sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O BRASIL VAI DEMORAR BANIR OS MOTORES À COMBUSTÃO - MOTIVO PETROBRAS



Motor do carro já deveria ter sido banido do planeta

Boris Feldman




Por que se fala tão mal dos motores dos nossos automóveis?
Porque não prestam e estão entre as mais ineficientes máquinas do mundo! Qual deles: a gasolina, etanol, diesel ou GNV? Todos eles! Alguns melhores, outros piores. O diesel costuma ser considerado o menos ineficiente. A rigor, motor a combustão interna já deveria ter sido banido há tempos do planeta, por vários motivos.
Só para se ter ideia de sua ineficiência, da energia contida num litro de combustível que se coloca no tanque, apenas 40%, no máximo, é aproveitada para movimentar o veículo. O resto é transformado em calor ou jogado fora pelo escapamento. Tem até uma brincadeira: dizem que o motor a combustão interna é o melhor aparelho de calefação que se conhece...
Além de ineficiente, o motor a combustão queima um líquido precioso derivado do petróleo, que demorou milhões de anos a ser produzido nas profundezas da terra. E que deveria ser preservado para funções mais nobres na indústria da petroquímica. Nós ainda seremos acusados por gerações futuras deste desrespeito a uma fonte tão nobre de energia.
Outro problema grave do motor a combustão é que, ao queimar algum derivado do petróleo, está poluindo a atmosfera com emissão do carbono (CO2) que estava em paz nas profundezas. E contribuindo para o efeito estufa.
A solução? Pode demorar ainda algumas dezenas de anos, mas o que vai movimentar o automóvel é o motor elétrico, que tem quase 90% de eficiência energética. O dobro do motor a combustão. E que tem praticamente as mesmas aplicações, com a vantagem de ser ecologicamente correto. Aliás, insuperável neste aspecto, pois seu nível de emissões é zero.
Mas, as baterias não poluem? Sim, mas o carro elétrico não deve necessariamente funcionar a partir de eletricidade fornecida pela bateria. Existe outra opção, da “célula a combustível”, que gera corrente elétrica no
próprio automóvel. Como? A partir de hidrogênio no tanque ou de outro combustível (como o etanol) de onde se pode extrair o hidrogênio.

PROFESSORES RUINS E ESCOLAS PERMISSIVAS - DÁ NISSO AÍ



Desempenho inadmissível

Editorial Jornal Hoje em Dia 




O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Idep) é um tapa na cara de todo brasileiro que ainda sonha que esse país pode chegar a um nível de sociedade aceitável. Nossos alunos estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Educação, que é lá bem modesta. A escola privada, tida como alternativa para quem possui um pouco mais de condições financeiras para custear a formação dos filhos, também não está muito bem.
Os números que mostramos na edição de hoje são inadmissíveis. E deveriam ser motivo para debate e conversas entre as famílias, nas escolas e gabinetes governamentais.
Culpa de quem? De todos! Principalmente de quem comanda a nação, os Estados e municípios, seus respectivos secretários e parlamentares. Em qualquer país mais ou menos sério, o Ideb seria causa, no mínimo, de reunião ministerial no dia seguinte ou de renúncia dos envolvidos atualmente com o setor educacional. Mas não somos um país sério.
Falando especificamente de Minas, o quadro mais lamentável é o do ensino médio. A média de 3,5 em 2015 é igual a de 2007 e bem menor do que a meta, que é de 4,4. A catástrofe dessa faixa etária já está mapeada há anos. A reformulação do antigo “segundo grau” já é tema de um projeto de lei que (adivinhe?) está parado há anos na Câmara dos Deputados. Claro, nossos deputados devem ter tido outras prioridades para discutir nesse tempo.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, já admitiu a possibilidade de editar medida provisória para implantar, até o fim do ano, o que o projeto diz, caso o texto não seja apreciado. Será outro erro. A proposta precisa ser apresentada à população e debatida por pais e educadores. Educação não se resolve na canetada, caro ministro.
Para não falar que tudo está ruim, destaca-se o bom desempenho das crianças da rede municipal de BH no 5º ano. Nos últimos anos, as escolas municipais vêm obtendo vantagens em relação às estaduais na capital. É o salário dos professores, é o currículo, é a verba, é a estrutura? Seja o que for, tem que ser identificado e levado aos lugares que precisam de melhora.
Do jeito que está, as nossas crianças que não têm condições de pagar mensalidades vão precisar de muita dedicação e sorte para buscar uma formação adequada no Brasil.


PRECISAMOS PRESERVAR O QUE RESTA

Planeta perdeu 10% das áreas selvagens em apenas 26 anos

Estadão Conteúdo 







Áreas do planeta mais afetadas pelo desmatamento estão na América do Sul e na África

As áreas selvagens do planeta foram reduzidas em 10% desde 1990, segundo um novo estudo publicado na quinta-feira, 8, na revista científica Current Biology. A devastação corresponde à metade do tamanho da Amazônia. A região mais atingida, de acordo com o estudo, foi a América do Sul, onde 30% dessas áreas foram perdidas no período, e a África, onde a redução foi de 14%.

Segundo o coordenador do estudo, James Watson, da Universidade Queensland (Austrália), mapeamentos feitos em 1990 indicavam que as áreas selvagens - locais ecologicamente intactos e livres de perturbações humanas - cobriam 30,1 milhões de km2. A nova análise indica 3,3 milhões de km2 a menos. "Precisamos reconhecer que áreas selvagem estão sendo dramaticamente dizimadas. Não podemos restaurá-las. Uma vez que elas são eliminadas, os processos que mantêm seus ecossistemas também se vão. A única opção é proteger o que restou." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




MUDANÇA NECESSÁRIA PARA TODOS - SÓ PARA O POBRE TRABALHADOR É INJUSTO



Pacotão de Temer com jornada de trabalho maior e contrato por produtividade castiga o trabalhador

Da Redação Jornal Hoje em Dia 







Temer propõe jornada de trabalho maior e contrato por produtividade

As relações trabalhistas foram postas na mesa pelo novo governo Michel Temer (PMDB). A nova gestão tenta correr para aprovar mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e sinalizar aos aliados e ao mercado uma ação para acelerar o crescimento da economia. Apesar da iniciativa, a proposta tem as eleições como obstáculo e até o momento não se sabe a sua real extensão. Dentre os principais pontos do texto que deve ser enviado ao Congresso até o fim do ano está a elevação da jornada diária de 8 horas para 12 horas.

A justificativa do governo é dar segurança jurídica a empregadores que já adotam esse tipo de regime por meio de acordos com as categorias, mas muitas vezes se veem alvos de questionamentos na Justiça. Na semana, o teto será mantido em 48 horas (44 horas mais 4 horas extras). A proposta ainda criará dois outros tipos de contrato: por hora trabalhada e por produtividade.

Na prática, algumas categorias já adotam algum tipo de flexibilização no cumprimento das 44 horas legais ao longo da semana, como no caso de vigilantes ou profissionais de saúde, que recorrem ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de intervalo. Alguns juízes, porém, não reconhecem tais acordos e acabam punindo o empregador posteriormente, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

As propostas foram apresentadas ontem pelo ministro a sindicatos de várias categorias. O contrato por produtividade vai permitir, por exemplo, que um médico ganhe por procedimento realizado.

Para analistas consultados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o tripé da reforma proposta pela nova equipe está centrado na terceirização, permanência do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e flexibilização da CLT, ao permitir que acordos feitos entre o sindicato e a empresa prevaleçam sobre o que determina a legislação.

MUDANÇA POLÊMICA

Os ajustes dividem opiniões. De um lado, defende-se a reforma da CLT, de 1940, para diminuir custos e buro[/TEXTO]cracia. De outro, teme-se que a reforma leve a uma precarização das condições de trabalho.

“A convenção coletiva vai ter força de lei para tratar de que forma a jornada semanal de 44 horas será feita”, disse o ministro em evento da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). “O que nós vamos trazer é segurança jurídica na relação capital e trabalhador, para que o bom empreendedor não seja injustiçado com ação judicial lá na frente”.

Em nenhuma hipótese, frisou Nogueira, o teto de 12 horas diárias poderá ser desrespeitado. Além disso, será opção das categorias, que ainda assim poderão escolher o regime convencional, que prevê 8 horas por dia. “Não estou falando em aumentar jornada diária para 12 horas, mas sim que a convenção coletiva vai tratar sobre de que forma as 44 horas serão feitas”.

JUSTIFICATIVA

O ministro frisou que nenhum dos pilares da reforma vai suprimir direitos dos trabalhadores. No caso das novas modalidad[/TEXTO]es de contrato, segundo Nogueira, os brasileiros manterão os direitos de receber FGTS, férias e 13º salário, tudo de maneira proporcional. “Não há nenhuma hipótese de mexer nesses direitos que são fundamentais para o trabalhador”.

Expansão dos terceirizados faz parte de reforma trabalhista

A Câmara dos Deputados concluiu [...], no fim de agosto, a votação do Projeto de Lei da Terceirização (4330/04), que agora segue para o Senado Federal. Foi aprovada em Plenário uma emenda que permite a terceirização de todas as atividades do setor privado, ponto mais criticado do tema.

Hoje, somente as atividades-meio, que não têm a ver com o produto ou serviço final da empresa, podem ser terceirizadas. Por exemplo, um banco pode terceirizar os serviços de limpeza e segurança, mas não pode terceirizar o empregado que abre conta.

Para o especialista em direito trabalhista Carlos Eduardo Dantas Costa, a proposta é positiva “porque existe uma insegurança jurídica grande em relação à prestação de serviços e é uma forma de usar o direito do trabalho como ferramenta para movimentar a economia, pois agiliza a contratação”.

Já a secretária de relações de trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Graça Costa, diz que a medida enfraquece a organização dos trabalhadores e tira poder de barganha das classes trabalhistas.

Acordos

As negociações entre sindicato e empresas devem ser “prestigiadas”, de acordo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Os acordos seriam referentes ao que está contemplado no artigo 7º da Constituição, que versa sobre os direitos dos trabalhadores rurais e urbanos.

O advogado especialista em direito sindical Marcelo Araújo esclarece que, hoje, o que é negociado já tem validade desde que seja para o bem do trabalhador e, como está sendo conversado, a medida parece atacar a legislação pelas suas virtudes e não pelos defeitos. “Nunca vi um juiz vetando um acordo benéfico para o empregado. Se não aceitam é porque, de fato agride, a condição de trabalhador”.

Benefícios do Programa Proteção ao Emprego devem continuar 

Outro ponto sensível da reforma trabalhista de Michel Temer é a permanência do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pela ex-presidente Dilma Rousseff para evitar demissões em empresas com problemas financeiro e com validade até 2017.

No período de adesão ao PPE, os beneficiários têm jornada de trabalho reduzida em até 30%, com redução proporcional do salário e compensação de até 50% do valor remunerada pelo governo. Terceirizados não são contemplados.

Para o especialista Marcelo Araújo, os problemas do PPE são o teto da remuneração de 65% da parcela máxima do benefício do seguro-desemprego e, caso a empresa quebre, o trabalhador receberia apenas uma parcela do seguro. “O governo deveria pagar sem tirar do sistema que assegura o seguro desemprego”, destaca.

Gasto

Paulo Sérgio João, professor de direito do trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV), alerta que o PPE, idealizado para momentos de crise, pode se tornar um gasto extra do governo caso vire um programa permanente.

Ele explica que a reforma trabalhista não é focada na exclusão de direitos e, sim, em novas formas de contrato de trabalho. Mas alerta que é uma chamada de atenção aos sindicatos para eles “não ficarem à sombra da lei” e assumirem mais responsabilidade sobre o que é negociado para o trabalhador.



VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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