quinta-feira, 18 de outubro de 2018

PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO - A PROFISSÃO MAIS DESVALORIZADA DO BRASIL


Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

Agência Brasil








Professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas

“Meu sonho mesmo é dar aula para o ensino médio, pode ser em escola estadual,  municipal ou particular”, diz Lucas dos Anjos Castro, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Botelho Reis, em Leopoldina, Minas Gerais. “Eu me vejo como professor, igual aos meus, na correria, rodando para lá e para cá, entrando em uma sala e outra. É o que eu gosto”.
O sonho com a carreira docente, como o de Castro, é cada vez mais raro. De acordo com levantamento feito pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), com base nos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, apenas 3,3% dos estudantes brasileiros de 15 anos querem ser professores. Quando se trata daqueles que querem ser professores em escolas, na educação básica, esse percentual cai para 2,4%.
Nesta segunda-feira (15), no Dia do Professor, a Agência Brasil, mostra as ideias de quem quer seguir a carreira docente e de professores que não abrem mão da profissão.
“Quando eu contei para a minha mãe, ela me disse: ‘você pode ganhar mal, como será o seu futuro?’ Eu falei que queria e que se eu não trabalhar no que quero, não vou ser feliz”, diz Castro.
Um dos professores que influenciou a decisão do estudante foi João Paulo de Araújo que, além de lecionar história na Escola Estadual Professor Botelho Reis, trabalha também na Escola Estadual Doutor Pompilio Guimarães e no Colégio Equipe, que é particular. “Acho que no primeiro momento, os alunos não escolhem porque a própria família recrimina, a sociedade julga muito. Eu tenho buscado ser um professor melhor, que inspire, que mostre que a profissão é tão boa quanto qualquer outra, que tem desafio como qualquer outra”.
Araújo foi um dos vencedores do prêmio Educador Nota 10, em 2013. “É a forma que posso retribuir tudo que educação fez por mim. Venho de família humilde. Meu pai é ex-presidiário e minha mãe era doméstica. A oportunidade que eu tive foi graças à educação”.
Carreira pouco atrativa
O estudo elaborado pelo Iede mostra que a carreira docente não atrai os alunos que têm um melhor desempenho no Pisa. A avaliação internacional da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é aplicada a estudantes de 15 anos que fazem provas de leitura, matemática e ciências. Entre os 70 países e regiões avaliados, o Brasil ficou na 63ª posição em ciências, 59ª em leitura e 65ª em matemática. Os estudantes que disseram que pretendem ser professores obtiveram 18,6 pontos a menos da média do país em matemática, 20,1 pontos a menos em ciências e 18,5 a menos em leitura.
Dentre os países participantes do Pisa, a Alemanha é o que apresenta a maior diferença entre a nota dos alunos que esperam ser professores e a média geral do país. Aqueles que querem seguir a carreira docente obtiveram 42,9 pontos a mais em matemática, 52,5 em ciências e 59,1 em leitura.
Os países com os maiores percentuais de estudantes que querem ser professores são Argélia, onde 21,7% dos estudantes querem ser professores, e Kosovo, onde esse percentual chega a 18,3%. Nesses países, no entanto, o desempenho desses alunos não é bom, "mas é muito similar ao desempenho geral dos estudantes do país, que é baixo", diz o estudo. Coreia e a Irlanda estão também entre os países com os maiores percentuais, respectivamente 13,8 e 12,6%. Ao contrário da Argélia e Kosovo, o desempenho dos alunos é bom, chegando, na Coreia, a ser superior à média nacional.
“O que o dado brasileiro revela é o fato que a ocupação de professor está com problemas de atratividade. As pessoas que têm notas mais altas escolhem outras profissões”, diz o professor de economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Fábio Waltenberg, um dos autores do estudo Ser ou não ser professor da Educação Básica? Salário esperado e outros fatores na escolha ocupacional de concluintes de licenciaturas. Segundo Waltenberg, o salário é um dos  entraves para a escolha da profissão.
Equiparação salarial
Professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)Essa porcentagem subiu desde 2012, quando era 65,2%.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação, esse salário deve ser equivalente ao de outros profissionais com formação equivalente até 2020.
De acordo com o diretor do Iede, Ernesto Martins Faria, três aspectos contribuem para a atratividade da profissão. “Planos de carreira para professores e educadores, ações específicas de valorização, que geram estímulo e permanência, e coesão escolar. O funcionamento da escola tem a ver com visão consistente, semelhante de gestor, coordenador pedagógico e educadores”, diz.
Segundo ele, o fato de os professores serem muitos e estarem ligados a estados e municípios, muitas vezes com orçamentos restritos, dificulta sobretudo a existência de planos de carreira atrativos. “Estamos falando da carreira de 2 milhões de professores, [não apenas o Brasil], o mundo sofre para oferecer uma carreira atrativa”.
Apesar das dificuldades, a estudante de licenciatura em ciências sociais Aniely Silva, 20 anos, não desiste do sonho de ser, assim como Castro, professora de ensino médio. Ela conta que a vontade ficou mais forte após participar das ocupações de escolas em São Paulo.
“Durante as ocupações das escolas, percebi o quanto de informação não chega para nós, que somos de periferia e de escola pública. Queria conseguir levar informação para as pessoas. Quando a informação chega como conhecimento, muda a realidade das pessoas, como mudou a minha”.
Aniely arremata: “Não escolhi a profissão pelo salário e não me desmotiva. Quero estudar muito para ser muito boa no que eu faço e lutar para melhorar a educação, por mais investimento e valorização dos professores”.

BOLSONARO RECEBE APOIO DE PARLAMENTARES DO CHILE


Parlamentares conservadores do Chile manifestam apoio a Bolsonaro

Agência Brasil








O presidenciável Jair Bolsonaro recebe visita de parlamentares conservadores chilenos

Dois senadores que pertendem à ala conservadora da política chilena visitaram nesta quarta-feira (17) o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), e manifestaram apoio à candidatura dele. Estiveram na casa do presidenciável Jacqueline van Rysselberghe e José Durana, da União Democrática Independente (UDI), partido de direita no Chile que faz parte da base governista do presidente Sebastián Piñera.
"Dissemos a Jair Bolsonaro que nos encantaria receber uma visita oficial dele como chefe de Estado e que faremos todos os esforços para firmarmos um acordo de livre comércio entre os dois países", disse Jacqueline van Rysselberghe, presidente da UDI. A legenda possui atualmente a segunda maior bancada tanto na Câmara dos Deputados como no Senado do Chile.
A senadora chilena destacou que o Brasil, como nona economia do mundo, é também um parceiro estratégico para o fortalecimento dos laços econômicos com o Chile. "Queremos que a esquerda, que em distintos países elevou a corrupção a níveis inacreditáveis, pare de ganhar na América Latina. Queremos que os governos possam entregar desenvolvimento aos seus povos", acrescentou.
Na semana passada, durante viagem à Madri, na Espanha, Piñera conversou com jornalistas sobre a eleição brasileira. Ele elogiou as propostas econômicas de Bolsonaro, embora também tenha pontuado divergências em outras questões.
Nessa terça-feira (16) o presidente da Argentina, Mauricio Macri, telefonou para Bolsonaro. Segundo assessores do argentino, foi uma “conversa cordial”. Não foram divulgados detalhes.
Visitas
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES) acompanharam os dois senadores chilenos na visita a Bolsonaro. "O nosso futuro presidente, se Deus quiser, disse a eles que fará todos os esforços para ir ao Chile ainda antes da posse, pelo carinho e pela admiração e para fortalecer essa América Latina que é democrática e que quer prosperar com colaboração mútua", disse Lorenzoni.
Senador mais votado em São Paulo com 9 milhões de votos, Major Olímpio (PSL) também visitou hoje Bolsonaro. Na disputa pelo governo paulista entre Márcio França (PSB) e João Dória (PSDB), Major Olímpio declarou apoio ao primeiro. Porém, segundo ele, trata-se de uma posição pessoal.
"O PSL está neutro. Houve uma decisão da direção nacional de liberar seus quadros. É um segundo turno que se vota por exclusão. Os dois são de esquerda só que um é do PSDB, que é responsável direta ou indiretamente por ação e omissão pela morte de policiais e agentes penitenciários por 24 anos no estado de São Paulo. E eu só disse que não alimento meu carrasco."
Ao longo do dia o candidato do PSL à Presidência recebeu ainda visitas do governador eleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e do pai dele, o apresentador de televisão Ratinho. Eles deixaram o local sem falar com a imprensa.

LOTERIA NOS ESTADOS UNIDOS TEM PRÊMIO MILIONÁRIO ACUMULADO


Loteria dos Estados Unidos está acumulada em US$ 900 milhões

Estadão Conteúdo









O próximo sorteio será na sexta (19) e o prêmio se tornará o segundo maior da loteria na história do país

A loteria Mega Millions, nos Estados Unidos, está acumulada em US$ 900 milhões. O prêmio foi elevado nesta quarta-feira (17), menos de um dia depois que o sorteio anterior, de US$ 868 milhões, ficou sem vencedor. Os números sorteados foram 3, 45, 49, 61, 69 e Mega Ball 9.

O próximo sorteio será na sexta-feira (19) e o prêmio se tornará o segundo maior da loteria na história do país.

O maior valor sorteado foi o prêmio Powerball, de US$ 1,6 bilhão, em janeiro de 2016.

O valor da Mega Millions vem aumentando desde julho, quando o prêmio sorteado foi de US$ 543 milhões.

O Mega Millions é jogado em 44 Estados, Washington D.C. e nas Ilhas Virgens, e as chances de alguém receber o prêmio são de 1 em 302,5 milhões. Fonte: Associated Press


COLUNA ESPLANADA DO DIA 18/10/2018


Teto de gastos

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







A equipe econômica da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) mantém-se em divergência quando o assunto é o teto de gastos públicos, instituído em 2016 pela Emenda 95. Uma ala, comandada pelo próprio deputado e pelo guru econômico Paulo Guedes, defende a manutenção das regras que congelou os gastos por 20 anos. Outra, respaldada por estudos que mostram que a medida _ a longo prazo _ pode comprometer investimentos, prega discretamente a flexibilização do teto já a partir do primeiro semestre de 2019.
Letargia
Na Câmara, Jair Bolsonaro votou a favor da PEC 241, que congelou as despesas públicas. À época, justificou que apoiou a proposta de Temer para o Brasil sair do “estado de letargia”, causado, segundo ele, pelos governos do PT.
Gestão pública
Já Fernando Haddad mantém o discurso de que, se eleito, irá revogar o teto de gastos pois, na avaliação do PT, “a medida inviabiliza a gestão pública”.

Ao ataque
Em meio à frustração de não ter conseguido fechar uma frente ampla de esquerda no segundo turno da disputa presidencial, o PT irá pulverizar os ataques ao adversário Jair Bolsonaro (PSL). No alvo da nova ofensiva petista estão prováveis ministros do eventual governo do deputado que lidera com folga as pesquisas de intenção de votos.

Caixa 2 
A campanha petista propaga nos últimos dias, por exemplo, a informação de que o deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), principal articulador da campanha de Jair Bolsonaro e cotado para ser ministro da Casa Civil, admitiu ter recebido R$ 100 mil em caixa 2. Em 2017, o democrata de fato assumiu ter usado o dinheiro sem declarar na prestação de contas.

Passado 
Eleito para o Senado, Cid Gomes (PDT) teve pelo menos dois motivos para esbravejar contra o PT durante o encontro com prefeitos no Ceará. Em 2015, caiu do comando do Ministério da Educação após bater boca com deputados da então base aliada do governo Dilma no plenário da Câmara.
Presente
A família Gomes também não engoliu a articulação do PT, encabeçada pelo ex-presidente Lula, que implodiu a aliança de Ciro Gomes (PDT) com o PSB no primeiro turno. “O PT deste jeito merece perder”, disparou Cid aos prefeitos petistas.

Continência
O general Hamilton Mourão segue à risca a recomendação do comando da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para evitar temas polêmicos em entrevistas e palestras. O vice até passou a ouvir assessores próximos antes de falar em público ou com jornalistas, procedimento que não adotara no primeiro turno.

Ditadura
Senador Hélio José (Pros-DF) diz que se o deputado Jair Bolsonaro (PSL) for eleito, o Brasil irá instituir uma ditadura militar disfarçada de civil. “Ainda há tempo de reagir ao fascismo”, prega o senador.

ABI
O parlamentar, que é suplente e não conseguiu votos para a Câmara dos Deputados, adianta que vai cobrar da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) uma “posição firme” para alertar a sociedade brasileira sobre “os riscos de uma eventual vitória” do capitão reformado.

Psicopatas
Comissão de Direitos Humanos da Câmara debate hoje a responsabilização de psicopatas e sociopatas no âmbito das violações de direitos na sociedade. “Os transtornos de personalidade atingem, atualmente, mais de cinco milhões de brasileiros, dentre eles profissionais liberais, magistrados, políticos, líderes religiosos e executivos”, resume o deputado Luiz Couto (PT-PB), que propôs o debate.

Esplanadeira:

. O Grupo Oncologia D’Or  ealizará seu VI Congresso Internacional Oncologia D’Or nos dias 09 e 10 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento contará com a participação das diversas especialidades médicas que participam no tratamento da paciente com câncer, como a oncologia, mastologia, ginecologia, patologia, radiologia, genética, entre outras.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...