quarta-feira, 4 de julho de 2018

O EX-MINISTRO DE LULA JOSÉ DIRCEU CONDENADO A 30 ANOS DE PRISÃO ESTÁ LIVRE E SOLTO


Após decisão de Toffoli, Moro cancela uso de tornozeleira para Dirceu

Agência Brasil







A decisão de Moro foi motivada por um despacho do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF)

O juiz federal Sérgio Moro cancelou nesta terça-feira (3) sua decisão que determinou ao ex-ministro José Dirceu o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi motivada por um despacho do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na segunda-feira (2), Toffoli esclareceu que Dirceu está em liberdade após a decisão da Corte que o beneficiou com um habeas corpus.
Ao decidir a questão, Moro disse que determinou o uso da tornozeleira por entender que, ao ser beneficiado pelo habeas corpus, Dirceu voltou à situação processual em que estava antes da decisão do STF, quando cumpria medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico.
Ao ser intimado sobre a decisão de Dias Toffoli, Moro diz que lamenta que o caso tenha sido entendido como descumprimento da decisão do STF. “Entretanto, este juízo estava aparentemente equivocado pois recebida agora decisão de revogação das cautelares exarada pelo relator da Reclamação 30.245 e esclarecendo que a suspensão da execução provisória não significou o retorno à situação anterior, mas, sim, a concessão de "liberdade plena" ao condenado na pendência do recurso especial”, disse.
Na sessão de terça-feira (26), a Segunda Turma da Corte decidiu suspender a execução da condenação José Dirceu a 30 anos de prisão na Operação Lava Jato. Com a decisão, Dirceu solto e está em seu apartamento, em Brasília.
A decisão foi tomada a partir de um habeas corpus protocolado pela defesa de Dirceu. Votaram pela soltura o relator, Dias Toffoli, e os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
O ex-ministro havia sido preso no mês passado após ter a condenação confirmada pela segunda instância da Justiça Federal, com base no entendimento do STF, que autorizou a execução provisória da pena, após o fim dos recursos na segunda instância.

UMA SESSÃO DE NARGUILÉ EQUIVALE AO CONSUMO DE 100 CIGARROS


Comissão da Câmara aprova proibição da venda de narguilés para menores

Agência Brasil









Uma sessão de narguilé pode equivaler ao consumo de 100 cigarros

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, nesta terça-feira (3), projeto que proíbe a venda de cachimbos, narguilés, piteiras, papéis para enrolar cigarro e outros produtos fumígenos a crianças e adolescentes. Caso não tenha recurso para análise pelo plenário, a matéria segue para apreciação do Senado.
O PL 4431/16 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para incluir a proibição desse tipo de produto. Atualmente, a lei já impede comercialização de itens cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, como os cigarro comum e bebidas alcoólicas, mas ainda deixa brechas com relação ao uso de cachimbos e cigarros artesanais por menores de idade.
Ao justificar sua iniciativa, o deputado Antônio Bulhões (PRB-SP) afirmou que a difusão do hábito de fumar narguilé tem tornado essa forma de tabagismo sedutora para os adolescentes, criando uma nova geração de dependentes.
Segundo o deputado, especialistas apontam que uma sessão de narguilé pode equivaler ao consumo de 100 cigarros, com relação à absorção de nicotina, alcatrão e outras substâncias.

FACEBOOK DIVULGA A LISTA DAS EMPRESAS QUE TIVERAM ACESSO AOS DADOS DOS USUÁRIOS


Facebook entrega lista de 61 empresas que tiveram acesso a dados de usuários

Estadão Conteúdo









Audi, Spotify, Nike e Snap estão entre as empresas que tiveram acesso aos dados

O Facebook entregou a parlamentares americanos uma lista com o nome das 61 empresas que tiveram acesso especial aos dados de usuários da rede social, disse o site americano Business Insider. O documento, com 747 páginas foi apresentado ao Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes na última sexta-feira, e divulgado nesta segunda-feira (2).

Aos parlamentares, o Facebook disse que, em abril de 2014, exigiu uma revisão e nova aprovação de aplicativos usados na rede social para impedir o acesso de dados de amigos de usuários sem autorização.

Apesar disso, 61 companhias tiveram "cerca de seis meses" a mais de prazo para se adequar. Entre as empresas que tiveram um tratamento especial estão a Audi, Spotify, Nike e Snap. Atualmente, os desenvolvedores de aplicativos ainda podem pedir acesso a dados de usuários como nome, sexo, data de nascimento, localização e fotos.

O novo escândalo veio à tona depois de uma reportagem do The New York Times. Segundo o jornal, a própria tecnologia da rede social permitia o compartilhamento e a empresa sabia que repassava as informações. À época, o Facebook chegou a confirmar que empresas de hardware como Apple e Microsoft também tiveram acesso a dados de usuários.

O Facebook negou que se trata de um novo escândalo de uso indevido de dados e disse que o acesso a informações era para permitir que seus usuários acessassem alguns recursos em dispositivos móveis.

Aqui está a lista das companhias que tiveram acesso, por mais tempo, a dados de usuários, segundo a Business Insider:

ABCSocial, ABC Television Network

Actiance

Adium

Anschutz Entertainment Group

AOL

Arktan / Janrain

Audi

biNu

Cerulean Studios

Coffee Meets Bagel

DataSift

Dingtone

Double Down Interactive

Endomondo

Flowics, Zauber Labs

Garena

Global Relay Communications

Hearsay Systems

Hinge

HiQ International AB

Hootsuite

Krush Technologies

LiveFyre / Adobe Systems

Mail.ru

MiggoChat

Monterosa Productions Limited

never.no AS

NIKE

Nimbuzz

Nissan Motor Co. / Airbiquity Inc.

Oracle

Panasonic

Playtika

Postano, TigerLogic Corporation

Raidcall

RealNetworks, Inc.

RegED / Stoneriver RegED

Reliance/Saavn

Rovi

Salesforce/Radian6

SeaChange International

Serotek Corp.

Shape Services

Smarsh

Snap

Social SafeGuard

Socialeyes LLC

SocialNewsdesk

Socialware / Proofpoint

SoundayMusic

Spotify

Spredfast

Sprinklr / Sprinklr Japan

Storyful Limited / News Corp

Tagboard

Telescope

Tradable Bits, TradableBits Media Inc.

UPS

Vidpresso

Vizrt Group AS

Wayin

terça-feira, 3 de julho de 2018

COMO UM PAÍS POBRE (DE DIRIGENTES) COMO O BRASIL PODE LEVAR TANTOS PREJUIZOS


Petrobras perde US$ 622 milhões em processo de arbitragem no exterior

Agência Brasil








A empresa Vantage Drilling International, sediada nas Ilhas Cayman, anunciou nesta segunda-feira (2) na sua página na internet, que obteve sucesso no processo em que moveu em um tribunal de arbitragem contra a Petrobras no valor de US$ 622,02 milhões. De acordo com a companhia, o tribunal deu ganho à Vantage Deepwater Company e a Vantage Deepwater Drilling, Inc., subsidiárias integrais da Vantage.
Conforme a empresa, o tribunal considerou na decisão que a Petrobras America, Inc. (PAI) e a Petrobras Venezuela Investments & Services, BV (PVIS), subsidiárias da Petrobras, violaram o contrato de prestação de serviços de perfuração do navio-sonda Titanium Explorer, assinado em 4 de fevereiro de 2009.
Ainda segundo a Vantage, em 31 de agosto de 2015, as duas subsidiárias da Petrobras (PAI e PVIS) a notificaram da rescisão do contrato de perfuração, alegando que a Vantage havia violado suas obrigações sob o contrato de perfuração. A empresa informou que protocolou imediatamente a ação de arbitragem internacional contra as subsidiárias e a Petrobras, alegando a rescisão injusta do contrato de perfuração.
Na nota da empresa, o diretor-presidente da Vantage, Ihab Toma, se disse satisfeito com a decisão do tribunal e acrescentou que a companhia continua focada em fornecer serviços de perfuração superiores aos seus clientes.
A Vantage Drilling International se apresenta como uma empreiteira de perfuração offshore. Informa ainda que tem uma frota de três navios-sonda para águas ultraprofundas e quatro plataformas de perfuração jackup premium.
O principal negócio da Vantage é contratar unidades de perfuração, equipamentos relacionados e equipes de trabalho, principalmente, em base diária para perfurar poços de petróleo e de gás natural para grandes empresas nacionais e independentes de petróleo e gás natural em todo o mundo.
O contrato entre as duas empresas apareceu na Lava Jato. Em 2016, o juiz Sergio Moro condenou o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada a 12 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrução passiva “pelo recebimento de vantagem indevida para si e para outrem no contrato entre a Petrobras e a empresa Vantage Drilling para fornecimento do navio-sonda Titanium Explorer”; e por lavagem de dinheiro.
Além disso, o empresário Raul Schmhidt, cujas tentativas de extradição de Portugal fracassaram, apesar de decisões iniciais favoráveis ao Brasil, é investigado pela Lava Jato como suspeito de intermediar pagamentos de propinas no valor de US$ 31 milhões aos ex-diretores da Petrobras Jorge Zelada, de quem seria sócio; Renato Duque e Nestor Cerveró.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o empresário intermediou, em 2009, o pagamento de propina para a Diretoria Internacional da Petrobras na contratação da empresa Vantage Drilling Corporation para fretamento do navio-sonda por US$ 1,8 bilhão. Ele é acusado dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Até o fechamento desta matéria, a Petrobras não respondeu ao pedido de declaração sobre o resultado da arbitragem.

MOURÃO CRITICA PLANO DE GOLPE SEM PÉ E NEM CABEÇA

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