segunda-feira, 15 de maio de 2017

NOVO MÍSSIL LANÇADO PELA COREIA DO NORTE



Coreia do Norte diz que míssil pode transportar ogiva nuclear

Estadão Conteúdo









A Coreia do Norte diz que o míssil estratégico de alcance médio longo que testou pode transportar uma ogiva nuclear.

A agência de notícias oficial Korean Central diz que o míssil disparado no domingo era capaz de transportar uma ogiva nuclear de tamanho grande e peso pesado.

Os sul-coreanos, os militares japoneses e os norte-americanos dizem que o míssil voou por meia hora e alcançou uma altitude estranhamente elevada, antes de chegar ao Mar do Japão. Tóquio diz que o padrão de voo pode indicar um novo tipo de míssil.

Autoridades japonesas dizem que o míssil voou por aproximadamente 30 minutos, viajando cerca de 800 quilômetros (500 milhas) e atingindo uma altitude de 2.000 quilômetros.

EUA pedem maiores sanções contra Coreia do Norte após lançamento de míssil

Os Estados Unidos pediram neste domingo sanções mais fortes contra a Coreia do Norte após o lançamento de um novo míssil, o primeiro teste balístico do regime comunista desde a posse de um novo presidente na Coreia do Sul.
O míssil, lançado da estação de Kusong, no noroeste do país, foi disparado às 05h30 locais (17h30 de Brasília de sábado) e percorreu cerca de 700 quilômetros antes de cair no mar do Japão, indicou o Estado-Maior Conjunto de Seul.
"Que esta última provocação sirva de chamado a todas as nações para implementar sanções muito mais fortes contra a Coreia do Norte", disse a Casa Branca em um comunicado.
O míssil caiu "tão perto do solo russo (...) que o presidente não pode imaginar que a Rússia esteja feliz", acrescentou a Casa Branca.
No entanto, o ministério da Defesa russo afirmou mais tarde que o míssil havia caído a 500 km de sua fronteira e que "não representa nenhum perigo" para o país, segundo um comunicado divulgado pelas agências de notícias russas.
Pouco antes, o Kremlin afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, expressaram sua preocupação "pela escalada de tensões" durante uma reunião em Pequim.
A China reagiu pedindo moderação e lembrou que "se opõe à violação por parte da Coreia do Norte das resoluções do Conselho de Segurança", indicou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
Por sua vez, a União Europeia afirmou que este lançamento norte-coreano representa uma "ameaça para a paz e a segurança internacionais".
Após o lançamento, o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-In, investido no cargo esta semana, convocou uma reunião de emergência com seu gabinete de segurança.
"O presidente (...) expressou seu profundo pesar depois da provocação insensata do Norte, lançada apenas dias depois do início de um novo governo no Sul", disse um porta-voz presidencial.
O Comando do Pacífico do exército dos Estados Unidos confirmou o lançamento.
"O Comando do Pacífico dos Estados Unidos detectou e rastreou um lançamento de míssil da Coreia do Norte", aproximadamente às 20h30 (17h30 de Brasília) de sábado, disse o organismo em um comunicado, e explicou que o tipo de míssil ainda está sendo avaliado.
Trata-se do segundo lançamento de um míssil em cerca de duas semanas e do primeiro desde que Moon Jae-In chegou ao poder.
Neste domingo (segunda-feira na Coreia do Norte), a imprensa estatal norte-coreana afirmou que o míssil lançado no último sábado foi o teste exitoso de um novo modelo de foguete.
Tratou-se de "um míssil estratégico de médio a longo alcance recém desenvolvido, Hwasong-12", informou a agência oficial KCNA, informando que o líder norte-coreano Kim Jong-Un "supervisionou pessoalmente o lançamento deste novo modelo de foguete".
Em fevereiro, Pyongyang lançou um míssil da mesma posição que conseguiu percorrer cerca de 500 quilômetros.
"Grave ameaça" para o Japão
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou o lançamento deste domingo como "totalmente inaceitável" e de "grave ameaça" para Tóquio.
O míssil permaneceu no ar durante meia hora, antes de cair no mar do Japão, situado entre os dois países, informou o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga.
Outro míssil de testes lançado em março também caiu em uma zona muito próxima ao Japão, provocando alerta em Tóquio.
Desde o ano passado, a Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e dezenas de testes de mísseis balísticos, em sua tentativa de desenvolver armamento que possa alcançar o território dos Estados Unidos.
Washington advertiu que todas as opções militares estão sobre a mesa, embora recentemente Donald Trump tenha suavizado seu discurso e dito que ficaria honrado em se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Em seu discurso de posse, Moon, que diferentemente de seus antecessores é favorável ao diálogo com o Norte, disse estar disposto a visitar Pyongyang se existirem as circunstâncias adequadas.
Mas neste domingo o novo presidente advertiu que o diálogo só será possível se "o Norte mudar de atitude".
Estados Unidos e Japão pediram que se convoque uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após o novo teste de mísseis da Coreia del Norte, disseram fontes diplomáticas.
Segundo a delegação do Uruguai, que em maio exerce a presidência rotativa do Conselho, a reunião será realizada na terça-feira.




POR QUEM OS SINOS DOBRAM?



Por quem os sinos dobram

Manoel Hygino 









A frase se celebrizou e Hemingway a transformou em título para um dos seus mais belos – e densos – romances. “Por quem os sinos dobram”, levado ao cinema com sucesso. Mas, o escritor Emanuel Medeiros Vieira, nascido em Santa Catarina e residente em Salvador, explica: a frase teve berço em versos de John Donne.
Ouvindo sempre “Hallelujah”, de Leonardo Cohen, ele dedica os três versos às crianças da Síria: “nenhum homem é uma ilha isolada(...)/ por isso não perguntes por quem os /sinos dobram: eles dobram por ti”.
A afirmação não se perdeu no tempo, como uma infinidade de outras. Antigório, John Donne nasceu em1572 e faleceu em 1631, séculos decorreram, mas os homens continuam matando homens, não bastam aves e pássaros.
Para o autor catarinense, “é a lógica da guerra, é a essência do poder: é justo matar os inimigos. É injusto matar os nossos. É claro: não há mais tempo pra ingenuidades. A estrutura que domina o mundo é poder, dinheiro, tráfico de armas etc. E com a ascensão de grupos fundamentalistas, da extrema-direita, do terrorismo em todo o mundo, essa perversa lógica mercadológica vai prevalecer”.
Emanuel pergunta e nós fazemos coro: “Como continuar? Apenas palavras. Eu sei somente palavras. Ma é o que me resta”. E elas não são senão o que o dicionário registra. “O velho Shakespeare, que faleceu há quatrocentos anos e quase mais um, reclamava da sua desimportância no meio de uma sociedade que quer apenas e quase sempre o poder: palavras, palavras, palavras, repetia Hamlet”.
No raciocínio de Medeiros Viana, a barbárie e a crueldade extrema, que são o uso de armas químicas, não são fatos novos na história do mundo. Eu sei, é a institucionalização da barbárie.
Sem concordar inteiramente com o escritor, que julga “a ONU um fantoche dos interesses imperialistas – de que lado for”, inclino-me à evidência: a organização não consegue vencer a crueldade que existe. Esta parece intrínseca ao homem, que não aprendeu a sentir os males horríveis que dissemina em torno de si e para sempre.
É profundamente triste tecer estas considerações em maio, mês das noivas, do Dia das Mães, das celebrações cristãs nas igrejas e capelinhas do interior brasileiro, em que as meninas, vestidas de belos trajes brancos, cantam à Virgem que gerou Jesus.
Enquanto acontecem aqui cerimônias tão simples e belas, o mundo se engalfinha em graves embates que deixam milhões de mortos, estigmatizados, órfãos, deserdados, multidões que buscavam salvar-se em outros pedaços do planeta, perdendo a vida nas fronteiras oceânicas, ou cercadas de arame farpado ou muros.
Não se permite que o homem procure o caminho do bem-viver, da felicidade. As nações que detêm poder não medem a sua própria indiferença em causas de males irremediáveis. Os americanos foram perversos em muitas partes do mundo, inclusive com uso do napalm no Vietnã para destruir aldeias, eliminado civis inocentes, embora outros povos o fizeram antes e ainda fazem.
Repito Emanuel: “Por quem os sinos dobram?” Dobram pelos refugiados – que a extrema-direita mundial coloca como o primeiro inimigo. Só falta os fascistas proclamarem: “mate os seus vizinhos”.
Por quem os sinos dobram? Dobram por todas as crianças do mundo, abandonadas, órfãs, perdidas nos oceanos, ignoradas pelo mundo. Dobram pelos humanistas “o uso de armas químicas é proibido pela Convenção de Genebra desde 1925. Mas qual nação liga para dar convenções?”.

domingo, 14 de maio de 2017

OS PRESENTES DO DIA DAS MÃES ESTÁ RECHEADO DE IMPOSTOS



Presentes do Dia das Mães têm até 78% de impostos embutidos, aponta pesquisa

Agência Brasil
Hoje em Dia - Belo Horizonte






Os brasileiros gostam de dar presentes no Dia das Mães, considerada pelos lojistas a segunda melhor data do comércio, perdendo apenas para o Natal. O que poucos param para pensar no momento de optar por um buquê de flores, um perfume, uma bolsa ou um tablet é na carga tributária embutida nesses produtos.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que calculou o percentual em impostos estaduais, federais e municipais sobre os itens mais procurados para presentear as mães, a carga pode chegar a 78,43%. Trata-se do percentual em impostos incidente sobre um perfume importado, de acordo com a pesquisa. O perfume nacional, com 69,13%, não fica atrás. Em terceiro lugar entre os mais tributados vem a maquiagem importada, com carga de 69%.
 maquiagem nacional e as joias também ficam mais caras por causa dos impostos, respectivamente 51% e 50,44%. O mesmo vale para a água-de-colônia, com carga tributária de 50,38%, e para um aparelho MP3 ou Ipod, com 49,45% do valor correspondente a impostos.
Quem levar uma calça jeans pagará 38,53% em impostos e no caso de uma camisa, 34,67%. Nem as tradicionais flores escapam do peso dos tributos, com carga tributária de 17,71% sobre o buquê. Levar a mãe a um restaurante também implica em gastar em impostos: 32,31%, de acordo com o levantamento (confira a lista completa da pesquisa abaixo).
O presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, afirma que esses itens têm a tributação alta por serem bens de consumo, considerados supérfluos. “O nosso sistema é voltado para ter a maioria dos tributos sobre o consumo. Não temos muitos países que arrecadam dessa forma. Nos Estados Unidos, Europa, a tributação é concentrada na renda e no patrimônio”, afirma.
Segundo Olenike, a intenção ao concentrar a tributação sobre o consumo, à época da elaboração da Constituição de 1988, era criar facilidade para União e estados arrecadarem recursos. “Entendia-se que, com a tributação sobre a renda, os lucros não seriam tão altos já que o Brasil não é um país tão rico. A ideia era tributar os produtos e atividades que são menos essenciais. Mas os governos realmente a deturparam. Hoje, 70% da arrecadação brasileira vem do consumo”, informa.
Reforma tributária
O pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira, especialista em administração e finanças públicas, avalia que o modelo de tributação sobre o consumo revelou-se equivocado e penaliza os mais pobres. “A tributação indireta que recai sobre alimentos, roupas, é extremamente injusta com as pessoas que ganham menos. As pessoas pobres acabam pagando mais. A sociedade precisa começar a se envolver e exigir que o governo faça uma reforma tributária”, disse.
Ele cita como exemplo de alternativa ao sistema atual a tributação sobre heranças. “Nos Estados Unidos, quando uma pessoa morre, a metade da herança o governo recolhe. Quando alguém morre está financiando a educação, a tecnologia. No Brasil, quando a gente fala em impostos sobre herança e grandes capitais, as nossas formas de tributação são muito suaves”, destaca.
Matias-Pereira afirma ainda que, embora o Brasil tenha uma carga tributária próxima à de países desenvolvidos, o retorno para a população não acontece. “O Estado brasileiro é extremamente competente para tributar e incompetente para devolver esses tributos a seus contribuintes. Temos um país que arrecada 33%, 34% do PIB [Produto Interno Bruto, soma das riquezas de um país] em impostos. Está no nível dos países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne países desenvolvidos], mas o retorno para nós é semelhante à situação de países de terceiro mundo”, analisa.
No final do ano passado, o governo disse que umas prioridades deste ano será a reforma tributária, para tornar a legislação mais simplificada.
Veja a carga tributária dos itens mais procurados para o Dia das Mães:
Água de colônia (nacional): 50,38%
Almoço em restaurante: 32,31%
Aparelho MP3 ou iPOD: 49,45%
Bolsa de Couro: 41,52%
Bota: 36,17%
Buquê de flores: 17,71%
Calça de tecido: 34,67%
Calça jeans: 38,53%
Camisa: 34,67%
Computador acima de R$ 3 mil: 33,62%
Computador até R$ 3 mil: 24,30%
iPad/tablet: 39,12%
Joias: 50,44%
Livros: 15,52%
Maquiagem nacional: 51,04%
Maquiagem importada: 69,04%
Pacote viagem: 29,56%
Perfume importado: 78,43%
Perfume nacional: 69,13%
Porta retrato: 43,47%
Relógio: 53,14%
Roupas: 34,67%
Secador de cabelos: 47,88%
Serviço de TV por assinatura: 46,12%
Teatro e cinema: 30,25%
Telefone celular: 33,08%
Televisor: 44,94%
*Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT)

CIBERATAQUE DA INTERNET JÁ ESTÁ CONTROLADO




Ciberataque já está 'controlado', segundo empresa russa Kaspersky

Agência Brasil
Hoje em Dia - Belo Horizonte









O ciberataque que afetou desde sexta-feira mais de 100 países já foi controlado, assegurou neste sábado (13) à Agência EFE Vicente Díaz, analista da empresa russa de segurança cibernética Kaspersky.
"Está controlado. O código malicioso que foi utilizado para o ciberataque já foi neutralizado. Na sexta-feira, ele pegou de surpresa muita gente. Mas assim que as empresas entenderam o que estava acontecendo, todo o mundo correu para encontrar uma solução", apontou Díaz.
O especialista acredita que o fato de o ciberataque "quase planetário" ter sido "capa" em todos os meios de informação, fez com que a comunidade internacional levasse muito a sério o ataque e suas consequências.
"Foi revelador para muita gente. Em sete ou oito anos não havia ocorrido outro igual", apontou.
Mas Díaz adverte que se as empresas não corrigiram a "vulnerabilidade subjacente" utilizada pelo código malicioso, o ciberataque pode se repetir em qualquer momento.
O especialista se disse "surpreso pela virulência, o sucesso desmesurado, a magnitude mundial e a capacidade destrutiva do código utilizado".
Em sua opinião, os autores do ataque buscavam dinheiro, mas "foi em vão", e acredita que em nenhum momento esperavam que "tivesse tal virulência", já que com 5% do ocorrido ontem, já teria sido "um sucesso".
"Mas não acredito que fosse um ataque dirigido, sim massivo. Se o objetivo fosse causar caos, então haveria uma mensagem e não um resgate", apontou.
O especialista em segurança informática acredita que o "efeito de pânico" fez que muitos contribuíssem ao sucesso do ataque e a "incapacitar o sistema" ao optar por desconectar os computadores e mandar os trabalhadores para suas casas.
O Serviço Europeu de Polícia (Europol) qualificou de "sem precedentes" o ataque e oferecerá apoio a uma investigação internacional.
"O recente ataque tem um nível sem precedentes e requer uma investigação internacional complexa para identificar os culpados", afirmou a Europol neste sábado em um comunicado, no qual anunciou que participará das investigações através do Centro Europeu de Cibercrime (EC3).
A Europol acrescentou que está "trabalhando em estreita colaboração com as unidades de investigação de crimes cibernéticos dos países afetados e os principais parceiros da indústria para mitigar a ameaça e ajudar as vítimas".
O Serviço Europeu de Polícia lembrou que a equipe do EC3 está composta por "investigadores cibernéticos internacionais especializados" e foi "especialmente desenhada para ajudar nessas investigações".
O ataque se propagou através do vírus WanaCrypt0r, um tipo de 'ransomware' que limita ou impede aos usuários o acesso ao computador e seus arquivos e solicita um resgate para eles possam ser acessados de novo.
O resgate é geralmente pago em uma moeda digital, frequentemente o 'bitcoin', o que dificulta seguir o rastro do pagamento e identificar os 'hackers'.
Efeitos
No Brasil, o ataque cibernético atingiu entidades e órgãos de governo em várias cidades. No Rio de Janeiro, o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi suspenso ontem (12).
A Justiça da França abriu uma investigação pelos ciberataques a sistemas de computadores no país, e que afetaram em particular a Renault, que decidiu suspender as atividades em algumas unidades de montagem de veículos. Fontes da Justiça francesa disseram neste sábado à Agência EFE que a Procuradoria de Paris formalizou ontem o início dessa investigação por crimes de invasão em sistemas de tratamento automatizado de dados, impor obstáculos ao seu funcionamento, extorsão e tentativa de extorsão.
A maior parte dos centros do sistema de saúde da Inglaterra afetados na sexta-feira recuperou a normalidade, afirmou neste sábado a ministra britânica de Interior, Amber Rudd.
Após presidir em Londres um comitê de emergências para avaliar os efeitos do incidente, Rudd indicou que 48 das 248 localidades do Serviço Nacional de Saúde (NHS England), desde onde são coordenados hospitais e outros serviços médicos como ambulâncias, foram afetadas pelo ataque.
Todos esses centros operativos, salvo seis, recuperaram a atividade habitual 24 horas depois que alguns de seus computadores ficaram bloqueados, segundo a titular de Interior.
Tanto Rudd como a primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, disseram que o incidente não comprometeu a privacidade dos dados médicos que são armazenados pelo sistema público de saúde em seus computadores.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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