Amor intenso ou distúrbio?
Simone
Demolinari
Algumas pessoas se
entregam de forma desenfreada ao amor. Quando se relacionam, sofre demais,
perde a razão, a paz e o equilíbrio emocional. Ao mínimo sinal de abandono,
degustam uma angustia desmedida e tentam, a qualquer custo, reverter o fim da
relação. Sofrem e fazem sofrer.
Pessoas com esse
padrão mórbido de relacionamento, geralmente foram crianças que não tiveram
suas necessidades afetivas supridas. Na infância, se sentiram preteridas ou
pouco validadas pelos pais (sobretudo pela mãe). Há também um forte vínculo
desse comportamento com abuso sexual. O resultado disso é um estrago drástico
na autoestima, medo da rejeição, pavor do abandono, e uma submissão emocional
que aprisiona e se contrapõe à liberdade.
Se assumir um
“doente de amor” não é tarefa simples, uma vez que o comportamento doentio se
confunde com o sentimento. Assim fica difícil separar onde termina o amor e
começa a doença. A linha é tênue, porém, algumas atitudes podem determinar esse
limite:
- Sentir ciúme
incontrolável.
- Se esforçar mais do que poderia, assumir compromissos acima das possibilidades, e fazer grandes sacrifício para manter o relacionamento.
- Se imputar a responsabilidade de fazer tudo dar certo: se esforçar para caber no molde do outro, tentar agradar a todo momento.
- Acreditar que o sucesso da relação depende exclusivamente do seu empenho.
- Assumir a culpa para apaziguar o atrito.
- Sentir-se atraído por pessoas complicadas. Quando encontra “pessoas normais” acha sem graça.
- Negligenciar sua vida particular em prol da relação. Deixar em segundo plano aspectos importantes como trabalho, bem estar, família, amigos para ficar conectado ou disponível para a relação.
- Geralmente são pessoas obstinadas. Perseguem seus objetivos de forma determinada. Porém no campo do amor essa característica se transforma em obsessão doentia.
- Perceber que algo está errado, mas não conseguir controlar seus sentimentos.
- Ter constante sensação de humilhação.
- Achar que dá mais do que recebe e carregar consigo a sensação de que se não fosse seu empenho a relação já tinha terminado.
- Querer sair da relação mas não se sentir forte para isso.
- Perfil paranoide: pensar frequentemente na possibilidade de ser traído.
- Valorizar o outro e a relação acima de si mesmo.
- Se esforçar mais do que poderia, assumir compromissos acima das possibilidades, e fazer grandes sacrifício para manter o relacionamento.
- Se imputar a responsabilidade de fazer tudo dar certo: se esforçar para caber no molde do outro, tentar agradar a todo momento.
- Acreditar que o sucesso da relação depende exclusivamente do seu empenho.
- Assumir a culpa para apaziguar o atrito.
- Sentir-se atraído por pessoas complicadas. Quando encontra “pessoas normais” acha sem graça.
- Negligenciar sua vida particular em prol da relação. Deixar em segundo plano aspectos importantes como trabalho, bem estar, família, amigos para ficar conectado ou disponível para a relação.
- Geralmente são pessoas obstinadas. Perseguem seus objetivos de forma determinada. Porém no campo do amor essa característica se transforma em obsessão doentia.
- Perceber que algo está errado, mas não conseguir controlar seus sentimentos.
- Ter constante sensação de humilhação.
- Achar que dá mais do que recebe e carregar consigo a sensação de que se não fosse seu empenho a relação já tinha terminado.
- Querer sair da relação mas não se sentir forte para isso.
- Perfil paranoide: pensar frequentemente na possibilidade de ser traído.
- Valorizar o outro e a relação acima de si mesmo.
Os “doentes de amor”
degustam grande sofrimento. Quando a coisa sai do seu controle, tornam-se
pessoas ressentidas, bravas, autoritárias e agressivas. Perdem a medida do bom
senso e não conseguem levar de forma saudável a relação.
Curar-se desse amor
patológico, passa por um tratamento sério que inclui assumir o problema, mapear
os gatilhos, se autocontrolar, desenvolver o amor próprio e ressignificar a
forma de se relacionar. Uma estrada longa, porém possível de caminhar.
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