sábado, 18 de março de 2017

EM TODOS SETORES TEMOS CORRUPÇÃO



O país da corrupção e da fraude

Editorial Jornal Hoje Em Dia 





A operação Carne Fraca, a maior da Polícia Federal na história da corporação, terá repercussões que ainda imprevisíveis e podem causar prejuízos de bilhões ao país, com impactos na balança comercial e também no campo.
Todos os brasileiros foram pegos de surpresa com o envolvimento de donas de marcas consagradas, empresas médias e servidores federais em algo tão sério quanto é a adulteração de alimentos. Sem dívidas, o comportamento do consumidor já no dia de hoje será diferente.
Mas as consequências de um escândalo desse tipo não ficarão restritas às gôndolas brasileiras. A carne é responsável por um mercado global que movimenta bilhões de dólares todos os anos. No ano passado, o Brasil liderou a exportação do produto no mundo, enviando carregamentos (alguns de péssima qualidade, como soubemos agora) para China, Rússia, Japão e Oriente Médio.
Os norte-americanos, maiores produtores de carne do mundo, mas que são superados pelo Brasil em exportação, deram amplo destaque ao escândalo envolvendo o maior concorrente deles no mercado. Claro, estão de olho nas portas que, certamente, serão fechadas aos produtos brasileiros.
Pior é que os pecuaristas, grandes e pequenos, que não têm nada a ver com esse escândalo de adulteração, perderão vendas já que é certo que as exportações desses produtos serão afetadas. Daí virão os cortes de investimentos e de postos de trabalho.
Além do setor afetado, a operação da PF é mais um golpe na credibilidade do país. O escândalo da Petrobras mostrou para o mundo o nível de corrupção presente em uma estatal, com forte influência política. A operação Carne Fraca indica que as fraudes também fazem parte das operações de grandes empresas brasileiras e do setor de fiscalização, composto por servidores muito bem remunerados, a nível federal, com salários muito acima da média de rendimentos de um trabalhador da iniciativa privada. Ou seja, a corrupção impregna todos os níveis d a nossa sociedade. Está na nossa cultura.
Operações como essas ajudam a combater essa praga. Temos que manter a esperança de que um dia não teremos mais casos como esses para comentar. Mais isso só vai ocorrer com uma mudança social, que levará tempo. No curto prazo, a gente só pode sentir vergonha perante às outras nações sobre mais esse escândalo histórico Made in Brazil.

NAS FRAUDES DESCOBERTAS TEM SEMPRE PARTIDOS E POLÍTICOS NO MEIO



Propina de frigoríficos abastecia PMDB e PP

Da Redação 











Movimentação na sede da Polícia Federal; Justiça mandou bloquear R$ 1 bilhão de empresas investigadas



Propinas pagas a fiscais do Ministério da Agricultura para afrouxar a fiscalização em frigoríficos abasteceram o PMDB e o PP, segundo a Polícia Federal. A corporação deflagrou nesta sexta-feira (17) a Operação “Carne Fraca” e desmantelou um esquema formado por agentes sanitários e grandes redes de venda de carnes. As investigações apontam que alimentos impróprios para o consumo eram adulterados e até “maquiados” com ácidos e substâncias cancerígenas antes de seguirem para o mercado interno e o exterior.
PMDB e PP informaram desconhecer teor da investigação que desencadeou a operação
“Uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertida para partido político. Caracteristicamente, já foram falados ao longo da investigação dois partidos que ficavam claros: o PP e o PMDB”, afirmou o delegado federal Maurício Moscardi Grillo, responsável pelas apurações.
Entre os investigados figuram executivos de grupos importantes como o JBS – dono das marcas Friboi, Big Frango e Seara Alimentos – e BRF – da Sadia e Perdigão –, de acordo com os processos revelados pela Justiça Federal de Curitiba, base da operação. Foi determinado o bloqueio de R$ 1 bilhão das empresas investigadas.
O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás “atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público”.
“Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva”, diz a PF.
Defesa
Em nota, a JBS informou que “não há nenhuma medida judicial” contra os executivos dela. A empresa alegou ainda que a sede “não foi alvo dessa operação”.
A operação de ontem foi realizada em empresas de várias regiões do país e em três unidades produtivas da JBS, sendo duas no Paraná e uma em Goiás.
Com agências


sexta-feira, 17 de março de 2017

JUSTIÇA DOS EUA NÃO APOIAM INICIATIVAS DE IMIGRAÇÃO DE TRUMP



Justiça suspende decreto de Trump que vetava imigrantes de países muçulmanos

Agência Brasil 







Dois juízes federais deferiram medidas cautelares para suspender a nova ordem do governo norte-americano sobre o veto a imigrantes de seis países de maioria muçulmana: Iêmen, Síria, Irã, Sudão, Líbia e Somália.
Nesta quinta (16), o juiz distrital Theodore Chuang de Maryland, Virginia, suspendeu a ordem que entraria em vigor nesta quinta-feira. Nessa quarta (15), o juiz distrital Derrick Watson, do Havaí, também emitiu uma liminar de suspensão. O presidente Donald Trump disse que vai recorrer à Suprema Corte.
Em um evento em Nashville para seus apoiadores, Trump comentou a decisão do juiz do Havaí e disse que a decisão dele “extrapola” o campo judicial e faz os Estados Unidos “parecerem um país fraco”.
Mas ambos juízes usaram em seus pareceres o argumento de que a nova ordem fere o princípio da liberdade religiosa. Segundo Watson, um “observador sensato” poderia concluir que o decreto presidencial foi emitido com “o propósito de desfavorecer uma religião em particular”.
O juiz de Maryland considerou que ordem pode instigar a divisão no país.  Além das duas ações julgadas, uma outra foi impetrada no estado de Washington e deve ter uma decisão proferida em Seattle. As ações foram movidas por entidades de apoio à refugiados e pela União Americana de Liberdades Civis.

Suprema Corte
A Casa Branca reescreveu a ordem anterior, assinada logo no início do governo Trump, em janeiro, depois de ter recorrido à Justiça por uma decisão de segunda instância que suspendeu temporariamente a validade da ordem nacionalmente.
Naquele momento, o governo desistiu de recorrer à Suprema Corte e, ao rescrever a ordem, esperava ter retirado aspectos técnicos que poderiam levar a um bloqueio ou suspensão da medida.
Mesmo assim, os juízes que proferiram as liminares ontem e hoje seguiram a mesma linha da adotada pela Nona Corte de Apelações, seguindo a linha da inconstitucionalidade do texto, comsiderando que o texto feria o direito à liberdade religiosa.
Trump disse que vai levar o caso até onde for necessário (até a Suprema Corte) para tentar comprovar que as medidas não são ilegais e que são necessárias para a segurança nacional.

LISTA DE POLÍTICOS CORRUPTOS CHEGA AO STF



Fachin receberá segunda 83 pedidos de abertura de inquérito com 107 nomes

Estadão Conteúdo 










O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que os 320 pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) com base nas delações de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht só chegarão ao gabinete do relator da "Lava Jato" no Supremo, Edson Fachin, a partir da próxima segunda-feira, 20.

Do total de pedidos, 83 são de abertura de inquéritos, 211 são de declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, 7 são arquivamentos e 19 são outras providências. No acompanhamento de processos no sistema do STF, consta que os 83 inquéritos protocolados a pedido da PGR têm, somados, 107 alvos de investigação.

Como uma pessoa pode ser alvo de mais de um inquérito, ainda não é possível cravar o número exato de investigados, mas o total não excederá 107. Antes de chegarem ao relator, têm de passar por três etapas prévias: o protocolo, a atuação e a distribuição. Nesta quinta-feira, 16, eles começaram a ser distribuídos, eletronicamente, ao ministro Fachin, mas o Supremo calcula que não deve ser concluído ainda nesta sexta-feira.

Já seria possível iniciar a remessa dos documentos ao gabinete de Fachin, mas a decisão do Supremo foi esperar para enviar todos os 320 pedidos de uma só vez, entre inquéritos e petições. Por ora, devido ao sigilo dos conteúdos, nem mesmo as iniciais dos investigados estão presentes no sistema do Supremo.

A maioria dos inquéritos - 64 - tem um único investigado. São 16 inquéritos com 2 investigados. Há dois inquéritos com 3 investigados. O inquérito que tem mais investigados é o de número 4.437, com 5 alvos. Estes números se referem apenas ao Supremo, e não incluem os inquéritos que serão abertos em outras instâncias. A PGR não confirma o número exato de investigados.

Entre os pedidos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está também a retirada do sigilo de parte das revelações feitas pelos ex-funcionários da empreiteira baiana. Caberá a Fachin decidir quanto à retirada do sigilo. Não há prazo para isso. O relator da "Lava Jato" no Supremo será "absolutamente criterioso" ao analisar os pedidos da PGR, segundo informaram fontes à reportagem após o envio da "segunda lista de Janot". Não necessariamente todos os 83 inquéritos ficarão com o ministro Edson Fachin. Alguns podem ser redistribuídos para outros ministros, se considerado que não há conexão com a "Lava Jato".

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...