terça-feira, 25 de setembro de 2018

NOVA PESQUISA DOS CANDIDATOS PRESIDENCIÁVEIS NO BRASIL


Bolsonaro se mantém estagnado na liderança e Haddad sobe em nova pesquisa Ibope; veja os números

Agência Brasil
Hoje em Dia - Belo Horizonte








A pesquisa, encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo, foi feita no último final de semana, dias 22 e 23 de setembro

Nova pesquisa do Ibope Inteligência sobre intenções de voto para a Presidência da República revela que o deputado Jair Bolsonaro (PSL) mantém o primeiro lugar com 28% das preferências, a mesma proporção identificada na pesquisa de 18 de setembro. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) cresceu três pontos percentuais e atingiu 22% das menções.
A pesquisa, encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo, foi feita no último final de semana, dias 22 e 23 de setembro. Foram entrevistadas 2.506 pessoas em 178 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa é registrada no Tribunal Superior Eleitoral, e foi feita sob o protocolo BR06630/2018.
Entrevistados que declararam voto em branco ou nulo totalizaram 12% - dois pontos percentuais a menos do que a última pesquisa. Seis por cento dos entrevistados não sabem ou não quiseram responder, queda de um ponto percentual.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) manteve o percentual de intenção de voto de 11%. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou positivamente um ponto percentual e marcou 8% e a ex-ministra Marina Silva (Rede) oscilou negativamente um ponto percentual e agora foi mencionada por 5% dos eleitores consultados.
João Amoêdo (Novo) tem 3% das intenções de voto. Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) marcaram 2%. Guilherme Boulos (PSOL) foi citado por 1% dos entrevistados. Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram, segundo o Ibope.
Rejeição
A pesquisa do Ibope também verificou as taxas de rejeição dos candidatos. Aumentou o número de eleitores que declararam que “não votaria de jeito nenhum” em Jair Bolsonaro, de 42% na pesquisa da semana passada para 46% nessa pesquisa. A rejeição de Fernando Haddad oscilou um ponto percentual, e agora é de 30%.
A rejeição da candidata Marina Silva é de 25%, a de Geraldo Alckimin, 20% e de Ciro Gomes, 18%. Henrique Meirelles, Cabo Daciolo, Eymael e Guilherme Boulos têm cada um 11% das rejeições de voto.
Dez por cento dos eleitores não votam em Vera Lúcia. João Amoêdo, Alavaro Dias e João Goulart Filho têm ambos 9% de rejeição. Sete por cento dos entrevistados não quiseram responder em quem não votaria e 2% disseram que poderiam votar em todos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

30% DOS QUE SOFREM INFARTO MORREM


Rápido atendimento a infartado pode reduzir riscos de danos ao coração

Flávia Ivo











O tempo de atendimento é crucial também para minimizar riscos de danos ao coração

Silenciosamente, de forma lenta e assintomática, placas de gordura vão se formando dentro das artérias que irrigam o coração. Do lado de fora, nenhum sinal aparente, mas, de forma abrupta, uma delas entope causando sofrimento ao músculo no processo chamado infarto. Aguda, a situação requer atenção máxima e socorro imediato. Em 30% dos casos, os ataques são fatais. A cada minuto, uma pessoa em parada cardíaca sem auxílio perde 10% das chances de sobrevivência.
“Toda dor em aperto no peito, falta de ar de início súbito e inexplicado, acompanhada de sudorese e palidez, além de dor no braço esquerdo, deve ser levada ao serviço de emergência. São sintomas clássicos, mas nem sempre aparecem juntos. O que não dá é para ficar em casa, esperar chegar o dia seguinte para procurar o médico”, detalha Fernando Carvalho, coordenador do setor de cardiologia do Hospital Vera Cruz.
O tempo de atendimento é crucial também para minimizar riscos de danos ao coração. “Principalmente nas duas primeiras horas. Há a obstrução aguda do miocárdio, que perde o recebimento de oxigênio, fazendo as células morrerem, entrando em processo de irreversibilidade. Quanto mais tempo passar, maior será a perda de tecido, a quantidade de células mortas que poderão se transformar em cicatriz. Com isso, o indivíduo pode vir a ter o que chamamos de insuficiência cardíaca”, explica André Vale, cardiologista do Check Up do Hermes Pardini.
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O infarto é uma das doenças do coração responsáveis por quase um terço das mortes em todo o mundo. No Brasil, diferentemente de outros já desenvolvidos, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ainda é prevalente em óbitos no comparativo com os ataques cardíacos.
“Um dos principais fatores é a hipertensão, que é admitida pelo brasileiro como uma doença comum, trivial. Por isso, há baixa adesão ao tratamento, além do pouco acesso à saúde no país”, coloca o cardiologista Fernando Carvalho.
No entanto, a pressão alta não é o único fator de risco para o desenvolvimento de um mal do coração. Alterações do colesterol, obesidade, tabagismo e o diabetes são também preocupantes.
“Não é muita gente que valoriza o tratamento dessas enfermidades, que são crônicas, porque quase não se vê diferença com a ingestão dos remédios. São pouco sintomáticas. Mas, é importante chamar a atenção da população de que, na maioria das vezes, a doença do coração é consequência de fatores que atuaram durante anos para que ela se desenvolva”, destaca o médico do Hospital Vera Cruz.



TECNOLOGIA DESCOBRIRÁ AONDE A HUMANIDADE TERÁ PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO


Inteligência artificial: Microsoft, Amazon e Google juntas na luta contra a fome

Agence France-Presse










Microsoft, Amazon e Google decidiram se associar a organizações internacionais para prevenir o risco de fome em todo o mundo por meio da inteligência artificial, segundo uma iniciativa divulgada neste domingo (23).
Em vez de combater a fome uma vez que ela tenha levado muitas vidas, os gigantes da alta tecnologia "usarão o poder dos dados" para analisar, antecipar situações de risco e agir antes que degeneram em uma crise humanitária real", explicam o Banco Mundial e as Nações Unidas em uma declaração.
Em 2017, mais de 20 milhões de pessoas do nordeste da Nigéria, da Somália, Sudão do Sul e Iêmen enfrentaram a fome devido a uma série de fatores combinados: conflito, pobreza, desastres climáticos e preços dos alimentos.
Além disso, 124 milhões de pessoas vivem atualmente em situações de insegurança alimentar.
"O fato de milhões de pessoas, muitas delas crianças, ainda sofrerem de desnutrição e fome no século 21, é uma tragédia global", declarou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, no comunicado. "Estamos formando uma coalizão global sem precedentes para dizer 'basta'", acrescentou.
O Mecanismo de Ação contra a Fome (FAM) fornecerá os primeiros sinais de alerta para identificar crises alimentares que poderiam se transformar em fome. Isso acionará os programas de financiamento para uma resposta rápida.
"Se pudermos prever quando e onde a fome ocorrerá, poderemos salvar vidas respondendo mais cedo e com mais eficácia", disse Brad Smith, presidente da Microsoft.
Google, Microsoft, Amazon Web Services e outras empresas de tecnologia fornecerão seus conhecimentos para desenvolver uma série de modelos analíticos chamados "Artemis" que usam inteligência artificial e 'aprendizado de máquina' para fazer previsões em tempo real sobre o agravamento de crises alimentares.
"A inteligência artificial e o aprendizado de máquina são muito promissores na detecção de escassez de alimentos relacionados a falhas de safras, secas, desastres naturais e conflitos", explicou Smith.
O aprendizado de máquina ("machine learning") é um método usado na inteligência artificial que, a partir de algoritmos, examina um conjunto de dados para analisar novas situações.
O FAM será inicialmente lançado com um pequeno grupo de países vulneráveis ​​antes de ser estendido ao mundo. Os líderes dedicados a este projeto se reunirão no dia 13 de outubro para discutir sua implementação.

PROBLEMAS DO BRASIL PARA A REFORMA POLÍTICA


Depois da eleição

Mateus Simões 









Pode parecer que não, mas a eleição acaba, mais cedo ou mais tarde…
Com ela, espero que venha a possibilidade de repensar, profunda e verdadeiramente, o nosso modelo político.
A eleição de pessoas de fora do ambiente político, um fenômeno que vai imperar no resultado a ser colhido das urnas, vai garantir a possibilidade de retomar temas que os ocupantes do poder, por algumas décadas, mantiveram enterrados porque não serviam aos interesses deles. A começar pelo financiamento público das campanhas e dos partidos: um deboche que retira R$ 1 bilhão em anos ímpares e quase R$ 3 bilhões nos anos de eleição para custear a farra das velhas legendas partidárias e as quadrilhas que as comandam.
Além do financiamento público, no entanto, há ainda outros vários e sérios problemas, a começar pela forma como as eleições proporcionais (para vereadores e deputados) ocorrem, em um sistema que privilegia a manutenção dos políticos atuais no poder, com votos espalhados de tal forma que ninguém consegue, de forma mais apropriada, cobrar os compromissos e a postura desejada do eleito. Essa a grande virtude de modelos distritais, puros ou mistos – permitir que o eleito seja mantido por perto do eleitor do seu distrito, que pode acompanhar o que é feito e exigir resultados efetivos.
A lógica das coligações proporcionais, que permitem a união de partidos para montar legendas e garantir a eleição de seus caciques, além da indecência do custo público do horário eleitoral de rádio e TV – que é gratuito apenas para os políticos, mas que, de fato, é custeado pelo poder público – são outros dos temas que serão enfrentados e superados por um Congresso menos comprometido com a política de ontem e mais alinhado com quem está do lado de fora.
É difícil transformar um modelo com o voto de quem se mantém no poder exatamente através da reprodução infinita desse mesmo modelo. Mas tenho convicção de que há espaço, em uma nova legislatura, para que ideias de rompimento com a politicagem tradicional sejam apoiadas de forma mais efetiva, não apenas porque vários dos atuais mandatários serão arrancados do poder pelo voto (outros tantos pela Justiça), mas porque os sobreviventes, mesmo que originados das velhas estruturas, terão de optar, em pouco tempo, entre mudar ou serem expelidos por um sistema de acompanhamento próximo e contínuo, pela população.
Brasília é longe, mas as redes sociais estão em todo lugar e não há proteção possível contra essa vigilância.
Os novos eleitos precisam tomar posse dos cargos e dessa certeza: quanto mais claros eles forem com a população, mas fortes eles serão para arrastar os demais consigo.

PROPOSTA DE FIM DA ESCALA DE TRABALHO 6X1

  Brasil e Mundo ...