quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

HOTEL DE ARAXÁ VIVE NOVO ASTRAL



Hotel de Araxá aposta na liberação do jogo e será ampliado com novo astral

Aloísio Morais 








VIDA NOVA - Reforma do Grande Hotel busca novo charme e ocupação de novos espaços
Após 72 anos e sob a bandeira da rede mineira Tauá há sete, o Grande Hotel & Termas Araxá passará por uma revitalização e ampliação neste primeiro semestre, ganhando um novo astral e proporcionando novos espaços para as crianças. “Hoje, o Grande Hotel é o negócio mais difícil e delicado que o nosso grupo administra, mas vamos investir R$ 2 milhões para trazer um novo glamour ao local”, informou Lizete Ribeiro, diretora comercial e de marketing do Grupo Tauá.

“Acho importante ressaltar que ali temos seis categorias de quartos e queremos mudar a cara deste hotel inspirados no Copacabana Palace, do Rio”, acrescentou Lizete, adiantando que o novo astral poderá ser notado nas roupas de cama, nas cortinas, na música clássica ambiente, no paisagismo e até no cheiro. Tudo isso sem prejudicar a atual estrutura, que é tombada pelo patrimônio histórico. Considerando esse aspecto, uma das ideias é implantar no ocioso subsolo do hotel a Jota City, a cidade do futuro que já faz sucesso em outras unidades do grupo, como em Caeté.

As novas concepções consideram ainda a possibilidade de o jogo voltar a ser liberado no país, conforme projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. “Estamos, sim, na expectativa de reabertura dos cassinos. Temos conversado com empresários com interesse no jogo e é só liberar que já estaremos prontos para absorver mais esse negócio”, observou Lizete. Afinal, o contrato de arrendamento do Grande Hotel foi assinado por um período de 15 anos, podendo ser prorrogado por mais oito, e hoje já atrai turistas de todo o país.

Cassino
Vale lembrar que o Grande Hotel foi projetado para operar como cassino na década de 1940, quando foi inaugurado o maior castelo do Brasil, inspirado nas grandes construções europeias. Getúlio Vargas, então presidente, queria impressionar a comunidade internacional e contou com a ajuda de grandes nomes para materializar seu projeto.

Com vida nova, a expectativa é de que o impacto das mudanças alcance toda a cadeia turística da cidade, como lojas, restaurantes e pontos turísticos de Araxá.

“Mas queremos impactar sobretudo os hóspedes, acionando todos os sentidos assim que entrarem na recepção”, afirmou Alexandre Cardoso, o novo gerente-geral do Grande Hotel. “Vamos repaginar o lobby, adotaremos uma assinatura olfativa elegante e inesquecível, de verbena, com notas cítricas e amadeiradas, e inserimos a música clássica na recepção aos hóspedes”, revelou. “Sobre a infraestrutura, teremos um novo Kids Clube e iremos colocar 100% dos espaços e salas das Termas em operação, abrindo a segunda sauna, duas salas de banho e uma área de massagem que estavam fechadas”, acrescentou.

A piscina emanatória e as áreas de banho ganharão pintura nova, sempre acompanhando a cor do projeto original. Para o lobby das Termas, onde se encontra a grande Mandala, nova mobília está sendo adquirida. Os quartos serão repaginados, com novas cortinas, almofadas, peseiras nas camas, itens de decoração e enxovais de cama e banho, o que proporcionará um ambiente mais leve, bonito e aconchegante, conforme Cardoso.

“Para assinar toda essa transformação e consolidar nosso posicionamento, estamos desenvolvendo, ainda, um brasão para o Tauá Grande Hotel & Termas Araxá”, revelou o executivo.

Páscoa
Hoje, uma das atrações que movimentam Araxá e o Grande Hotel é a Páscoa Iluminada, o maior evento temático de páscoa do país. De 16 de março a 23 de abril, araxaenses e turistas de todas as idades vão curtir espetáculos que pretendem transmitir mensagens “de paz, alegria e renovação”, por meio de uma das maiores projeções mapeadas do país (2.500m2). Os principais espetáculos que compõem o evento são realizados no lago, no teatro e na impactante fachada do Grande Hotel.

Neste ano, a Páscoa Iluminada Araxá terá investimentos diretos de R$ 1,5 milhão, informou Pedro Vieira, gerente de marketing da rede, lembrando que em 2016 o evento conseguiu envolver 50 mil pessoas.

PROBLEMAS DE TRANSIÇÃO DE GOVERNOS OBAMA-TRUMP



Obama pede transição suave de controle nas Forças Armadas para governo Trump

Estadão Conteúdo 







Donald Trump e Barack Obama


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu uma transição suave no controle das Forças Armadas para o presidente eleito do país, Donald Trump. Nesta quarta-feira, Obama teve sua última reunião com os líderes militares.

Obama enfatizou a necessidade de haver "continuidade" no período de transição de poder. Segundo ele, é crucial garantir que o próximo presidente se beneficie dos mesmos serviços e do aconselhamento "excepcionais" que ele diz ter tido com seu comando militar.

Há preocupações sobre como Trump pode lidar com desafios no setor de segurança. Nos últimos dias, Trump contestou afirmações do setor de inteligência dos EUA segundo as quais hackers russos interferiram nas eleições dos EUA. Além disso, o presidente eleito insistiu sem explicações que a Coreia do Norte não desenvolverá uma arma nuclear que poderia atingir os EUA e também questionou o valor da Organização das Nações Unidas.

Obama citou alguns conflitos com os quais Trump terá de lidar quando assumir em 20 de janeiro, entre eles a luta contra o Estado Islâmico na Síria e na cidade iraquiana de Mossul. Ele também lembrou que o conflito no Afeganistão "ainda está ativo".

O presidente estar otimista sobre o futuro do país, porque seus militares mantêm "os valores do Estado de Direito e o profissionalismo e a integridade". Além disso, segundo ele, os militares respeitam a autoridade civil e as práticas democráticas para determinar quanto de força usar. As declarações foram uma aparente crítica velada a Trump, que defendeu a volta de técnicas duras de interrogatório contra suspeitos. Fonte: Associated Press.

EUA: Trump anuncia que vai dissolver sua fundação de projetos filantrópicos

Estadao Conteudo 




O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que vai dissolver a Fundação Donald J. Trump, em meio a esforços para eliminar quaisquer conflitos de interesse antes de assumir o cargo no próximo mês.

Trump disse, em um comunicado divulgado neste sábado, que sua fundação de caridade "fez enormes boas obras ao longo dos anos, contribuindo com milhões de dólares para inúmeros grupos dignos, incluindo veteranos de guerra, policiais e crianças".

Ele disse que, tendo em conta os conflitos de interesses, ele vai buscar esforços filantrópicos de outras maneiras, sem dar maiores detalhes sobre como ele fará isso.

Trump disse que orientou seu conselho para tomar as medidas necessárias para implementar a dissolução. A revelação ocorre um dia depois de Trump lamentar o fato de que seu filho Eric estaria afastando-se de sua fundação de caridade devido a conflitos de interesse. Fonte: Associated Press

VOCÊ JÁ SOFREU DE "RESSACA EMOCIONAL"?



Ressaca emocional

Simone Demolinari 






O termo “ressaca” é originalmente usado para indicar o movimento de queda e recuo das ondas quando o mar está muito agitado. Uma espécie de fluxo e refluxo. Mas, de forma coloquial, o termo é popularmente usado para designar um estado de mal-estar pós bebida. Passado o torpor alcoólico, o corpo entra em declínio físico – a ressaca.

Assim como acontece com o mar e com o corpo, com o estado emocional não é diferente. Quando vivenciamos experiências de sofrimento, ruptura, mudança, situações traumáticas, perdas (tanto simbólicas quanto concretas), doenças, conflitos e outras dores emocionais, nosso psiquismo cria mecanismos de defesa para suportar o insuportável, reprimindo a dor. Um artifício inconsciente que busca preservar um estado de equilíbrio que não nos deixa “cair”. Porém, passado o problema, vem a ressaca emocional.

Não raramente ouvimos histórias de pessoas que, enquanto permanecia lutando contra um problema, mantinha-se firme. Porém, após a solução, esmorecem, apresentando forte queda emocional. Isso explica também os indivíduos que ao perderem um ente querido mostram-se firmes emocionalmente, como se não tivessem sentido o baque, mas, passado um tempo, caem em depressão. Outro exemplo são aqueles que, após um término de relacionamento, sentem-se fortalecidos e animados. Participam de festas mostram-se bastante felizes, porém, após um período, quando em tese a dor deveria estar menor, há uma considerável queda emocional.

A ressaca emocional é algo comum, contudo, é importante ressaltar que ela não ocorre com todas as pessoas. A queda emocional desencontrada do fato que gerou o sofrimento, somente acontece quando o indivíduo não consegue “elaborar” a dor. Entende-se por “elaborar” uma capacidade de perceber, compreender e assumir internamente o problema no ato em que ele acontece.

“Elaborar” não é fácil. É sempre uma vivência perturbadora. Por isso, o que mais ocorre, é deixarmos aliviar através da negação, tapando o sol com a peneira, evitando pensar no problema.

Contudo, esse estado de evitação não se sustenta para sempre. Muitos gostam de usar a expressão “agora que a ficha caiu”, mas essa ficha nada mais é que a ressaca emocional.

Experiências emocionais são tão impactantes que podem inclusive induzir estados fisiológicos cerebrais. Um estudo feito pela universidade de NYC apontou que a ressaca emocional pode influenciar a forma de como lidamos com nossas experiências futuras.

Funciona mais ou menos assim: cada vez que vivenciamos uma experiência emocionalmente negativa, essa memória é arquivada e nos tornamos indivíduos mais prudentes, medrosos ou até fóbicos. A se ver o pavor de relacionamento que algumas pessoas adquirem após um casamento ruim.
Não é à toa que os adolescente se arriscam muito mais que os adulto. Com menos experiências emocionais negativas na bagagem psíquica, eles não dispõem de memórias afetivas ruins. Já os adultos...

Vivenciar a dor, na medida que ela acontece, com honestidade emocional, evita o prolongamento do sofrimento.

POLUIÇÃO DO SOLO POR PETRÓLEO E RESÍDUOS INDUSTRIAIS



Postos de gasolina e metalúrgicas contaminam solo e água de 642 áreas em Minas

Malú Damázio 








Água e solo de 642 áreas no Estado estão contaminados por derivados de petróleo ou por metais presentes em resíduos industriais. A ocorrência de vazamentos e infiltrações desses materiais aumentou cerca de 21% nos últimos cinco anos, como mostra o Inventário de Áreas Contaminadas e Reabilitadas em Minas Gerais em 2016, realizado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam). A maior parte da contaminação vem de postos de combustíveis e de indústrias metalúrgicas.
O gerente de áreas contaminadas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Luiz Otávio Cruz, explica que há um “maior controle do licenciamento e das atividades de empresas que podem ter agentes contaminantes”.
A legislação exige que os donos de empreendimentos façam estudos de identificação e monitoramento de contaminação no local e informem à secretaria. Além disso, a investigação de possíveis áreas poluídas também pode ser motivada por denúncias da população, diz o gestor.

Problemas para a saúde
Todos os vazamentos indicados no relatório apresentam agentes contaminantes nocivos à saúde humana. Resíduos como o benzeno, presente em combustíveis, e metais como chumbo e cádmio são cancerígenos e podem causar reações adversas no organismo se ingeridos ou inalados com frequência, afirma o gerente.
Em alguns casos, a incidência de substâncias poluentes pode ser percebida por alterações no odor e na cor da água e do solo.
Na capital mineira foram registradas 198 áreas contaminadas. Somente na avenida Cristiano Machado há 11 localidades identificadas, todos são postos de abastecimento, aponta o relatório do órgão ambiental.
“Quanto maior a cidade, maior a chance de ela ter locais com contaminação, porque provavelmente ela terá mais indústrias e postos de gasolina”, ressalta Luiz. No entanto, o representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente lembra que a maioria das áreas poluídas não está próxima de residências.
“Esses locais não são pontos onde as pessoas efetivamente moram. Mas pode haver uma exposição à contaminação, seja porque a substância atingiu águas subterrâneas e elas foram levadas a outras regiões onde os recursos hídricos são captados por poços artesianos, por exemplo, ou mesmo porque existem funcionários que trabalham na região infectada e estão em contato direto com ar e solo contaminado”, explica Luiz Otávio Cruz.
Enquadramento
A legislação atual obriga a empresa responsável por derramamento de material tóxico no meio ambiente a recuperar a área degradada. O prazo para a recuperação é de até seis anos. Durante o processo, são produzidos relatórios acompanhados periodicamente pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e, em caso de atraso ou descumprimento da medida, os estabelecimentos podem ter que pagar multas que variam de acordo com o porte da instituição – de R$ 4.500 a R$ 900 mil.
A recomendação da Fundação Estadual do Meio Ambiente é que os estabelecimentos comerciais tratem e filtrem o poluente ou reduzam-no por meio de reações químicas e biológicas. Há casos, porém, em que não é possível diminuir a presença do agente contaminante a um patamar não nocivo. “Encapsular a área com o resíduo pode ser uma da opções. Outra é garantir que a água subterrânea e a água da chuva não possam ser captadas no local”, explica o gerente de áreas contaminadas da Sema, Luiz Otávio Cruz.




AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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