quinta-feira, 22 de junho de 2017

EMPREENDEDORES DE STARTUPS REUNIDOS EM BELO HORIZONTE-MG



Projeto para impulsionar startups recebe realizadores internacionais em Minas

Hoje em Dia










Mais de 100 empreendedores de dez nacionalidades diferentes participam desta 4ª rodada do Seed

Quarenta startups participam, em Minas, de um dos maiores projetos públicos de aceleração de empreendedorismo da América Latina, o Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development.
As boas-vindas aos escolhidos para a 4ª rodada do programa foram dadas, nessa quarta-feira (21), pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), no Espaço CentoeQuatro, no Centro de Belo Horizonte.
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Entre os 1.153 projetos inscritos, 40 foram escolhidos para serem acelerados pelo Seed durante seis meses. Destes, 24 são mineiros, nove de outros estados brasileiros e sete estrangeiros, participando com um projeto cada a Índia, o Peru e o México e, com duas iniciativas cada, os Estados Unidos e o Chile.
Multicultural
Ao todo, são 101 empreendedores de dez nacionalidades diferentes (Holanda, Peru, Alemanha, Chile, Portugal, México, Índia, Bolívia, Quênia e Brasil). A partir de agora, eles têm a oportunidade de se conectar a um dos maiores ecossistemas de empreendedorismo do Brasil.
De acordo com o secretário Miguel Corrêa, da Sedectes, a pedido do governador Fernando Pimentel, Minas Gerais tem como uma de suas principais pautas a aceleração de empresas.
“O Seed é um investimento concreto que oferecemos para alavancar startups. Que os empreendedores aproveitem esta oportunidade e façam suas conexões, pois Minas Gerais é um ambiente propício para a permanência de suas empresas”, afirma.
Incentivo
Os participantes do Seed terão a oportunidade de se conectarem ao ecossistema global e receberão incentivo financeiro de até R$ 80 mil de capital livre de participação no negócio, além de escritório compartilhado e mentorias personalizadas.
Para a formação empreendedora e o desenvolvimento dos negócios das startups, o Seed oferece, nesta rodada, um novo modelo de aceleração.
“Neste ano, nosso foco é conectar as startups ao mercado e aos clientes, ao contrário do ano passado, que conduzimos esforços para atrair investidores”, afirma a diretora-geral do programa, Silvana Braga.
Além da mentoria, o programa oferece aos participantes US$ 1 milhão em benefícios não financeiros (perks), frutos de uma parceria com mais de 50 empresas, dentre elas grandes nomes como Microsoft, Amazon, IBM e Google.
A CEO da startup MY Personal Stylist, Juliana Brasil, é uma das empreendedoras desta edição. Para ela, o Seed chegou em um momento de transformação da startup.
“Estamos em fase de desenvolvimento, acabamos de contratar uma profissional e já precisamos de mais colaboradores. Acreditamos que o Seed vai nos ajudar a crescer como precisamos”, afirma Juliana.
Universo de conexão
Nas três primeiras edições, 281 empreendedores de 21 nacionalidades foram acelerados pelo Seed. Ao todo, o programa impulsionou 86 startups brasileiras e 26 estrangeiras, e facilitou mais de 250 empregos em Minas Gerais, além de registrar mais de R$ 20 milhões de investimentos captados. Cerca de 40 mil pessoas foram impactadas direta e indiretamente e mais de 55 cidades mineiras alcançadas.
Programa Minas Digital
Coordenado pela Sedectes, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), o Seed faz parte do programa Minas Digital – uma série de iniciativas governamentais, parcerias e redes de networking que buscam impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado. O objetivo é transformar Minas Gerais no maior polo de empreendedorismo e inovação da América Latina.

INCÊNDIO TERRÍVEL EM PORTUGAL MATA PESSOAS



Mais de mil bombeiros ainda trabalham para conter incêndio em Portugal

AFP










Bombeiro português trabalha para conter chamas

Mais de mil bombeiros prosseguiam nesta quarta-feira em uma luta sem trégua contra o gigantesco incêndio que afeta a região central de Portugal desde sábado (17), enquanto os funerais das primeiras vítimas provocavam grande comoção no país.
No início da manhã, os aviões sobrevoavam Pedrógão Grande e liberavam água sobre as chamas que devastam as colinas de pinheiros e eucaliptos, perto da pequena localidade de Pincha, onde o incêndio permanece ativo.
"Quase 95% do incêndio está sob controle", ou seja, contido mas não apagado, explicou à imprensa o comandante regional da Proteção Civil, Vitor Vaz Pinto. "É um grande avanço", disse, antes de afirmar que estava otimista para quarta-feira.
A agência meteorológica portuguesa anunciou condições mais favoráveis para o combate ao fogo, com temperaturas que não devem superar 35 graus Celsius, oito a menos que na terça-feira, e uma umidade relativa do ar maior que nos dias anteriores.
Quase 1.200 bombeiros, 400 veículos e 13 aviões estão mobilizados na região de Pedrógão Grande para enfrentar as chamas.
Mártires
Na terça-feira, o incêndio parecia estar sob controle quando ganhou força de repente, o que obrigou as autoridades a esvaziar quase 40 aldeias ameaçadas pelas chamas.
As autoridades locais estão preocupadas com a recusa de alguns habitantes de abandonar suas residências. Este é o caso de vários moradores entrevistados pela AFP. "Temos que proteger as casas. Vim ajudar meus amigos que moram aqui", afirmou Sonia Pereira, de 29 anos.
Desde o início no sábado, o incêndio provocou 64 mortes e deixou mais de 200 feridos, segundo um balanço atualizado.
Os primeiros funerais de vítimas aconteceram na terça-feira, perto de áreas onde as chamas continuam provocando estragos. Uma multidão comovida se reuniu na aldeia de Sarzedas de São Pedro para a despedida de seis pessoas que morreram nas proximidades.
"Mártires", afirma em sua manchete o jornal Correio da Manhã, ao lado de fotos de parentes desesperados perto de fotos das vítimas, incluindo crianças.
As cerimônias prosseguem nesta quarta-feira e o país respeitou um minuto de silêncio às 13h local (9h de Brasília), a pedido do presidente da Assembleia Nacional, Eduardo Ferro Rodrigues, que pediu aos portugueses "coesão no momento de grande dor".
Identificação complicada
Os agentes trabalhavam para tentar identificar os cadáveres, um processo muito difícil em consequência do avançado estado de carbonização. Apenas metade das vítimas foram identificadas até o momento.
A imprensa continua tentando compreender as circunstâncias da tragédia na "estrada da morte", a nacional 236, onde 47 pessoas morreram no sábado, bloqueadas pelo fogo.
O primeiro-ministro Antonio Costa exigiu "explicações rápidas" à polícia, acusada por alguns sobreviventes de ter direcionado para esta estrada um grupo de pessoas que tentava fugir das chamas. Costa afirmou, no entanto, que no momento "não há provas de um erro dos agentes".
O tempo de reação dos serviços de emergência a partir da informação do incêndio no sábado ainda provoca debate. De acordo com o jornal Público, as unidades da Proteção Civil demoraram quase duas horas para ajudar os bombeiros locais a partir do momento do alerta.

JUSTIÇA BRASILEIRA SOLTA MÉDICO ESTUPRADOR



Condenado a 181 anos, ex-médico Abdelmassih ganha prisão domiciliar

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte








Roger Abdelmassih

Condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes, o ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, obteve autorização da Justiça, nesta quarta-feira, 21, para cumprir a pena em regime domiciliar. A Justiça de Taubaté, interior de São Paulo, concedeu o benefício ao preso, por entender que o ex-médico está acometido de enfermidades severas, passíveis de agravamento no regime carcerário. Desde o dia 18 de maio, Abdelmassih está internado em um hospital da cidade com broncopneumonia. Com a decisão, quando receber alta, ele vai para casa, mas deve usar tornozeleira eletrônica.

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Os advogados do ex-médico vinham tentando conseguir um perdão judicial para o preso desde o ano passado. O indulto humanitário pode ser concedido a presos que têm doença grave permanente, com limitação severa nas atividades, exigindo cuidados contínuos, que não podem ser dados na prisão. O pedido dos advogados já havia sido negado em outras ocasiões. Desta vez, o juiz levou em conta laudos médicos que indicaram o agravamento de suas condições de saúde nos últimos meses e autorizou apenas a prisão domiciliar.

Além de usar tornozeleira eletrônica, o ex-médico não poderá deixar a cidade sem autorização judicial. Ele pode, no entanto, se deslocar para tratamento médico de urgência. Procurados, os defensores de Abdelmassih não retornaram as ligações. A reportagem não conseguiu contato com o representante do Ministério Público Estadual que acompanha o caso.

Estupros

Especialista em reprodução humana, Roger Abdelmassih chegou a ser condenado em 2010 a 278 anos de reclusão por 48 crimes de estupro contra 37 pacientes entre 1995 e 2008. Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, permitiu que recorresse da sentença em liberdade. Em 2011, com a decretação de sua prisão, ele foi considerado foragido e passou a ser procurado também pela Interpol, polícia internacional.

Três anos depois, o ex-médico foi preso pela Polícia Federal em Assunção, no Paraguai. No mesmo ano, sua pena foi reduzida para 181 anos em regime fechado. Desde agosto de 2014, Abdelmassih vinha cumprindo pena na Penitenciária II, de Tremembé, interior de São Paulo.



OS IRMÃOS DE SANGUE NEM SEMPRE SÃO UNIDOS



Rivalidade entre irmãos

Simone Demolinari 







Ser irmão de sangue não é garantia de laços de afetividade. E não é de hoje. Até mesmo o mais antigo de todos os livros, a Bíblia, já trazia a trágica história entre Caim e Abel, mostrando que, de fato, é possível existir sentimentos negativos entre irmãos.
A primeira experiência negativa que pode ser observada é o ciúme. A chegada de um novo irmão é sempre algo incômodo para aquele que perde exclusividade. A partir daí inicia-se uma disputa pela atenção dos pais. Se esse sentimento não for bem trabalhado e atenuado pode evoluir da infância para adolescência e para a vida adulta. A chave para estimular o bom relacionamento entre irmãos está sempre nas mãos dos pais. É a partir deles que a relação familiar se estabelece. Muitas vezes, sem nem perceber, são os pais que estimulam a rivalidade. Algumas formas disso acontecer:
- Dando autoridade a um irmão e tirando do outro: num passado recente, era comum em algumas famílias elegerem um filho para cuidar dos pais até o fim da vida. Era o mais velho ou o que mais tinha afinidade, ficando os demais liberados para sair de casa e cuidar da própria vida. Apesar de essa dinâmica ter mudado, algo parecido ainda ocorre. Alguns pais costumam dar mais poderes a determinado filho e até escolhê-lo como sucessor nos negócios. Se essa decisão não for bem acordada pode ser o ponto crucial de eterna rivalidade.
- Punindo igualmente erros distintos: esse é um exemplo clássico. Alguns pais quando apartam brigas entre irmãos não têm interesse em entender motivações e nem ouvir as versões. Preferem distribuir penalidades iguais independentemente do erro cometido. Isso não só provoca sensação de injustiça como estimula a raiva do causador do problema.
- Privilegiando de forma diferente: é comum ouvir dos pais explicações como “protegi fulano porque ele sempre foi mais fraco”. Esse privilégio sem meritocracia e de forma deliberada gera revolta. Quando se compensa o “fraco”, passa-se a ideia de que o “forte” está sendo penalizado. Essa quebra da isonomia pode contribuir de forma significativa para formação tão díspar na personalidade dos filhos.
- Fazendo comparações: um dos erros mais nocivos para bom relacionamento entre irmãos. Alguns pais exaltam as qualidades de um filho em detrimento dos demais. As vezes fazem pior: sugerem que um irmão siga os passos daquele que entendem ser o mais inteligente. Esse tipo de comparação é desastrosa. Além de não funcionar, um irmão acaba tomando raiva daquele citado como modelo.
- Síndrome do filho do meio: o mais velho recebe maior atenção, cuidado e tem expectativas especiais. O mais novo é tratado com mais docilidade em função de ser caçula. Assim, o filho do meio, é espremido tendendo a se sentir rejeitado.
Ter filhos vai além de criá-los e educá-los. É preciso ir além, para que a tão almejada união não se transforme em rivalidade ou até em desafeto eterno.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...