quinta-feira, 4 de outubro de 2018

COLUNA ESPLADA DO DIA 04/10/2018


Clã Calheiros

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









O comando da campanha de Fernando Haddad (PT) traça estratégias para chegar ao final do 1º turno empatado ou à frente do adversário Jair Bolsonaro (PSL). Mapeou os locais onde o PT tem histórico de vitórias, como em Alagoas. Caciques petistas pediram ao clã Calheiros (Renan pai e filho) para reforçar a campanha, em especial nos rincões, para reverter o atual quadro de derrota de Haddad. Alagoas é o único Estado no Nordeste onde Bolsonaro está à frente do petista.
Cenário 
Com o controverso apoio do PT, Renan Filho (MDB) lidera a corrida ao governo de Alagoas. Com o apoio petista, Renan Calheiros lidera a corrida à reeleição ao Senado.
Debandada
No Rio de Janeiro, candidatos a deputados pelo PDT, de Ciro Gomes, e pelo PR – do Centrão que apoia Alckmin (PSDB), já pedem votos para Bolsonaro em ‘santinhos’.
Tchau, Alckmin
Um dos caciques do DEM em Minas Gerais, com votos comprovados em mais de 400 cidades no Estado, o ex-deputado Lael Varella pede em vídeo votos para Bolsonaro.
Datafrevo 1
É plausível estranhar a ascensão meteórica de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas Datafolha divulgadas nos dias 21 e 28 de setembro, nas quais apareceu com 16% e 22%, respectivamente. Levantamento da Coluna mostra que o instituto tem um fetiche por Pernambuco, Estado onde o PT sempre teve massa de votos. O Datafolha concentrou boa parte das entrevistas dessas duas rodadas no Estado nordestino.
Datafrevo 2
Na pesquisa BR-08687/2018, do dia 28, sexta passada, Pernambuco surge com terceiro maior número de cidades pesquisadas no País: 56 (ou 30.4% dos municípios do Estado), e proporcionalmente em 2º lugar na lista como Estado mais pesquisado.
Ah, bom..
Segundo um dos responsáveis pelo Datafolha, Jean Souza, o instituto usou Pernambuco como uma das bases diante da demanda de sondagens encomendadas para o Governo do Estado, uma praxe nacional. Ou seja, foi por otimização de custos. As pesquisas foram encomendadas pela Folha e pela Globo.
Atrasadão
Após anos, o Planalto encerrou dois cabidões de aspones no Decreto 9.512: extinguiu os comitês gestores da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Cola.. 
A cinco dias das eleições, a militância virtual de Bolsonaro (PSL) disparou longa lista com os nomes e números de candidatos em todo o País “oficialmente” apoiados pelo comando nacional da campanha. O documento, ao qual a Coluna teve acesso, chama-se “Time Bolsonaro Brasil” e tem algumas curiosidades.
..eleitoral 
Para governadores, a orientação é de voto em candidatos do PSL, PSC e PRTB. Uma das exceções na lista é Ronaldo Caiado, candidato do DEM ao Governo de Goiás. Em alguns Estados como Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, algumas opções de voto para senadores e governadores aparecem em branco.
Equilíbrio social
O governador Luiz Fernando Pezão, do Rio, sancionou a lei que prorroga por mais 10 anos o sistema de cotas para ingresso em universidades estaduais. Um dos defensores da cota, mesmo antes de ocupar o cargo, é o secretário de Educação Wagner Victer. E vem da rede estadual a maioria dos beneficiados.
Esplanadeira
O Enamat realizará seminário sobre os 30 anos da Constituição de 1988 dias 8 e 9 de
Carlos Alberto Serpa e Leandro Bellini promoverão na Fundação Cesgranrio, entre 23 e 28 de outubro, a Semana Cultural, com a participação de Elza Soares e outros artistas
A sede e a praça dos pedágios da LAMSA na Linha Amarela serão iluminados em homenagem ao Outubro Rosa
O advogado Pedro Gordilho lança sábado ‘Um Lustro nas Salas de Concerto’, no Espaço Cult PaulOOctavio, em Brasília.

DISTÚRBIO MENTAL OU AMOR INTENSO?


Amor intenso ou distúrbio?

Simone Demolinari 









Algumas pessoas se entregam de forma desenfreada ao amor. Quando se relacionam, sofre demais, perde a razão, a paz e o equilíbrio emocional. Ao mínimo sinal de abandono, degustam uma angustia desmedida e tentam, a qualquer custo, reverter o fim da relação. Sofrem e fazem sofrer.
Pessoas com esse padrão mórbido de relacionamento, geralmente foram crianças que não tiveram suas necessidades afetivas supridas. Na infância, se sentiram preteridas ou pouco validadas pelos pais (sobretudo pela mãe). Há também um forte vínculo desse comportamento com abuso sexual. O resultado disso é um estrago drástico na autoestima, medo da rejeição, pavor do abandono, e uma submissão emocional que aprisiona e se contrapõe à liberdade.
Se assumir um “doente de amor” não é tarefa simples, uma vez que o comportamento doentio se confunde com o sentimento. Assim fica difícil separar onde termina o amor e começa a doença. A linha é tênue, porém, algumas atitudes podem determinar esse limite:
- Sentir ciúme incontrolável.
- Se esforçar mais do que poderia, assumir compromissos acima das possibilidades, e fazer grandes sacrifício para manter o relacionamento.
- Se imputar a responsabilidade de fazer tudo dar certo: se esforçar para caber no molde do outro, tentar agradar a todo momento.
- Acreditar que o sucesso da relação depende exclusivamente do seu empenho.
- Assumir a culpa para apaziguar o atrito.
- Sentir-se atraído por pessoas complicadas. Quando encontra “pessoas normais” acha sem graça.
- Negligenciar sua vida particular em prol da relação. Deixar em segundo plano aspectos importantes como trabalho, bem estar, família, amigos para ficar conectado ou disponível para a relação.
- Geralmente são pessoas obstinadas. Perseguem seus objetivos de forma determinada. Porém no campo do amor essa característica se transforma em obsessão doentia.
- Perceber que algo está errado, mas não conseguir controlar seus sentimentos.
- Ter constante sensação de humilhação.
- Achar que dá mais do que recebe e carregar consigo a sensação de que se não fosse seu empenho a relação já tinha terminado.
- Querer sair da relação mas não se sentir forte para isso.
- Perfil paranoide: pensar frequentemente na possibilidade de ser traído.
- Valorizar o outro e a relação acima de si mesmo.
Os “doentes de amor” degustam grande sofrimento. Quando a coisa sai do seu controle, tornam-se pessoas ressentidas, bravas, autoritárias e agressivas. Perdem a medida do bom senso e não conseguem levar de forma saudável a relação.
Curar-se desse amor patológico, passa por um tratamento sério que inclui assumir o problema, mapear os gatilhos, se autocontrolar, desenvolver o amor próprio e ressignificar a forma de se relacionar. Uma estrada longa, porém possível de caminhar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

CARTA AO CANDIDATO JAIR MESSIAS BOLSONARO


CARTA DIRIGIDA AO CANDIDATO JAIR MESSIAS BOLSONARO
                                                                                                                             EDUCAÇÃO 

Nosso candidato JAIR BOLSONARO, sou um ardoroso seu defensor nas redes sociais e lhe desejo sucesso para a sua candidatura à Presidência da República. A rede Globo está fazendo um resumo do que o povo brasileiro precisa para se tornar UM PAÍS DO FUTURO e entre todos os pedidos o primeiro foi EDUCAÇÃO.
Eu, Moysés Peruhype Carlech, morador de Ipatinga-MG, Engenheiro e Professor de Física, aposentado pela Secretaria Estadual de Ensino de Minas Gerais (SEE/MG), estou muito à vontade para comentar o que se segue.
Em primeiro lugar, você sendo eleito, deverá fazer um governo totalmente diferente dos seus antecessores, se fizer igual, não serve, queremos uma revolução no modo de governar o Brasil e coisas boas devem aparecer com essas mudanças profundas que por sinal virão.
Na educação não é diferente, você disse que vai priorizar o Ensino Básico (Fundamental e Médio) no que está certo e quer dar prioridade ao ensino profissionalizante e militarizar algumas escolas.
Para fazer isso, é preciso FEDERALIZAR todas as escolas do ensino básico no Brasil. Por que digo isso:
·         Cada Estado tem suas Leis e métodos de ensino totalmente diferentes uns dos outros, bem como as suas prefeituras;
·       As verbas destinadas para a educação nunca chegam nas escolas na sua totalidade, são desviadas  nos estados ou nas prefeituras ou em ambos;
·       Tem corrupção no emprego das verbas tanto nos Estados, nas Prefeituras e também nas Escolas;
·       Há necessidade de um Currículo Único para todos os níveis de ensino e com essas divisões isso não é possível;
·       Os Professores precisam ser reavaliados e o nível de exigência precisa ser melhorado e precisam ser reeducados e deve ser exigido deles pelos o nível de mestrado para dar aulas nesse novo sistema de ensino que esperamos chegar ao nível do primeiro mundo e com isso o salário e o pagamento em dia deve melhorar.
·       Não é por que o Senador Cristovan Buarque que teve essa ideia que ela deve ser desprezada, muito pelo contrário, a sua contribuição será essencial para o desenvolvimento do programa.
·       Com a Federalização será possível implantar o ensino profissionalizante, melhorar a estrutura física das escolas, melhorar a disciplina e também o nível de ensino e poderá implantar as escolas militares que é o desejo da população.

Ipatinga(MG), 02/10/2018

A CRISE POLÍTICA NA VENEZUELA ATINGE DIRETAMENTE A POPULAÇÃO


Um terço dos médicos deixa Venezuela e doenças erradicadas reaparecem

Estadão Conteúdo









A crise econômica na Venezuela causou o colapso do sistema de saúde. A constatação é da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) que, em documentos internos, alerta para a fuga de um a cada três médicos venezuelanos e para a explosão de novos casos de aids, malária, tuberculose, sarampo e difteria.

"Uma progressiva perda de capacidade operacional no sistema de saúde, nos últimos cinco anos, foi intensificada em 2017 e 2018, afetando o acesso ao tratamento gratuito e livre acesso a remédios", afirmou um documento da Opas, o escritório regional da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A informação foi utilizada como base de um encontro fechado realizado na semana passada em Washington para mapear a crise. Os dados batem de frente com a versão oficial, dada na ONU pelo chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, que garantiu que a saúde gratuita estava garantida no país.

"Muitos hospitais estão operando em condições desafiadoras e a Federação Médica da Venezuela estima que 22 mil médicos deixaram o país", diz o levantamento. Como havia 66 mil profissionais registrados, em 2014, significa que 1 a cada 3 foi embora, prejudicando tratamento intensivo, emergências e anestesia.

Estima-se que 6 mil técnicos de laboratórios e bioanalistas fizeram parte do êxodo de profissionais, além da fuga de 5 mil enfermeiras. Não por acaso, a Opas considera que o sistema de saúde da Venezuela está "sob estresse". Além da mão de obra, falta também remédios e equipamentos. "Isso afetou a rede de saúde e sua capacidade de dar uma resposta a emergências e a epidemias."

O colapso está registrado nas estatísticas. Enquanto o mundo reduziu o número de novos casos de contaminação da aids, entre 2010 e 2016, a Venezuela seguiu o caminho oposto e registrou 24% a mais de infecções no mesmo período. Ao mesmo tempo, o acesso aos remédios foi afetado: 69 mil dos 79,4 mil pacientes registrados para receber o coquetel de combate ao HIV na Venezuela não tiveram acesso ao medicamento em 2018.

"Não temos 15 dos 25 antirretrovirais. Os estoques acabaram há mais de nove meses", indica o informe, que também constata a falta de remédios para tratar infecções causadas pelo HIV.

A tuberculose também ganhou novas proporções na Venezuela. Em 2014, foram registrados 6 mil casos. Para 2017, os dados preliminares já indicam 10,1 mil casos e uma tendência de alta para 2018. Outro problema é que foi constatado que o número de casos resistentes ao tratamento passou de 39 para 79 casos, entre 2014 e 2016.

"A falta de equipamentos para laboratórios tem afetado os diagnósticos de tuberculose", constatou a Opas. Ela estima que dificilmente a Venezuela atinja as metas para acabar com a doença até 2030.

No caso da malária, os infectados mais que triplicaram em apenas três anos. Em 2015, 136 mil casos foram registrados no país. Um ano depois, a malária atingia 240,6 mil pessoas e, em 2017, já eram mais de 406 mil.

De acordo com a análise, essa explosão foi causada por uma migração de pessoas afetadas pela doença - que estavam no Estado de Bolívar - para outras regiões do país, além da falta de remédios e do abandono em parte dos programas de controle do vetor.

A ameaça, porém, é de uma continuidade do surto. "Um importante risco inclui o aumento dos casos de malária em áreas de países vizinhos, a emergência de linhagens resistentes ao remédio, a volta da transmissão local em áreas anteriormente livres da malária e o tratamento inadequado", indicou a Opas.

A crise também já levou o sarampo para todos os 23 Estados do país e para a capital. Entre julho de 2017 e julho de 2018, 4,2 mil casos foram confirmados - 3,5 mil deles em 2018. Sessenta e duas mortes também foram registradas e casos foram exportados para Argentina, Brasil, Colômbia, Equador e Peru.

"A proliferação do vírus é explicada por vários favores, entre eles a cobertura de vacinação insuficiente, que deixa regiões com uma população vulnerável, sistemas de monitoramento inadequado, atrasos na implementação de medidas de controle, baixa capacidade de isolamento e movimento populacional nas fronteiras durante o período de incubação do vírus", disse a Opas.

A difteria também voltou. O primeiro caso foi registrado em 2016 e, desde então, foram 1,9 mil casos e 168 mortes. No mês passado, a reportagem revelou dados mostrando que o índice de mortalidade infantil regrediu 40 anos. Depois de avanços, o índice de 2017 foi equivalente ao que se registrava na Venezuela em 1977.

Higiene

A dificuldade para encontrar produtos básicos fez com que mães dessem mamadeiras com água onde foi fervido macarrão e batata na esperança de nutrir seus bebês de alguma forma, já que não há mais leite na Venezuela. Isso foi em 2014, mas a médica Elaine Kummerow, de 27 anos, sabe que a situação atual é pior.

Ainda na faculdade, Elaine conviveu com a precariedade do sistema de saúde. Em Valencia, onde vivia, atendeu crianças que tiveram os pais assassinados e tinham de ser mantidas internadas, mesmo saudáveis, para não serem abandonadas.

Ela conta que atendeu pacientes no chão do hospital e usou garrafas de água de contrapeso para corrigir a fratura no ângulo certo. "Era comum faltar luz e, em uma das vezes, precisamos pedir para residentes fazerem ventilação manualmente nos pacientes, pois a mecânica não funcionava.", explica Elaine, que mora no Brasil há três anos.

Com a falta de água, a higiene ficava precária e muitas cirurgias tinham de ser canceladas. "Certas emergências eram aceitas de maneira equivocada só para não deixarmos o paciente morrer na porta do hospital."

A ONU e a OEA demonstram preocupação com a crise e pedem que o governo aceite a ajuda internacional. Em declaração conjunta, cinco especialistas destacaram em relatório que um dos sinais da crise é o fato de que 16 crianças morreram desde o começo do ano em um só hospital, em Lara, por conta das condições de higiene.

"Chegamos ao ápice da crise no sistema sanitário da Venezuela", indicam os relatores Dainius Pras, Michel Forst, Philip Alston, Rosa Kornfeld-Matte e Soledad García Muñoz. "Isso é responsabilidade do Estado e o acesso à saúde está em deterioração. Os hospitais se transformaram em locais onde a vida das pessoas é colocada em risco."

"É preocupante que crianças estejam morrendo de causas que poderiam ser prevenidas relacionadas ao estado das instalações de saúde, escassez de insumos, remédios e falta de limpeza", afirmaram. Segundo ONU e OEA, quem denuncia o descaso é alvo de assédio e intimidação.

VÁRIOS ESTADOS ESTÃO ISENTANDO DE IPVA CARROS A PARTIR DE 10 ANIOS

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