terça-feira, 4 de julho de 2017

A MOSCA AZUL DO PODER PRESSIONA OS DEPUTADOS



Deputados são pressionados pelo WhatsApp para aceitar denúncia contra Temer

Estadão Conteúdo









Deputados estão sendo pressionados pelas redes sociais e até mesmo pelo WhatsApp para votar a favor do recebimento da denúncia contra o presidente Michel Temer.

Um deputado do PP mostrou ao jornal "O Estado de S. Paulo" dezenas de mensagens que havia recebido na última semana, desde que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu apresentar a denúncia por corrupção passiva contra Temer.

Um eleitor chegou a criar um grupo no WhatsApp, chamado de "Aceita a denúncia já", e incluiu o número de diversos deputados para constrangê-los a não enterrar a denúncia contra o peemedebista.

Em uma das mensagens enviadas no grupo, os eleitores pedem que a denúncia contra Temer seja aceita para que os deputados não façam "do corrupto seu bicho de estimação".

Em um vídeo que também circula nos celulares dos parlamentares, um homem conclama as pessoas a pressionarem os deputados para que eles não engavetem o caso de Temer. "Nós vamos acompanhar o voto de cada deputado. Não aceitaremos presidente corrupto. Temer tem que ser julgado sim. Deixa o Supremo (Tribunal Federal) julgar", diz a gravação.

Impeachment

Durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mobilização parecida foi realizada. Deputados, no entanto, relatam que naquela época a pressão foi ainda maior. Movimentos anticorrupção, como o Vem Para Rua, chegaram a criar sites onde monitoravam a posição de cada parlamentar e estimulavam as pessoas a cobrarem os seus deputados.

Esses grupos, no entanto, têm mantido uma posição neutra diante das acusações que pesam contra o atual presidente. Diferentemente da postura que adotaram com Dilma, até agora, nenhum desse movimentos convocou manifestações pedindo a saída de Temer.


TRUMP E MERKEL SE PREPARAM O G-20



Trump e Merkel conversam sobre aço e meio ambiente às vésperas do G-20

Estadão Conteúdo










O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve uma conversa "extensa" sobre comércio e clima com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas vésperas da encontro do G-20 em Hamburgo, disse hoje a Casa Branca.

Os líderes têm tido uma relação complicada desde que Trump assumiu o poder, incluindo a discordância de ambos sobre a decisão do americano de retirar o seu país do acordo climático de Paris.

Hoje, eles falaram sobre um assunto de interesse mútuo: o excesso da capacidade global da indústria do aço, ainda de acordo com a Casa Branca. A Alemanha trouxe o assunto antes, citando a capacidade da China como uma preocupação particular, e disse que quer que os países do G-20 discutam o assunto.

O governo Trump, por sua vez, perdeu hoje um prazo para concluir um relatório sobre importações de aço, que deve ser usado como munição para possíveis tarifas e outras barreiras para a importação de aço.

"O presidente disse que está ansioso para ajudar Merkel a fazer do encontro um sucesso", disse a Casa Branca. O encontro começa no fim da semana.

Trump também falou com o primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni e "ressaltou seu apreço pelos esforços da Itália em resolver a crise imigratória líbia". Fonte: Dow Jones Newswires.


COREIA DO NORTE CONTINUA COM OS SEUS TESTES BALÍSTICOS



Coreia do Norte diz ter lançado primeiro míssil intercontinental

Estadao Conteudo











Uma mulher observa uma TV de uma estação ferroviária de Seul, na Coreia do Sul, que mostra imagem de um lançamento de míssil balístico da Coreia do Norte


A Coreia do Norte anunciou nesta terça-feira que testou com sucesso um míssil balístico intercontinental (ICBM), o que representaria uma nova etapa crucial para alcançar o objetivo de ter a seu alcance o território dos Estados Unidos.
O lançamento "histórico" do míssil Hwasong-14 foi supervisionado pelo líder do país, Kim Jong-Un, de acordo com um boletim de notícias especial da televisão estatal norte-coreana.
O míssil alcançou uma altitude de 2.802 km e sobrevoou uma distância de 933 km, segundo a emissora.
O ministério da Defesa do Japão calculou que o míssil "alcançou uma altitude que superou 2.500 km, voou durante 40 minutos, percorreu 900 km e caiu no Mar do Japão".
Em uma reação ao lançamento, o presidente americano Donald Trump questionou no Twitter: "Este cara não tem algo melhor para fazer com sua vida?", em referência ao líder norte-coreano Kim Jong-Un.
"É difícil acreditar que Japão e Coreia do Sul vão suportar isto por muito mais tempo", completou.
Aliada histórica do regime norte-coreano, a China pediu "contenção" a todas as partes e esforços para superar de forma pacífica as tensões.
O presidente chinês Xi Jinping, que viajou na segunda-feira a Moscou, concordou com o colega russo Vladimir Putin sobre a necessidade de "diálogo e negociação", informou a agência estatal Xinhua.
- 'Potência nuclear forte' -
A Coreia do Norte é uma "potência nuclear forte" dotada de um "ICBM muito poderoso que pode alcançar qualquer lugar do mundo", anunciou a televisão estatal do país.
"O teste com êxito de um ICBM é um avanço maior na história de nossa república", completou a emissora.
O canal exibiu imagens da ordem de Kim Jong-Un, com data de segunda-feira e escrita a mão, na qual o dirigente determina o teste.
A Coreia do Norte, que realizou cinco testes nucleares e dispõe de um pequeno arsenal atômico, tenta produzir mísseis ICBM alcançar o território americano.
Pyongyang justifica os programas com a ameaça representada pelos Estados Unidos, país que mantém 28.000 soldados em bases na Coreia do Sul.
A escalada de tensão, no Dia da Independência dos Estados Unidos, acontece uma semana depois de um encontro de Trump com o novo presidente sul-coreano Moon Jae-In para examinar a "ameaça" do regime comunista.
David Wright, analista da ONG Union of Concerned Scientists, afirmou que a Coreia do Norte conseguiu aumentar o alcance de seus mísseis e este último foguete, por suas características, poderia ter atingido "qualquer ponto do Alasca".
O Comando dos Estados Unidos no Pacífico informou que o míssil lançado a partir da terra, de médio alcance, não representou uma ameaça para o país.
Após o encontro com o presidente sul-coreano na semana passada em Washington, Trump afirmou que a "ameaça" norte-coreana exigia uma "resposta firme".
Pyongyang lançou vários mísseis desde a chegada ao poder de Moon, favorável a mais sanções para impedir que o país vizinho desenvolva seu arsenal nuclear, mas que também não fechou a porta ao diálogo.
- Trump espera ação da China -
Desde que chegou à Casa Branca, Trump tenta convencer a China a exercer uma influência maior para conter o governo da Coreia do Norte, mas até o momento este plano não apresentou resultados.
"Talvez a China faça um movimento duro com a Coreia do Norte e acabe com este absurdo de uma vez por todas", escreveu em outro tuíte.
O porta-voz da diplomacia de Pequim, Geng Shuang, destacou algumas horas depois os "esforços incessantes" da China para resolver a crise.
Nos últimos meses, Washington adotou medidas para demonstrar sua força militar, em reposta ao que foi considerado como uma tentativa agressiva de mostrar força por parte da Coreia do Norte.
O governo americano realizou no mês passado um teste de seu escudo antimísseis intercontinental.
Pela primeira vez, um foguete interceptor baseado em terra foi lançado da Califórnia, atingiu e destruiu um míssil balístico intercontinental disparado do meio do Pacífico.
Em maio, a China testou um novo míssil no Mar de Bohai, perto da península coreana.
Pyongyang tenta desenvolver um míssil balístico intercontinental com capacidade para transportar ogivas nucleares. Pacotes sucessivos de sanções impostos pela ONU desde um primeiro teste nuclear norte-coreano em 2006 não conseguiram dissuadir o país.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

A GANÂNCIA PELO PODER É MUITO GRANDE



Presidente da Câmara já opera com cenário pós-Temer

Estadão Conteúdo











A deputada Mariana Carvalho, segunda secretária da Câmara, lê em Plenário a denúncia do procurador-geral contra o presidente Temer


A possibilidade de a Câmara dos Deputados autorizar a investigação e, consequentemente, poder afastar o presidente Michel Temer por um prazo de até 180 dias fez o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se descolar do Palácio do Planalto.
"O presidente da Câmara é presidente da Câmara, não de um governo. Não cabe ao presidente da Casa cumprir o papel de defensor de uma agenda porque essa não é uma agenda da Casa. Meu papel no caso da denúncia é ser o árbitro desse jogo. Não é ser defensor de uma posição ou de outra. Não tem como ter uma posição nem para um lado nem para outro", disse Maia ao Estado na sexta-feira (30).
Caso Temer seja afastado, Maia assume a Presidência. Antes disso, é preciso que a Câmara autorize abertura de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) e o plenário da Corte aceite a denúncia. Temer seria, então, afastado do posto.
Aliados do presidente da Câmara têm afirmado que, se for necessário, Maia estará preparado para uma eventual transição. Não vai, segundo eles, agir para derrubar o presidente.
Por outro lado, Maia é alvo de inquérito sigiloso no STF baseado em mensagens trocadas entre ele e o empresário Léo Pinheiro, dono da OAS, sobre uma doação de campanha em 2014. Maia nega prática de qualquer
irregularidade.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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