quarta-feira, 12 de abril de 2017

BREXIT - DISCUSSÃO DOS LÍDERES EUROPEUS



Líderes europeus se reúnem em Madri para discutirem o Brexit

Estadão Conteúdo









Líderes da Espanha, França, Itália, Grécia, Portugal, Chipre e Malta estão se encontrando para revisar as negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (o chamado Brexit). O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, irá presidir a primeira reunião entre os líderes no palácio El Pardo, em Madri.

É esperada uma declaração conjunto entre todos após as conversas. Uma declaração do governo espanhol dizia que o tema principal a ser debatido seria o Brexit e os desafios que isso representa para a UE. Os líderes também irão discutir temas como imigração e terrorismo. Fonte: Associated Press.

SÃO PETERSBURGO - A VENEZA DO NORTE



A Veneza do Norte
Manoel Hygino 







Os últimos acontecimentos na Europa e no Oriente Médio atraem a atenção para a Rússia, país de maior extensão do mundo. Mais de 10 mil quilômetros separam São Petersburgo, no Oeste, de Petropavlosk, no extremo Leste. Soma acima de 17 milhões de quilômetros quadrados, em dois continentes – Europa e Ásia.
Mas ali, além de cenário da maior experiência política do planeta no século passado, o é também de obras literárias de grandes escritores dos séculos XVIII e XIX. Bastaria lembrar Dostoievski, Tolstoi e Gogol. Em criações geniais, seus personagens aparecem em antigas ruas e casas de Moscou e São Petersburgo, cujo metrô foi palco de atentado terrorista, com mortos e muitos feridos, há poucos dias.
Meu pensamento casa com o do historiador Morehead. Ele afirma, em um de seus livros, que talvez tenha sido o brilho dos romancistas russos do século XIX que fixou a Rússia czarista tão vivamente em nosso espírito. Pode ser também pela maneira repentina e completa com que aquele mundo desapareceu, fazendo desabar toda a vasta e complexa superestrutura de vida feudal criada pela monarquia russa durante mil anos. E desapareceu para sempre, há exatamente um século, num colapso até agora pouco rememorado e analisado.
Muito mudou. Até agosto de 1014, quando a Rússia entrou em guerra com a Alemanha, a cidade era São Petersburgo. Passou a Petrogrado, menos germânico.
Em 1924, os bolchevistas transformaram–na em Leningrado. Recentemente, voltou ao original. Mas a cidade se mantém como um dos pontos de maior interesse para turistas e pesquisadores do planeta. A cidade de Pedro merece por tudo que é e contém: o Teatro Mariinski, no qual bailarinas famosas dançavam – e dançam, o Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. Chaliapin se apresentava no Narodny Dom. Em Semenovski, sucediam as corridas de cavalos no campo de desfiles. Sem falar nas pinturas do Hermitage, além das lojas e restaurantes chiques. Frequentemente comparava-se São Petersburgo a Veneza.
Pedro, o Grande, realizou a metamorfose, antecipando-se a JK, entre nós. Decidiu remover a nação da herança eslava e lançá-la para a cultura da Europa Ocidental, construindo uma nova cidade nos pântanos do rio Neva. O soberano queria que São Petersburgo fosse uma janela para a Europa Ocidental. Milhões de toneladas de granito vermelho foram transportadas para a região. Duzentos mil trabalhadores pereceram de febre e desnutrição, mas Pedro já governou a partir daquela cidade artificial no cimo do Mar Báltico.
Robert K. Massie recorda-a erguida sobre água. Estendia-se através de nove ilhas, ligadas por pontes arqueadas, rodeadas por canais sinuosos. O rio Neva enfeitava e enfeita. Do lado Norte, a Fortaleza de Pedro e Paulo, encimada por um agudo pináculo dourado, 150 metros acima da catedral fortificada.
Por quatro quilômetros e meio, na margem Sul, estavam o palácio de Inverno, o Almirantado, as embaixadas estrangeiras e os palacetes da nobreza. No tempo de Pedro, ali estava tudo o que era elegante. A sociedade falava francês, não em russo, e os melhores vestuários e mobílias eram encomendadas de Paris.
Chamada a Veneza do Norte, São Petersburgo revelava-se europeia. E guarda muito da velha tradição.

COMPARAÇÃO DO PORTA-VOZ DA CASA BRANCA INAPROPRIADA



Porta-voz da Casa Branca se desculpa por comparar ataque na Síria ao Holocausto

Estadão Conteúdo












Porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer pediu desculpas nesta terça-feira (11) por fazer uma comparação "inapropriada e insensível" entre o ataque recente com armas químicas na Síria e o Holocausto. A fala de Spicer foi alvo de críticas de grupos judaicos.

Em entrevista à rede CNN, Spicer disse que mais cedo tentava comentar o uso de armas químicas por Assad contra seu próprio povo, mas "erroneamente fiz uma referência inapropriada e insensível ao Holocausto, de que não há comparação. E por isso eu me desculpo. Foi um erro fazer isso".

Durante a entrevista coletiva diária da Casa Branca, Spicer disse a repórteres que nem o próprio Adolf Hitler teria usado armas químicas. Vários críticos notaram que a declaração ignorava o uso de câmaras de gás por Hitler para exterminar judeus durante o Holocausto.

Na entrevista à CNN, Spicer disse que suas declarações não refletiam as visões de Trump. Democratas e organizações judaicas condenaram a fala do porta-voz.

O ataque no norte da Síria deixou quase 90 mortos na semana passada. Segundo o ministro da Saúde da Turquia, testes mostraram uso de gás sarin no episódio. Fonte: Associated Press.

SENADORES FORAM ELEITOS COM DINHEIRO DE PROPINA



Ministro determina abertura de inquéritos para investigar Aécio, Anastasia e mais 106 autoridades

Amália Goulart










Os senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia, ambos do PSDB, e outros três mineiros serão investigados no Supremo Tribunal Federal sob suspeita de beneficiarem-se de recursos ilegais apurados na operação “Lava Jato”.
Além dos tucanos, são alvos da Corte o marqueteiro de Aécio, Paulo Vasconcelos, o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Oswaldo Borges da Costa, e o deputado federal Dimas Fabiano Toledo.
As informações foram divulgadas pelo jornal Estado de São Paulo, que teve acesso a despachos do ministro relator do caso, Edson Fachin.
O ministro determinou a abertura de inquéritos contra 108 autoridades, entre elas, nove ministro do presidente Michel Temer (PMDB). O presidente ficou de fora pela prerrogativa de foro.
Todos eles foram citados nas delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht.
Aécio teria pedido, segundo relatou o ex-executivo Benedito Júnior, propina em benefício próprio e para a campanha de Anastasia. São cinco o número de inquéritos envolvendo o presidente do PSDB.
Segundo o Ministério Público, “referidos colaboradores apontam, por meio de declaração e prova documental, que, em 2010, pagaram, a pedido do senador Aécio Neves, vantagens indevidas a pretexto de campanha eleitoral ao Governo do Estado de Minas Gerais do hoje senador Antonio Augusto Junho Anastasia ”, diz trecho do despacho de Fachin que autoriza a abertura de inquéritos.

“Narra-se o repasse de R$ 5.475.000,00. Relata ainda o Ministério Público que os colaboradores também apontam o pagamento, no ano de 2009, de R$ 1.800.000,00, a pedido do então governador Aécio Neves e a pretexto de doação eleitoral em favor da campanha ao Governo do Estado de Minas Gerais do atual Senador Antônio Anastasia”, revela o documento.
Em outro inquérito, o procurador suspeita do pagamento de propina para a construção da Cidade Administrativa.
“Os referidos colaboradores apontam, por meio de declaração e prova documental, que, no início de 2007, o senador Aécio Neves da Cunha, recém-empossado para o segundo mandato de governador do Estado de Minas Gerais, teria organizado esquema para fraudar processos licitatórios, mediante organização de um cartel de empreiteiras, na construção da ‘Cidade Administrativa’ de Minas Gerais, com o escopo último de obter propinas decorrentes dos pagamentos das obras”.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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