Violência
doméstica é ato de covardia e precisa ser coibida, diz Moro
Agência Brasil
Sergio Moro e Damares Alves assinam acordo de cooperação técnica para
combater a violência doméstica no Brasil
O ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a ministra da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos, Damares Alves, assinaram nesta sexta-feira (8) acordo de
cooperação técnica para combater a violência doméstica no Brasil. A
proposta do governo federal, segundo Moro, é “incrementar” a utilização de
tornozeleiras eletrônicas e de outros tipos de dispositivo – como o chamado
botão de pânico que, ao ser acionado, envia uma mensagem com a localização da
pessoa para agentes de segurança.
“A violência doméstica, não preciso dizer, todos sabem, é um grande problema. É um ato de covardia e isso tem que ser coibido. Uma das formas de coibir isso é através de mecanismos tecnológicos. Nós já os temos no Brasil, mas o uso precisa ser mais disseminado”, destacou, ao citar a queda n0o percentual de utilização das tornozeleiras no Brasil entre 2016 e 2017.
De acordo com o ministro, das cerca de 51 mil tornozeleiras eletrônicas disponíveis no país, apenas 2,83% estão sendo utilizadas para combater esse tipo de crime. “As tornozeleiras já existem, mas estão sendo utilizadas mais frequentemente em outras situações do que para prevenir a violência doméstica”.
“A violência doméstica, não preciso dizer, todos sabem, é um grande problema. É um ato de covardia e isso tem que ser coibido. Uma das formas de coibir isso é através de mecanismos tecnológicos. Nós já os temos no Brasil, mas o uso precisa ser mais disseminado”, destacou, ao citar a queda n0o percentual de utilização das tornozeleiras no Brasil entre 2016 e 2017.
De acordo com o ministro, das cerca de 51 mil tornozeleiras eletrônicas disponíveis no país, apenas 2,83% estão sendo utilizadas para combater esse tipo de crime. “As tornozeleiras já existem, mas estão sendo utilizadas mais frequentemente em outras situações do que para prevenir a violência doméstica”.
Questionado se
haverá compra de novas tornozeleiras ou se tornozeleiras utilizadas em outros
crimes serão redirecionadas para o combate à violência doméstica, Moro
disse que “todas as hipóteses são possíveis”.
Ligue 180
Os
ministérios agora têm 30 dias para assinar um plano de trabalho que
vai detalhar metas, cronograma e atribuições de responsabilidade de cada órgão
e de instituições parceiras. O início da coleta de dados pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública deve ocorrer no prazo de até 15 dias, a contar da
publicação do documento. O acordo de cooperação técnica terá duração de 24
meses.
Dados do Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) divulgados durante a assinatura do acordo revelam que 17.836 denúncias foram registradas até o último dia 26 – um aumento de cerca de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números, de acordo com o governo federal, são alusivos a casos como cárcere privado, feminicídio, trabalho escravo, tráfico de mulheres e violência física, moral, obstétrica e sexual.
“Infelizmente, nesta nação, os números ainda nos assustam”, disse Damares, ao apresentar o balanço. “No quesito violência contra a mulher, a gente se assusta cada vez que faz um levantamento”, completou, ao afirmar que é preciso avançar no combate à violência doméstica.
Dados do Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) divulgados durante a assinatura do acordo revelam que 17.836 denúncias foram registradas até o último dia 26 – um aumento de cerca de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números, de acordo com o governo federal, são alusivos a casos como cárcere privado, feminicídio, trabalho escravo, tráfico de mulheres e violência física, moral, obstétrica e sexual.
“Infelizmente, nesta nação, os números ainda nos assustam”, disse Damares, ao apresentar o balanço. “No quesito violência contra a mulher, a gente se assusta cada vez que faz um levantamento”, completou, ao afirmar que é preciso avançar no combate à violência doméstica.
Campanha
Após o balanço, a
ministra lançou a campanha Salve uma Mulher, voltada para profissionais como
cabeleireiros, manicures, maquiadores e outros capazes de identificar sinais de
violência contra a mulher. A ideia, segundo ela, é enfrentar a violência contra
o público feminino por meio de ações que visem conscientizar para a
responsabilidade de todos – em especial, profissionais que lidem com
as mulheres todos os dias, como no campo da beleza.
“Eles poderão orientar suas clientes, considerando essa relação que, muitas vezes, é de confiança. Todos os casos de agressões devem ser denunciados”, concluiu Damares.
“Eles poderão orientar suas clientes, considerando essa relação que, muitas vezes, é de confiança. Todos os casos de agressões devem ser denunciados”, concluiu Damares.
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