sexta-feira, 17 de junho de 2016

USO DE TECNOLOGIA AVANÇADA NA APURAÇÃO DE CRIMES



Investimento inteligente

Editorial Jornal Hoje em Dia 



Filmes hollywoodianos e seriados de temática policial, muitas vezes ficcionais, expõem, com certa frequência, tecnologias superavançadas para a detecção, apuração e solução de crimes das mais diferentes categorias. São apresentadas equipes altamente qualificadas e “entendidas” em TI – Tecnologia da Informação –, capazes de fazer o trabalho mais rapidamente e com eficácia.
No Brasil, dentre as forças policiais, a Militar é a responsável pelo policiamento ostensivo e possui como missão constitucional a preservação da ordem pública, atuando preventivamente ao cometimento de ilícitos.
Porém, é possível afirmar que a PM (e qualquer outra instituição de segurança pública) não é um exemplo de uso da tecnologia para o auxílio no serviço diário como essas das séries norte-americanas. Pelo menos, não era...
Ontem, a Polícia Militar de Minas Gerais começou a colocar em prática o projeto Delfos no Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam). A nova estratégia para coibir as práticas criminais consiste em um sistema que vai monitorar, em tempo real e de forma integrada, as câmeras do Olho Vivo, os helicópteros e as viaturas da corporação, além de utilizar as leituras das placas automotivas com câmeras OCR (tipo específico para isso).
A utilização dos recursos tecnológicos permite definir prioridades, reduzir os custos das operações e contribuir na distribuição mais efetiva do policiamento nas ruas
E, a “cereja do bolo”, tablets instalados em cada viatura da Rotam que darão aos policiais acesso ao banco de dados da PM, trazendo facilidade às abordagens de suspeitos e à resolução de ocorrências, como quando um criminoso rompe a tornozeleira eletrônica e entra no sistema para a recaptura.
A TI já trouxe para as polícias de várias partes do mundo contribuições para execução de estratégias, redução de custos operacionais e aumento da produtividade dos policiais.
É um componente que, na maior parte das organizações, sejam elas da segurança pública ou não, proporciona uma celeridade na resposta. Mesmo com as dificuldades de orçamento existentes, nenhum órgão policial deve ficar a reboque da revolução tecnológica.
Em o teste dando certo e o sistema apresentando bons resultados, a tecnologia será expandida para os demais batalhões da cidade, um excelente começo, já que a insegurança pública é um dos mais graves problemas sociais brasileiros.
Uma prova de que, um investimento de dinheiro público feito de forma inteligente otimiza o trabalho e traz agilidade, qualidade e segurança na proteção dos cidadãos.


NOVO PROGRAMA DE COMPUTADOR



Sansung pode substituir Android por sistema próprio

Da Redação 




A informação é de que a Samsung teria planos de abandonar o sistema Android, após anos de parceria, para passar a usar o seu próprio modelo operacional, o Tizen. Os rumores de que a empresa irá migrar todos os smartphones e tablets foi noticiado pelo jornal Korea Times, que falou com um executivo da linha Galaxy. A Samsung, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O sistema Android, utilizado pela Samsung em seus aparelhos, é da Google, que o licencia também para algumas outras empresas como LG, Sony e Lenovo. Rompendo a parceria, a gigante sul-coreana iniciaria um caminho que, em grande escala, apenas a Apple consegue seguir.
O executivo da Samsung disse ao jornalista do Korea Times que “se você não tem o seu próprio ecossistema [de software], então você não tem futuro”.
O objetivo da Samsung com essa migração é conseguir uma integração mais ampla entre hardware e software e criar seu próprio ecossistema. Atualmente, a Samsung customiza o Android em seus smartphones com a interface Touchwiz, que personaliza desde o visual até programas pré instalados - o que gera algumas reclamações dos usuários, já que são difícieis ou impossíveis de remover.
Vale lembrar que, atualmente, a Samsung é a empresa que mais vende entre as que utilizam o Android, inclusive no Estados Unidos. O fim da parceria com a Google teria grandes impactos.

O que é o Tizen
O Tizen, sistema operacional da Samsung, é um modelo cujas aplicações são bastante amplas e que surgiu a partir de um consórcio entre a Linux Foundation e outras empresas do ramo de tecnologia, como a Intel. Ele pode ser utilizado tanto em telefones e tabletes quanto em notebooks, Smart TVs, entre outras. Este modelo, considerado mais rápido e bonito que o Android, deve ganhar ainda mais espaço.

PRINCIPAL PARTICIPANTE DO MENSALÃO QUER FAZER DELAÇÃO PREMIADA

Marcos Valério negocia delação premiada com Justiça mineira

Tatiana Lagôa 



Marcos Valério está cumprindo pena no presídio da Papuda, em Brasília

O empresário mineiro Marcos Valério voltou a negociar delação premiada junto à Justiça para tentar amenizar a pena de 37 anos de prisão que cumpre por participação no esquema conhecido como “mensalão”. Ontem, advogados dele protocolaram o pedido na 17ª Promotoria de Patrimônio Público da Comarca de Belo Horizonte.
A possibilidade de os promotores ouvirem o empresário ainda será analisada, mas o advogado dele, Jean Robert Kobayashy Júnior, está bastante confiante. “Marcos Valério tem informações importantes para passar”, afirma. Segundo Júnior, a delação envolveria políticos de vários partidos que atuam em âmbito nacional e regional.
As denúncias podem auxiliar a comprovar uma série de atitudes ilícitas em investigação no chamado mensalão mineiro. A suposta maquiagem das contas do Banco Rural e o sumiço de documentos da CPI dos Correios também devem entrar nessa delação, segundo fontes ligadas ao processo ouvidas pela reportagem.

Lava-Jato

Está em curso ainda outro pedido, em âmbito federal, para delação que traria informações para a Operação "Lava-Jato". A resposta neste caso, cabe aos procuradores da operação, em Curitiba.
No passado, Marcos Valério teve um pedido de delação premiada negada pelo ex-procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, autor da denúncia do “mensalão”. “A situação agora é diferente, porque depois que não aceitaram ouvi-lo, várias delações apontaram exatamente o que ele iria dizer”, diz o advogado.
Valério está detido no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O empresário tenta transferência para a Apac, em Santa Luzia, na RMBH. Ele está preso, desde novembro de 2013, após condenação por corrupção ativa, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Sem credibilidade, Valério quer delatar mensalão tucano
Orion Teixeira 

Conforme antecipei aqui na última quarta-feira (15), sobre delação premiada no caso do mensalão tucano mineiro, o ex-empresário e ex-publicitário Marcos Valério, condenado a 37 anos de prisão por conta de outro mensalão, o do PT, formalizou, ontem, a intenção de colaboração em troca de benefício penal na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte.
Ocorrido há 18 anos, o esquema pretendia favorecer a reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, quando acabou sendo derrotado pelo ex-governador Itamar Franco (então no PMDB). A divulgação da delação assustou as hostes tucanas e agregados em um primeiro momento, mas pode recair naquela máxima shakespeareana de “muito barulho por nada”. A questão é que falta ao ex-empresário e ex-publicitário duas coisas para que ele possa falar e contar o que sabe: credibilidade e conteúdo. Precisou, agora, até de trocar de advogado.
Quando foi preso, em São Paulo, pelo envolvimento em fraude tributária, antes da condenação no mensalão do PT, o ex-empresário denunciou que havia sido achacado pela organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e que havia sido até torturado por seus membros. Chegou a exibir cicatriz de lipoaspiração que fez como se fosse de agressão. No auge do mensalão, cobrou, segundo o delator Delcídio Amaral (ex-senador petista), R$ 200 mil para não contar o que sabia sobre o envolvimento do ex-presidente Lula no esquema. Não falou nada nem recebeu dinheiro, até porque, até onde se sabe, sua família passa por dificuldades.
Resta, agora, aos promotores da Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, onde suas intenções foram protocoladas, acreditarem para ele tentar o que persegue há mais de um ano, ser transferido da Penitenciária Nelson Hungria (Contagem, na Grande BH), presídio tradicional, para a unidade Apac (Associação e Proteção e Assistência a Condenados), espécie de presídio alternativo, em Nova Lima ou Santa Luzia (na Grande BH).


PERÍCIA NO IMPEACHMENT



Impeachment: defesa e acusação indicam nomes para acompanhar perícia

Agência Brasil 





Comissão de impeachment no Senado

Acusação e defesa indicaram os nomes dos técnicos escolhidos para acompanhar a perícia nos documentos que embasaram o pedido de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. A assistente técnica Selene Péres foi indicada pela acusação, enquanto o especialista indicado pela defesa ainda não teve nome divulgado.
Na noite dessa quarta (15), Dilma pediu a substituição do consultor técnico do Senado Diego Prandino Alves no cargo de coordenador da perícia nos atos que embasam a acusação contra ela.
“[Diego Prandino] teria forte engajamento político e ideológico contra a Sra. presidente da República, seu partido e movimentos sociais considerados de 'esquerda'”, diz o requerimento encaminhado pela defesa de Dilma ao presidente da Comissão Especial de Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-RJ).
Como prova, foram anexadas publicações feitas por Prandino em redes sociais. As postagens foram apagadas no dia seguinte a sua indicação para coordenar a perícia, de acordo com o requerimento.
A comissão negou o pedido de afastamento, mas Lira disse que espera nova manifestação de Prandino sobre sua suspeição, ante os fatos revelados.
Quesitos
O relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentou, na noite de ontem, os quesitos que deverão ser respondidos pelos técnicos da Casa responsáveis pela perícia dos documentos.
A perícia nos quatro decretos de crédito suplementar e nos documentos que indicam operação de crédito com bancos públicos no âmbito do Plano Safra foi autorizada pelo presidente do Superior Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, após recurso da defesa.
Antes, o pedido de perícia foi negado pela Comissão Especial de Impeachment, sob o argumento de que o trabalho seria desnecessário, tendo em vista a redundância de tal análise em relação ao trabalho realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no processo em que julga as contas de 2015 de Dilma Rousseff.
Os peritos deverão responder qual a situação fiscal entre 27 de julho e 20 de agosto de 2015, quando foram emitidos os créditos suplementares, em relação ao cumprimento da meta fiscal aprovada pelo Congresso em janeiro do ano passado; se os decretos eram compatíveis com a meta aprovada em janeiro; e se, de acordo com a lei orçamentária, os decretos emitidos poderiam ter efeito neutro sobre o Orçamento, como alega a defesa.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...