sábado, 13 de outubro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 13/10/2018


Polêmica do Kit gay

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
 





Haddad (PT) está contando meia-verdade nas inserções de TV sobre o chamado kit-gay. Diz que é invenção de Bolsonaro (PSL). Mas a Coluna acompanhou o caso à época: Capitaneado pelo deputado Sóstenes (RJ), um grupo da bancada evangélica da Câmara Federal foi ao gabinete da então presidente Dilma Rousseff para mostrar os livros com imagens que consideravam pejorativas para crianças, com o argumento de que as obras aprovadas pelo Ministério da Educação visavam direcionar sobre ideologia de gênero, e não trabalhar o respeito à diversidade. Dilma analisou, não gostou, telefonou para o então ministro Fernando Haddad e o desautorizou a distribuir os livros à rede pública.
Segue a novela
Na entrevistas na TV, Bolsonaro diz que o MEC tentou distribuir o livro, e não que distribuiu. Se ele disser que o livro foi entregue a professores e alunos, é mentira.
Prof. Temer
Michel Temer avalia retomar a vida acadêmica a partir de Janeiro. Gilmar Mendes, ministro do STF e um dos donos da faculdade Instituto de Direito Público, tem vaga.
Caserna atenta
Os militares seguem em alerta o cenário eleitoral. No dia 6 de setembro, após o atentado a Bolsonaro em JF, o Estado Maior das Forças Armadas teve reunião de emergência.
Transferência 1
Antes de anunciar o “apoio crítico” à campanha de Haddad, o PDT encomendou pesquisas nos três dias anteriores. Os trackings diários mostraram diferença de 10% na intenção de votos, com Bolsonaro na frente – índice bem abaixo dos quase 18% à frente do petista no resultado do 1º turno das eleições, que se repete nas novas pesquisas.
Transferência 2
A avaliação da cúpula do PDT foi a de que houve transferência em massa dos votos de Ciro Gomes para o ex-prefeito de São Paulo. Ciro – que chegou a dizer que o projeto de Lula é uma fraude – engoliu a língua e preferiu viajar.
Turma da porteira
Bolsonaro interrompeu as gravações de vídeos de campanha na quarta-feira para receber parte da Frente Parlamentar Agropecuária da Câmara Federal, em sua casa, no Rio de Janeiro. Liderados pela presidente da Frente, Tereza Cristina (DEM-MS), os ruralistas já conversaram sobre possíveis nomes para o Ministério da Agricultura.
Passando o trator?
O projeto de Bolsonaro de fundir o Ministério do Meio Ambiente com a Agricultura soa como música para os ouvidos dos ruralistas. Eles querem derrubar entraves à pecuária e às plantações, com justificativa de mais empregos, aumentar exportações e a arrecadação de impostos. Perdem a natureza e os ambientalistas, que vão tentar resistir.
Renan 2.0
Seja quem for o presidente eleito, te cuida! Renan Calheiros já telefona para todos os senadores – novatos e reeleitos – e articula sua eleição para a presidência do Congresso.
QG virtual
A vice-governadora eleita do Piauí, Regina Souza, revela à Coluna que Haddad montou para o 2º turno um “QG virtual” para confrontar Bolsonaro.
Dinheiro..  
A costura do apoio de todas as centrais sindicais à campanha de Haddad passa pelo compromisso de o petista, caso eleito, retomar a obrigatoriedade da contribuição sindical. O candidato já sinalizou que vai atender a reivindicação.
..no caixa!
CUT e CTB apoiaram Haddad no 1º turno. Já a Força Sindical, UGT, CSB e Nova Central estavam com Ciro Gomes (PDT). A contribuição sindical compulsória foi extinta pela reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional ano passado.
Na praça
Além das urnas, o derrotado presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), e o eleito Luís Eduardo Girão (PROS) concorrem no ramo empresarial. Ambos (milionários) são donos de empresas que prestam serviços de terceirização, limpeza e segurança.

ESPLANADEIRA
 O sociólogo Sérgio Nogueira, embaixador da Sociedade Pestalozzi do Brasil, promoverá festa pelo Dia da Criança, dia 18,  na unidade da instituição no bairro de Benfica, Rio.


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 11/10/2018


Dois pesos

Coluna – Leandro Mazzini 










O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) arrecadou em ‘vaquinhas’ virtuais perto de R$ 1,5 milhão do total de R$ 1,9 milhão que rodou no caixa – inclusivo com fundo eleitoral. Gastou R$ 1,2 milhão para ir ao 2º turno. Modesta campanha, em se comparando com outras de eleições anteriores. Para correr o País em poucas semanas na tentativa de colar sua imagem na de Lula da Silva, o padrinho, Fernando Haddad (PT) foi turbinado pelo fundo eleitoral do PT: R$ 12 milhões em gastos dos R$ 28 milhões arrecadados – muito disso com programas de TV e com fretamento de jatinhos.
Novos tempos
Romeu Zema (Novo), que apareceu líder bem distante do concorrente tucano na disputa pelo Governo de Minas Gerais, investiu apenas R$639.110,13. E sem dinheiro público.
Novos tempos 2
Já a campanha de Anastasia (PSDB), o ex-governador aliado de Aécio que tenta voltar ao Poder, e vai ao 2º turno contra Zema, até ontem custou R$ 9.380.406,65.
Parem o mundo!
E o Cabo Daciolo? O ‘animador’ de debates não investiu nem R$ 1 mil na campanha, e ficou na frente de Marina Silva e Meirelles – que gastou uns R$ 40 milhões.
Oito metas.. 
Logo após o resultado do 1º turno das eleições presidenciais, caciques do PT elaboraram um documento com oito pontos que traçam a “estratégia” para a militância no 2º turno. Um das recomendações é “concentrar a atenção em ‘ciristas’ (eleitores de Ciro Gomes) anti-PT, indecisos e nulos”.
.. do PT Zen
Outro ponto prega o foco do debate em trabalho, renda, economia e saúde. “Evitar temas morais”, indica a cartilha. O oitavo ponto do documento sinaliza a postura zen do PT ao orientar a militância a “não centralizar as ‘falas’ em Bolsonaro e focar na ‘positividade’ de Haddad e Manuela D’Ávila”.
Rádio Bolsonaro 
Coordenadores da campanha de Bolsonaro vão avançar sobre o eleitorado petista, indecisos e eleitores que votaram nulo ou em branco no Nordeste – única região do País onde Haddad venceu. Vão recorrer a rádios com grande alcance nos rincões.
Claro, claro
A segurança pública é o foco. O Nordeste concentra cinco dos 10 Estados com maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes: SE, AL, RN, PE e BA.
Vestibular 
A disputa pelas cadeiras de deputado federal foi bem acirrada neste ano: foram, em média, 16 candidatos para cada uma das 513 vagas da Casa.
Não é o Lula
Terra natal do ex-presidente Lula, Garanhuns (PE) registrou queda expressiva no apoio ao PT no 1º turno. Haddad teve pouco mais de 50% dos votos e Jair Bolsonaro (PSL) 26%. Em 2014, a ex-presidente Dilma teve mais de 80% dos votos na cidade. Em 2006, Lula obteve 90% dos votos em seu reduto.
Efeito Temer 
Os principais partidos que votaram contra as duas denúncias e salvaram o presidente Michel Temer amargaram a redução de suas bancadas na Câmara Federal. O MDB, partido de Temer, perdeu 17 cadeiras; o DEM, que tem atualmente 43 deputados, terá 29 parlamentares a partir de 2019.
Segue a dança
O PP perdeu 13 cadeiras e o PSD terá 34 deputados na próxima Legislatura – atualmente a legenda conta com 37 parlamentares. Já o PTB, que ocupou o Ministério do Trabalho no governo Temer, perdeu seis cadeiras na Câmara.
Boletim do Campus
Reitores de universidades federais intensificaram a campanha anti-Bolsonaro na véspera do 1º turno. Os campus universitários são os maiores focos de rejeição ao candidato do PSL. Em carta enviada aos professores da UnB, a reitora Márcia Abrahão escreveu: “Quando hoje nos deparamos com manifestações públicas que contrariam os valores estabelecidos em um Estado democrático de direito, não podemos ignorar”.
Turma da lousa 
Também em comunicado aos professores universitários, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás pontuou que o ódio e a intolerância são os maiores destaques nesta eleição presidencial, “enquanto pautas importantes são tratadas de forma secundária”.


ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL - CAUSAM MUITAS VÍTIMAS


Em Minas, 44 mil pessoas são vítimas de acidentes de trabalho

Lucas Eduardo Soares









Operários ficaram dependurados na lateral do prédio a uma altura de pelo menos 84 metros

Minas Gerais registrou, no ano passado, 44.480 acidentes de trabalho. Números apontam cinco casos a cada hora de 2017 e indicam que 253 pessoas morreram em todo o Estado.
Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Relatório acrescenta que os homens são os maiores afetados e as lesões recorrentes são as que deixam feridas abertas.
Somente na capital mineira, 8.064 notificações de acidentes foram levantadas pelos órgãos. Nessa quarta-feira, novos números poderiam ter sido acrescidos às estatísticas se não fosse um resgate.
Três operários, que faziam manutenções no Edifício Maletta, região Centro-Sul de BH, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Os trabalhadores efetuavam reparações do lado externo do 28º andar do prédio, a cerca de 84 metros, quando uma corda que segurava o andaime se soltou e os deixou dependurados. Nenhum deles ficou ferido. Em casos graves como esse, a recomendação é registrar o ocorrido para garantir que os direitos sejam cumpridos.
Cláudio Ferreira dos Santos, presidente da Associação Brasileira de Técnicos de Segurança do Trabalho e do sindicato que representa a categoria, destaca que qualquer trabalhador que sofrer algum tipo de acidente no ambiente de trabalho deve solicitar, da empresa, um Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT). Depois, procurar a entidade sindical para formalizar a solicitação de reparações.
Uma delas, conforme Cláudio, é a que envolve o afastamento pelo INSS. De acordo com o relatório, em 2017, mais de 14 mil trabalhadores de Minas, que se acidentaram, receberam o auxílio do instituto. “O trabalhador precisa reivindicar os direitos, como indenizações, seguros, estabilidade empregatícia, dentre outros”, explica.

FED DOS EUA PRETENDE AUMENTAR OS JUROS - AFETA OUTROS PAÍSES


Williams prevê que mais aumentos de juros pelo Fed irão garantir expansão

Estadão Conteúdo








O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Nova York, John Williams, reiterou em discurso que uma perspectiva econômica favorável exige mais elevações dos juros básicos.

"O Federal Reserve atingiu seu duplo mandato de emprego pleno e estabilidade dos preços de uma forma como nunca antes", disse Williams em texto de um discurso preparado para uma reunião de banqueiros internacionais em Bali, na Indonésia. "A economia dos EUA está indo muito bem."

Neste contexto, "espero que mais elevações de juros graduais fomentem uma expansão econômica sustentada", disse Williams, que é membro votante nas reuniões de política monetária do Fed. Williams, no entanto, não tem dado indicações sobre quantos novos aumentos poderão ocorrer e em que momento.

No fim de setembro, o Fed elevou seus juros básicos pela terceira vez este ano, ajustando a meta da taxa do Fed funds para a faixa de 2% a 2,25%. A expectativa é que o BC americano volte a aumentar juros em dezembro e anuncie várias outras elevações no próximo ano, caso a economia dos EUA cumpra as expectativas de forte desempenho.

No discurso desta quarta-feira (10), Williams ressaltou que, à medida que a política monetária se normalizar, o Fed terá menos condições de oferecer sinalizações claras do que acontecerá no futuro. "A direção futura da política não será mais tão clara quanto foi nos últimos anos", disse.

Williams previu ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA deverá crescer 3% este ano e 2,5% em 2019. Para a taxa de desemprego, ele projeta queda dos atuais 3,7% para menos de 3,5% no ano que vem. O dirigente do Fed também espera que a inflação supere levemente a meta de 2%, mas afirmou "não ver sinais de pressões inflacionárias maiores no horizonte".

Williams também referiu-se a preocupações internacionais sobre os efeitos da trajetória da alta de juros do Fed, ao dizer que o BC americano também uma agenda doméstica, mas leva em consideração como suas decisões afetam outros países. Fonte: Dow Jones Newswires.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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