sábado, 9 de março de 2019

MINISTROS QUEREM COMBATER A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


Violência doméstica é ato de covardia e precisa ser coibida, diz Moro

Agência Brasil










Sergio Moro e Damares Alves assinam acordo de cooperação técnica para combater a violência doméstica no Brasil


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, assinaram nesta sexta-feira (8) acordo de cooperação técnica para combater a violência doméstica no Brasil. A proposta do governo federal, segundo Moro, é “incrementar” a utilização de tornozeleiras eletrônicas e de outros tipos de dispositivo – como o chamado botão de pânico que, ao ser acionado, envia uma mensagem com a localização da pessoa para agentes de segurança.

“A violência doméstica, não preciso dizer, todos sabem, é um grande problema. É um ato de covardia e isso tem que ser coibido. Uma das formas de coibir isso é através de mecanismos tecnológicos. Nós já os temos no Brasil, mas o uso precisa ser mais disseminado”, destacou, ao citar a queda n0o percentual de utilização das tornozeleiras no Brasil entre 2016 e 2017.

De acordo com o ministro, das cerca de 51 mil tornozeleiras eletrônicas disponíveis no país, apenas 2,83% estão sendo utilizadas para combater esse tipo de crime. “As tornozeleiras já existem, mas estão sendo utilizadas mais frequentemente em outras situações do que para prevenir a violência doméstica”.
Questionado se haverá compra de novas tornozeleiras ou se tornozeleiras utilizadas em outros crimes serão redirecionadas para o combate à violência doméstica, Moro disse que “todas as hipóteses são possíveis”.
Ligue 180
Os ministérios agora têm 30 dias para assinar um plano de trabalho que vai detalhar metas, cronograma e atribuições de responsabilidade de cada órgão e de instituições parceiras. O início da coleta de dados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública deve ocorrer no prazo de até 15 dias, a contar da publicação do documento. O acordo de cooperação técnica terá duração de 24 meses.

Dados do Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) divulgados durante a assinatura do acordo revelam que 17.836 denúncias foram registradas até o último dia 26 – um aumento de cerca de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números, de acordo com o governo federal, são alusivos a casos como cárcere privado, feminicídio, trabalho escravo, tráfico de mulheres e violência física, moral, obstétrica e sexual.

“Infelizmente, nesta nação, os números ainda nos assustam”, disse Damares, ao apresentar o balanço. “No quesito violência contra a mulher, a gente se assusta cada vez que faz um levantamento”, completou, ao afirmar que é preciso avançar no combate à violência doméstica.
Campanha
Após o balanço, a ministra lançou a campanha Salve uma Mulher, voltada para profissionais como cabeleireiros, manicures, maquiadores e outros capazes de identificar sinais de violência contra a mulher. A ideia, segundo ela, é enfrentar a violência contra o público feminino por meio de ações que visem conscientizar para a responsabilidade de todos – em especial, profissionais que lidem com as mulheres todos os dias, como no campo da beleza.

“Eles poderão orientar suas clientes, considerando essa relação que, muitas vezes, é de confiança. Todos os casos de agressões devem ser denunciados”, concluiu Damares.



COLUNA ESPLANADA DO DIA 09/03/2019


Diploma ideológico

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini 













Não bastasse o viés ideológico impregnado em muitos diretórios estudantis pelos últimos Governos, as reitorias das federais entraram na onda. O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) fez chegar aos ministros Vélez Rodrigues (Educação) e Tereza Cristina (Agricultura) denúncias contra universidades que teriam adotado sistema de cotas para militantes do MST. “As autorizações para os cursos passam pelas instâncias internas dessas universidades”, afirma o deputado ao mencionar cursos da Universidade Federal da Fronteira do Sul e a Universidade Federal de Pelotas (RS).

Digitais

Entre os professores dos cursos, está o presidente nacional do MST, João Pedro Stédile. Os formandos de 2018 de um dos cursos foram batizados de “Turma Hugo Chávez”.

Ponta do lápis

Jerônimo também irá protocolar requerimento na Comissão de Fiscalização da Câmara para apurar os repasses de recursos públicos às universidades alinhadas com o MST.

Aguentem, oitentões!

Se já está difícil para o idoso, o federal Helio Costa (PRB-SC) quer complicar. Um projeto seu passa a idade de prioridade nos atendimentos, na praça, de 60 para 80 anos.

Selva!

Mais um militar de alta patente foi escalado para ocupar cargo no primeiro escalão do Governo de Jair Bolsonaro. Ex-chefe de gabinete do ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, o general Roberto Severo Ramos foi transferido do GSI, onde era secretário-executivo adjunto, para comandar a secretaria-executiva da Secretaria-Geral do Palácio.

Ostracismo

A pasta é chefiada pelo também general Floriano Peixoto Vieira Neto, que substituiu Gustavo Bebianno - exonerado após o caso de supostas candidaturas laranja do PSL. Bebianno já entrou no ostracismo do Poder. Nem supostos aliados falam dele.


Exílio de luxo

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que desistiu do mandato após alegar ameaças, segue seu tour como exilado pela Europa. É anunciado como uma das principais atrações do ‘Foro Brasil España’ no dia 28 de março em Madrid.

Sempre a ‘crise’

Os organizadores informam que estará em discussão o “Brasil possível, sugerindo oportunidades de geração de riquezas e empregos, pautando no cenário pós-eleições e no maior período de crise vivido pelo País”. Em fevereiro, Wyllys foi alvo de uma ovada durante uma conferência na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Silêncio proposital

Chama a atenção de países que apoiam Juan Guaidó o silêncio do Parlasul, dos países hermanos do Cone Sul, sobre a ditadura de Nicolás Maduro. A diplomacia corporativa é a mesma que empurrou a Venezuela goela adentro de colegas, no Governo Dilma.

Em campanha

Hoje, o nome de Carlos Lupi, chefe do PDT, para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro é o da deputada estadual Martha Rocha.

Amizade abalada

Grãos petistas comentaram de nariz torcido. José Dirceu, mesmo de tornozeleira eletrônica, segue em caravana Brasil afora para lançar seu livro de memórias, mas não foi ao velório do neto do ex-presidente Lula, onde o Barba mais precisou dos amigos.


ESPLANADEIRA

. É Felipe Octavio Kubitschek Pereira o filho do construtor e empresário Paulo Octavio quem começa a ganhar vitrine no grupo dos setores de shoppings e imobiliário de Brasília. PO está construindo o sexto shopping no DF, o de Planaltina

. Carlos Alberto Serpa é o diretor do musical ABBA, em homenagem à banda sueca, que fez sucesso nos anos 70 e 80. A estreia será dia 15 de março, no Teatro Cesgranrio.

A VIDA SEXUAL DE LEONARDO DA VINCI


Os voos de Da Vinci

Manoel Hygino












O problema sexual está na ordem do dia e pode ser conferido pelas notícias e reportagens de jornais, revistas e televisão. É tema frequente de debates nas casas do Congresso Nacional ou em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. Logo, existe de fato.
No triênio final do ano passado, pude ler que uma nova produção focalizando a homossexualidade será apresentada pelo canal RAI, na série “Leonardo”. O canal italiano banca a iniciativa, que não tem ainda data para distribuição no mundo.
Para Eleonora Andreatta, chefe de programação da emissora, o genial artista era mesmo “um filho excluído. Gay, vegetariano e canhoto. Tudo isso significava que sofria discriminação”. A jornalista vai além: “A série olha para a vida de Leonardo através da visão de Caterina, uma jovem que trabalhou como modelo em seu estúdio. A relação próxima que os dois cultivaram vai permitir que entremos na alma e conheçamos os segredos desse personagem”.
Cada episódio da primeira temporada da série focará o nascimento de uma das obras-primas de Da Vinci, mas a série “dará tanta importância para os aspectos pessoais de sua vida quanto para os artísticos”. A série “Leonardo” deve estrear em 2019, quando a morte de Da Vinci completa 500 anos. O italiano Leonardo di Ser Piero Da Vinci nasceu em 1452 e morreu em 1519. Entre suas principais obras estão “A Última Ceia” e “Mona Lisa”.
Neste ano em que o gênio completa meio milênio de morte, o mundo em que viveu e que ainda o explora aproveita para faturar seu inesgotável talento, o que não constitui surpresa porque fez mais do que pintar a Mona Lisa, que em qualquer país civilizado é admirado, ou no Louvre, onde se acha bem protegido e disponível aos apreciadores de arte.
Na França, sobretudo no Vale do Loire, o Vale dos Reis, uma ampla programação dá ênfase à sua vida porque por lá se encontram belíssimas peças de sua criação.
O artista pode ter-se influenciado pela mãe, pois sendo Leonardo ainda muito jovem, ela se casou com outro homem, mas sem abandoná-lo. Aliás, quando redijo este texto, vejo o sobrevoo de um helicóptero e me acode à memória que Leonardo Da Vinci, de fertilíssima criatividade, deixou em caderno de esboços um famoso desenho que se supõe ser de um desses eficientes e versáteis aparelhos. Aos quais, por sinal, se deve o resgate de vítimas e seus restos mortais removidos do desastre da mina de rejeitos da Vale, em Brumadinho.
No fim do século XVI, o artista, inventor e cientista viveu na pujante Florença e, embora, cercado por lisonjas e bajulação, parecia mais interessado em estudos matemáticos. Para Stephen Farthing, ele foi imbatível por suas ideias e projetos, inclusive como engenheiro, agrimensor e cartógrafo da família Borgia. Estudou os padrões de voos dos pássaros, projetou máquinas hidráulicas, analisou a ciência da pintura e dissecou corpos humanos para adquirir conhecimento profundo de anatomia.
Viveu um período feliz em Milão, como consultor-arquiteto do governador francês da cidade e servindo ao rei Luís XII. Reviravoltas políticas o fizeram transferir-se para Roma, onde lhe faltaram trabalhos. Regressou à França, em 1516, onde se dedicou a novos projetos e teses científicas. Em Amboise, foi sepultado perto do castelo Clos Lucé, em que passara os três últimos anos de vida, convidado do rei Francisco I, da França, que lá só permaneceu 72 dias de seus 32 anos de reinado.


sexta-feira, 8 de março de 2019

DISCURSO DE BOLSONARO É MAL INTERPRETADO PELA OPOSIÇÃO


Mourão: Bolsonaro foi mal interpretado em fala sobre Forças Armadas

Agência Brasill










Segundo o vice-presidente, Bolsonaro quis fazer um paralelo entre a atuação das Forças Armadas no Brasil e na Venezuela


O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta quinta-feira (7) que foi mal interpretada a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre as Forças Armadas. “O presidente está sendo mal interpretado. O presidente falou que, onde as Forças Armadas não estão comprometidas com democracia e liberdade, esses valores morrem”, afirmou.
Segundo o vice-presidente, Bolsonaro quis fazer um paralelo entre a atuação das Forças Armadas no Brasil e na Venezuela, onde a maior parte dos militares apoia o regime de Nicolás Maduro. “É o que acontece na Venezuela. Lá, as Forças Armadas rasgaram isso aí. Foi isso que ele quis dizer”, completou.
Bolsonaro participou, pela manhã, da cerimônia comemorativa dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais. Em seu discurso, ele agradeceu às Forças Armadas e afirmou que “democracia e liberdade só existem quando as suas Forças Armadas assim as querem”.
O pronunciamento de Bolsonaro provocou reação no meio político e a resposta do seu vice. “Se as Forças Armadas não são comprometidas com democracia e liberdade, elas não subsistem. Está aí nosso vizinho, a Venezuela, para mostrar isso aí”, afirmou Mourão.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...