sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

JOVEM PREPARADO NÃO TEM MEDO DE CRISE



 

Jornal Hoje em Dia 



Os jovens brasileiros foram os que mais sofreram com o desaquecimento econômico em 2015. A expectativa é de que o ano registre uma taxa de desemprego bem acima da média mundial, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Entre brasileiros com 15 a 24 anos, a entidade estima um percentual de 15,5%, ante a taxa de 13,1% em relação à média mundial, nessa mesma faixa etária, segundo o estudo Tendências Mundiais do Emprego de Jovens 2015.
Por mais que estejamos otimistas com a retomada do crescimento econômico e do emprego em 2016, o jovem brasileiro não “pode cruzar os braços”, mas se preparar para sair mais fortalecido desse cenário.
A intenção é despertar no jovem a necessidade de seguir em frente. A crise afetou a maioria das pessoas, milhares de profissionais, assim como médio ou pequeno empresário. Muitas pessoas estão encontrando soluções que nem imaginavam.
O ideal é que o jovem recorra a alternativas de recolocação ou inserção pela primeira vez no mercado. Informe-se. Busque qualificação em cursos gratuitos via internet. Use com parcimônia os celulares e smartphones. A tecnologia deve ser aliada nesse momento, pois poderá ser “divisor de águas”. Lembre-se que a crise não deverá ser desculpa para comodismo.
Não pense somente em recompensa financeira ou material das propostas, mas nas experiências e vivências que uma oportunidade de trabalho poderá proporcionar. Se está na faculdade, curso profissionalizante ou técnico, intensifique o relacionamento com sua rede de contatos, não apenas para falar de amenidades, mas sim para trocar orientações, especialmente com os mais velhos, procurando caminhos para “colocar o pé” no mercado.
Acorde cedo. Planeje o dia. Mantenha a rotina. Faça atividade esportiva. Procure informações sobre segmentos que estão contratando. Muitos setores estão longe da crise, enquanto outros, atrás de pessoas criativas e com novas ideias. Não se intimide. Se você receber uma proposta temporária, sabendo que tem qualificação ou capacidade para receber mais, não perca a oportunidade. Tudo é aprendizado, especialmente quando houver melhoria na situação profissional e pessoal.
Sugiro que essas pessoas se deem o direito de aprender com a maturidade, já que ninguém nasce sabendo. As gerações passadas, certamente, vivenciaram situações semelhantes, e até mesmo piores. Não tente acelerar a carreira em um momento que o mercado está em plena desaceleração, até porque há muito tempo pela frente para repor possíveis perdas ou travas da vida profissional.
Passar por situações adversas permite crescimento e avaliar a carreira com outra percepção. Vivenciar essa crise permite observar que as dificuldades podem se tornar oportunidades. Aproveite o período de recessão para investir em crescimento profissional, buscando capacitação e entendimento sobre as novidades do setor de interesse.
Procure caminhos alternativos. Toda crise é passageira e essa não será diferente. Jovem, mantenha atitude e determinação.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

POLÍTICOS, JUDICIÁRIO E OUTROS, SÃO VALORIZADOS, MENOS A EDUCAÇÃO NO BRASIL.

UM PAÍS SEM A VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NÃO TEM FUTURO. 


TRATE LOGO, O PROBLEMA É GRAVE!



  

Simone Demolinari



A disfunção erétil – ou impotência sexual, como é popularmente conhecida – é a incapacidade de ter ou manter ereção de qualidade para o ato sexual. Ela pode ser causada por fatores orgânicos ou psicogênicos. Aqui, iremos tratar apenas do segundo caso.
Estima-se que 70% dos casos de disfunção erétil em homens com menos de 40 anos de idade estejam ligados a fatores emocionais. São eles:
Estresse – um momento turbulento, preocupações, problemas profissionais, financeiros, situação de luto.
Ansiedade – Insegurança, preocupação excessiva com o desempenho, medo de falhar, perfeccionismo, autoestima baixa, sensação de inferioridade, vergonha do corpo.
Ambiente – local inadequado, iluminação desconfortável, barulho incômodo.
Culpa – sensação de que está fazendo algo errado, educação rígida, culpa religiosa, relação extraconjugal, peso de consciência.
É importante ressaltar que a falta de ereção não significa ausência de excitação. Mesmo com o desejo libidinal intenso, o órgão sexual pode não reagir, ou reagir inicialmente e não se manter rígido.
O estado de tensão pode inibir o mecanismo de ereção porque o cérebro, que recebe e envia os estímulos para o enrijecimento do pênis, também pode impedir que isso aconteça. O que prova que os fatores psicológicos são mais poderosos do que imaginamos. Eles simplesmente se impõem ante a química cerebral e prevalecem. Há quem diga que o principal órgão sexual é o cérebro.
Numa cultura como a latina, cuja identidade está assentada na crença de que o homem tem que estar sempre a postos para o sexo, uma pessoa com disfunção erétil, mesmo que em condição transitória, sente-se “carta fora do baralho”. Ao se sentir assim, muitos optam pelo caminho mais simples: os remédios. Embora não tratem o problema, algumas vezes sim, o resolvem.
O remédio por si só não é garantia de êxito no desempenho. Não são raros os casos de pessoas que, mesmo ingerindo medicação para essa finalidade, não conseguem obter resultados. Isso pode resultar em outro problema: a super dosagem, que, na maioria das vezes, continua sem resolver a questão e ainda expõe a pessoa a sérias complicações. Nosso sistema emocional é tão poderoso que pode se sobrepor até ao mecanismo artificial de ereção. Muitas vezes, a mesma pessoa que se queixa de disfunção erétil também relata ereções noturnas ou pela manhã, ao acordar. Tal fato tanto exclui as causas orgânicas quanto deixa claro que a dificuldade se dá em situação de ansiedade.
É importante ressaltar que a influência dos fatores emocionais só ocorre em homens sensíveis a eles – psicopatas, por exemplo, dificilmente terão esse problema. Quando têm, põem a culpa na parceira. Já aqueles que possuem uma maior consciência sofrem muito com a situação e, por vezes, recolhem sua vida sexual.
Vencer a inibição e procurar ajuda profissional, tanto médica quanto psicológica, é mais eficaz que ficar esperando o problema se resolver sozinho. Se existir uma relação amorosa, é preciso quebrar o tabu e falar abertamente com a parceira. Num ambiente de confiança e ajuda mútua, a sexualidade vai muito além da ereção.

Que país é esse? - Legião Urbana

O PISO É O SALÁRIO MÍNIMO DO MÍNIMO DOS PROFESSORES



Estados e municípios querem adiar reajuste do piso dos professores para agosto

Agência Brasil



              Reajuste do piso nacional do salário dos professores é concedido anualmente

Estados e municípios querem que o reajuste do piso salarial dos professores seja adiado para agosto e que o índice seja 7,41% e não 11,36%, como prevê a lei. O reajuste, concedido anualmente, é divulgado em janeiro.
A proposta de adiamento está em dois documentos enviados à presidenta Dilma Rousseff, um assinado por dez estados e pelo Distrito Federal, e outro pelas prefeituras representadas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Nesta quinta-feira (13), secretários estaduais de educação entregaram ao Ministério da Educação (MEC) uma carta em apoio aos documentos apresentados ao governo.
A justificativa para o pedido de adiamento é que o contexto de crise econômica torna o reajuste insustentável nesse início do ano. Segundo cálculo previsto em lei, o aumento em 2015 deve ser 11,36%, mas estados e municípios defendem que o reajuste do piso seja 7,41%.
sala de aula.

“Os efeitos da crise já se fazem sentir nas despesas obrigatórias como na saúde e educação, com a diminuição do valor dos repasses constitucionais e a elevação dos custos operacionais e a manutenção dos serviços que estão atingindo limites insustentáveis", diz o documento enviado pelos governadores.
O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Segundo os governadores, nos últimos cinco anos, o valor por aluno subiu 87%, levando a um aumento de 37% no piso salarial dos professores.
Os municípios acrescentam que a situação atípica do exercício de 2015, com retração da atividade econômica, "precisa ser levada em consideração na fixação do índice de reajuste do piso, de forma compatível com as finanças dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”, de acordo com o documento da CNM.
Hoje, a questão foi levada ao Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional, composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) diz que, para cumprir o reajuste estimado de 11,36% seguindo os critérios atuais, será necessária a complementação financeira da União.
Para os trabalhadores, o reajuste do piso salarial não é negociável. "O que tem que ser cumprido é a lei", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.
"O que ficou acertado no fim da reunião é que a lei será cumprida e o reajuste será o de 11%. O fórum vai discutir os problemas da Lei do Piso e vai buscar uma solução. Todo fim de ano ocorrem problemas e isso não é bom", acrescentou. No ano passado, o não cumprimento da lei levou a greves de professores nos estados e municípios.


O VOTO É ARMA MAIS IMPORTANTE



  

Manoel Hygino



Estamos entrando em novo ano, sem a sincera esperança de que será melhor do que 2015, já de triste memória e antevendo que 2016, em consequência, não será dos melhores. Em meio às muitas tragédias, além daquela cujo início se deu a partir do rompimento da barragem de resíduos de minérios de Bento Rodrigues, há a de natureza política e administrativa, cuja duração não será menor, nem menos prejudicial à nação, hoje conspurcada.
O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, do Tribunal de Justiça e professor universitário respeitado, escreveu artigo em que homenageia o ministro Carlos Mário da Silva Veloso pela implantação, como presidente do STE, em 1996, das urnas eletrônicas, visando assegurar segurança na captação de sufrágio, e enfatizando a importância da Lei da Ficha Limpa no contexto histórico e político do Brasil. Para ele, “o texto legal exige, em sua interpretação e aplicação, sintonia com as expectativas contemporâneas da sociedade brasileira e o princípio constitucional da moralidade administrativa”.
No entanto, os resultados das duas ferramentas não foram os esperados, como se constata pela indignação e repulsa dos homens de bem deste país, que podem, contudo, conferir o esforço de determinados organismos do Estado, como o Judiciário e a Polícia Federal.
“Aplicar escorreitamente as normas de inegibilidade – especialmente a decorrente de improbidade administrativa – é mais que um imperativo ético, pois um dever de cidadania”, como adverte o desembargador.
Ser honesto é obrigação. Provar que o é, também. Combater a corrupção no contexto histórico e político brasileiro, em que “a chaga da improbidade espraia-se pelas diversas unidades federativas e esferas de poder”, é dever. O Brasil quer sair da lama, não a que se referiu Vargas, em momento trágico de sua vida, nem a que desceu pelas águas do rio Doce.
O professor Luiz Werneck Viana foi exato em artigo na imprensa paulistana. É hora de “a política se fazer presente, removendo práticas e instituições que levaram a atividade à degradação”. E alerta para “o risco de intervenções desastradas dos atuais governantes”.
Em adição a essas considerações, muitos princípios e lições, inclusive bíblicas, são incluídas por Garcia de Lima em seu artigo. Sem embargo, imprescindível que os ensinamentos da ética não fiquem circunscritos à publicação nos órgãos do poder público ou às cátedras. Como, aliás, acontece frequentemente. É preciso aplicar a lei.
A propósito, o historiador José Murilo de Carvalho, inspirando-se em Paulino José Soares de Souza, o visconde do Uruguai, referiu-se aos grandes males da política nacional, como a distância entre governo e povo, a burocracia absolutista e ineficaz, a mania de esperar tudo do Estado, o sufocamento dos municípios, a inadequada distribuição de responsabilidades entre os municípios, províncias e governo central, o empreguismo, o empenho, o clientelismo, o patronato, o predomínio dos interesses pessoais e de facções, a falta de espírito público, a falta de garantia dos direitos individuais, que continuam na ordem do dia, posto que atenuados”. Hoje, não é tanta e tamanha a atenuação como na época do Visconde.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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