terça-feira, 16 de agosto de 2016

ATÉ A FAIXA PRESIDENCIAL FOI ROUBADA



Planalto vai apurar sumiço da faixa presidencial

Estadão Conteúdo 







A faixa foi comprada, em 2007, por R$ 55 mil e foi usada por Lula pela primeira vez nas comemorações do Dia da Independência, em 2008

A Secretaria de Administração da Presidência da República instaurou processo de sindicância para identificar e punir os responsáveis pelo desaparecimento da faixa presidencial e de presentes recebidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente afastada Dilma Rousseff, que não se encontram no acervo do Palácio do Planalto.

Levantamento feito no Planalto, após o pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio dos presentes, constatou que a faixa presidencial não está depositada no cofre da Presidência como deveria. O sumiço foi revelado pela revista Veja no fim de semana. Segundo informações extraoficiais que chegaram ao governo, a faixa também não está no Palácio da Alvorada.

A nova faixa, comprada em 2007 por R$ 55 mil, foi usada por Lula pela primeira vez nas comemorações do Dia da Independência, em 2008. No fim de semana, nota da assessoria de Dilma afirmou que serão avaliadas "medidas legais cabíveis" contra quem cabe a guarda da faixa, que é o Planalto.

Carta

Após idas e vindas, a presidente afastada decidiu deixar de lado o conselho de aliados e vai, novamente, se referir ao processo de impeachment como um "golpe" na carta que será divulgada nesta terça-feira (16) aos senadores. Prestes a perder o mandato, Dilma quer deixar o documento como um registro histórico de sua resistência e causar constrangimento ao presidente em exercício Michel Temer.

Até a segunda-feira (15) o texto escrito por Dilma tinha cinco páginas, mas ela disse a interlocutores que iria reduzi-lo. Faz mais de um mês que a presidente afastada tem encaixado e depois excluído propostas de suas anotações. Pelo menos cinco versões diferentes já foram discutidas. (Colaborou Vera Rosa)

RESISTA AO CANTO DA SEREIA FINANCEIRA



Cuidado para não se afundar

Editorial Jornal Hoje em Dia 



Contas e obrigações não entram em crise e continuam chegando no fim do mês. Por isso, boa parte da população brasileira está hoje endividada. Quem ainda não está vivendo no vermelho, está próximo disso.
Com tanta gente em dificuldade, e algumas definitivamente no desespero, pipocam para todos os lados ofertas de instituições financeiras prometendo dinheiro para solucionar os problemas financeiros.
A bola da vez é a antecipação do 13º salário, remuneração que o trabalhador tem direito de receber somente no fim do ano. Mas muita gente não quer, ou não pode, esperar três meses para sair do sufoco. O aumento no número de empréstimos que têm o benefício como garantia já é de 60% em algumas instituições financeiras, em relação com o mesmo período do ano passado.
Como aconselham os especialistas ouvidos pela reportagem, o consumidor só deve contratar esse tipo de empréstimo quando não há outra opção, ou já esteja atolado com outros vilões do seu capital, como o cartão de crédito e o cheque especial, os campeões de juros no país.
Caso contrário, resista. Esqueça as propagandas com pessoas felizes ou a simpatia e atenção da moça que lhe aborda na rua oferecendo a antecipação do 13º. Atender a desejos sem a devida análise da situação pode fazer você entrar em um buraco maior do que está. E cada vez ele fica mais fundo com o passar do tempo.
Não espere que os bancos e empresas de crédito se preocupem em não te deixar em uma enrascada. Eles também estão perdendo dinheiro com a crise. Menos dinheiro para o povo significa menos aplicações e, consequentemente, menos dinheiro colocado em investimentos. Essas empresas fazendo de tudo para compensar a queda nas transações. Eles também precisam fazer dinheiro, e necessitam do seu dinheiro para isso.
Portanto, se há alguma situação que pareça, à primeira vista, bastante vantajosa desconfie. Você pode até resolver a situação agora, mas certamente terá que pagar lá na frente, e não será barato.
Não esqueça de usar a situação crítica de hoje como aprendizado. Crises vão e vem, e, no momento em que a economia se recuperar, não deixe de fazer uma reserva para situações difíceis que podem ocorrer de maneira repentina. Assim, você fica mais tranquilo para superar dias como esses, sem necessidade de ajuda extra.

REVITALIZAÇÃO DA ECONOMIA



Recursos Ociosos

Paulo Haddad 



Em 1965, a economia brasileira vivenciava um processo de estagflação, uma combinação de uma economia estagnada com inflação elevada e crescente, somada à desorganização das finanças públicas. Tornava-se necessária a elaboração de uma estratégia de desenvolvimento a fim de que, com o controle da inflação, houvesse uma retomada de crescimento econômico com a geração de mais renda e mais emprego para a população. Nos anos em que Juscelino Kubitschek ocupou a Presidência da República (1956 – 1961), o Brasil havia adotado um bem-sucedido modelo de crescimento, baseado em um processo de substituição de importações industriais. Já em 1962, a economia brasileira se destacava no cenário internacional com a estrutura industrial mais moderna e dinâmica entre os países do Terceiro Mundo.
A estratégia de desenvolvimento, concebida e implementada a partir de 1965, se fundamentou na articulação e na integração entre objetivos de curto prazo (a estabilização monetária) e objetivos de longo prazo (modernização da economia com crescimento acelerado). Ou seja, um programa de equilíbrio macroeconômico de curto prazo (PAEG) com um plano decenal de desenvolvimento econômico e social. A economia passou a crescer, desde 1968, a taxas superiores às recentes taxas da China, num contexto de inflação civilizada. Foi o resultado da execução de um conjunto de reformas econômicas e institucionais sob a inspiração analítica do ministro do Planejamento Roberto Campos e do ministro da Fazenda Otávio Gouveia de Bulhões e consubstanciadas na Constituição de 1965.
Um fato merece destaque. A economia brasileira se encontrava com uma grande capacidade ociosa de produção em quase todos os setores que emergiram da substituição de importações. Alguns estavam operando com menos de 30% de seu potencial produtivo. A disponibilidade de recursos ociosos (mão de obra desempregada ou subempregada, máquinas paradas, infraestruturas econômicas subutilizadas) era imensa, à espera da expansão da demanda de consumo de investimento e de exportações para sua indispensável utilização. Vale dizer, o PIB potencial brasileiro era bem maior do que o PIB efetivamente realizado.
Neste segundo semestre de 2016, observa-se a formação de um bolsão de recursos ociosos gerados nas entranhas da recessão econômica desde 2014. É possível ter mais ousadia na formulação e implementação da política econômica, mesmo quando a expansão dos gastos públicos anticíclicos está comprometida pelos elevados déficits e endividamento do governo e por uma política monetária expansionista, refém de um processo inflacionário, com taxas bem acima das metas consensualizadas?
É claro que a resposta é positiva. A revitalização da economia passa por vários caminhos alternativos e complementares: mudanças infraconstitucionais nos sistemas tributário e previdenciário, a construção de um orçamento de base zero articulado com um plano de desenvolvimento, aceleração operacional dos processos de concessões e de privatizações, programas de refinanciamento prioritário para setores intensivos de mão de obra ilíquidos, a reestruturação das relações financeiras entre o Tesouro Nacional e o Banco Central, etc., etc., etc. Sim, são muitos eteceteras quando se observam cuidadosamente as experiências de superação das crises que envolveram países em condições estruturais isomorfas às do Brasil.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

BITICOIN - MOEDA VIRTUAL



Transações com moeda virtual devem ser declaradas

Estadão Conteúdo 





A Receita Federal trata o bitcoin como um ativo, comparável a ações de empresas que estão na bolsa de valores. Isso significa que pessoas que tiverem ganhos com a compra e venda de bitcoins precisam declarar isso no Imposto de Renda e pagar os tributos cabíveis. Na declaração de IR deste ano, referente a 2015, isso foi obrigatório.

O Banco Central se manifestou a respeito de "moedas virtuais", por meio de um comunicado, em fevereiro de 2014. A autoridade monetária deixou claro que, naquele momento, não as considerava como uma moeda propriamente dita, como o real ou o dólar.

"As entidades e pessoas que emitem ou fazem a intermediação desses ativos virtuais não são reguladas nem supervisionadas por autoridades monetárias de qualquer país", disse, na ocasião, a instituição.

O BC alertou ainda para a falta de lastro físico. Lembrou que moedas virtuais, como o bitcoin, não têm garantia de conversão para o real nem são garantidas "por ativo real de qualquer espécie". Como o volume de transações também é baixo, na comparação com outros ativos globais, a variação de preços das moedas virtuais, na visão do BC, pode ser muito grande e rápida, "podendo até levar à perda total do seu valor".

Como o bitcoin não é considerado pelo BC uma moeda, as corretoras e empresas que negociam ou fazem a intermediação de valores não estão sujeitas a nenhuma fiscalização. Há apenas a autorregulação.

"Pedimos documentos ao cliente, verificamos se eles são regulares, não aceitamos depósitos para compra de bitcoins em dinheiro vivo. Além disso, as transações na plataforma são feitas apenas com a conta do titular. É uma forma de evitar lavagem de dinheiro", afirma Marcelo Miranda, diretor da FlowBTC, uma plataforma para negociação de bitcoins mais voltada para traders (profissionais que operam no mercado financeiro).

"É uma questão de conhecer o cliente. Se ele faz alguma compra que chame a atenção, consultamos se a pessoa é, por exemplo, politicamente exposta", afirma João Paulo Oliveira, sócio da Foxbit, outra plataforma de compra e venda de bitcoins.

Por meio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ligado ao Ministério da Fazenda, é possível consultar se o cliente está no Cadastro de Pessoas Politicamente Expostas e se pode estar envolvido em atividades ilegais.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O que é Bitcoin?

Quando fazemos um pagamento com uma nota de 50 Reais, estamos fazendo um pagamento que é rápido, barato, e quem não requer intermediários. Rápido, porque o tempo para a transação ser finalizada é o tempo de entregar a cédula ao vendedor. Barato porque porque não há taxas nesta transação. Sem intermediários porque não é necessário que nenhuma outra empresa participe deste processo, nem do lado do comprador, nem do lado do vendedor.
Nas formas de pagamento eletrônicos, há uma grande mudança no relacionamento entre compradores e vendedores. Se pegarmos como exemplo um pagamento com boleto, este deixa de ser rápido, pois além do comprador ter que fazer que se dirigir ao banco para fazer o pagamento, o vendedor só receberá o dinheiro alguns dias depois. Este pagamento também tem um custo maior, dado que além do custo do boleto, o vendedor precisa ter uma conta bancária e o comprador, às vezes, tem que se deslocar para pagá-lo. Finalmente, sempre há o banco intermediando a transação, e às vezes, outras empresas como o Paypal, por exemplo.
Entender o Bitcoin é simples. Ele é uma tecnologia digital que permite reproduzir em pagamentos eletrônicos a eficiência dos pagamento com cédulas descrita acima. Pagamentos com bitcoins são rápidos, baratos e sem intermediários. Além disso, eles podem ser feitos para qualquer pessoa, que esteja em qualquer lugar do planeta, sem limite mínimo ou máximo de valor.
A tecnologia vem ganhando muitos adeptos mundialmente. Recentemente Bill Gates em uma entrevista ao canal de negócios TV Bloomberg disse que “o Bitcoin é excitante porque é barato”.
Hoje é possível fazer doações em bitcoins para instituições globais como Greenpeace ou Wikipedia, ou comprar passagens aéreas na Expedia, ou dar entrada para um apartamento na Tecnica, tudo usando bitcoins.
Acreditamos que ele seja a tecnologia mais relevante sendo produzida na internet hoje. E está apenas no começo.























AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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