segunda-feira, 18 de março de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 18/03/2019


O susto do vice

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini











Inveterado praticante de esportes, o vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, passou um susto há dias e deixou os seguranças do Palácio do Jaburu apavorados. Fã de remo, ele conseguiu um barco para praticar braçadas no laguinho dos jardins do Palácio, mas um dia se desequilibrou, o barco virou e ele quase se afogou. No remo, é regra o praticante prender os pés em velcro no finca-pé, no fundo do barco, e o risco de afogamento é considerável se não houver prática. Apesar de Mourão ter sido ágil ao se livrar do barco, ficou muito bravo ao ver militares auxiliares nadando ao seu encontro, preocupados. Deu uma bronca geral, dizendo-se bom nadador.
Chanceler extra
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, tem papel fundamental nesse encontro dele com o presidente americano Donald Trump. Eduardo agora é presidente da Comissão de Relações Exteriores.

Prévia 
Como citou a Coluna, fonte garante que o deputado recentemente teve longo jantar com Trump no seu club Mar-a-Lago, em West Palm Beach (Flórida), onde iniciaram as tratativas. Questionada, a assessoria do parlamentar não confirmou, nem negou.

Saldo
O BNDES tem aplicados, hoje, coisa de R$ 40 bilhões em empresas privadas.

Na conta 
O BNDES está devendo, atualmente, R$ 271 bilhões ao Tesouro Nacional, de aportes da União no bancão para empréstimos - mas também, em especial, para cobrir rombos de operações mal sucedidas nos últimos governos do PT, cujas empreiteiras, algumas envolvidas na Lava Jato, não honram o que devem de obras no exterior. Nem elas, tampouco os governos amigos beneficiados, pagam a dívida.

Custo empreiteiras 
Um gráfico no site do BNDES - <  www.bndes.gov.br/recursosdotesouro > - mostra crescimento significativo de endividamento do bancão oficial com o Tesouro, após recursos repassados para cobrir suas operações (muitas sigilosas sobre obras no exterior). Em 2013 o montante era de R$ 383 bilhões, e em 2015, R$ 487 bilhões. O BNDES foi amortizando o saldo devedor a partir de 2016.

Atenção... 
A SINART, que em consórcio levou a concessão de aeroportos no Centro Oeste (entre eles o de Cuiabá, Rondonópolis e Sinop, no Mato Grosso) é conhecida dos passageiros do terminal de Porto Seguro. Ali, mal se anda no pouco espaço, há goteiras no saguão em dias de chuvas, portas de sanitários sem trancas e um ar quente sem igual.

...passageiros
A Coluna citou ano passado que a concessão do terminal da cidade turística venceria, mas o Governo da Bahia, dono do aeroporto, prorrogou até 2023, “devido aos serviços em andamento e investimentos realizados no terminal”. A conferir.

Ciumeira 
Há uma discreta (por ora) ciumeira no PSB pernambucano com o poder concentrado do governador Paulo Câmara, e do prefeito do Recife, Geraldo Júlio - ambos crias do saudoso Eduardo Campos. O que se diz no ninho socialista é que seus brilhos ofuscam, propositadamente, novas lideranças.

De casa
Crias do partido no Estado, os deputados federais João Campos (filho de Eduardo), Danilo Cabral e Tadeu Alencar, sempre fiéis ao padrinho, que o digam.

Mãos ao alto
Autoridades policiais do Rio de Janeiro têm estudo que apontam que os crimes cometidos por réplicas de armas respondem por 40% dos assaltos no Estado. A deputada federal Major Fabiana propõe no PL 1444/19 que as penas sejam aumentadas para flagrantes de uso de armas de brinquedos.



(*) Com Walmor Parente e Equipe

sábado, 16 de março de 2019

POLÍTICOS SE UTILIZAM DAS REDES SOCIAIS PARA COMUNICAREM COM O PÚBLICO


Caiu na rede: políticos fazem das mídias sociais uma ferramenta de diálogo com o público


Lucas Simões









Divulgar ações do mandato, anunciar investimentos e outras decisões, opinar sobre o que está acontecendo no país e rebater eventuais críticas de opositores. Do governador Romeu Zema (Novo) – adepto do Instagram para tornar públicos, em primeira mão, vários atos do governo – a deputados como André Janones (Avante), popular na internet, cada vez mais políticos transformam as  redes sociais em ferramenta de diálogo com o cidadão.
O fenômeno já pode ser considerado um caminho sem volta. Mas para o cientista político Malco Camargos, não significa que as novas mídias vão substituir os canais tradicionais de comunicação.
“Quem apostar somente nessa eventual troca pode ter problemas no futuro. O que a história nos mostra é que, quando surge um novo meio de comunicação, ele não elimina os anteriores. No caso dos políticos, o que eles precisam é se apropriar dos novos meios, em complemento aos antigos”, diz.
Ocupando pela primeira vez um cargo público, Romeu Zema venceu as eleições com uma campanha baseada nas redes sociais. Nestes dois meses e meio como governador, manteve a presença nas plataformas virtuais. No Instagram, faz postagens praticamente diárias, priorizando vídeos com recados à população e comunicados importantes. O secretariado de governo foi inteiramente anunciado por meio da rede social, em vídeos ao lado dos selecionados.
Com um forte discurso de corte de gastos, Zema também usou o Instagram para criticar o ex-governador Fernando Pimentel (PT), num episódio em que mostrou dezenas de quadros com fotos oficiais do petista, o que chamou de “desperdício de dinheiro público”.
Em outra situação, foi questionado pel</CW><CW0>o deputado federal André Janones (Avante-MG), o terceiro mais votado do Estado, com 172 mil votos, sobre o secretário de Estado de Meio Ambiente, Germano Vieira, acerca do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. O governador bloqueou o deputado do Avante no Instagram.
Boa parte da projeção de André Janones aconteceu mesmo pela web. Ele saltou dos cerca de 70 mil seguidores que tinha ano passado no Facebook para 1,5 milhão, após gravar uma série de vídeos às margens da BR-262, em Ituiutaba, abordando a greve dos caminhoneiros, em maio de 2018.
O parlamentar recebe uma média de mil mensagens por dia no Facebook e no Instagram e afirma fazer questão de tentar responder pessoalmente os eleitores.
“Tenho uma taxa de resposta de 10%, é o que consigo atender. Mas prefiro isso do que contratar uma equipe para fazer respostas padrão”, afirma.
Para Malco Camargos, a aproximação com os políticos permitida pelas mídias sociais também tem que ser considerada.
“As redes sociais possibilitaram não só a divulgação das atividades relacionadas ao mandato, mas também abriram espaço para a descontração e para a exposição da vida íntima dos políticos”, afirma o especialista.
Até parlamentares avessos às mídias sociais começaram a ver o mundo digital com outros olhos. O deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT) vai lançar, em abril, um aplicativo do mandato, semelhante ao app idealizado pelo vereador de Belo Horizonte Gabriel Azevedo (PHS).
“É um app no qual o eleitor pode ver como votei nas matérias, pode sugerir pautas e até simular uma votação. Antes, eu era um pouco resistente. Mas, depois das últimas eleições, percebi como as redes sociais potencializaram o contato do político com o povo”, diz Alencar.
Procurado para comentar o assunto, o governo de Minas não se manifestou. 


BOLSONARO VIAJA DIA 17 PARA OS EEUA - ENCONTRO COM TRUMP


Bolsonaro viaja dia 17 para os Estados Unidos acompanhado por seis ministros

Agência Brasil











O encontro com o presidente norte-americano Donald Trump, na Casa Branca, está marcado para o dia 19



Na primeira visita ao exterior de caráter bilateral, o presidente Jair Bolsonaro viaja com uma comitiva de seis ministros, no próximo domingo (17), para Washington, capital dos Estados Unidos. Ele retorna ao Brasil no próximo dia 20. O encontro com o presidente norte-americano Donald Trump, na Casa Branca, está marcado para o dia 19.
“A visita é a primeira de caráter bilateral realizada pelo nosso presidente ao exterior demonstrando a prioridade que o governo atribui à construção de uma sólida parceira com os Estados Unidos da América”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.
Rêgo Barros disse que a ênfase da agenda externa brasileira é reforçar a relação com os países que podem contribuir com o desenvolvimento, a prosperidade, o bem-estar e a segurança dos brasileiros.
“A viagem aos Estados Unidos tem por objetivo de promover uma agenda de resultados positivos em diversas áreas, destravando temas que já estavam na pauta e abrindo novas oportunidades", afirmou o porta-voz, em coletiva de imprensa.
A viagem aos Estados Unidos inaugura uma intensa agenda internacional do presidente, que este mês ainda deve visitar Israel e Chile.
Encontro
Na Casa Branca, Bolsonaro será recebido por Trump que apresentará sua equipe. Em seguida, vão para o Salão Roosevelt, onde o presidente brasileiro assina o livro de visitas. Em seguida, os presidentes se reúnem no Salão Oval onde terão um encontro privado.
Depois, haverá uma reunião ampliada entre as duas equipes, seguida de um almoço de trabalho. Ao final, Bolsonaro e Trump darão uma declaração conjunta à imprensa, no Rose Garden, o jardim da Casa Branca, encerrando o encontro bilateral.
Ministros

Bolsonaro viaja acompanhado por seis ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). Também deve integrar a comitiva o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O presidente ficará hospedado na Blair House, palácio que faz parte do complexo da Casa Branca. No local já se hospedaram os presidentes Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o porta-voz, boa parte da agenda de trabalho do presidente nos EUA, incluindo audiências e reuniões, ocorrerá na própria Blair House.
Acordos
De acordo com Rêgo Barros, os governos brasileiro e norte-americano poderão assinar acordos ao longo deste dia. O porta-voz, no entanto, não adiantou que acordos seriam esses. Ainda na Câmara de Comércio, parte da comitiva brasileira participará dos paineis “Bolsonaro e Trump: novo começo das relações Brasil e Estados Unidos” e “O futuro da economia brasileira”.
Na terça-feira (19) a agenda começa com uma reunião com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro. Na pauta, um dos temas deverá ser a crise humanitária na Venezuela.
À tarde Bolsonaro e comitiva se dirigem à Casa Branca, para o encontro com Trump. Após a reunião bilateral, o presidente brasileiro seguirá para o Cemitério Nacional de Arlington, onde estão enterrados mais de 400 mil militares que participaram das guerras pelos EUA. No local, o presidente participará de uma cerimônia e depositará flores sobre túmulo do solado desconhecido.
A agenda de Bolsonaro prossegue com um encontro com líderes religiosos, na Blair House, seguida de um jantar de trabalho. Após o jantar, na noite do dia 19, a comitiva brasileira embarca de volta para o Brasil. A chegada em Brasília está prevista para a manhã do dia 20.
Cronograma

Bolsonaro embarca às 8h do próximo domingo (17), da Base Aérea de Brasília. O voo até Washington terá duração aproximada de nove horas. Na capital norte-americana, o primeiro compromisso do presidente será um jantar, na noite de domingo, na Blair House, com autoridades e formadores de opinião, incluindo o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho.
Na segunda-feira (18), Bolsonaro e sua comitiva terão compromissos na Câmara de Comércio dos Estados Unidos. Ministros brasileiros participarão de debate sobre investimentos setoriais. Parte da comitiva brasileira participará do painel “relações econômicas crescentes: foco em oportunidades de investimentos”. No mesmo local, o presidente brasileiro terá uma audiência com o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry “Hank” Paulson.

GOVERNADORES REUNEM EM MINAS GERAIS PARA DEBATEREM TEMAS COMUNS DE SUAS GESTÕES


Governadores do Sudeste e do Sul unem esforços

Da Redação











Zema aposta na troca de experiências para combater crise financeira nos Estados




Governadores das regiões Sul e Sudeste começam a juntar forças em busca de soluções para problemas comuns aos estados. O primeiro passo será hoje, quando o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), receberá, na Cidade Administrativa, vários chefes de Executivos para discutir temas como reforma da Previdência, combate ao contrabando e segurança nas fronteiras interestaduais, lei anticorrupção (que irá ajudar os governantes em diversas frentes), e a desburocratização do Estado e de impostos. Este último tópico é especialmente importante para Minas que, segundo o governo estadual, tem o ICMS mais complexo da Federação.
O encontro terá as presenças dos governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande; do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de Santa Catarina, Carlos Moisés, e de São Paulo, João Dória.
A iniciativa do governador de Minas de reunir os estados mais atingidos pela crise financeira, sobretudo aqueles que enfrentam um desequilíbrio na Previdência, é mais uma oportunidade para compartilhar ideias e decisões sobre os projetos de âmbitos estaduais e nacionais, tendo em vista que, mensalmente, participam do Fórum de Governadores. Zema ainda irá propor a discussão de outros temas, como segurança pública.

Dívidas
O Tesouro Nacional pagou, em fevereiro, R$ 864,42 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 748,26 milhões, é relativa a atrasos de pagamento a Minas Gerais. Também foram pagos R$ 116,16 milhões ao Rio de Janeiro.
Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um Estado ou município fique inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.
Nos dois primeiros meses deste ano a União já quitou R$ 1.429,47 bilhão de dívidas em atrasos de entes subnacionais – R$ 1.207,56 bilhão a Minas Gerais.
Em 2016, 2017 e 2018, o Tesouro cobriu, respectivamente, R$ 2,377 bilhões, R$ 4,059 bilhões e R$ 4,803 bilhões em dívidas em atraso de estados e municípios.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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