terça-feira, 2 de outubro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 02/10/2018


Tiro amigo

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini









A coordenação da campanha presidencial do petista Fernando Haddad recebeu em clima de comemoração o tropeço – mais um – do candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), que definiu como "jabuticaba brasileira" o 13º salário e criticou o adicional de férias. A avaliação no PT é de que o novo revés da campanha do adversário amplia a possibilidade de Haddad terminar a corrida do 1º turno em primeiro lugar nas pesquisas e consolidar a vitória no segundo turno com o apoio de Ciro Gomes (PDT) e outros partidos do Centrão.
Foco no povo
A ordem do comando do PT é explorar e disseminar ao máximo a declaração de Mourão na TV, rádio e redes sociais, a despeito de Bolsonaro ter desautorizado o vice.
Está na Lei
O PT vai lembrar que o 13º salário “é uma conquista histórica da classe trabalhadora”.Sobre planilhas
Sobre planilhas
Coordenadores da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se debruçam sobre planilhas para calcular as chances de vitória no 1º turno. Os mais otimistas apostam que, para levar a eleição já no dia 7 de outubro, Bolsonaro precisa entre cinco e seis pontos percentuais em cenário de estabilidade ou queda dos índices de Haddad (PT). 

Frase de ordem
“Toda nossa mobilização agora é pela vitória dele (Jair Bolsonaro) já no primeiro turno”, afirma à Coluna o deputado Major Olímpio (PSL), candidato ao Senado e  coordenador da campanha bolsonarista em São Paulo. Eles sabem que há alto risco de derrota num eventual segundo turno, com partidos se aglutinando em torno do PT.

‘Mãos dadas’?
Com a derrocada da campanha de Geraldo Alckmin, caciques do PSDB se digladiam sobre os rumos do partido após o 1º turno. A discussão fica calorosa quando se fala em “possível aliança” com o petista Fernando Haddad para derrotar Bolsonaro (PSL) - ideia defendida abertamente, há semanas, pelo ex-presidente Fernando Henrique.
Do contra
Parlamentares tucanos apontam que qualquer aproximação com adversários do PT daria sustentação ao discurso de Bolsonaro de que os partidos (PSDB-PT) são “farinha do mesmo saco”.

Apego ao Poder
Sindicalistas deixaram constrangida a equipe do cerimonial do Palácio do Planalto ao defenderem a permanência do ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, por “mais tempo” à frente da Presidência da República. Em tom de descontração, Toffoli, que já foi advogado do PT e da CUT, minimizou a calça-justa antecipando o início de uma cerimônia fechada sobre outro assunto.

Renovação x Reeleição
Apesar das campanhas e correntes pela renovação do Congresso Nacional, as eleições deverão ter resultados parecidos com disputas anteriores. A maioria dos candidatos à reeleição deve voltar aos seus gabinetes na Câmara e no Senado. O prognóstico foi feito pelo consultor político Tiago Rego de Queiroz, da Monitorleg, e repassado à Coluna.

Maior exemplo
Um exemplo do Estado mostra que São Paulo poderá ter a menor taxa de renovação. Dos 70 deputados que compõem a bancada paulista, 84% disputam a reeleição. Cerca de 80%, conforme o levantamento, deverão ser reeleitos. Entre os partidos, três devem ampliar a bancada paulista: PSL, PRB e PTB, aponta o prognóstico.

Terceirização
Líder na corrida pelo Governo de Minas Gerais, o senador Antonio Anastasia (PSDB) enfrenta forte oposição no Estado de servidores públicos por conta de um projeto de sua autoria (PLS 280/17) que retira do poder público a exclusividade das atividades de fiscalização. A proposta, em tramitação na CCJ, é duramente criticada por entidades que representam auditores do trabalho e da Receita.

Esplanadeira
. O www.votoconsciente.org.br avaliou o desempenho dos deputados estaduais paulistas, como autoria das leis relevantes e presença nas votações..

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

PRATICAMENTE NÃO HAVERÁ PRISÃO DE PESSOAS NA ÉPOCA DE ELEIÇÃO NO BRASIL


A partir de amanhã eleitores só podem ser presos em casos especiais

Agência Brasil











A partir desta terça-feira (2), a cinco dias das eleições, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido exceto em casos de flagrante delito ou de sentença criminal condenatória por crime inafiançável por desrespeito a salvo-conduto. A orientação está na legislação e prevista no calendário eleitoral.
Também nesta terça-feira será o último dia para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral.
Essa verificação deve ser feita por representantes dos partidos políticos e das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e das pessoas autorizadas em resolução específica a formalizar pedido ao juízo eleitoral
Amanhã também é o último dia para os tribunais regionais eleitorais divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados que funcionarão em locais distintos daquele de funcionamento da junta eleitoral.


FACEBOOK PODE SER MULTADO PELA UNIÃO EUROPEIA POR FALTA DE SEGURANÇA


Por falha de segurança, Facebook pode ser multado em até US$ 1,63 bi na Europa

Estadão Conteúdo









A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC, na sigla em inglês) poderia multar o Facebook em até US$ 1,63 bilhão se reguladores da União Europeia constatarem que a empresa violou a nova e estrita legislação de privacidade digital do bloco ao permitir uma falha de segurança anunciada pela própria plataforma na sexta-feira, pela qual hackers comprometeram as contas de mais de 50 milhões de usuários.

Ontem, o órgão europeu disse que requisitou mais informações à gigante tecnológica sobre a natureza e a escala da falha, incluindo quais residentes da UE podem ter sido afetados.

Em comunicado, o regulador afirma que está "preocupado com o fato de que essa falha foi descoberta na terça-feira e afeta muitos milhões de usuários, mas o Facebook é incapaz de esclarecer a natureza da falha e o risco para usuários".

Hoje, uma porta-voz do Facebook ressaltou que a empresa responderá às questões da DPC irlandesa e manterá reguladores atualizados sobre demais desdobramentos. O executivo-chefe da giant tech, Mark Zuckerberg, disse na sexta-feira que a rede social estava levando a falha "muito a sério" e ainda estava tentando determinar muitos detalhes em torno do escopo e do impacto do incidente. (Dow Jones Newswires)

HAVERÁ POUCA RENOVAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Nova Câmara deve aumentar bancadas de esquerda e direita

Agência Brasil













A Câmara dos Deputados que sairá das urnas em outubro terá, além de um elevado índice de reeleição, nomes conhecidos na política brasileira, como deputados estaduais, senadores, ex-ministros, ex-prefeitos, ex-secretários e ex-parlamentares, ocupando as vagas dos que não tentaram ou não conseguiram renovar o mandato. As caras novas virão da escolha de policiais, evangélicos e celebridades ou da força do dinheiro e da relação de parentesco com oligarquias políticas.
A projeção foi feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base na estratégia dos partidos políticos de lançar nomes competitivos para disputar a Câmara dos Deputados. Para reforçar as bancadas de deputado federal, que definem os repasses do fundo partidário e o horário partidário, as legendas escalaram seus principais nomes para a Câmara e fizeram coligações competitivas.
Uma movimentação dos senadores indica, além de uma preocupação individual com a derrota na eleição majoritária, a estratégia dos partidos de reforçar a Câmara. Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Agripino Maia (DEM-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, e Lídice da Mata (PSB-BA), por exemplo, disputam uma cadeira de deputado federal e tendem a puxar votos para suas legendas.
Nessa linha, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) concorre à Câmara, assim como o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP), o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero (PPS-RJ), o ex-ministro do Trabalho Manuel Dias (PDT-SC) e o ex-deputado federal Marcelo Itagiba (PPS-RJ).
Segundo levantamento preliminar, coordenado pelo analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Diap, a composição das bancadas não será muito diferente da atual. Conforme a análise, haverá um leve crescimento dos partidos de esquerda e de direita, acompanhado de uma discreta redução das legendas de centro.
O PT continuará tendo a maior bancada de deputados federais, com 55 a 65 integrantes, conforme o levantamento do Diap, seguido de MDB (44 a 50), PSDB (42 a 50), PP (40 a 48) e PSD (40 a 48). Em um segundo bloco, estão PR, DEM, PSB, PDT e PRB, com bancadas que devem ficar entre 20 e 40 deputados. PSL, PTB, Pros, PSC, PPS, PCdoB, Pode, PSOL e SD devem eleger entre dez e 20 deputados. Outros partidos não devem eleger mais do que dez parlamentares.

MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

  Área econômica é o ponto mais fraco do governo...