por semana”. Vale até atividades mais leves, como dança. Trocar o carro pela caminhada ou bicicleta para deslocamentos em trajetos não muito longos também ajuda.
Referência no tema, o professor Lancha Júnior, da Universidade de São Paulo (USP), esteve esta semana em Minas em um simpósio sobre o tratamento da obesidade. Para ele, além de políticas públicas para estimular atividades físicas, trocas de hábitos comuns favorecem o emagrecimento. “Temos que reduzir o tempo de cadeira das pessoas”.
Recomeço
O adeus à rotina de má alimentação e ao sedentarismo resultou no abandono do vício em cigarro de 17 anos para a massoterapeuta Ludmilla de Freitas, de 38. Em 2015, ela seguiu conselhos de amigos, começou a participar de corridas e pôs fim à dependência em nicotina. Ainda mandou embora alguns quilos.
“Hoje descasco mais e desembalo menos alimentos. Busco ter uma alimentação mais saudável e corro cerca de 40km por semana”, conta. Ludmilla só descansa dos exercícios no sábado. “A dica é começar, ainda que aos poucos”, diz.
Em notas, as secretarias estaduais de Saúde e Educação citaram ações que visam mitigar o problema da obesidade em Minas. Na saúde, programas de vigilância alimentar, promoção a atividades físicas e políticas nutricionais foram listadas. Já nas escolas, aulas de educação física são obrigatórias a todos os estudantes, sendo facultativa só no turno noturno. Ainda são feitos campeonatos para incentivar a prática esportiva.



STF LIBERTA DA PRISÃO EX-PRESIDENTE DA PETROBRAS


Segunda Turma do STF manda soltar Bendine, ex-presidente da Petrobras

Agência Brasil











A prisão preventiva de Bendine será substituída por medidas cautelares



A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (9) soltar o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. Por 3 votos a 2, o colegiado atendeu ao pedido de liberdade feito pela defesa.
Com a decisão, a prisão preventiva de Bendine será substituída por medidas cautelares, como comparecimento à Justiça quando for chamado, proibição de sair do país, entrega do passaporte e proibição de manter contato com os demais investigados no caso.
Bendine está preso preventivamente no Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais, localizado na região metropolitana de Curitiba, desde julho de 2017, quando foi preso a partir das investigações da Operação "Lava Jato".
A liberdade do ex-diretor foi decidida a partir de um voto divergente proferido pelo ministro Gilmar Mendes. Segundo o ministro, não há justificativas para manter Bendine preso provisoriamente por mais de dois anos.
De acordo com Mendes, as alegações do Ministério Público Federal (MPF) sobre suposta reiteração delitiva e possibilidade de fuga do país são meras conjecturas.
O entendimento foi acompanhado pelos ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
O relator do pedido de liberdade, ministro Edson Fachin, defendeu a manutenção da prisão e entendeu que Bendine tem dupla-cidadania (brasileira e italiana) e há possibilidade de fuga do país em caso da concessão da liberdade. Para Fachin, o fato dele estar afastado de cargo público não neutraliza a possibilidade de voltar a cometer os crimes. A ministra Cármen Lúcia também votou contra a soltura.
Bendine presidiu o Banco do Brasil de abril de 2009 a fevereiro de 2015 e a Petrobras, até maio de 2016. Em delação feita pelo empresário Marcelo Odebrecht, ele foi citado como um dos beneficiários de pagamento de vantagens indevidas na estatal de petróleo.
Em depoimento, Marcelo, que é um dos delatores das investigações da "Lava Jato", disse ao então juiz Sergio Moro que autorizou repasse de R$ 3 milhões a Bendine. Marcelo Odebrecht foi interrogado pelo magistrado na ação penal em que Bendine e ele são acusados do crime de corrupção.
Após o depoimento, a defesa de Bendine considerou o depoimento como ilação e disse que Marcelo reconheceu não ter recebido diretamente cobrança de vantagens.



AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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