CPI x Vale
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
A mineradora Vale tentou evitar a aprovação de um requerimento da CPI de
Brumadinho que pede a indisponibilidade de bens da empresa e de seus
dirigentes: Fabio Schvartsman, presidente afastado; Gerard Poppinga,
diretor-executivo afastado; Lúcio Cavalli, diretor afastado; Silmar Silva,
diretor afastado de Operações do Corredor Sudeste. No documento enviado à
comissão, ao qual a Coluna teve acesso, a Vale alega que “já há R$ 17,6 bi
bloqueados ou depositados em juízo para garantir a efetiva indenização das
vítimas”.
Danos
Diz ainda que “já utilizou outros R$ 300 milhões em medidas sociais e
ambientais para a mitigação e reparação dos danos” e “comprometeu-se a doar R$
80 milhões ao município de Brumadinho”.
Ação
O documento da Vale chegou à CPI na segunda-feira, 8. Ontem, no entanto,
os senadores da comissão aprovaram o requerimento de Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) e a ação de indisponibilidade dos bens será ajuizada.
Sigilo
A CPI de Brumadinho também aprovou a quebra do sigilo bancário e
telefônico do engenheiro Makoto Namba, da empresa TÜV SÜD. Ele declarou que foi
pressionado a assinar o laudo de estabilidade da barragem de Brumadinho.
Independentes
Apesar da aproximação com líderes e presidentes de partidos, o Governo
está longe de consolidar a base aliada no Congresso Nacional. Os caciques de
legendas que se encontraram com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) avisaram que
vão manter a posição de independência.
Previdência
Reforçaram também que querem mudanças no texto da reforma da
Previdência, como a manutenção das atuais regras do BPC (Benefício de Prestação
Continuada) e da aposentadoria rural. O fechamento de questão sobre a reforma
também foi descartado, por ora. Para aprovar as mudanças nas regras de
aposentadoria, o Governo precisa de 308 votos.
Lava Toga
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado deverá enterrar hoje a
CPI da Lava Toga. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), rejeitou
requerimento de instalação da comissão e pediu manifestação da CCJ. O relator
do pedido de Alcolumbre no colegiado é o senador Rogério Carvalho, do PT,
partido que não apoiou a CPI.
Fiscalização
A deputada Tábata Amaral (PDT-SP) assina pedido para que a Câmara
instale uma comissão externa temporária para fiscalizar os trabalhos do
Ministério da Educação que passou a ser comandado pelo economista Abraham
Weintraub após a queda de Ricardo Vélez.
Sem experiência
A parlamentar justifica o pedido à Comissão de Educação afirmando que,
pelo que tudo indica, o ministro Abraham Weintraub não tem nenhuma experiência
na área: “Ou seja, se antes já havia preocupação quanto ao cumprimento de
prazos, agora sequer é possível imaginar o que se pretende no curto, médio ou
longo prazo para o Ministério da Educação”.
No prelo
Lula disse a amigos que pretende editar em livro as milhares de cartas
que recebeu e algumas que ele enviou, desde que foi preso, ano passado.
1º de maio
Representantes de sindicalistas das dez principais centrais do Brasil
têm encontro marcado nesta sexta, em São Paulo, para decidir sobre a festa de
1º de maio deste ano. O evento será unificado.
Na praça
A CUT, CSB, Força Sindical, UGT, entre outras entidades, ao contrário de
anos anteriores - em que comemorações foram realizadas em locais separados -
estarão juntas, em 2019, na Praça da República, em São Paulo.
Militar
Foi lançada na Câmara a Frente Parlamentar de Apoio ao Ensino Militar no
Brasil. A bancada é composta por mais de 200 deputados e coordenada pelo líder
do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). Atualmente, em todo o
País, existem cerca de 120 escolas cívico-militares, sendo 60 em Goiás.
ESPLANADEIRA
A jornalista Isabel
Almeida recebeu o Prêmio Referência Nacional, concedido pela Agência
Nacional de Cultura e Comunicação (Ancec), no Minas Hall, em Brasília.

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