sábado, 20 de fevereiro de 2016

OUTRA MORTE NA LITERATURA



Harper Lee, ganhadora do Pulitzer por 'O Sol É para Todos', morre aos 89
 
FolhaPress 




                                                    Harper Lee morreu aos 89 anos

A escritora americana Harper Lee, que ganhou o prêmio Pulitzer de ficção em 1961 por seu livro "O Sol É para Todos", morreu aos 89 anos, no Estado do Alabama, de acordo com o "The New York Times" e outras publicações americanas nesta sexta-feira (19).
A autora nasceu em 1926, em Monroeville, na Pensilvânia. Se mudou em 1949 para Nova York, onde trabalhou como auxiliar em companhias aéreas enquanto seguia com a carreira de escritora.
Oito anos mais tarde, apresentou o manuscrito do romance sobre o racismo e a injustiça no sul dos Estados Unidos para a editora americana J. B. Lippincott & Co., que lhe pediu para reescrevê-lo.
Lançada em 1960, a obra foi um sucesso comercial -vendeu mais de 50 milhões de cópias- e de crítica.
Filme
O livro se tornou filme em 1962, com Gregory Peck no papel do advogado engajado Atticus Finch. Foi adaptado para o teatro em várias cidades norte-americanas e em Londres e ganhará versão na Broadway na temporada 2017-2018.
O romance era considerado o único trabalho da autora, até um manuscrito inédito com alguns dos mesmos personagens ser encontrado e publicado no ano passado. No Brasil ele foi lançado com o título "Vá, Coloque Um Vigia".
Descrito como um primeiro rascunho da história que o antecedeu, "Vigia" surpreendeu leitores e críticos por mostrar o heróico Finch como um racista que apóia a segregação.


LUTO NA LITERATURA



Escritor e ensaísta Umberto Eco, autor de "O Nome da Rosa", morre aos 84 anos

 
          O escritor italiano Umberto Eco, autor de "O Nome da Rosa", morreu aos 84 anos

Morreu nesta sexta (19) o escritor e ensaísta italiano Umberto Eco, aos 84 anos. A notícia foi publicada pelo "La Repubblica". A causa da morte, contudo, não foi revelada. Segundo informações do jornal, a família de Eco disse que ele faleceu às 22h30 (horário local) em sua residência.
Escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo, Eco é mundialmente conhecido pelas obras "O Nome da Rosa" (1980), "Pêndulo de Foucault" (1988) e "O Cemitério de Praga" (2010).
Sua última obra foi "Número Zero", lançado no ano passado. Nele, Eco apresentou um enredo em que a edição de um jornal de 1992 nunca chegava às ruas e servia para chantagear personalidades públicas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA DE UM GRANDE CAMPEÃO DE F1





Paulo Leonardo



Gland é um pequeno e simpático vilarejo que fica na margem suíça do idílico lago Léman, que separa a Suíça da França. A 36 quilômetros de Lausanne e a 31 de Genebra, Gland tem pouco mais de 12 mil habitantes e sempre teve sua economia baseada na agricultura e na criação de gado. É um vilarejo pacato, que só não passa desapercebido por conta de três fatores.
O primeiro deles ocorreu logo no início da II Guerra Mundial, quando os suíços construíram um sistema terrestre de defesa chamado de Linha Toblerone, por utilizar blocos de concreto que tinham formato similar ao do famoso chocolate suíço. Tinha cerca de 10 quilômetros de comprimento. Seu objetivo era impedir a passagem de tanques. Os resquícios da Linha Toblerone, um dos símbolos da resistência suíça durante a guerra, hoje são um atrativo turístico.
O segundo fator foi que, depois de séculos de placidez e vocação para a agricultura e a pecuária, nos anos 80 e 90 Gland começou a receber investimentos e a se desenvolver. Hoje, estão lá escritórios de grandes empresas e organizações internacionais, como a Sun Microsystems e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Esse desenvolvimento também trouxe novos moradores a este balneário exclusivo.
O “terceiro fator” foi justamente um desses novos moradores. Sua presença bastou para colocar Gland de vez no mapa, até mesmo no noticiário internacional.
Em uma mansão às margens do lago Léman, Michael Schumacher continua sua luta diária pela sobrevivência. Em sua casa, cercado pela família e por toda uma super estrutura de cuidados médicos, o heptacampeão mundial tem estado clínico atual desconhecido por parte de boa parte do mundo. A família criou uma rede de proteção tão forte ao redor de Schumacher, uma espécie de Linha Toblerone antivazamento de informações, que só resta às pessoas especularem ou tentarem obter informações dos poucos que têm acesso à mansão.
Até mesmo os amigos mais próximos, como seu empresário, Willi Weber, Jean Todt e Luca de Montezemolo, têm poucas notícias em relação ao ex-piloto. “O Michael é como se fosse da minha família. E quando você tem algum familiar nesse estado, é doloroso vê-lo”, disse Jean Todt.
Schumacher luta para se recuperar dos graves ferimentos do acidente de esqui ocorrido em dezembro de 2013, nos Alpes franceses. O estado geral dele pouco evoluiu desde que saiu do coma, em junho de 2014.

PROCURA-SE BONS CANDIDATOS A POLÍTICOS




Orion Teixeira



O impasse entre o grupo político do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e o do senador Aécio Neves (PSDB), para escolher o candidato a prefeito da capital mineira, deveria chamar a atenção dos políticos pelos erros de avaliação que cometem. Além dos já conhecidos, essas lideranças precisam entender que, com a nova lei, mudou o modo de fazer campanha eleitoral. A principal alteração é que, com o fim do dinheiro fácil (financiamento de empresas), não dá mais para confiar no marketing e nos efeitos especiais que transformam um nome sem expressão em candidato qualificado.
Trocando em miúdos, se respeitar a lei, as campanhas ficarão mais baratas sem aquela contratação milionária do marketing e de seus recursos de maquiagem midiática. Ou seja, o candidato precisa estar mais preparado e pronto, para, diante das câmeras e do eleitor, exibir as próprias qualidades e não as da embalagem publicitária.
A atual geração de políticos foi criada no modelo que, há 26 anos, transformou, usando todos os recursos técnicos e financeiros sem limites, um governador de Alagoas em um presidente da República.
Para quem não sabia, os publicitários mineiros foram os responsáveis por essa façanha que deu ares de super-homem ao caçador de marajás. Enfim, a fragilidade de um candidato não poderá mais ser compensada pelo marketing político e nem mesmo pelos acordos de lideranças.
Partido de Marina na polícia
Criado para fazer diferente, começou dando mau exemplo o novo partido da ex-ministra Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, em Minas. A convenção estadual acabou em tanta confusão que foi parar na polícia. Diante da instabilidade, a direção nacional anulou parcialmente suas decisões e propôs acordo entre os grupos. Se até o dia 27 não houver o entendimento, haverá uma espécie de intervenção, com a nacional impondo a comissão provisória. O novo partido corre contra o tempo. Se não estiver pronto até março, não poderá disputar as eleições municipais deste ano.
Porta-voz da Rede é dilmista
O dirigente estadual do Rede Sustentabilidade, chamado por eles de porta-voz, Leonardo Luiz dos Santos, é diretor técnico da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), órgão do governo federal, indicado pelo deputado federal Jayme Martins (PSD). Ou seja, o representante de Marina em Minas é cargo de confiança da presidente Dilma Rousseff (PT) e homem de confiança do deputado pessedista.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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