sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A CORRUPÇÃO TOMOU CONTA DO BRASIL - NÃO TEM SOLUÇÃO



  

Márcio Doti





Com uma extensa folha de operações realizadas desde o Mensalão e mais recentemente nos escândalos da Petrobras, a Polícia Federal conquistou a admiração dos brasileiros a partir de seu trabalho na Operação Lava Jato, em conjunto com o Ministério Público Federal e o juiz Sérgio Moro, todos baseados em Curitiba. Bilhões de reais e milhões de dólares saíram das sombras revelando políticos, funcionários, lobistas implicados em gigantescos escândalos. Certamente que pela quantidade de pessoas importantes apanhadas pelas investigações da Polícia Federal não é difícil deduzir que muita gente influente deseja ver desaquecidas as operações que, apesar de terem levantado muito, ainda não esgotaram as fontes de desvio de dinheiro público e de gastos abusivos através de superfaturamento e negociações fraudulentas.
Querem prender a Polícia Federal, impedir ou dificultar os seus passos da pior maneira qual seja a de retirar-lhe os recursos com os quais paga as despesas com as operações e com as investigações. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garante que o corte de R$133 milhões no orçamento da Polícia Federal será desfeito e o órgão seguirá com a sua capacidade de investigar e combater os crimes cometidos contra o patrimônio e o interesse do povo brasileiro. O ministro da Justiça garante que estão sendo estudadas formas de evitar que a polícia sofra cortes e garante que as operações Lava Jato, Zelotes e Acrônimo seguirão apurando os fatos graves já levantados pela corporação.
Há grandes motivos para preocupação, já que aqui mesmo em Minas Gerais, uma equipe inteira da Polícia Federal foi impedida de completar o trabalho que fazia na Operação Acrônimo por ordem de ministro do Supremo que não autorizou a entrada dos policiais na residência oficial do governador Fernando Pimentel, que vem sendo investigado tanto na Operação Acrônimo quanto na Operação Zelotes, aquela que investiga lavagem de dinheiro, caixa dois de campanha por parte do governador mineiro. A outra, a Acrônimo, apura recebimento de propina em troca de favores fiscais concedidos pelo Ministério do Desenvolvimento ao tempo em que Pimentel era o ministro e, logo depois, quando ocupava o cargo o atual presidente da Cemig, Mauro Borges.
O trabalho realizado pela Polícia Federal vem granjeando simpatia da população, mesmo que o prosseguimento das investigações contrarie muita gente importante que prefere torcer para que os federais sejam barrados. O próprio governador Fernando Pimentel ligou para o ministro Cardozo, protestou pelas operações realizadas em Minas e que incluíram buscas em escritório que mantém junto com auxiliares, entre eles, Otílio Prado, seu ex-sócio, sua esposa, Carolina Oliveira, e seu amigo Benedito de Oliveira. Mas se são tantos os que pretendem “prender” a Polícia Federal e impedir os seus passos, é certo que são muitos mais aqueles que torcem pelo prosseguimento das operações e das investigações na luta pela construção de um país menos enlameado.

REFORMA PARA O GOVERNO GASTAR MENOS OU PARA O BEM ESTAR DO POVO?



  

Orion Teixeira




Em vez de falar em reformas que mexam em vespeiros como o das aposentadorias, a presidente Dilma Rousseff (PT) faria melhor se investisse na recuperação da confiança e da credibilidade de seu governo na economia, na política e junto à população. Desprovido desse patrimônio, governo qualquer vai a lugar algum sem o apoio popular e político, exatamente o que falta ao atual, para convencer o país de que medidas arrojadas, com cara de pacote, sejam a solução que todos esperam.
A credibilidade do governo reeleito foi quebrada no primeiro ano pelo contraponto entre o que foi prometido na campanha eleitoral de 2014 e o que foi executado em 2015. Menos de um ano depois de ser reconduzido, o governo não sustentou a maioria, ainda que simples. Ao contrário, hoje, outra maioria, mais expressiva, o rejeita. Dos 513 deputados federais, ninguém pode afirmar com segurança, quantos o apoiam, mas sua articulação política se descabela pelo básico de 172 votos para evitar o pior (impeachment).
Diante disso, no lugar de mudanças estruturais, espera-se da presidente Dilma, nessa trégua política do recesso parlamentar, o simples dever de casa, que, de um lado, é transmitir tranquilidade e segurança ao mundo empresarial (produção) para que ele volte a investir e ao dos trabalhadores de que terão emprego e poderão consumir; de outro, reagrupar sua base política mínima para que seu governo não fique refém de aventureiros ou de oposição oportunista.
Antes de qualquer proposta, ou novo programa de gestão, o governo tem que, no plano político, contar com mais votos suficientes para sepultar o fantasma do impeachment, que, segundo o ex-presidente Lula, é uma espécie de morto-vivo e, se esse dever de casa não for bem feito, pode ficar mais vivo do que morto. Há mais efeitos em medidas que não são de iniciativa do governo para que a economia volte a andar na direção do crescimento. Sozinho, com pacotes ou reformas, o governo nada pode.
A partir desses fundamentos, aí sim, poderá encarar reforma da Previdência, trabalhista e, quem sabe, a política, para alterar um sistema que incentiva o corrompimento de posturas e práticas para se chegar ao poder e nele se manter. Nos planos econômico e fiscal, propostas de criação ou recriação de impostos, como a CPMF, também estão condicionadas a essas premissas. Em suma, para chegar ao governo, um partido e aliados precisam de apoio político e popular; para nele se manter, com governabilidade, também são exigidos os mesmos quesitos.

PT tende aumentar a pressão
Além de se opor a reformas que mexam em direitos adquiridos, a direção do PT tende a se estressar com o governo por conta de sua política econômica, que gostaria de vê-la mais à esquerda. À medida que se aproximam as eleições deste ano, a pressão aumentará para melhorar a imagem do partido junto ao eleitorado insatisfeito.

Gestão da comunicação
O governo mineiro tem, desde o dia 23 de dezembro, o instrumento que lhe faltava para dialogar com a sociedade e prestar contas do que tem feito, a partir do lançamento do edital de publicidade de quase R$ 100 milhões. Tão importante quanto o investimento será sua gestão.

VOCÊ É FELIZ?



  

Tio Flávio




Reunir especialistas de várias localidades do mundo buscando refletir e apresentar recursos simples e eficazes para que as pessoas possam explorar o seu potencial de felicidade. Esta é a ideia do “Licença Pra Ser Feliz”, o primeiro fórum internacional on-line gratuito que acontecerá entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro de 2016 e compartilhará conhecimentos para construir uma vida mais plena.

Os organizadores afirmam que a ideia nasceu de um evento que realizaram. “Em 2014, lançamos uma atividade que tinha este nome, Licença Para Ser Feliz, e ficamos surpreendidos com o número de pessoas que nos procurou. Elas nem sabiam qual era a atividade, mas estavam muito interessadas em adquirir a tal licença, pois se sentiam perdidas em suas vidas”. Foi daí que surgiu a ideia de reunir o conhecimento de especialistas mundiais para ajudar as pessoas a tomarem decisões para a sua vida, carreira, ações cotidianas.

Os temas que orquestrarão o fórum internacional foram inspirados no milenar sistema indiano dos Chakras, que compreende o ser humano em seus vários níveis de expressão e possibilidades. A curadoria de conteúdo do evento afirma que poderiam ter escolhido outro sistema milenar (pois há outros), mas “os sete níveis que apresentamos é um mapa para orientar as pessoas no processo que as habilitará a “tirar sua licença para ser feliz”, afirmam. Vale lembrar que cada pessoa é única e o “mapa não é o território”, mas vai ser extremamente útil para explorá-lo e não andar em círculos.

O Nível 1 fala do corpo: como usar a alimentação, atividade física, repouso e segurança para apoiar e sustentar todos os seus planos de realização. O Nível 2 aborda as emoções e relacionamentos, partindo de como as pessoas relacionam com elas próprias. O Nível 3 é o corpo: “com o nosso corpo em equilíbrio e os nossos sentimentos fluindo, estamos prontos para iniciar o trabalho de desenvolvimento deste nível, que é relacionado ao poder pessoal, vontade e vitalidade, a certeza do ‘eu quero, posso, mereço e consigo’”, afirma a organização.

O Nível 4 fala sobre as riquezas do coração. Já o Nível 5 aborda a expressão e a criatividade, entendendo que a criatividade é um espaço no qual todo tipo de expressão pode adquirir beleza, encantamento e assertividade.

O Nível 6 trata do pensamento: quem você acredita que é? Quem realmente você é, apesar do que lhe fizeram acreditar? E o Nível 7 fecha com a reflexão sobre as conexões: como você se conecta com o desconhecido? Você se sente separado da natureza, das outras pessoas, do cosmo? Com um elenco de palestrantes inigualável, o fórum já tem suas inscrições gratuitas abertas em: www.licencapraserfeliz.com.br
  
*Palestrante, professor, autor de livros e idealizador do Tio Flávio Cultural

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

"O Menino da Porteira" - Daniel

MENINO DA PORTEIRA



Estátua do 'boi sem coração' é inaugurada no interior de Minas Gerais


A estátua do "boi sem coração" que matou o "menino da porteira" foi inaugurada em dezembro em Ouro Fino (MG)
A estátua do "boi sem coração", que matou o "menino da porteira", foi inaugurada há duas semanas, véspera do Natal, em Ouro Fino (MG), município de 35 mil habitantes e 445 km distante de Belo Horizonte.
A escultura de concreto do artista plástico Genésio Moura, o Ceará, demorou cinco meses para ser construída e faz parte de um complexo de estátuas que está sendo construído em Ouro Fino, ao custo de R$ 200 mil, em alusão aos elementos da famosa música sertaneja "O Menino da Porteira", de Teddy Vieira e Luís Raimundo.
A célebre composição foi gravada pela dupla Luizinho e Limeira, em 1955. Desde então, foi gravada por diversos cantores e duplas sertanejas, tornando-se muito conhecida nas décadas seguintes por meio das interpretações do cantor Sérgio Reis e da dupla Tonico e Tinoco.
O boiadeiro e o berrante de 15 metros
Com a fama da música, Ouro Fino também ficou conhecida em todo país e busca o reconhecimento de "cidade do menino da porteira", explica o coordenador de Cultura e Turismo de Ouro Fino, Dorival Geraldo dos Santos Júnior.
A escultura do "boi sem coração", com cinco metros de altura e nove metros de comprimento, foi instalada na praça em frente ao terminal de ônibus do município, aproximadamente 300 metros de distância do trevo de entrada de Ouro Fino, no km 51 da rodovia MG-290, onde está instalada a escultura "o menino da porteira", com dez metros de altura e 20 metros de comprimento.
Segundo Dorival Júnior, outras duas esculturas que vão compor o complexo "menino da porteira", o berrante e o boiadeiro, serão construídas ainda esse ano.
"Essas estátuas viraram atração na cidade e movimentam o comércio e o turismo do município. É um investimento que tem retorno. Queremos ficar conhecidos como "a cidade do menino da porteira", diz o coordenador de Cultura e Turismo.
"O conjunto é um orgulho dos moradores. Um orgulho municipal", afirma.
Ele explica que a estátua do berrante, que terá 15 metros de altura, será a maior escultura do instrumento no país. Ela também terá a assinatura do artista plástico Ceará. Já a escultura do boiadeiro terá cinco metros de altura.
"A estátua do berrante será a maior do país. Existem outras, mas deste tamanho não", diz Dorival Júnior.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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