segunda-feira, 17 de outubro de 2016

BANCOS PÚBLICOS SÃO OS QUE MAIS EXPLORAM O POVO



Banco do Brasil e Caixa já têm juros mais altos que os de bancos privados

Estadão Conteúdo 







Entre os cinco maiores bancos, o Banco do Brasil apresenta o maior juro no financiamento de veículos

Bancos públicos foram na contramão da concorrência e ajustaram gradualmente o juro cobrado dos clientes nos últimos meses. O movimento foi suficiente para mudar radicalmente o ranking do crédito do Banco Central. Se no passado recente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal operavam os juros mais baixos, agora as duas instituições já cobram algumas das maiores taxas. Entre os cinco grandes, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa opera o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito.

Após o estouro da crise em 2008, bancos estatais foram protagonistas quando os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff incentivaram o consumo via queda de juros. O plano, porém, mudou. No ano passado - ainda no governo Dilma - os dois bancos federais começaram a elevar lentamente os juros em reação à subida da taxa Selic e diante de necessidade de melhorar a estrutura de capital, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo no início do ano.

Com a chegada de Michel Temer ao Palácio do Planalto, o movimento ganhou velocidade. Em maio, o peemedebista indicou Paulo Caffarelli para a presidência do BB e Gilberto Occhi para a Caixa. Sob o novo comando, os dois bancos adotaram o discurso de recompor receitas para recuperar a rentabilidade perdida nos anos de ação mais agressiva. Pouco mais de quatro meses com a nova chefia e as instituições já exibem juros bem próximos dos concorrentes. Às vezes, até maiores.

Para o economista Roberto Troster, sócio da Troster & Associados, a mudança da política do BB e Caixa é o reconhecimento de que a persistência dessa ação mais agressiva poderia colocar em risco o futuro dos próprios bancos estatais. "Essa recomposição acontece porque o governo viu que, se não mudasse, os bancos iriam quebrar. Afinal, precisam de lucro para continuar emprestando", disse.

Carros
Um dos símbolos dessa guinada está no crédito para veículos. No fim de 2015, o Banco do Brasil tinha juro médio de 26,5% ao ano, o menor entre os cinco grandes bancos - BB, Itaú, Bradesco, Caixa e Santander. Com a atual crise no setor automotivo, a demanda despencou e concorrentes reagiram com redução das taxas.

O juro médio do Santander, por exemplo, caiu quase 5 pontos e atualmente, perto de 24%, é o mais competitivo do grupo, segundo dados do BC de 15 de setembro. Bradesco e Itaú reduziram taxas entre 1 e 2 pontos no mesmo período. Já o BB, na contramão, subiu ligeiramente o juro para 27,2% e, diante da queda dos demais, agora concede o crédito com o maior juro médio. Na Caixa, o custo ficou praticamente estável e atualmente é o terceiro mais caro.

Outro exemplo aparece no crédito rotativo do cartão. No fim de 2015, clientes da Caixa que não quitavam a fatura integral tinham de pagar 350,4% ao ano. Na época, era a menor taxa entre os cinco grandes. Desde então, o número tem subido de elevador: 412% em março, 433% em maio, 459% em agosto e 508,2% em 15 de setembro. Com a escalada, a Caixa deixou de ser a mais barata para ocupar o posto de segunda mais cara. O banco federal está apenas atrás do Santander, pratica o maior juro rotativo: 581% ao ano.

Entre as demais linhas acompanhadas pelo BC, o BB é o segundo mais caro no crédito consignado para aposentados, a Caixa é a segunda mais cara no consignado para empregados de empresas privadas e, no cheque especial, a opção mais barata deixou de ser do BB e passou a ser do Bradesco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

REFLEXOS DA ELEIÇÃO NOS EUA PARA O BRASIL



Das eleições que são e não são nossas

Stefan Salej 




Exagerar que, para onde vão Estados Unidos, vai o Brasil, como aconteceu no regime militar, não vale mais hoje em dia. Mas, que as eleições no país do Tio Sam no dia 8 de novembro com os candidatos, Hillary Clinton pelos democratas e Donald Trump pelos republicanos, chacoalham o mundo, não há nenhuma dúvida. A campanha à qual assistimos diariamente está a pleno vapor e mais quente do que nunca. Os debates na televisão são verdadeiro telecach, ou seja luta livre de palavras, acusações e agressões verbais, que milagrosamente ainda não levaram a socos e pontapés. Se alguém se espelha pelo padrão dessa campanha para melhorar a democracia no seu próprio país, creio que o eleitorado vai agradecer esse tipo de padrão democrático. No vale tudo só se procuram defeitos do adversário. Aliás, o campeonato está difícil porque os dois candidatos têm tantos que não dá para fazer a contabilidade.
É claro que a percepção da apresentação dos candidatos, fora dos Estados Unidos, está ligada aos padrões sociais de cada um no seu país. As mulheres do Brasil de classes sociais diferentes enxergam os dois candidatos diferente do que as mulheres, por exemplo, do Sudão. O mesmo vale para os homens da Alemanha ou do Japão. Mas, essas percepções nada têm que ver com o que percebem os candidatos eleitores nos Estados Unidos. E tem mais: mesmo lá, as percepções são mais variadas de região a região e, em especial, por gênero, raça e situação social. E o que vale é que é o voto dos norte-americanos que vai eleger o presidente ou a presidente do país mais poderoso do mundo neste momento.
Aí é que começam nossas preocupações. Quais são as propostas que Hillary e Trump têm para melhorarem a economia dos Estados Unidos? O país saiu, na era de Obama, da grave crise de 2008, mas ainda não se recuperou totalmente. A valorização do dólar e a política de juros do país mais endividado do mundo nos afetam profundamente. E o que se ouve no debate entre os candidatos são disparates que não nos deixam dormir com tranquilidade. Os Estados Unidos vão continuar procurando tratados de livre comércio? E com quem?
Na política internacional, além da solução das crises correntes do Oriente Médio, o terrorismo do Estado Islâmico, a crise da Ucrânia e mais e mais, os Estados Unidos vão continuar sendo o gendarme do mundo, ou quem é hoje o inimigo como foi Sadam Hussein ou russos no passado? Qual é o próximo passo para paz ou guerra?
Esta eleição será, com sua escolha, o que em absoluto não abala o eleitor norte-americano, a definição de como será o resto do século. De paz e prosperidade, ou de guerras e volatilidades políticas e econômicas. Podemos torcer, discutir, ter preferências, mas a decisão será do cidadão norte americano. A sorte foi lançada.

domingo, 16 de outubro de 2016

SEGREDO NA PIRÂMIDE DO FARAÓ QUÉOPS


Pirâmide de Quéops pode conter duas cavidades desconhecidas

AFP 









A pirâmide de Quéops, um das sete maravilhas da Antiguidade, construída há 4.500 anos no Egito, pode conter duas cavidades desconhecidas, anunciaram neste sábado os cientistas encarregados do projeto "ScanPyramids".

O ministério das Antiguidades egípcio informou em um comunicado sobre duas "anomalias" detectadas na pirâmide do faraó Quéops e disse que serão realizados mais testes para definir função, natureza e tamanho das cavidades.

O projeto ScanPyramids, lançado e outubro de 2015, recorre a várias tecnologias que misturam a termografia infravermelha, a radiografia com múons e a reconstrução em 3 D para tentar "revelar a presença de estruturas internas desconhecidas nos dias de hoje nos monumentos antigos".

O monumento gigantesco se encontra na periferia do Cairo, junto à esfinge e às pirâmides de Quéfren e Miquerinos. Quem determinou sua construção foi Quéops, um faraó da IV dinastia, que reinou no Egito há mais de 2.600 anos antes de Cristo.



PAZ AINDA QUE TARDIA



Nunca, novamente

Manoel Hygino 




Em 29 de setembro, o povo de Israel prestou as últimas homenagens a Shimon Peres, com a presença das maiores lideranças do mundo, com exceção do segmento árabe, de que havia apenas Mahamud Abbas. Reconhecido internacionalmente, Shimon foi distinguido com o Prêmio Nobel da Paz e, diante da urna funerária, o presidente Obama se inclinou na Esplanada Knesset, isto é, do Parlamento, de Israel, em Jerusalém.
Obama afirmou que o sonho de paz de Peres jamais se concretizou, mas ele deu a maior parte de sua vida para torná-lo realidade. Concluiu com uma frase em hebraico: “Toda raba haver lakar”, ou seja: “Obrigado, grande amigo”.
Bill Clinton, que assistira ao histórico aperto de mãos, em 1993, entre os inimigos israelense e árabe, observou: Peres “sabia exatamente o que fazia ao ser exageradamente otimista”. Emocionou-se o ex-presidente dos Estados Unidos, porque também, há 21 anos, ali ele estivera para sepultar outro amigo e grande lutador pela paz Yitzhak Rabin, assassinado por um extremista judeu em 1995. Shimon tinha 93 anos, foi uma das 6 milhões de vítimas do Holocausto e viu seu pai ser queimado vivo pelos nazistas num campo de extermínio.
Peres foi o segundo Prêmio Nobel da paz falecido este ano. Em julho, aos 87 anos, falecera nos Estados Unidos Elie Wiesel, romeno, escritor e sobrevivente do Holocausto. Com o código A-7713 em seu braço, ele registrou: “Eu jamais me esquecerei daquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca me esquecerei do silêncio noturno, que me privou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca me esquecerei dos momentos que assassinaram o meu Deus e minha alma e transformaram meus sonhos em poeira. Nunca me esquecerei dessas coisas, mesmo que eu seja condenado pelo tempo que Deus quiser”.
Elie Wiesel viu também quando viu a morte do pai no inferno do campo de extermínio de Buchenwald. Tinha 17 anos quando foi libertado daquele local de horror, tornando-se depois porta-voz mundial do Holocausto. Ao atribuir-lhe o Nobel da Paz, o respectivo Comitê enfatizou que ele fora “um dos mais importantes líderes espirituais e guias em uma era em que a violência, a repressão e o racismo continuam a caracterizar o mundo”.
Eis a maior mensagem que estes homens que sofreram em vida, em corpo e alma, deixaram: a advertência de que a paz ainda não foi alcançada, não no Oriente Médio, em que multidões são consumidas pela incompreensão, insensibilidade e desprezo à vida dos semelhantes.
Tem-se ignorado as lições de reconciliação e dignidade humana. Na justificação do Nobel, foi dito: “É baseada em sua própria experiência pessoal (e a referência pode ser generalizada entre os que partiram e os sobreviventes que escasseiam) de humilhação total e de absoluto desprezo pela humanidade, mostrados nos campos da morte de Hitler”, onde faleceram, além do pai de Wiesel, sua mãe Sarah e a irmã Tzipora.
Pode-se repetir o que Shimon Peres afirmou de Wiesel: “Ele deixou uma marca na humanidade, através da preservação e da manutenção do legado do Holocausto e ao legar a mensagem de paz e respeito entre os povos. Ele suportou as mais graves atrocidades da humanidade – sobreviveu a elas e dedicou sua vida a transmitir a mensagem Nunca Novamente”.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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