quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

FUTEBOL



Deivid projeta um ano vitorioso no Cruzeiro: "quem nasce vencedor não perde isso"
Alberto Ribeiro




Deivid caminha para seu trabalho trabalho como treinador no Cruzeiro. A árdua tarefa, no entanto, não assusta o treinador. Ao contrário. No seu primeiro dia de trabalho na Toca da Raposa II, o novo comandante revelou que deseja ter um elenco formado 40% por jogadores revelados pelo próprio clube. Sem modéstia, ele avisou que pretende ganhar tudo que disputar pelo time azul.

"Me preparei pra isso. Estou pronto. Não tenho dúvida nenhuma que o trabalho vai ser bem feito e que nós vamos ter um grande prêmio no final da temporada. Acho que nós temos que ganhar todas as competições que temos pra disputar. O Cruzeiro é grande, temos que pensar em ganhar, nunca em só disputar. Quem trabalha aqui tem que pensar grande, pensar em conquista. Quem sempre foi vencedor, sempre teve sangue de vencedor, nunca vai perder isso", disse o treinador.

"Quem trabalha aqui tem que pensar grande, pensar em conquista. Quem sempre foi vencedor, sempre teve sangue de vencedor, nunca vai perder isso", emendou Deivid.

Além de ter contratado reforços, o Cruzeiro manteve a base do seu time. Dos jogadores titulares em 2015, apenas Ceará não vai permanecer no clube. Segundo Deivid, o Cruzeiro sai na frente dos adversários por conta disso.

"A gente já sai ganhando, porque perdemos só um jogador do time titular, que foi o Ceará. Todos os outros continuaram, então nós temos que trabalhar nesse começo de ano pra que a gente possa ter sucesso, da forma que nós tivemos no final do ano de 2015", falou.

Na temporada, o Cruzeiro irá disputar o Campeonato Mineiro, a Primeira Liga, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
Chineses desmontam Corinthians e obrigam reinvenção; Ralf também deve dar adeus
Ciro Campos

Pelo menos metade do meio-campo que conduziu o Corinthians ao título brasileiro com a melhor campanha da história dos pontos corridos (em campeonatos com 20 equipes) vai jogar na China. Jadson já tinha ido para Tianjin Quanjian, nesta quarta-feira Renato Augusto se despediu rumo ao Beijing Guoan e nesta quinta Ralf deve fechar com o mesmo clube.

Ainda existe a possibilidade de Elias ir jogar no Hebei Fortune. Para a diretoria, sobra a tarefa de buscar peças de reposição. E para Tite, o trabalho de remontar o time para a disputa da Libertadores - grande objetivo do clube na temporada.

A saída de Jadson por 5 milhões de euros (R$ 20 milhões), valor da multa rescisória, rendeu 1,5 milhão de euros ao Corinthians - que era dono de apenas 30% dos direitos econômicos do jogador. Para levar Renato Augusto os chineses também pagaram a multa rescisória, que no seu caso era de 8 milhões de euros (R$ 32 milhões). O clube fica com metade desse valor. A multa de Ralf é de 1 milhão de euros (R$ 4 milhões), quantia que ficará com o Corinthians.

No caso de Elias, a decisão está nas mãos do volante. O Corinthians já aceitou os 10 milhões de euros (R$ 40 milhões) oferecidos pelo Hebei Fortune, e passou a bola para o jogador - que ganharia R$ 1,5 milhão por mês. Se Elias disser "sim", será o último titular do meio-campo a deixar o clube.

Em entrevista coletiva dada no fim do ano passado, já com o título brasileiro garantido, Tite dizia que esperava a manutenção dos principais jogadores para o time poder evoluir. "Se começar a sair muita gente, vamos retroceder", disse o comandante, na ocasião. Agora, ele já se preocupa em como remontar o time.

Outro jogador que pode deixar o clube ainda esta semana é o goleiro Cássio, que interessa ao Besiktas, da Turquia. Ele gostou da proposta que recebeu e agora espera pelo acerto entre os clubes.
Atlético dá o troco no Cruzeiro e exibe banner na rodoviária
Hoje em Dia


Após "envelopar" partes do Aeroporto, Atlético foca na rodoviária de Belo Horizonte

Após realizar ações de marketing no Aeroporto de Confins, o alvo do Atlético foi a rodoviária de Belo Horizonte. O clube plotou a entrada do prédio, um dos principais pontos de chegada e partida da Capital na madrugada desta quinta-feira (7).

Com os dizeres "você é sempre bem vindo à Cidade do Galo", a ação é semelhante à realizada em Confins, em julho do ano passado, quando os fingers do aeroporto receberam a frase "bem vindo à Cidade do Galo", uma brincadeira com o nome do centro de treinamentos do clube.

Mais uma vez o mote é o programa de sócio-torcedor alvinegro, Galo na Veia, já que a mensagem é acompanhada de pequenas peças gráficas com alusão ao programa, incentivando os atleticanos a aderirem e contribuírem com o clube.
No mês passado, o Cruzeiro realizou ações de marketing na rodoviária da capital e também em terminais de outras cidades do interior. Escudos do clube foram instalados nas plataformas de embarque e desembarque.



CORRUPÇÃO GENERALIZADA EM OBRAS DO GOVERNO



Empresas investigadas na 'Lava Jato' negociam acordo de leniência com a CGU

Agência Brasil 



Seis empresas investigadas pela Operação 'Lava Jato' negociam firmar acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU). As empresas respondem processo administrativo de responsabilização na CGU e manifestaram interesse em fazer o acordo. São elas: Engevix, Galvão Engenharia, OAS, UTC, Andrade Gutierrez e SOG Óleo e Gás. A manifestação de interesse é feita durante o processo administrativo e as negociações podem ou não resultar no acordo.

Previstos na Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), nos acordos de leniência, as empresas firmam o compromisso de colaborar com as investigações e, em troca, têm punições administrativas reduzidas, como a diminuição em até dois terços do pagamento de multa e permissão para assinar contratos com o Poder Público. Os acordos preveem, por exemplo, que as empresas investigadas identifiquem os envolvidos e ressarcimento integral à administração pública pelos prejuízos causados.

A Operação 'Lava Jato' investiga esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras para pagamento de propina a agentes públicos e privados.

Além das empresas envolvidas na 'Lava Jato', a holandesa SBM Offshore também está em negociação com a CGU, que investiga a obtenção de vantagens indevidas pela SBM em contratos com a Petrobras e o pagamento de propina a servidores públicos.

O MUNDO SENTE FALTA DESSE TIPO DE GENTE



  

Manoel Hygino




A Segunda Grande Guerra não acabou. Na última semana do ano finado, a França, mesmo estremecida pela inquietude causada por terroristas e pelo temor de novos atentados, decidiu abrir os arquivos do regime de VIchy. Este foi o período em que a Alemanha nazista ocupou o Norte da França e o marechal Pétain, herói do primeiro conflito mundial, liderou um regime livre, estabelecendo uma política de colaboração com Berlim.

Não é só. Verifico que na Alemanha se lançará uma nova edição do “Mein Kampf”, “Minha Luta”, livro de Hitler, contendo uma exposição de suas ideias e um prognóstico de sua futura ação política. Em resumo: trata-se de uma volta a essa época tenebrosa da Europa.

Hitler frustrara-se em todos os seus planos. Nascido na Áustria em 1889, estudante medíocre, não conseguiu graduar-se, sequer ingressar na Academia de Belas-Artes de Viena. Encaminhou-se à política, transformou o partido Trabalhista Alemão de Munique e mudou seu nome para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores, o Nazista, assumindo-o com poderes ilimitados. Tentou apoderar-se do governo da Baviera, mas a tentativa falhou.

Cumpriu nove meses dos cinco anos de prisão a que fora condenado, na fortaleza de Landsberg, onde escreveu o livro.

Suas ideias básicas se inspiravam na classe média de Viena, onde passara a juventude. Acreditava na desigualdade entre os homens e as raças, decorrência da ordem das coisas e exaltava os arianos. A unidade natural da espécie humana, era o Volk, que encontrava sua encarnação no guia, o “Fuhrer”, a quem se atribuía autoridade absoluta. Para ele, os judeus eram os maiores inimigos do nazismo, figura mítica que concentrava tudo o que ele temia e odiava. Cria que, com a Segunda Grande Guerra, coma morte de seis milhões de judeus, solucionava-se o processo de implantação da “nova Ordem” no Ocidente.

Abrigou-se junto à chancelaria de Berlim em janeiro de 1945, com um reduzido grupo de prosélitos. Em 29 de abril, se casou com Eva Braun no bunker e, no dia seguinte, suicidaram-se. A edição do livro, setenta anos após os acontecimentos, poderá contribuir para lançar luzes sobre fatos ainda obscuros, mas poderá agitar o país.

Os fantasmas não morreram, estão junto a nós, todos os dias. Os problemas pessoais de Hitler mudaram os rumos da história. O historiador John Toland define: “A marcha da história deriva da dificilmente previsível psicologia humana, psicologia em que atuam também fatores objetivos, econômicos e sociais”.

Há mais a sentenciar: “Certamente, a história não é dirigida por leis científicas: admiti-lo seria erigir em dogma um determinismo que se fundamenta apenas em fé pessoal ou em mitos políticos”.

O general Warlimont classificava de feminina a natureza de Hitler, por seguir a intuição de preferência à lógica. Aliás, foi a intuição que lhe permitiu entrar em sintonia tão perfeita com os seus conterrâneos, assim como o levou a erros irremediáveis.

George Kennan acha que Hitler tinha aptidão para conquistar entre o povo uma fidelidade e um entusiasmo sem limites, pelo poder da palavra. “Hitler era homem perigoso; fanático, brutal, caviloso, homem de quem se podia esperar a duplicidade mais extremada, mais incrível”.

FARSA OU VERDADE



  

Simone Demolinari




A imagem continua falando mais que mil palavras, sobretudo na era digital. Nunca se soube tanto da vida e da aparência das pessoas, graças às redes sociais.

Algumas fotos são ícones de audiência, como “look do dia”, a academia, pratos de comida e lugares privilegiados. São fotos escolhidas a dedo e filtradas para intensificar a beleza.

A posição de lótus com alguém supostamente meditando junto à hashtag “zen” também está em alta. Esta é uma imagem que tem a intenção de transmitir um estado de paz, mas, para alcançar o ângulo ideal, é preciso virar, mexer, murchar a barriga. É tanto trabalho que talvez a hashtag adequada seria “estresse”.

As legendas também ajudam a expressar o que se sente nas imagens, mas nem sempre a gratidão ou a felicidade declarada é um bom medidor do sentimento. Quem vê foto não vê emoção.

Recentemente, uma blogueira australiana, considerada sensação na internet, fez a linha “Mister M” digital e resolveu expor toda a falsidade do mundo lindo e perfeito que é criado por algumas pessoas na internet.

A modelo ganhou repercussão mundial ao revelar truques, e contar como as fotos eram produzidas.

Numa postagem na qual ela exibia um vestido, trazia a legenda: “Eu não paguei por esse vestido, tirei inúmeras fotos para tentar aparecer quente o bastante para o Instagram. Estava me sentindo incrivelmente sozinha”.

Em outra, ela escreveu: “Por favor, deem like nesta foto, eu me maquiei, enrolei meu cabelo, vesti um vestido apertado, usei uma bijuteria desconfortável... Tirei 50 fotos até que tivesse uma que achei que você fosse gostar, então editei com toneladas de aplicativos apenas para que eu pudesse me sentir aprovada socialmente por você”. A blogueira se disse cansada de fingir e decidiu abandonar a vida de aparências.

As redes sociais causam dependência na maioria dos seus usuários e gera uma síndrome de dignidade virtual na qual há uma expectativa de reciprocidade, estilo “eu te curto, você me curte” e uma necessidade de validação social que é medida através de curtidas, elogios e seguidores.

Mas claro que nem tudo é farsa no mundo digital. Muitas vezes, a viagem foi realmente tão boa quanto a imagem mostrou e o sorriso foi de fato de alegria.

As redes sociais não são ruins e têm sua utilidade. O problema é entrar no mundo da ilusão e perder o filtro da realidade considerando verdadeiro tudo aquilo que se vê. Quando isso ocorre, há uma grande frustração com a própria vida e uma valorização da vida alheia.

Tudo que é do outro fica mais interessante. O marido da outra é mais romântico, a esposa do outro tem o corpo melhor. Mas, nem tudo que parece é. Quantas vezes vimos fotos de casal supostamente feliz (com legenda “apaixonada”) e que terminam o casamento meses depois?

É importante enxergar além do óbvio para não se encantar com a perfeição forjada. Muitas vezes, a grama do vizinho não é mais verde, o filtro do Instagram dele que é melhor.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...