sexta-feira, 14 de abril de 2017

EMPREENDEDORISMO - EM BUSCA DO SUCESSO



Atrás do sonho: Estudantes mineiras concorrem a prêmio nacional de negócios

Tatiana Lagôa









Olívia, Thayrine e Thalita buscam patrocínio para desenvolver negócio de papinhas 100% orgânicas para bebês

O projeto de montar uma empresa destinada à fabricação de papinhas e refeições orgânicas para crianças de 6 meses a 3 anos, idealizado por três estudantes belo-horizontinas, será apresentado na Feira Nacional de Empreendedorismo do Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), em Londrina, no Paraná, no próximo dia 28. O evento é visto por elas como um degrau na busca pelo patrocínio do sonho, ainda no papel por falta de recursos.
O plano de negócios das companheiras de sala do curso técnico de assistente administrativo Thayrine Dias, de 23 anos, Olívia Santos, de 27, e Talita Jardim, de 24, está entre os 69 finalistas de um grupo de mil concorrentes no país. Para viabilizar o negócio, o trio precisa de aproximadamente R$ 84 mil.
“O que propomos é uma empresa com alimentos 100% orgânicos e com embalagens livres de BPA. É um negócio promissor porque os pais estão sempre correndo, sem tempo para cozinhar e não encontram alimentos saudáveis para os filhos facilmente”, afirma Thayrine.
“A feira de empreendedorismo premia os estudantes que apresentam a melhor opção de negócio. O primeiro lugar ganha um prêmio de R$ 2.500 e o segundo, de R$ 1.500”
Rosângela Lacerda
Coordenadora pedagógica do Cebrac Belo Horizonte
Demanda
Em uma pesquisa de mercado, as estudantes notaram a crescente preocupação dos pais em manter uma alimentação livre de agrotóxicos para os filhos.
Inicialmente, elas propõem um cardápio com cerca de 200 sabores de alimentos, incluindo doces e salgados.
A ideia é iniciar o negócio com uma equipe pequena e, à medida em que houver aumento das vendas, contratar mais pessoas. As jovens, inclusive, frequentaram cursos de empreendedorismo, de olho na qualificação.
Tendência
Com o desemprego gerado pela crise, foi registrado um aumento do número de pessoas que buscam abrir o próprio negócio, assim como o trio de estudantes.
Uma pesquisa divulgada no ano passado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), feita pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor), mostrou que quatro em cada dez brasileiros adultos já possuem um negócio próprio ou estão em vias de criar uma empresa.
Números notados no mundo acadêmico. A coordenadora pedagógica do Cebrac Belo Horizonte, Rosângela Lacerda, explica que a procura por cursos focados no mercado de trabalho e no empreendedorismo estão em alta. “Temos alunos que nos procuram porque querem montar empresas e outros que pretendem se reposicionar no mercado”, conta.
Nesse contexto, a participação em feiras de negócios, como a que as estudantes belo-horizontinas são finalistas, pode ser uma oportunidade para tornar o sonho de empreender em realidade. “É o momento em que os alunos colocam as ideias no papel para depois correrem atrás da viabilização”, afirma.

LUTA PELA VIDA LEVA PACIENTES À JUSTIÇA



Pacientes recorrem à Justiça para ter tratamentos caros; gastos cresceram 1.000% nos últimos 7 anos

Cinthya Oliveira








Cristina Paulino depende de seis doses mensais de Soliris, medicamento usado no tratamento de duas doenças raras

Há cinco anos, a arquiteta Cristina Paulino, de 30, foi diagnosticada com hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), doença rara que atinge os glóbulos vermelhos. Por oito meses, ficou na cama sentindo fortes dores nas pernas, costas e abdômen. Para retomar as atividades, só havia uma solução: tratamento com o remédio Soliris, cuja dose custa cerca de R$ 20 mil.
Para ter acesso ao medicamento, porém, a arquiteta, assim como milhares de brasileiros, teve que recorrer à Justiça. Somente o Ministério da Saúde gastou, nos últimos sete anos, R$ 4,4 bilhões para atender a esse tipo de demanda – um aumento de mais de 1.000% no período.
Fabricado pela americana Alexion Pharmaceuticals, o Soliris só foi registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado. Entretanto, os portadores de HPN ainda devem recorrer aos tribunais para conseguir o medicamento.
Cristina passou a usá-lo em 2013 e, quinzenalmente, recebe três doses do remédio. O custo mensal do tratamento é de R$ 120 mil. “Quando fiquei doente, eu precisava de ajuda até para ir ao banheiro. Era muito difícil me mexer. Por causa da anemia, também tive que fazer transfusões de sangue. Depois da aplicação da primeira dose, já senti uma melhora incrível e pude ter a minha vida de volta”, lembra.
Assim como ela, Margareth Maria Araújo Mendes, de 44 anos, também precisa, desde 2013, do Soliris para combater os sintomas da HPN. Mas conviver com a enfermidade não é o único desafio. Há dois anos, a mulher busca um emprego, mas sem sucesso.
“Ninguém quer contratar uma pessoa que passa por um tratamento contínuo. A cada 15 dias, tenho que ir a um centro de saúde aplicar o remédio, e isso é feito no meio da semana”, diz Margareth.
25 mil pessoas recebem medicamentos do governo do Estado por meio da judicialização



À ESPERA – Com liminar em mãos, Mary Cardoso aguarda o recebimento do medicamento

Cifras milionárias
Segundo o Ministério da Saúde, em 2016 foram gastos R$ 613 milhões para atender 442 pessoas com o Soliris. O custo médio por paciente é de R$ 1,3 milhão ao ano.
Como alternativa ao medicamento, os portadores de HPN podem fazer o transplante de medula óssea. “Mas quem tem a doença não quer passar pelo procedimento. Há risco um enorme de trombose, ou seja, risco até de morte”, explica Cristina.

Com direito assegurado, servidora precisa de liminar para conseguir remédio contra o câncer
O tratamento de câncer é garantido por lei no Brasil. Mesmo assim, muitos pacientes são obrigados a recorrer à Justiça para ter acesso a um medicamento considerado pelos médicos como imprescindível para a cura.
É o caso da servidora municipal Mary Aparecida Cardoso, de 54 anos. Há dez, ela foi diagnosticada com tumor no intestino e, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fez tratamentos e cirurgias. Mas, no ano passado, a doença voltou a se manifestar, dessa vez no fígado. O médico receitou o medicamento Everolimus, que custa R$ 15 mil e não é fornecido pela rede pública para tratar o câncer.
Para conseguir o remédio, Mary entrou em contato com a Associação dos Servidores Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte (Assemp), onde há um setor específico para lidar com a judicialização da saúde. Há duas semanas, saiu a liminar na qual o juiz obriga ao município, Estado ou União a fornecer o remédio para ela por um período de quatro meses.
“Sempre passa pela cabeça: ‘e se eu não conseguir o remédio, como vai ser?’. Não tenho como comprá-lo. Poderia vender meu carro, que é do tipo popular, mas conseguiria tratamento para apenas 30 dias. Se não fosse o processo judicial, não teria como fazer o tratamento”, afirma a paciente. Agora, ela aguarda ansiosamente por uma carta com a informação da chegada do medicamento em um posto de saúde.
R$ 1,2 bilhão foi o gasto do ministério da saúde com compra de medicamentos e outras determinações judiciais em 2016
Impacto
Advogada da Assemp, Valquíria Sales explica que a judicialização tem sido um caminho cada vez mais utilizado pelos cidadãos para ter a saúde assegurada. “Muitas vezes, as pessoas não precisam de remédios caros. Mas um que custa R$ 100, por exemplo, tem um impacto muito grande no orçamento de um trabalhador que ganha salário mínimo. Se ele não consegue a medicação no posto de saúde, busca o caminho da Justiça”, explica.
Segundo ela, caso as medidas judiciais não sejam cumpridas, advogados costumam pedir bloqueios de contas da União, Estado ou município, para que as pessoas não fiquem sem os medicamentos.
Recursos no STF ainda não têm data para julgamento

Desde setembro de 2016, dois recursos extraordinários sobre a judicialização da saúde no país estão parados no Supremo Tribunal Federal (STF). O andamento foi interrompido depois que ministros pediram vista dos processos.
Um deles diz respeito ao fornecimento de remédios de alto custo indisponíveis na lista do SUS. Já o outro é referente a medicamentos não registrados na Anvisa.
Nesse caso, a solicitação de vista foi do ministro Teori Zavascki, que morreu em janeiro deste ano. Segundo a assessoria do STF, a documentação foi encaminhada ao gabinete do sucessor dele, Alexandre de Moraes, em 28 de março, a quem cabe devolver o processo ao plenário para a continuação do julgamento. Não há data para isso acontecer.
Em fevereiro, a ministra Cármen Lúcia manteve uma decisão que obriga o Estado do Acre a fornecer o Soliris a uma paciente. “A negativa de tratamento à interessada configura dano inverso que pode levar a óbito”, frisou.

Além disso
Assessora-chefe do Núcleo de Atendimento à Judicialização da Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Patrícia de Oliveira informou que a pasta gastou R$ 287,3 milhões para cumprir determinações da Justiça em 2016. “O custo do produto judicializado é muito maior do que pela via administrativa, uma vez que todo o processo de compra é individualizado, ou seja, o Estado só compra se existir a ação judicial”. Atualmente, o medicamento mais caro adquirido pela SES, por meio de liminar, é o Trastuzumab, usado no tratamento de câncer de mama. No ano passado, o governo mineiro gastou R$ 27 milhões com o remédio.
Para reduzir custos e agilizar o trabalho, a SES e o Tribunal de Justiça fizeram uma parceria para o desenvolvimento de uma câmara de conciliação na área da saúde. Por meio dela, há uma intermediação entre pacientes e servidores das áreas farmacêutica e médica. “A parceria com o Tribunal de Justiça e com a Defensoria Pública existe para demonstrarmos como muitos dos medicamentos pleiteados já são fornecidos administrativamente. Nesses casos, não é preciso seguir com o processo judicial”, diz Patrícia.


LANÇADA CONTRA O ESTADO ISLÂMICO A MAIOR BOMBA NÃO NUCLEAR JÁ CONSTRUÍDA




EUA lançam 'mãe de todas as bombas' pela primeira vez

Estadão Conteúdo








MOAB, bomba do tipo lançado no Afeganistão

Os Estados Unidos lançaram a maior bomba não nuclear do mundo no leste do Afeganistão nesta quinta-feira (13). Segundo a rede de TV americana Fox News, o movimento vem após a morte de um membro das forças especiais americanas, que lutava contra o grupo terrorista Estado Islâmico em território afegão.

A bomba dos EUA foi lançada sobre um complexo de túneis do Estado Islâmico no Afeganistão. A Massive Ordinance Air Blast (MAOB), também é conhecida como "mãe de todas as bombas". Seu primeiro teste foi em 2003, mas ela ainda não havia sido usada antes desta quinta-feira.

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que lançaram a bomba no leste do Afeganistão por volta das 19h (hora local afegã). Spicer disse que o ataque tinha como alvo o sistema de túneis e cavernas usado pelo Estado Islâmico para se mover livremente e atacar forças americanas e afegãs na área. O porta-voz também disse que os militares americanos agiram com precaução no episódio, a fim de minimizar a morte de civis.




Numa série de ataques contra o Estado Islâmico, os EUA lançaram na província afegã de Nangarhar a mais potente bomba não nuclear de que há conhecimento.

A bomba lançada foi uma GBU-43, chamada de "mãe de todas as bombas", a maior bomba não nuclear do arsenal americano. O Pentágono informou que a intenção era reduzir obstáculos na área e manter o impulso na ofensiva contra os militantes do Estado Islâmico.
Questionado sobre detalhes relativos ao ataque com a bomba, Spicer disse que não trataria mais do assunto e que isso caberia ao Departamento de Defesa.
O porta-voz falou sobre passos recentes do governo americano, como o encontro de ontem entre Trump e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg. Segundo Spicer, o presidente americano tem enfatizado a importância de que cada país pague uma parcela justa nos custos com defesa dentro da aliança.
Além disso, Spicer disse que o fato de que a China se absteve no Conselho de Segurança em uma resolução sobre a Síria foi uma vitória de Trump e deixou a Rússia mais isolada nessa questão. Moscou apoia o regime de Bashar al-Assad, mas os EUA dizem que o líder sírio foi o responsável por um aparente ataque com arma química ocorrido na semana passada no país, por isso lançaram mísseis contra uma base militar síria.
Spicer ainda informou que Trump receberá na próxima semana o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

PERIGO DE GUERRA NUCLEAR



Coreia do Norte alerta para ataque nuclear contra EUA em caso de provocação

Estadão Conteúdo









Os porta-aviões 'USS Carl Vinson' foram vistos no Oceano Pacífico ainda no final de março
  
A Coreia do Norte alertou para um ataque nuclear contra os EUA diante de qualquer sinal ou provocação de um ataque americano em meio a aproximação de um grupo da Marinha dos EUA, liderado por um porta-aviões, à península coreana, de acordo com a mídia estatal do país.

A tensão aumentou acentuadamente na península coreana com a conversa sobre a ação militar dos Estados Unidos ganhando força depois de seus ataques na semana passada contra a Síria e em meio a preocupações de que a Coreia do Norte poderá conduzir em breve um sexto teste nuclear.

O jornal oficial Rodong Sinmun da Coreia do Norte disse que o país estava preparado para responder a qualquer agressão dos Estados Unidos.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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