quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

COMPARAÇÃO DO TAMANHO DOS PLANETAS



Compare o tamanho dos planetas nesta escala do Universo

Algumas pessoas que acessam o Apolo11 muitas vezes se deparam com notícias espaciais ou astronômicas que fazem menção ao tamanho dos planetas do sistema solar ou até mesmo dos extra-solares. 


No entanto, algumas dessas pessoas não tem a real idéia do tamanho dos planetas.
Se você é uma dessas pessoas, não se preocupe. Vamos dar uma mãozinha pra você. Comparando o tamanho dos planetas e de algumas estrelas, você vai ver que, mesmo Júpiter, o gigante gasoso do nosso sistema solar, não é tão grande quanto você pensa.
Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.
A primeira delas nos mostra que a Terra e Vênus tem tamanho muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.
Marte, por sua vez, é bem menor. Seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que a metade do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilômetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é a tôa que Plutão foi rebaixado, não acha? A maioria dos telescópios de médio porte, usado por amadores, não consegue vê-lo. Plutão é menor que nossa Lua, que tem 1738 quilômetros de raio!
Gostou dessa comparação? Então vamos à próxima.
Ela nos mostra os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. 


Júpiter, o maior planeta do sistema solar, tem 71492 quilômetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Se fosse ôco, caberia mais de 2 mil Terras dentro dele! Saturno, o segundo maior planeta, não fica atrás. Seu raio é de 60268 quilômetros.
Bem menores, Urano e Netuno têm 51108 e 49538 quilômetros de raio, mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás !
Na sequência vemos o Sol. Seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha de gude quando comparado ao astro-rei. Veja que a Terra, nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga ! 



Mas as comparações não param. Nem mesmo o Sol é tão grande quanto parece. A ilustração abaixo mostra que até ele se torna uma pequena estrela quando comparado à outros sóis, muitos anos-luz distantes. Nosso Sol não passa de uma lanterna quando comparado à Sirius, distante 25 anos-luz do nosso planeta e a estrela mais brilhente no céu noturno. 


Mas até mesmo Sirius, se comparada à grande Arcturus, perde sua majestada. Essa estrela gigante, 17 vezes maior que o Sol, põe suas concorrentes no chão e faz nosso Sol parecer uma pequena lamparina !
Mas não se iluda. No universo a briga é boa e quando você acha que já viu tudo, pode se enganar. Veja a imagem abaixo. 


Agora quem parece uma pulga é a gigantesca Arcturus. Perto de Antares, uma supergigante vermelha distante 600 anos-luz da Terra, tudo parece pequeno. Antares é 700 vezes maior que nosso sol e brilha 10 mil vezes mais forte. Localiza-se no centro da constelação do Escorpião, e devido à sua coloração avermelhada, alguns astrônomos a chamam de Coração do Escorpião.
Como deu pra notar, em um universo gigantesco, nossa Terra não é tão importante quanto imaginamos !

SUPOSIÇÕES PARA O FIM DA TERRA



Clique Ciência: um dia o planeta Terra vai acabar?
Cintia Baio
Colaboração para o UOL, em São Paulo



"Se" e "quando" a Terra vai acabar são duas perguntas que há muitos anos a ciência, as religiões e os que adoram uma teoria da conspiração tentam responder. A verdade é que talvez nosso planeta não acabe, mas a maioria dos cientistas acredita que a vida que há nele, inevitavelmente, vai ter um fim. Só não sabemos como e quando isso acontecerá.
Pode parecer uma previsão bastante pessimista, mas a extinção de vida na Terra já aconteceu outras vezes ao longo dos mais de 5 bilhões de anos de sua existência. Há 65 milhões de anos, por exemplo, os dinossauros foram extintos após um meteoro atingir nosso planeta. Logo, as chances dessas extinções em massa acontecer novamente (e várias vezes) são grandes.
A quantidade de teorias sobre como isso vai acontecer é enorme, por isso, listamos apenas algumas que são as mais prováveis:
Fim do Sol, fim da Terra
Caso não haja nenhuma interferência da natureza (como tsunamis, enormes vulcões em erupção ou meteoros atingindo a Terra) ou do homem, a extinção do Sol é a causa mais provável para fim do nosso planeta.
Isso acontecerá porque a nossa grande estrela passará por um estágio natural de evolução, comum a todas as estrelas. Primeiro ele vai aumentar de tamanho e ficar ainda mais quente. Depois, ele se tornará mais frio, mais vermelho, e engolirá Mercúrio, Vênus, Terra e, deve chegar nas proximidades de Marte.
Em seguida, seu material inflado será abandonado para o espaço e restará um núcleo denso, que não mais produz a luz e calor de uma estrela. "A Terra não será destruída, mas será uma pedra sem qualquer vida orbitando o núcleo deixado por uma estrela que cumpriu toda sua evolução", explica Leandro Guedes, astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro.
A previsão é que esse processo comece daqui a cerca de 4,5 bilhões de anos. Mas antes mesmo desse estágio, as modificações estruturais do processo de evolução do Sol tornarão a vida na Terra impossível. Com o Sol cada vez maior e mais brilhante, o calor poderá derreter todo o gelo do planeta e também secar de vez as águas dos oceanos. É mais difícil fornecer um tempo para isso, mas as previsões mais pessimistas falam em torno de 500 mil anos.
Meteoro certeiro
Um outro apocalipse que povoa o imaginário popular é com o impacto de asteroides. Segundo Guedes, "nenhum asteroide poderia de fato destruir a Terra, mas, novamente, poderia causar uma extinção em massa, como aconteceu com os dinossauros".
Hoje, os astrônomos estimam que cerca de 1,1 mil asteróides com mais de 1 km de diâmetro costumam passar próximos da Terra com certa frequência. Todos podem ser potenciais causadores de uma catástrofe, como a que aconteceu com os dinossauros.
A boa notícia é que agora temos algo que os dinossauros não tinham. "Hoje conseguimos monitorar diversos objetos grandes que podem representar algum perigo. São os chamados Objetos Próximos da Terra (ou NEOs, do inglês Near Earth Objetcs). Se um dia, algum desses objetos for observado em rota de colisão, essa observação será feita décadas antes da colisão em si, e temos tecnologia para desviar esse objeto de sua trajetória", explica Guedes.
Desastres naturais
Outras teorias sobre o fim da vida na Terra mostram que tanto o nosso próprio planeta quanto quem vive nele, no caso, os humanos, podem ser os verdadeiros responsáveis pelo fim da vida na Terra.
O aquecimento global, palavra que está na moda, pode ser um deles. A atmosfera funciona como um escudo que mantém o planeta aquecido e protege a Terra dos raios do sol. Com a destruição das florestas, a temperatura está aumentando além do previsto. O resultado é o que já conhecemos: derretimento das geleiras, aumento rápido da temperatura e prováveis inundações.
Por outro lado, corremos o risco de morrer de frio. Uma outra teoria mostra que a Terra já teve períodos gelados, ou as glaciações. Segundo os estudos, esses períodos duram cerca de 100 mil anos e entre eles existem os chamados períodos "interglaciais", que são mais quentes. Portanto, estaríamos nesse período e prontos para enfrentar o próximo passo do ciclo.
Isso sem citar possíveis tsunamis, super-vulcões adormecidos que podem entrar em erupção, super-vírus devastando populações inteiras e, até mesmo, guerras nucleares provocadas por nós mesmos.
"Quando pensamos no fim da Terra ou da vida, é  importante pensar no seguinte: nossa sociedade evoluiu muito até hoje, e continuamos evoluindo. Mesmo com a previsão pessimista de "apenas" 500 mil anos, talvez os habitantes da Terra nessa época tenham à sua disposição tecnologias que nem conseguimos imaginar hoje", diz Guedes.
Qual o tamanho da Terra perto do resto do Universo? 


A Terra pode parecer enorme quando vista por um astronauta de uma nave espacial em sua órbita, mas bastam algumas comparações com outros astros e formações do espaço para que nos sintamos bem pequenos. Confira a seguir qual o tamanho do nosso planeta perto de outros elementos do espaço... E surpreenda-se! Wikimedia

POTENCIAL DA BOMBA DE HIDROGÊNIO



Qual é o potencial de destruição da bomba H que a Coreia do Norte diz ter testado?
  • Jung Yeon-je/AFP
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Sul-coreano passa por televisão informando sobre o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, em estação de trem em Seul (Coreia do Sul)

A Coreia do Norte afirmou que fez um teste bem-sucedido com uma miniatura de bomba de hidrogênio, mais conhecida como bomba H.

Se confirmado, o anúncio significa que o país agora tem uma arma que, segundo o cientista Matthias Grosse Perdekamp, que dá aulas sobre o controle de armamentos nucleares da Universidade de Illinois, nos EUA, é a mais poderosa do planeta.

O governo anunciou o teste na TV estatal norte-coreana. Ele veio depois de o Serviço Geológico dos Estados Unidos ter detectado uma atividade sísmica fora do comum no nordeste da Coreia do Norte.

O tremor, de magnitude 5,1, foi detectado às 10h00 locais (23h30 de terça-feira em Brasília) a cerca de 50 km da cidade de Kilju, perto da área de testes nucleares de Punggye-ri.

Segundo especialistas, o tremor não teria sido provocado por causas naturais.

Este seria o quarto teste nuclear do país desde 2006 - mas o primeiro com a bomba de hidrogênio, mais poderosa que a bomba atômica.

Quando o país anunciou que possuía a tecnologia, muitos especialistas duvidaram da capacidade do país para tal.

A confirmação do teste por fontes independentes pode levar duas ou até semanas.
Potencial
Até hoje, nenhuma explosão superou a potência da "Bomba-Czar", uma bomba de hidrogênio de 50 megatons (o equivalente a 50 milhões de toneladas de dinamite) detonada durante um teste do governo soviético em outubro de 1961.

Essa bomba, por sinal, era 3 mil vezes mais poderosa que a lançada sobre Hiroshima em agosto de 1945, a primeira vez que uma arma nuclear foi usada em situação de conflito.

A "Little Boy" "(Pequeno Garoto", em tradução literal), como foi batizada a bomba que devastou a cidade japonesa, teve sua energia destrutiva gerada pela fissão de átomos de urânio ou plutônio.

As bombas de hidrogênio, porém, funcionam seguindo um processo de fusão nuclear, oposto ao da bomba de fissão: em vez de partir ou quebrar, diversos átomos - nesse caso, os de isótopos do hidrogênio deutério e trítio - se juntam formando núcleos maiores antes de explodir.

"A potência que pode ser alcançada com a fusão nuclear basicamente não tem limites", diz Perdekamp à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.

O especialista, porém, explica que esse processo é extremamente complexo - e que, por isso, havia um certo ceticismo quanto à capacidade norte-coreana de desenvolver uma bomba H.

A primeira explosão nuclear se encarrega de gerar a elevadíssima temperatura necessária para que os isótopos de hidrogênio se fundam, o que explica porque a bomba H também é chamada de termonuclear.

A potência final é determinada pelo volume de hidrogênio, mais precisamente seus dois isótopos radioativos, o deutério e o trítio.

"A energia nuclear liberada na fusão tem a mesma origem que a energia que sustenta a vida na Terra: o Sol", explica Perdekamp.

No caso da bomba de hidrogênio, porém, o objetivo é apenas a destruição.
Reações
Após o anúncio da Coreia do Norte, houve forte reação de outros países.

A Coreia do Sul disse que o teste é um sério desafio para a paz global e uma violação de resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, chamou o suposto teste de "ameaça à segurança do Japão".

Os Estados Unidos pediram que a Coreia do Norte respeitasse seus compromissos e obrigações internacionais e disse que iria responder às provocações.

Para John Nilsson-Wright, do programa de Ásia do centro de estudos Chatham House, o teste indica que Pyongyang continua investindo em seu programa nuclear sem dar importância aos significativos custos políticos e diplomáticos da empreitada.

Após testes anteriores, a comunidade internacional respondeu com sanções políticas e econômicas.

Bezerra da Silva - Meu pirão Primeiro

QUEM GRITAR PRIMEIRO LEVA VANTAGEM



  

Eduardo Costa




Por muito tempo acreditei que o nosso sentimento de nação havia nascido num 7 de setembro, às margens do rio, com um grito decidido, definitivo... Convenhamos, a imagem de D. Pedro I desembainhando a espada no alto do Ipiranga é uma das representações mais populares da história do Brasil. Há muitas décadas ela figura em livros didáticos e ilustra páginas de revistas e jornais por ocasião das comemorações da Independência. Diante dela temos a impressão de sermos testemunhas do evento histórico, aceito naturalmente como o “marco zero” da fundação da nação. No entanto, essa imagem é fruto da imaginação de um artista que nem mesmo tinha nascido no momento em que o episódio ocorreu.

Historiadores têm demonstrado que só depois o hoje famoso episódio do “Grito do Ipiranga” adquiriu o status que ele possui no contexto das narrativas sobre a Independência. Como demonstra a pesquisadora Cecília Helena Salles de Oliveira em seu estudo sobre o tema, a data de 7 de setembro não foi considerada, de início, particularmente relevante como marco simbólico da formação da nação, nem pela imprensa, nem pelo próprio D. Pedro. Sem falar em relatos mais polêmicos, alguns provavelmente fruto do bom humor tupiniquim que versam até sobre uma “dor de barriga” que teria obrigado D. Pedro a movimentar-se perto da água.

Não quero hoje discutir as verdades sobre a Independência, mas, no entanto, estou cada vez mais convencido de que no Brasil, sobretudo nos tempos atuais, ganha quem grita mais alto. Recentemente, o governo federal anunciou cortes no orçamento da Justiça Eleitoral, provocando imediata declaração do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Tófoli, de que a votação voltaria a ser manual.

Imediatamente, o dinheiro apareceu. Mais recentemente, diminuíram o dinheiro da Polícia Federal e um vídeo de dirigente classista da PF inundou o WhatsApp advertindo sobre o risco que corriam operações importantes como a “Lava Jato” que é a maior esperança do povo brasileiro de diminuir a roubalheira. Claro que já estão arrumando o dinheiro para a Federal. Aqui em Minas, o governo anunciou que só vai pagar o salário no dia 13, daqui há uma semana. Imediatamente, a Associação dos Promotores protestou, seguida de policiais militares que anunciam até diminuição no ritmo de trabalho. Você acha que vão deixar de pagar PMs e promotores ou é o tão sonhado sonho de um piso salarial dos professores que corre risco?

O repórter não quer desqualificar a luta das lideranças por respeito aos seus servidores, mas, o que chateia é que ninguém – NINGUÉM – reagiu a altura contra a demissão de 58 mil pobres servidores. Até a combativa representante dos professores e presidente estadual da CUT, Beatriz Cerqueira, ficou apenas no “lamentável”. Vítimas de governantes irresponsáveis no passado e insensíveis no presente, foram todos para o olho da rua, sem FGTS, seguro-desemprego ou qualquer compensação… No âmbito da Polícia Militar, ninguém se dá conta de que aposentadoria aos 30 anos para homens e 25 para mulheres não combina com os novos tempos. Vale lembrar a letra da música que o grande Bezerra da Silva gravou: “Farinha pouca, Meu pirão primeiro, Este é um velho ditado, Do tempo do cativeiro...”

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...