segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 24/12/2018


Agronegócio em alta

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










O agronegócio brasileiro mantém a posição de destaque nas exportações, com receita de US$ 93,3 bilhões até novembro, alta de 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Para 2019, segundo estimativas otimistas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve ter crescimento de 2% frente ao 1,6% registrado este ano. A entidade espera pela melhora do ambiente de negócios e, para isso, defende as reformas tributárias e da previdência.
Superávit
Superintendente de relações internacionais da CNA, Lígia Dutra pontua que o agronegócio mantém “a tendência de ser responsável pelo superávit da balança comercial”.
Asiáticos
Lígia acrescenta que, para 2019, as prioridades do setor no comércio exterior são a diversificação das exportações; a inclusão de pequenos e médios produtores no processo de exportação, principalmente na cadeia de frutas, aves e suínos; e o fortalecimento das relações comerciais com países asiáticos.
Vencido
O futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), tentou emplacar o colega de partido, Luiz Celso Giacomini, na Secretaria Nacional de Esporte. Não vingou. Prevaleceu a palavra do futuro vice-presidente, general Hamilton Mourão, que emplacou o colega general Marco Aurélio Costa Vieira no cargo.
Subordinado
Marco Aurélio comandou a área de operações dos Jogos Olímpicos do Rio, contratado pelo comitê organizador. Era subordinado direto do ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman.
Senado
A possibilidade de votação aberta para a presidência do Senado, determinada por decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello, animou novos senadores que cogitam lançar candidatura para concorrer com o veterano Renan Calheiros (MDB-AL).

Novato 
Renan ficou enfurecido com a decisão ao afirmar que “é preciso defender a separação dos Poderes”. Entre os novatos, crescem as apostas sobre o nome do senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) com apoio do clã Bolsonaro.
Quase xerife
A turma teve um momento de descontração (o general Braga Neto riu bem) no almoço de despedida que o Governador Francisco Dornelles realizou ontem com os secretários do Governo do Rio de Janeiro. Dornelles revelou que convidou Wagner Victer para ser o Secretário de Segurança do Estado quando Mariano Beltrame deixou o Governo na gestão Sérgio Cabral.
Perfil
É que Victer, apesar de perfil versátil há anos em secretarias do Rio, não tem perfil para o cargo de xerife. Tanto que declinou elegante do convite. O hoje secretário de Educação já cuidou da Cedae e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Petróleo.
Ceia
José Dirceu vai passar o Natal com a mulher, Simone, e a filha Antônia, em Brasília. Dia 27, ele viajará com a família para São Paulo, onde passará o réveillon, junto com os outros filhos e amigos.
Memórias 
No recente lançamento de seu livro de memórias, em Cuiabá, o ex-ministro promoveu campanha de filiação ao PT. No início de janeiro, Dirceu pretende retomar a série de viagens pelo país para falar sobre suas memórias.
Despedida
Após 16 anos no Senado, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) se despede afirmando que não basta ter democracia política se parte da população não tem acesso a saneamento básico, saúde, escola, cultura e cidades decentes: “Eu quero é que todos estejam acima da linha de pobreza”.
Roberta Miranda
A cantora Roberta Miranda apresenta hoje, em Campo Grande, na Paraíba, novas canções e sucessos como "Meu Dengo", "São Tantas Coisas", "Majestade O Sabiá" e "Vá Com Deus", entre outros. O show faz parte da turnê de "Mãos Dadas".
ESPLANADEIRA
A Tegra tem bons motivos para manter-se otimista em relação à retomada mercado imobiliário carioca. A incorporadora vendeu no dia do lançamento, 35% unidades do empreendimento Volp 40, que será erguido na Rua Voluntários da Pátria, a principal via do bairro de Botafogo (RJ).

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

O PRESIDENTE DA VENEZUELA MADURO - NÃO ESTÁ MADURO PARA DIRIGIR A VENEZUELA


Venezuela ameaçada

Manoel Hygino 








Depois de tanto tempo na presidência da Venezuela, percebe-se que o chefe do governo de Caracas não está ainda “maduro”. Viajou a Moscou para pedir apoio a Putin, que – pelo visto até agora – nada ofereceu de prático. Aliás, ex-agente da KGB, macaco velho e treinado, ele não enfia a mão em cumbuca.
Talvez por falta de assunto e por não assistir às reportagens por televisão, mostrando milhares e milhares de venezuelanos fugindo da pátria e à falta de liberdade, de medicamentos, de alimentos, de papel higiênico, Nicolás imaturo não sabe exatamente o que fazer. O que ele entendia mesmo era dirigir coletivos na capital, não os destinos de uma nação rica em petróleo, mas também em maus governantes.
Ao regressar à Venezuela, na semana passada, declarou existir um plano dos EUA para derrubá-lo e que os governos de Brasil e Colômbia também participariam do complô. “Chegou a nós uma boa informação (...) John Bolton (assessor de segurança nacional americano), desesperado, designa missões para provocações militares na fronteira”, disse Maduro, segundo o qual instruções nesse sentido foram transmitidas ao presidente eleito do país ao Sul, Jair Bolsonaro.
O sucessor de Hugo Chávez quereria uma volta ao tempo do Foro de São Paulo, que reuniu países de esquerda há mais de dois anos. Então, foi redigida e divulgada uma declaração, que vale a pena ser recordada: “Os governos de esquerda em nosso continente lograram dar estabilidade social, política e econômica a nações e tiraram da pobreza dezenas de milhões de famílias, que se livraram assim da marginalização, do desemprego, tendo acesso à saúde, educação e oportunidades de desenvolvimento humano”.
Verifica-se, contudo, neste ocaso de ano, que o “socialismo do século 21”, proclamado por Chávez, é que está no ocaso no mínimo, ou morto e insepulto, cabendo observar que o presidente venezuelano, todavia, está atento aos acontecimentos. No domingo anterior já anunciara que os EUA pretendiam associar-se à Colômbia para um golpe de Estado contra Caracas, sem mencionar o Brasil. Nós já enfrentamos problemas sérios para absorver os milhares de venezuelanos que chegam pela Fronteira Norte. É uma das razões, aliás, da intervenção federal em Roraima.
De fato, porém, Bolton e Bolsonaro se reuniram no último dia 29, na residência do presidente eleito, na Barra da Tijuca. Aí Maduro nos defendeu, dizendo que “as forças militares do Brasil querem paz. Ninguém deseja que o futuro governo de Jair Bolsonaro se meta em uma aventura militar contra o povo da Venezuela”. Nisso ele está correto.
No Foro também se declarou que “o povo revolucionário” venezuelano está resistindo às investidas brutais da oligarquia apátrida e ao imperialismo”. Quanto a Maduro, “tem ganhado cada vez mais respaldo continental e mundial”, atribuindo-se que a paz na Colômbia se deveu à heroica luta das FARC. A certa altura, acrescentava que “a esquerda impulsiona a transparência e a honradez no uso dos recursos públicos”.

A CÂMARA DOS EUA APROVA O MURO NA FRONTEIRA COM O MÉXICO


Câmara aprova muro na fronteira, mas EUA devem enfrentar paralisação

Associated Press









A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, 20, um pacote para a construção de um muro na fronteira do México de US$ 5,7 bilhões, conforme requisitado pelo presidente Donald Trump. Mas o Senado deve rejeitar o projeto de orçamento com essa previsão de gasto, o que aproxima o governo de uma paralisação se não ocorrer um entendimento em torno do financiamento até a meia-noite desta sexta-feira, 21.

A medida foi aprovada na Câmara por 217 votos a favor e 185 contra. Atualmente, os republicanos, partido de Trump, têm maioria na Casa, mas, em janeiro, os democratas assumirão o controle. O Senado havia aprovado na quarta-feira, 19, um projeto para evitar uma paralisação que estendia os recursos para o financiamento do governo até 8 de fevereiro, mas o texto não incluía os fundos para o muro. Mais cedo, Trump disse que não sancionaria o projeto sem os recursos.

O líder da maioria no Senado, senador Mitch McConnell, alertou seus colegas que eles poderiam ter que voltar a Washington para uma votação à meia-noite da sexta. Muitos senadores já deixaram a cidade para as festas de fim de ano após o Senado aprovar o projeto com apoio bipartidário para manter o governo funcionando até o dia 8 de fevereiro.

Mais de 800 mil funcionários federais terão de entrar de licença ou serão obrigados a trabalhar sem remuneração se a resolução em torno do financiamento do governo não for alcançada.

AÉCIO NEVES - EX CANDIDATO À PRESIDENTE - PODE SER EXPULSO DO SEU PARTIDO


‘Colega’ pede expulsão de Aécio Neves do PSDB

Da Redação










Segundo advogado, Aécio aguarda a conclusão das investigações para que fique provado que as acusações são falsas


Os desdobramentos da Operação Ross, da Polícia Federal, que cumpriu nesta quinta-feira (20) mandados de busca e apreensão em endereços ligados à família do senador mineiro Aécio Neves, podem aumentar a pressão para saída do tucano do PSDB. Nesta quinta-feira, o deputado federal Wherles Fernandes da Rocha (PSDB-AC) protocolou na Executiva Nacional do partido uma representação, com pedido de expulsão, contra o parlamentar, eleito em outubro deputado federal por Minas. O pedido, segundo o site do jornal “Estado de S.Paulo”, estava pronto antes mesmo da segunda fase da operação policial.
Vice-governador eleito do Acre, Major Rocha, como é conhecido, alega quebra de decoro parlamentar por parte do senador mineiro. O documento foi endereçado ao presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, e deve seguir para o Conselho de Ética.
Há dez dias, o ex-presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), também não poupou críticas ao mineiro. “Aécio já prejudicou demais o PSDB. Se essa história de mesada for verdade, é muito, muito grave”, disse à época, se referindo à suposta propina de R$ 50 mil mensais paga a Aécio pela JBS por meio da rádio Arco Íris, de propriedade da família dele.

“Ferida aberta”
Em entrevista à “Folha do Acre”, o autor do pedido de expulsão alega que Aécio está envolvido em inúmeros escândalos, o que causa constrangimento aos tucanos. “Não adianta falar de corrupção se dentro do partido temos essa ferida aberta”, disse Major Rocha. Segundo ele, outros casos de expulsão estão sendo avaliados pelo partido.
A assessoria do senador mineiro informou na noite desta quinta-feira que Aécio Neves não vai se manifestar sobre a representação. Ninguém da Executiva Nacional do PSDB foi encontrado para comentar o assunto.

Operação Ross
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a segunda fase da operação Ross, desdobramento da “Lava Jato”, que investiga Aécio por suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. O objetivo é apurar se houve recebimento de vantagens indevidas por parte do senador, solicitadas ao grupo J&F, de Joesley Batista, entre 2014 e 2017.
Os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão de documentos em endereços em Belo Horizonte ligados ao tucano. Foram alvos da ação a casa da mãe de Aécio, Inês Maria Toletino Neves Cunha, no Sion, o apartamento do primo dele, Frederico Pacheco de Medeiros, no mesmo bairro, e a sede de uma empresa que já pertenceu a Andréa Neves, irmã e braço-direito do tucano.
Frederico foi flagrado em vídeos recebendo uma mala de dinheiro, que seria de um suposto pagamento por parte da JBS, no ano passado.
Os mandados foram expedidos pelo ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). A autorização atendeu à solicitação da PF. Em 11 de dezembro, o apartamento de Aécio e da irmã já haviam sido vasculhados.
Segundo a denúncia, Aécio, que é investigado em outros nove inquéritos no STF, liderou uma suposta organização criminosa para tentar vencer as eleições de 2014 e teria recebido ao menos R$ 110 milhões em propina do grupo J&F.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), em troca dos recursos financeiros, Aécio teria prometido favorecimento em um eventual governo presidencial.
Outro lado
Em relação à segunda fase da Operação Ross, a defesa do senador Aécio Neves (PSDB) disse nesta quinta-feira que recebeu com “surpresa e indignação” a notícia de busca na residência da mãe do senador, Inês Maria Neves Cunha, “seja pela completa desnecessidade e descabimento da medida, seja pela total desvinculação de sua mãe com os fatos apurados”.
Em nota à imprensa, o advogado Alberto Toron disse que a busca teria sido motivada por uma “denúncia anônima” de que o imóvel teria recebido caixas com documentos no dia da operação Ross e que esse relato é mentiroso. “É lamentável que a intimidade de uma senhora seja afrontada dessa forma, sem que haja nada que justifique”, protestou Toron.
Toron ressaltou que Aécio Neves sempre esteve à disposição de todas as autoridades e que o senador é o maior interessado na elucidação dos fatos.
Disse ainda que o político aguarda a finalização célere das investigações para que fique provado que as acusações são falsas.


ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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