Parlamentares
conservadores do Chile manifestam apoio a Bolsonaro
Agência Brasil
O presidenciável
Jair Bolsonaro recebe visita de parlamentares conservadores chilenos
Dois senadores que
pertendem à ala conservadora da política chilena visitaram nesta quarta-feira
(17) o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), e
manifestaram apoio à candidatura dele. Estiveram na casa do presidenciável
Jacqueline van Rysselberghe e José Durana, da União Democrática Independente
(UDI), partido de direita no Chile que faz parte da base governista do
presidente Sebastián Piñera.
"Dissemos a
Jair Bolsonaro que nos encantaria receber uma visita oficial dele como chefe de
Estado e que faremos todos os esforços para firmarmos um acordo de livre
comércio entre os dois países", disse Jacqueline van Rysselberghe,
presidente da UDI. A legenda possui atualmente a segunda maior bancada tanto na
Câmara dos Deputados como no Senado do Chile.
A senadora chilena
destacou que o Brasil, como nona economia do mundo, é também um parceiro
estratégico para o fortalecimento dos laços econômicos com o Chile.
"Queremos que a esquerda, que em distintos países elevou a corrupção a
níveis inacreditáveis, pare de ganhar na América Latina. Queremos que os
governos possam entregar desenvolvimento aos seus povos", acrescentou.
Na semana
passada, durante viagem à Madri, na Espanha, Piñera conversou com
jornalistas sobre a eleição brasileira. Ele elogiou as propostas econômicas de
Bolsonaro, embora também tenha pontuado divergências em outras questões.
Nessa terça-feira
(16) o presidente da Argentina, Mauricio Macri, telefonou para Bolsonaro.
Segundo assessores do argentino, foi uma “conversa cordial”. Não foram
divulgados detalhes.
Visitas
O deputado Onyx
Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES) acompanharam os dois
senadores chilenos na visita a Bolsonaro. "O nosso futuro presidente, se
Deus quiser, disse a eles que fará todos os esforços para ir ao Chile ainda
antes da posse, pelo carinho e pela admiração e para fortalecer essa América
Latina que é democrática e que quer prosperar com colaboração mútua", disse
Lorenzoni.
Senador mais votado
em São Paulo com 9 milhões de votos, Major Olímpio (PSL) também visitou hoje
Bolsonaro. Na disputa pelo governo paulista entre Márcio França (PSB) e João
Dória (PSDB), Major Olímpio declarou apoio ao primeiro. Porém, segundo ele,
trata-se de uma posição pessoal.
"O PSL está
neutro. Houve uma decisão da direção nacional de liberar seus quadros. É um
segundo turno que se vota por exclusão. Os dois são de esquerda só que um é do
PSDB, que é responsável direta ou indiretamente por ação e omissão pela morte
de policiais e agentes penitenciários por 24 anos no estado de São Paulo. E eu
só disse que não alimento meu carrasco."
Ao longo do dia o
candidato do PSL à Presidência recebeu ainda visitas do governador eleito do
Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e do pai dele, o apresentador de televisão
Ratinho. Eles deixaram o local sem falar com a imprensa.
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